tag:blogger.com,1999:blog-55723514847406982092024-02-19T07:25:25.808-03:00Blog de Luiz Felipe MunizSustentabilidade Planetária, Politica, Educação, Musica, Cultura, Arte e Etica.Luiz Felipe Munizhttp://www.blogger.com/profile/15104912913070264171noreply@blogger.comBlogger5374125tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-41843675844943866302016-05-12T16:43:00.000-03:002016-05-12T17:11:02.083-03:00Social Engineering, Estratégias Semióticas, Hybrid Warfare e o Impeachement<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4NGnsN2oKohgfZy9LVAeobDqhJ3UQ5N-oXnvxOK_hs0wIxBNMxZJk39x8YiFKXS4V9BvISQCFcvhfEWYwKeMcHgbupgdhu7QoOmq83ZN4Vx8TdzNScdxaeE9HKOhU1gtDcAHwqluFqa0/s1600/piramide-social.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4NGnsN2oKohgfZy9LVAeobDqhJ3UQ5N-oXnvxOK_hs0wIxBNMxZJk39x8YiFKXS4V9BvISQCFcvhfEWYwKeMcHgbupgdhu7QoOmq83ZN4Vx8TdzNScdxaeE9HKOhU1gtDcAHwqluFqa0/s320/piramide-social.png" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: small;">Agora que o processo de <i>impeachment</i> é fato consumado nos cabe aqui, pelo menos, registrar para a história o que sabemos do que ocorreu. </span><br />
<span style="font-size: small;">Futuras gerações poderão então constatar as novas estratégias de controle amplo, geral e irrestrito da opinião pública.</span><br />
<span style="font-size: small;">O texto abaixo é longo mas fica para a posteridade como um alerta para "se vacinarem" e, sabendo como funciona, manterem no seu próprio controle os seus corações e as suas mentes. Obviamente não falo para as classes sociais designadas como AAA.</span><br />
<span style="font-size: small;">Se a história até hoje tem sido escrita pelos "vencedores", temos agora a oportunidade, com a Internet, de mostrar ao futuro a outra versão dos fatos. Se ela será considerada a verdadeira não sabemos. Mas, também pelo menos, será um ponto de reflexão e análise para situações futuras que tendem a se repetir, com outras estratégias.</span><br />
<span style="font-size: small;">O que é chamado genericamente no exterior como "golpe frio" ou "golpe branco" (referência à cor e ao frio da neve), tem toda uma longa estratégia por trás, o que de fato sempre ocorreu. </span><br />
<span style="font-size: small;">As formas é que vão se sofisticando, se adaptando aos novos tempos. </span><br />
<span style="font-size: small;">Mas não modifica o resultado: a defesa dos interesses dos que sempre estiveram no topo da pirâmide do poder (econômico) nacional e internacional. Basta ver a história de cada um dos senadores que defenderam ontem o impeachement.</span><br />
<span style="font-size: small;">E que não são os mesmos interesses dos mais necessitados deste país. Isso sempre foi claro.</span><br />
<span style="font-size: small;">Em 2014, depois de anos de trabalho, um governo brasileiro - preocupado com os mais desvalidos da sociedade: a base da pirâmide - conseguiu finalmente retirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU (fato devidamente escamoteado pela imprensa nativa por ser ano de eleições, mas que foi considerado no exterior um dos maiores feitos sociais de um governo democrático em todos os tempos). A imensa dívida social do nosso país estava, pelo menos parcialmente, quitada.</span><br />
<span style="font-size: small;">Rezo para que daqui a algum tempo a ONU não nos comunique que voltamos a fazer parte dele. </span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">P.S. para melhor compreensão do texto abaixo: </span><br />
<span style="font-size: small;">- Semiótica: A <b>semiótica</b> é o estudo dos <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolo" title="Símbolo">símbolos</a> e da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Semiose" title="Semiose">semiose</a>, que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. Vejam mais <b><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%B3tica" target="_blank">aqui</a></b>.</span><br />
<span style="font-size: small;">- Guerra Híbrida: Confira seu significado e amplitude <b><a href="http://outraspalavras.net/brasil/o-brasil-no-epicentro-da-guerra-hibrida/" target="_blank">aqui</a></b>.</span><br />
- <i>Social Engineering</i> (como a citada <i>Hybrid Warfare</i>): Engenharia da formação da opinião pública. Vejam abaixo. <br />
Marcos Oliveira.<br />
<br />
<div align="left" class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>"Bombas" Semióticas, ligações perigosas e as oportunidades perdidas</b></span></span></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
</div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
<b><span style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por Wilson Roberto Vieira Ferreira em <a href="https://cinegnose.blogspot.com.br/" target="_blank">Cinegnose </a></span></span></span></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8xEvS4Tz60Piub3_f7mgkFrqd6D3VvgFeaBGDPdb4rJLK8Q-lk8BgaExFBSqOh8nJiEXoTwF1PveOtrhTB7r93j02byu7xSH_2DiT7ei76lIQ_1jshSuoLauI-oWROp_ANHM6KEw1xsY/s1600/Bombas+semio%25CC%2581ticas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8xEvS4Tz60Piub3_f7mgkFrqd6D3VvgFeaBGDPdb4rJLK8Q-lk8BgaExFBSqOh8nJiEXoTwF1PveOtrhTB7r93j02byu7xSH_2DiT7ei76lIQ_1jshSuoLauI-oWROp_ANHM6KEw1xsY/s400/Bombas+semio%25CC%2581ticas.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"Com o impeachment da presidenta Dilma
aproxima-se o desfecho de uma campanha iniciada há dez anos com as denúncias do
mensalão. Mas em 2013 teve uma virada que acelerou o processo: a nova
estratégia semiótica de engenharia de opinião pública com a implementação no
Brasil da “guerra virtual” e da “social engineering”. Naquele ano, a grande
mídia brasileira levou algum tempo para fazer a ficha cair, a</span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">costumada que estava com velhas estratégias hipodérmicas dos tempos do IPES-IBAD nos anos 1960 - </span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">surgia no País a "primavera brasileira" com manifestações tomando as ruas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
multipolarização criada pelos BRICS forçou
os EUA a implementar estratégias resultantes de uma longa tradição
acadêmica de pesquisas sobre engenharia social naquele país: a Mass
Communication Research de Lazarsfeld,
Agenda Setting de McCombs e Shaw e as pesquisas em “ações não violentas”
do cientista político
Gene Sharp. Logo a grande mídia brasileira entrou em sintonia com a
geopolítica
dos EUA ao criar as “bombas semióticas” a partir da matéria-prima das
manifestações que começaram por “apenas” 20
centavos.</span></span></i><br />
<a href="https://www.blogger.com/null" name="more"></a><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span></span></i></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O ônibus da Linha 1 do Festival Tomorrowland saiu
lotado do Sambódromo de São Paulo levando jovens adeptos da música eletrônica
para o evento na cidade de Itu. No meio de caminho, começou uma discussão entre
os animados passageiros sobre o impeachment da presidenta Dilma e a legitimidade
do vice Michel Temer: “Se pelo menos ele fizer alguma coisa para tirar o País
do buraco, já vai estar valendo!”, disse alguém mais exaltado.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Esse é o clima de opinião resultante do bombardeio
sistemático e diário de bombas semióticas pela grande mídia nos últimos três
anos, desde a “primavera brasileira” de 2013 – a série de manifestações de rua
que tão inesperadamente como surgiram, também desapareceram.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma estranha percepção de “buraco” em que o País
estaria metido expressada por aquele jovem,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>apesar de todos naquele ônibus estarem rumando para um evento da cena
eletrônica mundial onde uma latinha de Skol Beat ou uma garrafinha de água
custavam dez reais, unindo tanto jovens da elite sócio-econômica como
remediados egressos da chamada Classe C e os chamados “cibermanos” – jovens de
regiões urbanas periféricas fãs da música eletrônica.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em plena explosão das manifestações nas ruas em
2013 e a extensiva cobertura midiática, esse blog <i>Cinegnose</i> iniciou a série de análises do
que chamamos de “bombas semióticas”, procurando mapeá-las e, através de uma
engenharia reversa, entender o mecanismo de funcionamento e as ondas de choque
na opinião pública em cada detonação – sobre a série <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;"><a href="https://cinegnose.blogspot.com.br/2013/12/retrospectiva-e-perspectiva-das-bombas.html"><span style="color: red;">clique aqui</span></a></span></b>.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Naquela oportunidade percebemos um elemento novo
entrando em cena: uma nova estratégia semiótica, bem diferente das anteriores
fundamentadas em longas “suítes” jornalísticas como “caos aéreo”, “mensalão”,
“gripe suína”, “o escândalo do dossiê”, o “escândalo dos aloprados” etc.
