tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post6103510318623348225..comments2024-01-27T16:09:00.751-03:00Comments on Blog de Luiz Felipe Muniz: De novo as estratégias da "seletividade" das notíciasLuiz Felipe Munizhttp://www.blogger.com/profile/15104912913070264171noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-26662480932648059992013-11-28T08:03:12.440-02:002013-11-28T08:03:12.440-02:00Lewandowski e a relação mídia e Judiciário
Luis N...Lewandowski e a relação mídia e Judiciário<br /><br />Luis Nassif<br /><br />Palestrante da abertura do Seminário “Democracia Digital e Judiciário” – promovido pelo Jornal GGN com apoio do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) - o Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, considera que “a relação com a mídia tornou-se muito negativa”. “Precisamos de um movimento de proteção dos magistrados, inclusive de sua segurança pessoal, para que possam exercer com liberdade seus julgamentos”, disse ele.<br /><br />Na votação da AP 470 – o “mensalão” – Lewandowski divergiu em não mais do que 10% das penas aplicadas. Foi alvo de linchamento midiático, que se propagou pelas redes sociais e resultou em ameaças físicas em aeroportos e outros locais públicos.<br /><br />Hoje em dia, sua postura no julgamento tornou-se referencial para grande parte do Judiciário, em contraposição ao exibicionismo midiático de vários de seus pares.<br /><br />***<br /><br />Para Lewandowski, o século 19 pertenceu ao poder legislativo. O século 20, do Executivo. Agora, chegou-se ao século do Judiciário, o da luta pelos direitos gerais, seja através da ação política ou da Justiça. Daí a importância do poder judiciário na concretização desses direitos do homem.<br /><br />“No Brasil, tenho a convicção de que esse protagonismo maior do poder judiciário, para o bem ou para o mal, veio para ficar. É algo definitivo”, disse ele.<br /><br />“Além de extenso rol de direitos fundamentais, nossa Carta Magna enuncia uma série de princípios básicos, fundamentais, sobre os quais a própria constituição se assenta”, explicou.<br /><br />São os pilares, as estruturas, os princípios que consubstanciam conceitos jurídicos indeterminados e podem ser interpretados com certa amplitude.<br /><br />***<br /><br />Aquele que interpreta a constituição busca dar concreção aos princípios fundamentais, ao republicano, ao democrático, ao federativo, da isonomia, da razoabilidade, da proporcionalidade, da eficiência. E ao valor mais importante que é o da dignidade da pessoa humana.<br /><br />Ampliou-se em muito o poder do judiciário mas também a sua visibilidade, depois que passou a atuar em áreas antes restritas aos demais poderes.<br /><br /> “Quando o Judiciário se equilibra nessa tênue linha que separa a atividade técnico-jurídica da política propriamente dita, ele de forma fatal, inexorável se vê arrastado para o âmago do turbilhão das paixões populares”, explicou. <br /><br />“Isso se viu com todo impacto e contundência no julgamento altamente midiatizado da AP 470” . Segundo Lewandowski, o julgamento ainda será objeto de profunda meditação e exame por parte dos especialistas nas mais diversas matérias, pois “como foi identificado por um colega nosso, na sabatina que passou no Senado, foi um ponto fora da curva".<br /><br />Para ele, muito mais do que em outros julgamentos ficou muito claro o papel da mídia alternativa em comparação à mídia tradicional, sobretudo na identificação dos aspectos heterodoxos desse julgamento”.<br /><br />Lewandowski está convencido de que a mídia alternativa pode ser hoje uma espécie de quinto poder, fazendo contraponto cada vez maior ao quarto poder. E pode também configurar os demais poderes tradicionais, esclarecendo melhor a opinião pública.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-39628331913410536942013-11-27T23:29:53.780-02:002013-11-27T23:29:53.780-02:00Revisão faz PIB de 2012 quase dobrar. Como não é n...Revisão faz PIB de 2012 quase dobrar. Como não é notícia ruim, ignore-se<br /><br /><br />A revisão pelo IBGE do crescimento do PIB de 2012 – de 0,9 para 1,5% – não foi nenhuma surpresa.<br /> <br />Ela está prevista há tempos e foi, até, motivo de uma longa análise da insuspeita Miriam Leitão, em sua coluna.<br /><br /> <br />Na qual, aliás, suas fontes cometem um erro indesculpável, porque não se pode dizer que “tanto podia descer quanto subir” o cálculo do PIB com a incorporação dos dados da Pesquisa Mensal de Serviços, pois este indicador passou quase todo o ano de 2012 com uma variação nominal sempre superior aos 10% em relação ao ano anterior. O que, deflacionado, deve ter correspondido a algo na casa dos quatro por cento de crescimento real.<br /><br /> <br />Embora não se possa simplesmente considerar este dado isoladamente – parte dos serviços é incorporada a conta de consumo das famílias e em outros componentes do PIB, é claro que isso resultaria numa elevação do dado de crescimento de 1,7% do setor de serviços no cálculo anterior do PIB.<br /><br /> <br />Toda a incorporação foi feita de forma transparente, com a publicação, no dia 7 de novembro, de um comunicado do IBGE detalhando os indicadores e a metodologia a serem utilizados.<br /><br /> <br />O anúncio de que o crescimento da economia brasileira no ano passado foi quase o dobro do anteriormente estimado foi tratado com desdém e má vontade pelos jornais brasileiros.<br /><br /> <br />Globo e Estadão publicaram pequeninas chamadas nas suas capas. A Folha, nem isso.<br /><br /> <br />Preferiram dar espaço para a “revolta” pelo fato de Dilma ter antecipado em uma semana os dados (recordem, de 2012) que o IBGE anunciará no dia 3 de dezembro.<br /><br /> <br />Até o Financial Times meteu a colherzinha torta dizendo que isso “tira a credibilidade” das estatísticas brasileiras.<br /><br /> <br />Engraçado é que desde setembro os jornais especulam com o reajuste da gasolina, sem usar informações oficiais e provocam um sobe e desce das ações da Petrobras na Bolsa, num jogo totalmente lesivo à empresa e ao país.<br /><br /> <br />O Estadão chegou até a dizer o dia e o índice – 8% – do aumento.<br /><br /> <br />Fora o que, com qualquer 0,1% de alteração para pior nas previsões de inflação e PIB feitas pelo “mercado” no Boletim Focus, do Banco Central, fazem um carnaval.<br /><br /> <br />2012, apesar de todas as dificuldades, não foi a “profecia maia”.<br /><br /> <br />E isso deixa consternada a imprensa brasileira.<br /><br />Fernando Brito<br />No TijolaçoHRnoreply@blogger.com