Estratégia hipodérmica de simples repetição onde articulistas, âncoras de
telejornais, editorialistas e colunistas martelavam a pauta tentando formar a
opinião pública.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 0pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKDqVEqMx2U68IiEQfnOQWNG-NEWHijC1cc5sQCb4fnRXbUHAywqfwvOLnaWvvAWC_lFSJDinQ_oG7_BI5ve41OBi9whrWaQEmqjtudHmH64wBuQI-lkmkkz_vH_LbbH9OPgkH0t1JB___/s1600/Bombas+semio%25CC%2581ticas+1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKDqVEqMx2U68IiEQfnOQWNG-NEWHijC1cc5sQCb4fnRXbUHAywqfwvOLnaWvvAWC_lFSJDinQ_oG7_BI5ve41OBi9whrWaQEmqjtudHmH64wBuQI-lkmkkz_vH_LbbH9OPgkH0t1JB___/s400/Bombas+semio%25CC%2581ticas+1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Das estratégias hipodérmicas dos anos 1960 às bombas semiótica do século XXI</span></i></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"Bombas semióticas" versus "estratégia
hipodérmica"</span></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Essa estratégia era ainda tributária das velhas
táticas comportamentais (repetir até convencer) do antigo IPES-IBAD (Instituto
de Pesquisas e Estudos Sociais e Instituto para Ação Democrática) onde de 1962
a 1964 desestabilizou o governo João Goulart através de massiva propaganda no
cinema, TV e mídia impressa além da ação direta por meio de rede
suprapartidária que barrava qualquer projeto do governo no Congresso. Mobilizou
a opinião pública para torna-la receptiva ao Golpe Militar que viria mais
tarde.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se a estratégia semiótica hipodérmica funcionou nos
anos 1960 (épocas mais “duras” dentro da polarização da Guerra Fria), agora no
século XXI já apresentava sinais de que o prazo de validade tinha terminado –
principalmente num contexto de multipolarização com o surgimento dos BRICS e
globalização econômica.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De nada adiantava a repetição diária de sucessivos
escândalos e crises nos governos petistas nas primeiras páginas dos jornais
diários e escaladas de telejornais: Lula não só foi reeleito como fez seu
sucessor que ainda seria reeleito, para desespero dos “aquários” das redações
da grande imprensa.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A “primavera brasileira” de 2013 iniciou uma nova
estratégia semiótica tão diferente e sofisticada que muitos formadores de
opinião da grande imprensa levaram algum tempo para fazer a ficha cair – por exemplo,
Arnaldo Jabor vociferava na TV Globo que as manifestações nas ruas eram “uma
grande ignorância política misturado com rancor sem rumo”.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Foi o início de uma nova estratégia semiótica
sofisticada demais para ter sido planejada pela grande mídia brasileira: a
engenharia de opinião pública ou, como alguns analistas definem, a chamada
“Guerra Híbrida” – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Hybrid Warfare</i>. </span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Embora diferentes “primaveras” estivessem pipocando
pelo planeta (árabe, egípcia, ucraniana etc.), a vetusta mídia brasileira ainda
acreditava que tudo era por causa dos 20 centavos de aumento nas tarifas de
ônibus. Houve um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">gap</i> de alguns dias,
mas logo a grande mídia nacional entrou em consonância com a nova tática
planejada bem longe daqui e que não é assim tão nova.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 0pt;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYo9EiPyoXXn97c5EIsshKARusX6N7mB6h3lXuOk7zZrXHx20ymy5qkIFLDYZGmXix82o5k0NhJUnmFF3Kh0VwkdjelR9NAX2JsE5ggFH9xYpf6UEl7dNvJvzsSC4uG0_a1F6goJ06OaTy/s1600/Bombas+semio%25CC%2581ticas+2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYo9EiPyoXXn97c5EIsshKARusX6N7mB6h3lXuOk7zZrXHx20ymy5qkIFLDYZGmXix82o5k0NhJUnmFF3Kh0VwkdjelR9NAX2JsE5ggFH9xYpf6UEl7dNvJvzsSC4uG0_a1F6goJ06OaTy/s400/Bombas+semio%25CC%2581ticas+2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alguns dos pais americanos da Social Engineering e das Hybrid Warfares</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ligações Perigosas</span></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aqui começam evidências de ligações perigosas entre
as origens das diversas “primaveras” nacionais pelo mundo e o know how
norte-americano iniciado a partir das pesquisas acadêmicas como a Mass
Communication Research de Paul Lazarsfeld nos anos 1940 na Universidade de
Stanford e as pesquisas em Agenda Setting de Donald Shaw e Max McCombs
(Universidades de Virgínia e Texas) até chegar à aplicação política direta: </span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">(a) A <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Social
Engineering</i>: coordenação de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">front
groups</i> (ONGs), <i style="mso-bidi-font-style: normal;">spin doctors</i>
(técnicos de comunicação a serviço de partidos e lobbies) e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">paid experts</i> (profissionais de diversas
áreas que se tornam informações de pauta privilegiados para a grande imprensa)
– articulados e sempre disponíveis para fornecer informações de primeira
mão para a mídia - veja abaixo o fluxograma de uma ação de engenharia de opinião pública;</span></span><br />
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 0pt;">
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqd8aS9nN4PDZSABIlxdZ1jAVql9LGruts3L7f0yd9QohQ2jDPU0tElx1y48ofLlcqRjgSElGPNBDT-lMsgFXkZqcJA5IkHKX9pVqrSAZ7mxqmBLadvTebMDCDqvcvvvSA0NBQFWTUE-Xy/s1600/Agenda+Setting+2.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqd8aS9nN4PDZSABIlxdZ1jAVql9LGruts3L7f0yd9QohQ2jDPU0tElx1y48ofLlcqRjgSElGPNBDT-lMsgFXkZqcJA5IkHKX9pVqrSAZ7mxqmBLadvTebMDCDqvcvvvSA0NBQFWTUE-Xy/s400/Agenda+Setting+2.jpg" width="301" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Fonte: HOWARD, Martin. "We Know What <br />You Want". Disinformation Books, 2005</span></i></b></td></tr>
</tbody></table>
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">(b) Ação Direta: táticas de promoção de “ação não
violenta” (mobilização através de blogs, redes sociais, música, arte, táticas
de não-colaboração, ocupações etc.) em conflitos ao redor do mundo a partir de
pesquisas do cientista político Gene Sharp (Universidade do Estado de Ohio e
Instituto Albert Einstein) financiadas pela Fundação Ford. Cursos baseados em
suas técnicas ocorrem atualmente eu Universidades como Yale e na Embaixada dos
EUA. O próprio juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, participou em
2007 de um curso no Departamento de Estado nos EUA de formação de Novas
Lideranças;</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">(c) Black blocs (estranhos personagens que tão
inesperadamente como apareceram também sumiram): na “primavera brasileira”
foram financiados por ONGs ligadas a "causas ambientais" (sobre isso <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;"><a href="http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/120306/Black-Blocs-se-dizem-financiados-por-ONGs-estrangeiras.htm"><span style="color: red;">clique aqui</span></a></span></b>) que costumavam depredar
lugares escolhidos a dedo como, por exemplo, no episódio de uma concessionária
da Caltabiano de veículos de luxo em São Paulo: revenda controlada pelo grupo
americano McLarty cujo chefe, Thomas McLarty, foi Chefe da Casa Civil do
Presidente Clinton. Ou então depredavam os clássicos estabelecimentos de
grandes marcas (MacDonald’s, bancos etc.) para renderem fotos e vídeos
impactantes para a grande mídia brasileira. Quer dizer, depois que a ficha já
tinha caído nos “aquários” das redações e perceberam a intencionalidade por trás
de todas essas ações “espontâneas”.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 0pt;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimtj7zSozyiiUT4TlkN-s37Gf1cgHx5emaDOrH64cQ_ZnUtiVpK7128rYgIfY1tJA_SVthAbGAiXCVZNXwWtgPkfDrIS9YQ3rF7sTxVhTRIDId9fojohwut1-D6NQK9QOIAU5uJSSh-Yv8/s1600/Black-Bloc-Caetano-Veloso-vandalismo-depredac%25CC%25A7a%25CC%2583o-saques-selvageria-protestos-manifestac%25CC%25A7o%25CC%2583es-arruaceiros-6.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimtj7zSozyiiUT4TlkN-s37Gf1cgHx5emaDOrH64cQ_ZnUtiVpK7128rYgIfY1tJA_SVthAbGAiXCVZNXwWtgPkfDrIS9YQ3rF7sTxVhTRIDId9fojohwut1-D6NQK9QOIAU5uJSSh-Yv8/s400/Black-Bloc-Caetano-Veloso-vandalismo-depredac%25CC%25A7a%25CC%2583o-saques-selvageria-protestos-manifestac%25CC%25A7o%25CC%2583es-arruaceiros-6.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os "estranhos" Black Blocs que surgiram do nada e desapareceram em seguida</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A única semelhança com a estratégia de intervenção
semiótica do IPES-IBAD nos anos 1960 foi o apoio logístico norte-americano
(know how + apoio financeiro). Agora nesse século a criação de revoluções (ou
“primaveras”) graças às táticas de social engineering não opera mais com o
estardalhaço da massificação, mas agora com viralização através de bombas
cirúrgicas e pontuais: as bombas semióticas. </span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Enquanto na massificação temos um emissor que
repete informações para milhões de receptores, na viralização todos são ao
mesmo tempo emissores e receptores quando repercutem as ondas de choque das
explosões das bombas semióticas.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Oportunidades perdidas</span></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Essas bombas não visam persuasão ou convencimento
político partidário e/ou ideológico (ao contrário dos anos 1960 dominado pela
doutrinação ideológica anti-comunista), mas através da sedução e percepção produzir
um “clima de opinião” – a irresistível sensação de que estamos todos num
“buraco” tal como o animado grupo que ia para o Tomorrowland percebia a
realidade brasileira. As bombas semióticas são verdadeiras bombas cognitivas.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas a sequência das bombas semióticas detonadas
pela grande mídia (cuja matéria-prima estavam nas manifestações) poderia ter se
transformado em guerrilha semiótica – ataques e contra-ataques. Acabou se
convertendo em massacre onde só um lado disparava e o outro (Governo Federal e
PT) apenas tilintava como as bolinhas metálicas de um fliperama num “efeito
pinball”, reagindo timidamente com notas para a imprensa.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A armação e detonação das bombas mostrou seu lado
frágil com acidentes como os episódios “tem alemão no campus” (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;"><a href="https://cinegnose.blogspot.com.br/2013/10/tem-alemao-no-campus-reporter-sofre.html"><span style="color: red;">clique aqui</span></a></span></b>) e “o falso candidato do Enem”
(<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;"><a href="https://cinegnose.blogspot.com.br/2013/11/estudante-implode-bomba-semiotica-do.html"><span style="color: red;">clique aqui</span></a></span></b>) onde a ansiedade de
repórteres em cumprir a pauta pré-fixada pelos “aquários” das redações criaram
situações engraçadas. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 0pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRDUY2XyGdN8qLXq8yT96XAxG8i5b92j7REaQ6xh06CqJMLMELNz-6wqvm1XleFlSMyBvkJ3mr5IGani5WzFXqGjfz5HhOiwPVGOxyLAnQEGLnj_HBdEKpBVcCKFUZkhjOn23cUgQvaFSs/s1600/Lisboa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRDUY2XyGdN8qLXq8yT96XAxG8i5b92j7REaQ6xh06CqJMLMELNz-6wqvm1XleFlSMyBvkJ3mr5IGani5WzFXqGjfz5HhOiwPVGOxyLAnQEGLnj_HBdEKpBVcCKFUZkhjOn23cUgQvaFSs/s400/Lisboa.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Fossem bem aproveitadas, poderiam facilmente ser
exploradas em táticas de “trolagem” para desmoralizar a grande imprensa tal
como fizeram manifestantes em Lisboa para furar o bloqueio midiático a favor
das medidas austeras da Troika (FMI, Banco Central Europeu e Comissão
Européia): um grupo simulou estar se manifestando a favor da Troika, atraindo a
atenção de ávidos repórteres loucos para reforçar suas pautas pré-definidas.
Diante de câmeras ao vivo gritaram “Que se lixe a Troika!” diante de confusos
jornalistas. </span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Hoje, o clima de opinião de “buraco”, se não
legitima, certamente tornam “críveis” ou “fatos consumados” o golpe do
impeachment e o <b>seletivo</b> combate à corrupção da Operação Lava Jato, assim como
a histeria anti-comunista embalou o Golpe Militar de 1964 e o clima de opinião
da “última bala na agulha” legitimou o confisco da poupança pelo Plano Collor
em 1990 para conter a hiperinflação.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas o que mais surpreende em toda essa história é
como a <b>nova estratégia semiótica geopolítica norte-americana (Guerra Híbrida + Social
Engineering)</b> pegou um governo supostamente de esquerda totalmente rendido.
Principalmente porque muitos dos seus membros militaram sob a repressão da
ditadura militar e conhecem muito bem até onde chegam as <b>estratégias
geopolíticas dos EUA</b>.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Talvez o episódio narrado por Roberto Requião
(PMDB-PR) explique muita coisa. No primeiro mandato de Lula, Requião foi ao
encontro do presidente e relatou o que tinha feito no Paraná: acabou com a
verba publicitária e investiu tudo na TV Educativa do Estado. Lula teria se
animado com a ideia e passou a bola para José Dirceu, na época ministro da Casa
Civil. “Mas Requião, o Governo já tem TV”, interrompeu Dirceu. “Mas que TV,
Zé?”, retrucou Requião. Ao que o então ministro respondeu: “A Globo, Requião”.</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; line-height: 115%; text-indent: 70.9pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 134.7pt; text-align: left; text-indent: 70.9pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small; line-height: 115%; text-indent: 70.9pt;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Parece que ingenuamente Dirceu acreditava que a mídia
nativa fosse na contra-mão da geopolítica internacional dos EUA de florescer
“primaveras” nos países membros dos BRICS."</span></span></div>
</div>
Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-58138632912741601572016-05-06T16:05:00.000-03:002016-05-06T16:05:17.560-03:00Para reflexão: 7 a 1! Para quem?Bem, todos os segmentos políticos tem se manifestado.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4u9CEVbdg7JcYpDjiy6C6WHew9_ipairrKm5vGJQyRmsV6Y05iKRlvvQsUjgCBzmPX1oyDutXBAp2py26LCQEIgwu4QClbTfb_hG6QeOc02Xill3rwCrnzbqwv5piF15DoZO1ya8MfdU/s1600/CLT.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4u9CEVbdg7JcYpDjiy6C6WHew9_ipairrKm5vGJQyRmsV6Y05iKRlvvQsUjgCBzmPX1oyDutXBAp2py26LCQEIgwu4QClbTfb_hG6QeOc02Xill3rwCrnzbqwv5piF15DoZO1ya8MfdU/s320/CLT.jpg" width="320" /></a></div>
Até demais.<br />
Nesta festa da democracia brasileira...<br />
Ou será o quinto dos infernos das manobras políticas / midiáticas / jurídicas que tem se disfarçado de democracia e feito corações e mentes de inocentes úteis?<br />
O jogo está ganho para o vice que assume dia 12 de maio? Depende do que ele conseguir viabilizar em seu "governo", caso assuma.<br />
Diríamos que, no mínimo, os trabalhadores e os mais pobres tem com o que se preocupar<br />
Vamos ver o que nos diz o Juka Kfouri.<br />
<br />
"Listamos sete (dos vários) projetos de lei prejudiciais aos trabalhadores que, num governo Temer, vão ter mais chance do que nunca de serem aprovados - sem ninguém para vetá-los na reta final."<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/mTZ0rX5hAYQ?rel=0" width="530"></iframe>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-75909640388842154722016-04-18T14:48:00.000-03:002016-04-18T14:51:19.451-03:00A multa estratosférica e a defesa nacionalAlém do circo montado ontem no Congresso - que está sendo criticado por todo o mundo civilizado - tem mais coisas ruins acontecendo no nosso Brasil.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO6bvf3iW0vyN6pz94X9kd0sYR_0ia96bxx2oo0n07JGFdY4yFceZ-dbY7QbIx3Gk29f9VOIh5kg5UfJ9sWswFrOe4_myFQWmwY56uRrxflgX-Ry-mBJRgawZ7_YsosxYFTBv6z1VriJY/s1600/Ca%25C3%25A7a+amx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO6bvf3iW0vyN6pz94X9kd0sYR_0ia96bxx2oo0n07JGFdY4yFceZ-dbY7QbIx3Gk29f9VOIh5kg5UfJ9sWswFrOe4_myFQWmwY56uRrxflgX-Ry-mBJRgawZ7_YsosxYFTBv6z1VriJY/s400/Ca%25C3%25A7a+amx.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #073763;">A "multa-bomba" de 7 bilhões </span></b></span></div>
"Finalmente, depois de meses de pressão desumana, gestapiana, sobre o empresário Marcelo Odebrecht, o juiz Sérgio Moro levou-o a julgamento, condenando-o – baseado não em provas de sua participação direta, mas na suposição condicional de que um empresário que comanda uma holding com mais de 180 mil funcionários e que opera em mais de 20 países tem a obrigação de saber de tudo que ocorre nas dezenas de empresas que a compõem – a 19 anos e quatro meses de prisão.<br />
<br />
Não satisfeito com a pena, e com a chantagem, que prossegue – já que o objetivo é quebrar a moral do réu – um dos poucos que não se dobraram à prepotência e ao arbítrio – com o aceno ao preso da possibilidade de “fazer delação premiada a qualquer momento”, os responsáveis pela Lava-Jato, na impossibilidade de provarem propinas e desvios, ou a existência de superfaturamento da ordem dos bilhões de reais alardeados aos quatro ventos desde o princípio da operação, pretendem impor ao grupo Odebrecht uma estratosférica multa “civil” que pode chegar a R$ 7 bilhões – mais de 12 vezes o lucro da empresa em 2014 – que, pela sua magnitude, se cobrada for, deverá levá-lo à falência, ou à paralisação destrutiva, leia-se sucateamento, de dezenas de obras e de projetos, a maior parte deles essenciais, estratégicos, para o futuro do Brasil nos próximos anos.<br />
<br />
Com a imposição dessa multa, absolutamente desproporcional, da ordem de 30 vezes as quantias que a sentença afirma terem sido pagas em propina pela Odebrecht, por meio de subsidiárias situadas no exterior, a corruptos da Petrobras que já estão, paradoxalmente, soltos, o juiz Sérgio Moro – e seus colegas do Ministério Público de uma operação que deveria se chamar “Destrói a Jato” – prova que não lhe importam, em nefasto efeito cascata, nem as dezenas de milhares de empregos que ainda serão eliminados pelo grupo Odebrecht, no Brasil e no exterior, nem a quebra de milhares de acionistas e fornecedores do grupo, nem a paralisação das obras com que a empresa se encontra envolvida neste momento, nem o futuro, por exemplo, de projetos de extrema importância para a defesa nacional, como os submarinos convencionais e o submarino nuclear brasileiro que estão sendo fabricados pela Odebrecht em parceria com a DCNS francesa, ou o míssil ar-ar A-Darter, que está sendo construído por sua controlada Mectron, em conjunto com a Denel sul-africana, além de outros produtos como softwares seguros de comunicação estratégica, radares aéreos para os caças AMX e produtos espaciais.<br />
<br />
Considerando-se que se trata de uma decisão meramente punitiva, ao fazer isso o juiz Moro age, no comando da Operação Lava Jato, como agiria o líder de uma tropa de sabotadores estrangeiros que colocasse, diretamente, com essa sanção – e uma tremenda carga de irresponsabilidade estratégica e social – centenas de quilos de explosivos plásticos no casco desses submarinos, ou nos laboratórios onde ficam os protótipos desse míssil, sem o qual ficarão inermes os 36 aviões caça Gripen NG-BR que estão sendo desenvolvidos pelo Brasil com a Saab sueca.<br />
<br />
Que não tenha ele a ilusão de que essa sua sanha destrutiva esteja agradando às centenas de técnicos envolvidos com esses projetos, ou aos almirantes da Marinha e brigadeiros da Aeronáutica que, depois de esperar décadas pela aprovação desses programas, estão vendo-os sofrer a ameaça de serem destruídos técnica e financeiramente de um dia para o outro.<br />
<br />
Como um inútil, estúpido, sacrifício, um absurdo e estéril tributo da Nação – chantageada e manipulada por uma parte antinacional da mídia, que não tem o menor compromisso com o futuro do país – a ser realizado no altar da vaidade de quem parece pretender colocar toda a República de joelhos, até que alguém assuma a responsabilidade de impor, com determinação, bom senso e respeito à Lei e à Constituição Federal, limites à sua atuação e à implacável, imparável, destruição, de alguns dos principais projetos e empresas nacionais.<br />
<br />
Enquanto isso, para ridículo do país e divertimento de nossos concorrentes externos, nos congressos, nos governos, na área de inteligência, nas forças armadas de outros países, milhares de tupiniquins vibram, nos bares, na conversinha fiada do escritório, nos comentários que agridem e insultam a inteligência nas redes sociais, com a destruição de um dos principais grupos empresariais do Brasil, deleitando-se com a perda de negócios e empregos, e com a sabotagem e incompreensível inviabilização de algumas de nossas maiores obras de engenharia e de defesa, mergulhados em uma orgia de desinformação, hipocrisia, manipulação e mediocridade.<br />
<br />
Mesmo que Marcelo Odebrecht venha a aceitar, eventualmente, fazer um acordo de delação premiada, nenhum jurista do mundo reconheceria, moralmente, a sua legitimidade.<br />
<br />
Não se pode pressionar ninguém, a fazer acordos com a Justiça, para fazer afirmações que dependerão da produção de provas futuras. Assim como não se pode confundir o combate à corrupção – se houver corruptos que sejam julgados com amplo direito de defesa e encaminhados exemplarmente à cadeia, estamos cheios de gente com contas na Suíça solta e sem contas na Suíça atrás das grades – com a onipotente destruição do país e de milhares de empregos e bilhões de reais em investimentos.<br />
<br />
A pergunta que não quer calar é a seguinte: se a situação fosse contrária, e um juiz norte-americano formado no Brasil e “treinado” por autoridades brasileiras, a quem propôs, por mais de uma vez, sua “cooperação”, estivesse processando um almirante envolvido com o programa nuclear norte-americano, e influindo no destino de todo um programa de submarinos, da construção de um novo submarino atômico, e do desenvolvimento de um míssil ar-ar para a US Air Force, a ponto de a empresa norte-americana responsável por ele ter de ser provavelmente vendida a estrangeiros, ele teria chegado, à posição em que chegou, em nosso país, o juiz Sérgio Moro?<br />
<br />
Ou já não teria sido denunciado por pelo menos parte da imprensa dos Estados Unidos, e chamado à razão, em nome da segurança e dos interesses nacionais, por autoridades – especialmente as judiciais – dos Estados Unidos? <br />
<br />
O único consolo que resta, nesta nação tomada pela loucura – lembramos por meio destas palavras, que quem sabe venham a ser transportadas, em bits, para o amanhã – é que, sob o olhar do tempo, que para todos passará, inexorável, a História, magistrada definitiva e atenciosa, criteriosa e implacável, vigia, registra e julga.<br />
<br />
E cobrará caro no futuro."<br />
<div style="text-align: right;">
Por <a href="http://www.maurosantayana.com/2016/04/a-multa-bomba-de-7-bilhoes.html" target="_blank">Mauro Santayana</a></div>
<div style="text-align: right;">
Prêmio Esso de Reportagem de 1971, fundou, na década do 1950, O Diário do Rio Doce, e trabalhou, no Brasil e no exterior, para jornais e publicações como Diário de Minas, Binômio, Última Hora, Manchete, Folha de S. Paulo, Correio Brasiliense, Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil onde mantêm uma coluna de comentários políticos.Cobriu, como correspondente, a invasão da Checoslováquia, em 1968, pelas forças do Pacto de Varsóvia, a Guerra Civil irlandesa e a Guerra do Saara Ocidental, e entrevistou homens e mulheres que marcaram a história do Século XX, como Willy Brandt, Garrincha, Dolores Ibarruri, Jorge Luis Borges, Lula e Juan Domingo Perón. Amigo e colaborador de Tancredo Neves, contribuiu para a articulação da sua eleição para a Presidência da República, que permitiu o redemocratização do Brasil. Foi secretário-executivo da Comissão de Estudos Constitucionais e Adido Cultural do Brasil em Roma. </div>
Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-14662969036229830212016-04-13T13:44:00.000-03:002016-04-13T13:44:31.772-03:00Vida em Sintropia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA5R4mjmmY825tT5zK4cY1TJ_aWCgs3En8h7JLOr_9lToGqIZoidcutqJ77IFkR8HyWRRNn4Ybe5-5FTfe3fzLYE1Nr_WnCQ4nryqDGBV_CisxgL3n7wvOaCPvCYTD9utDqbYQ02-lG74/s1600/vida+em+sintropia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA5R4mjmmY825tT5zK4cY1TJ_aWCgs3En8h7JLOr_9lToGqIZoidcutqJ77IFkR8HyWRRNn4Ybe5-5FTfe3fzLYE1Nr_WnCQ4nryqDGBV_CisxgL3n7wvOaCPvCYTD9utDqbYQ02-lG74/s400/vida+em+sintropia.jpg" width="400" /></a></div>
Wikipédia: "A sintropia, também designada negentropia - entropia n<span id="goog_1186270871"></span><a href="https://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1186270872"></span>egativa, é o contrário de entropia (que é a medida do grau de desorganização do sistema), ou seja, mede a organização das partículas do sistema. Um elemento negentrópico é aquele que contribui para o equilíbrio e para o desenvolvimento organizacional. A sintropia é um princípio simétrico e oposto ao de entropia física.<br />
Enquanto a entropia é a medida da desordem ou da imprevisibilidade da informação, a sintropia é a função que representa o grau de ordem e de previsibilidade existente num sistema."<br />
<br />
Agricultura Sintrópica: "Ernst Götsch é um agricultor e pesquisador suíço que migrou para o Brasil no começo da década de 80 e se estabeleceu em uma fazenda na zona cacaueira do sul da Bahia. Desde então, vem desenvolvendo técnicas de recuperação de solos por meio de métodos de plantio que mimetizam a regeneração natural de florestas. Com o acúmulo de mais de três décadas de trabalho que resultaram na recomposição de 480 hectares de terras degradadas (dos quais 350 foram transformados em RPPN, a primeira da Bahia), Götsch elaborou um conjunto de princípios e técnicas que viabilizam integrar produção de alimentos à dinâmica de regeneração natural de florestas, sempre complexificando sistemas, ao que convencionou chamar de Agricultura Sintrópica.<br />
Como resultado de sua intervenção, além da colheita agrícola, observou-se que a fazenda desenvolveu seu próprio microclima, 14 nascentes de água foram recuperadas e a fauna repopulou o lugar. O experimento tem sido disseminado e adaptado a diferentes regiões e climas nos últimos 30 anos. Neste modelo de agricultura, o insumo mais importante é o conhecimento." (Em <a href="http://partidopirata.org/vida-em-sintropia/" target="_blank">Partido Pirata</a>).<br />
<br />
Acima e além do momento complexo que vivemos (como diria o Luiz Felipe, ingratos e absurdos), posto abaixo um interessantíssimo vídeo que ele me repassou e que explica melhor os textos acima.<br />
Um projeto viável para a melhoria do nosso mundo, que passa longe das dimensões de busca incessante de poder (com golpe disfarçado) que estamos vivenciando.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="298" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/146953911?byline=0" webkitallowfullscreen="" width="530"></iframe><br />Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-69972845779864938322016-04-12T08:04:00.000-03:002016-04-12T08:04:46.690-03:00Manifesto Cultura Pela Democracia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0apxSlCAE1zxE0Gslv-i7Gc7dQbQ8XAEj_uWz69eLhprCBxI0G_9Uzie1nTyas-KCgvBKwVEIgz1hGJNSdOj6v17IoMOXj9NlUQHkxkh4Q8VQYO5eaX_LzGpJSTjHaXn1FqPuPWf2GKc/s1600/imagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0apxSlCAE1zxE0Gslv-i7Gc7dQbQ8XAEj_uWz69eLhprCBxI0G_9Uzie1nTyas-KCgvBKwVEIgz1hGJNSdOj6v17IoMOXj9NlUQHkxkh4Q8VQYO5eaX_LzGpJSTjHaXn1FqPuPWf2GKc/s400/imagem.jpg" width="400" /></a></div>
"O que vivemos hoje no Brasil é uma clara ameaça ao que foi conquistado a duras penas: a democracia. Uma democracia ainda incompleta, é verdade, mas que soube, nos últimos anos, avançar de maneira decidida na luta contra as desigualdades e injustiças, na conquista de mais espaço de liberdade, na eterna tentativa de transformar este nosso país na casa de todos e não na dos poucos privilegiados de sempre.<br /><br />Nós, trabalhadores das artes e da cultura em seus mais diversos segmentos de expressão, estamos unidos na defesa dessa democracia.<br /><br />Da mesma forma que as artes e a cultura do nosso país se expressam em sua plena – e rica, e enriquecedora – diversidade, nós também integramos as mais diversas opções ideológicas, políticas, eleitorais.<br /><br />Mas nos une, acima de tudo, a defesa do bem maior: a democracia. O respeito à vontade da maioria. O respeito à diversidade de opiniões.<br /><br />Entendemos claramente que o recurso que permite a instauração do impedimento presidencial - isso que em português castiço é chamado de 'impeachment' - integra a Constituição Cidadã de 1988.<br /><br />E é precisamente por isso, pelo respeito à Constituição, escudo maior da democracia, que seu uso indevido e irresponsável se constitui em um golpe branco, um golpe institucional, mas sempre um golpe. Quando não há base alguma para a sua aplicação, o que existe é um golpe de Estado.<br /><br />Muitos de nós vivemos, aqui e em outros países, o fim da democracia. Todos nós, de todas as gerações, vivemos a reconquista dessa democracia. Defendemos e defenderemos, sempre, o direito à crítica, por mais contundente que seja, ao governo - a este e a qualquer outro. Mas, acima de tudo, defendemos e defenderemos a democracia reconquistada. Uma democracia, vale reiterar, que precisa avançar, e muito. Que não seja apenas o direito de votar, mas de participar, abranger, enfim, uma democracia completa, sem fim. Em que cada um possa reivindicar o direito à terra, ao meio-ambiente, à vida. À dignidade. Ela custou muita luta, sacrifício e vidas. Custou esperanças e desesperanças.<br /><br />Que isso que tentam agora os ressentidos da derrota e os aventureiros do desastre não custe o futuro dos nossos filhos e netos.<br /><br />Estamos reunidos para defender o presente. Para espantar o passado. Para merecer o futuro. Para construir esse futuro. Para merecer o tempo que nos foi dado para viver."<br /><br />Leonardo Boff<br />Chico Buarque de Hollanda<br />Wagner Moura<br />Fernando Morais<br />Eric Nepomuceno<br />
<br />
<b>Para assinar o manifesto, clique <a href="https://www.change.org/p/eu-assino-o-manifesto-cultura-pela-democracia" target="_blank">aqui</a>.</b>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-13036788259303319292016-02-05T12:03:00.000-02:002016-02-05T12:03:02.021-02:00Quase uma oração pela "Crise"<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVxpwjuDGyV8IyvF4JIDXlzycnhC_84m8ntCWAKOwSwCwp0-L9GdKIGZauI5v3Xj4ZCntFOCQiWT4VG3RL6kxKqYHIQmzKoSSJ6Wx8x6Vo9bGuv62taFEScGQAUakp9xIP6nALfcMP4B4/s1600/mirna+grizch.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVxpwjuDGyV8IyvF4JIDXlzycnhC_84m8ntCWAKOwSwCwp0-L9GdKIGZauI5v3Xj4ZCntFOCQiWT4VG3RL6kxKqYHIQmzKoSSJ6Wx8x6Vo9bGuv62taFEScGQAUakp9xIP6nALfcMP4B4/s320/mirna+grizch.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mirna Grizch</td></tr>
</tbody></table>
Como de hábito, há um recesso em nosso blog ao longo deste período de verão.<br />
Mas tenho me perguntado se, depois de tantos anos, ainda há alguma coisa a ser escrita e se existem leitores interessados em ler nossas opiniões, considerações e dicas.<br />
Não tenho a resposta mas possivelmente ela seria sim. No entanto, o simples questionamento disso, nos coloca em uma posição de crise de criatividade e ânimo para continuar.<br />
Ao pensar na palavra "crise" - e essa citada seria apenas mais uma entre tantas crises pessoais e globais que enfrentamos - me lembrei desta meditação, uma espécie de "ação de graças pela crise".<br />
Palavra aliás que se tornou moda. Poderia ser outra, né? Afinal, quando mais reforçamos um tema negativo mais ele se torna forte. Óbvio. Lei da atração. Daí a recomendação de evitar os noticiários e os jornais da grande mídia.<br />
Tá na hora de olharmos para frente e criarmos modismos com palavras menos duras e mais positivas como "esperança", "superação", "união", "apoio", "fé".<br />
A crise, reflexo destes tempos complexos e conturbados, pode ser vista como uma oportunidade, conforme tenta nos mostrar a Mirna Grizch, neste texto editado originalmente na revista "Planeta - Meditação" em fins dos anos 1990.<br />
Vale a pena ouvir.<br />
Pode ter ali um insight para nos ajudar a atravessar esses momentos difíceis.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Pyckg9HsXeg?rel=0" width="530"></iframe><br />
<br />
"Revista Meditação - Publicada entre 1998 e 2003 pela Editora Três, a Revista Meditação foi criada pela jornalista Mirna Grzich e tratava dos temas sempre eternos e atuais da busca humana. Planeta Meditação, Nova Era Meditação, Revista Meditação - nos cinco anos, a revista cresceu e se transformou, de 34 páginas passou a 100 páginas, cuidando de assuntos ligados à Espiritualidade, entrevistando grandes nomes da Ciência, da Terapia, da Arte, da Ecologia, dando espaço a escritores e mestres dos muitos caminhos da espiritualidade e da religião. Sua edição de 60 mil exemplares se esgotava todo mês, se transformando num caso editorial na midia brasileira.
Como parte da publicação, acompanhava um CD cuja primeira faixa era uma meditação guiada por Miirna Grzich seguida de uma seleta de música world, new age, instrumental, com músicos da melhor qualidade."Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-85083653450800715032016-01-18T12:32:00.001-02:002016-01-18T12:32:22.933-02:00O verão, a chuva, o tempo e os livros de saudades<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjheT14RFGvT6dc6DExInpbPwuarwOI3-Vbgflg0M_6Ungbfdks_20IgVfwCi1vjYBI2fh06zE8fkMjD-11Ys4pt5g7qkTDRY47Unvsi5VJ5sZb7D1YrOdJnqJWo-5w3DuIzYrY-_1I008/s1600/A+noite+do+meu+bem_capa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjheT14RFGvT6dc6DExInpbPwuarwOI3-Vbgflg0M_6Ungbfdks_20IgVfwCi1vjYBI2fh06zE8fkMjD-11Ys4pt5g7qkTDRY47Unvsi5VJ5sZb7D1YrOdJnqJWo-5w3DuIzYrY-_1I008/s320/A+noite+do+meu+bem_capa.jpg" width="218" /></a></div>
Curioso que no chamado "alto-verão" (quer dizer, antigamente se chamava assim essa época de meados de janeiro) foi onde as temperaturas despencaram com a chegada das chuvas. Falo da Região Sudeste.<br />
É a tal da "Convergência do Atlântico Sul". Ou qualquer outro nome que inventam a cada ano.<br />
Assim, olho pela janela lateral da sala (não é do "quarto de dormir", como diria o Beto Guedes) nesta manhã de segunda-feira e vejo as gotas outonais que caem, ouço pássaros cantando na chuva - vai ver que o Fred Astaire está por ali também - e penso na praia a cinco minutos de distância mas que neste momento não me é tão convidativa. Além da chuva a temperatura está em 22ºC, quase Inverno. Para quem é do Rio.<br />
Como ainda estou de férias restam-me outras coisas a fazer e que não são poucas.<br />
Trouxe para o período de veraneio dois livros de Ruy Castro: o recém lançado "A Noite do Meu Bem - A História e as Histórias do Samba Canção" (anos 40 e 50) e "Chega de Saudade - A História e as Histórias da Bossa Nova" (anos 50 e 60). Ambos tem sua localização ambientada sobretudo na época de ouro de Copacabana, a Princesinha do Mar.<br />
São livros musicais que pode-se ler ouvindo as canções que vão sendo citadas. Quem não tem os discos basta se conectar na Internet que acha tudo.<br />
Mas o mais interessante são as histórias das pessoas, em conexão com os usos e costumes (i)morais(?) da época e do lugar. O Ruy tem essa capacidade de prender o leitor/ouvinte contando umas fofocas bem apimentadas e secretas. Quase secretas.<br />
Fora os livros, tem os discos e filmes. E a rede na varanda. Se a chuva persistir. O que não é de todo mau.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSYr2KsRFS8Flb00rj4d253yhH127vVEhAi8NhM8IfvYLXI-1cA0Cqon47IQUDM9IPSONMHvngTYAoX9c0-Fy7uxMPdCs2X_tUxwntb_jUe16PUFK-ukqS6anJ6lXRP2I30qxL0wSy-Zw/s1600/chega-de-saudades-ruy-castro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSYr2KsRFS8Flb00rj4d253yhH127vVEhAi8NhM8IfvYLXI-1cA0Cqon47IQUDM9IPSONMHvngTYAoX9c0-Fy7uxMPdCs2X_tUxwntb_jUe16PUFK-ukqS6anJ6lXRP2I30qxL0wSy-Zw/s320/chega-de-saudades-ruy-castro.jpg" width="222" /></a></div>
Só assim para efetivamente descansar a mente e o corpo neste ano que vai exigir a ultrapassagem de muitos desafios para todos. Ou quase todos.<br />
E ainda tem as redes sociais (que não são as da varanda), que eu tinha prometido não olhar em janeiro, mas que de vez em quando não resisto a uma passada rápida.<br />
Foi numa dessas olhadas que me deparei com o artigo abaixo que uma amiga postou em um grupo do WhatsApp e que resolvi postar aqui, misturando alhos com bugalhos. Ou nem tanto.<br />
Lendo livros de histórias dos anos 50 e 60 demonstro meu interesse em uma época em que era criança e confesso minha idade. Está aí a conexão.<br />
Não cheguei aos 60 anos mas não estou tão distante disso. E, ao início deste Ano da Graça de 2016, me lembro que daqui a alguns meses estarei um pouco mais próximo desta barreira.<br />
Mas, como diz o texto atribuído a antropóloga Mirian Goldenberg (e que ela garante que não foi ela que escreveu), quando chegar lá estarei apenas em uma nova faixa social, exclusiva do século XXI.<br />
No mais, sigamos admirando a beleza das canções, dos lugares e das pessoas, como diz o (não tão) velho samba-canção - aqui na voz do internacional Dick Farney - sobre Copacabana.<br />
E isso independe da época. Apesar do "Chega de Saudade", ela não tem idade e a nostalgia faz parte de nossa vida. Neste ponto não precisamos concordar em tudo que diz o texto a seguir.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/EVJRx5Rwgrc?rel=0" width="530"></iframe><br />
<br />
<span style="color: #073763; font-size: large;">Sexalescentes</span><br />
"Se estivermos atentos, podemos notar que está surgindo uma nova faixa social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os sexalescentes-é a geração que rejeita a palavra “sexagenário”, porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.<br />
Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica – parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.<br />
Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória.São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que<br />
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.<br />
Talvez seja por isso que se sentem realizados… Alguns nem sonham em aposentar-se. E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou solidão. Desfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar….<br />
Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.<br />
Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que na realidade queria.<br />
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas… Mas cada uma fez o que quis : reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a fazê-lo todos os dias.<br />
Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.<br />
Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos “sessenta/setenta”, homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe e até se esquecem do velho telefone para contatar os amigos – mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências.<br />
De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos senti mentais.<br />
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte para outra…<br />
… Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um terno Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.<br />
Hoje, as pessoas na década dos sessenta/setenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.<br />
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios…Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60/70 no século XXI!"Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-83000497059065583212015-12-30T15:44:00.000-02:002015-12-30T15:44:03.008-02:00A vida de Lemmy<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvH7RfoN9mEIOW9NY9He2K6AghLX82X66CDgEgmuWzX78X6Qb8dOTubLmuvQ4kdlSvpTMwOkyE8JjfF_B50Bn24z3yFR2h_GG4lRL8zNMzU3JUDun8Bt4_wkdDe6g4oOupd9-h4ZT1_nI/s1600/Lemmy_Kilmister.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvH7RfoN9mEIOW9NY9He2K6AghLX82X66CDgEgmuWzX78X6Qb8dOTubLmuvQ4kdlSvpTMwOkyE8JjfF_B50Bn24z3yFR2h_GG4lRL8zNMzU3JUDun8Bt4_wkdDe6g4oOupd9-h4ZT1_nI/s400/Lemmy_Kilmister.jpg" width="400" /></a></div>
Parte o ano de 2015 e com ele a notícia da partida também de Lemmy Kilmister líder e mentor do Motörhead, uma das bandas mais icônicas do Heavy Metal.<br />
Não iniciados nos meandros do chamado "Rock Pesado" devem estranhar o destaque dado à morte dele, mas faz sentido por seu legado na história do Rock como um todo, uma vez que a fundação da banda em 1975 promoveu uma virada estilísticas no Hard Rock (em tempos de Punk) que acabou gerando os diversos subgêneros Heavy que temos hoje.<br />
No entanto é importante frisar que o cantor, compositor e baixista sempre rotulou a música do Motörhead apenas como sendo Rock and Roll. Isso ao longo de 22 discos de estúdio e 10 álbuns ao vivo! <br />
Além disso, Lemmy era figura ímpar, no palco e fora dele.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKFWPnYbM8Q8qv7Jhzg0BV1Q4fOSpx-wyVjxp41CAPnFhcvXnbSJzg8e2wL5kZuxmsYB6OXhsulYc-Xebj8HcKrwlbYjgvaVZ_QH5RncyY2BflDV4nqgnipOzlOAOdfobnCY1rxK-bjik/s1600/Motorhead.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKFWPnYbM8Q8qv7Jhzg0BV1Q4fOSpx-wyVjxp41CAPnFhcvXnbSJzg8e2wL5kZuxmsYB6OXhsulYc-Xebj8HcKrwlbYjgvaVZ_QH5RncyY2BflDV4nqgnipOzlOAOdfobnCY1rxK-bjik/s320/Motorhead.jpg" width="320" /></a></div>
Viveu aquilo que cantava em suas músicas: jogava jogos de azar, fumava muito, bebia muito, nunca casou, tinha sempre muitas namoradas, odiava políticos, religiões dogmáticas e ironizava guerras. Isso até os 70 anos, em 45 anos de carreira (começou atuando no também lendário (e estranho) grupo de Rock Progressivo/Psicodélico/Space Rock, Hawkwind).<br />
O fato pitoresco é que essa primeira banda, a ótima Hawkwind (que existe até hoje), de Lemmy, era considerado um grupo de "alucinados hippies ingleses" e eles demitiram Lemmy por o considerarem "alucinado" demais para os padrões deles. <br />
Seu empresário disse que era impossível acompanhá-lo, mesmo já na terceira idade.<br />
Whiplash: <i>Sobre o estilo de vida de Lemmy, Singerman diz que ele fazia Keith Richards parecer uma menininha: "Envolvia meio galão de Jack Daniel por dia, dois ou três maços de cigarro e outras coisinhas que ele adorava. E era todo dia. Recentemente ele tinha trocado o whiskey por vodka com suco de laranja e é difícil de imaginar mas ele considerava que era uma escolha mais saudável.</i>”<br />
Para homenageá-lo escolhi uma música foras dos padrões normais do Motörhead: um Blues acústico que Lemmy canta quase que somente acompanhado de violão.<br />
Mas o vídeo está bem de acordo com sua rotina ao longo da vida: noites viradas, bares nem sempre recomendáveis, mulheres, jogos, bebida. Bem Blues.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/y0sik4yZHY8?rel=0" width="530"></iframe>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-65296859526553063132015-12-23T16:30:00.000-02:002015-12-23T16:30:28.487-02:00Nostalgia Musical Natalina: A Harpa e a Cristandade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKWVcuQM2gk57S3V5o2A77d4aNEZqVrfwbr4UJIjIUEYy9A0GT6cwte8aPPV9kcjjHYFhuYxJPM4i4YKeZ5UT7RBxQgqOkS10cyTwYpxiXvVs8n1LED0faKFst-uK1gvMHTeUn3fT4DWX/s1600/lu%C3%ADs+bordon+-+a+harpa+e+a+cristandade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiKWVcuQM2gk57S3V5o2A77d4aNEZqVrfwbr4UJIjIUEYy9A0GT6cwte8aPPV9kcjjHYFhuYxJPM4i4YKeZ5UT7RBxQgqOkS10cyTwYpxiXvVs8n1LED0faKFst-uK1gvMHTeUn3fT4DWX/s1600/lu%C3%ADs+bordon+-+a+harpa+e+a+cristandade.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: blue;">Ao contrário de países como os EUA, onde quase todo artista de renome já lançou seu "disco de músicas de Natal", aqui no Brasil não temos muita essa tradição. Por isso aquele da Simone ficou tão manjado...</span><br />
<span style="color: blue;">Me lembro que, ainda criança, lá pela primeira metade da década de 70, existia um LP obrigatório para quem tinha a felicidade de ter uma rádio-vitrola, o toca-discos da época, atual <i>CD Player</i>.</span><br />
<span style="color: blue;">Chamava-se "A Harpa e a Cristandade", com aquelas clássicas tipo "Jingle Bells", tocadas por... harpa (é claro!).</span><br />
<span style="color: blue;">Nem sei se lançaram em CD mas é a única recordação que tenho de um álbum natalino brasileiro da época dos vinis.</span><br />
<span style="color: blue;">Há muito tempo não encontro um LP desses. </span><br />
<span style="color: blue;">Pois olha o disco aí. E viva o You Tube!</span><br />
<span style="color: blue;">Realmente procurando em lojas de discos não achei ele em CD. Aliás acho que nunca foi mesmo editado em formato digital.</span><br />
<span style="color: blue;">Na verdade foi lançado em 1970 no Brasil (mas o original é de 1960!) pelo antigo selo Chantecler e fez parte da infância de muita gente durante toda aquela década. Depois sumiu.</span><br />
<span style="color: blue;">O músico chamava-se Luis Bordon. Era paraguaio, especializado em Harpa Paraguaia e faleceu em 2006 aos 80 anos, tendo gravado mais de 30 discos.</span><br />
<span style="color: blue;">A lista das músicas do LP (que aparece completo no vídeo abaixo) é a seguinte:</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">01 - Jingle Bells</span><br />
<span style="color: blue;">02 - Noite Silenciosa</span><br />
<span style="color: blue;">03 - Natal em Paz</span><br />
<span style="color: blue;">04 - O Velhinho</span><br />
<span style="color: blue;">05 - Natal das Crianças</span><br />
<span style="color: blue;">06 - Árvore de Natal</span><br />
<span style="color: blue;">07 - Boas Festas</span><br />
<span style="color: blue;">08 - Pinheirinho Agreste</span><br />
<span style="color: blue;">09 - Oração de Natal</span><br />
<span style="color: blue;">10 - Feliz Navidad</span><br />
<span style="color: blue;">11 - Natal Festivo</span><br />
<span style="color: blue;">12 - Fim de Ano</span><br />
<br />
<span style="color: blue;">Presente de fim de ano do blog. Para deixar rolar amanhã e no dia 25.</span><br />
<span style="color: blue;">No mais, Feliz Natal e um ótimo 2016 para todos! </span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="//www.youtube.com/embed/v66PMNxAKrM?rel=0" width="530"></iframe><br />Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-25113520001711718532015-12-17T12:43:00.000-02:002015-12-17T15:17:41.107-02:00As Veias Abertas da Democracia Brasileira (e o 'Poder da Percepção' derrotando a Realidade através da grande mídia)<span style="color: blue;">Chega o fim de ano, o verão, férias e o blog assume um compasso de espera até depois do carnaval.</span><br />
<span style="color: blue;">A frase acima até teria sentido se estivéssemos, eu e o Felipe, postando com a intensidade dos primeiros tempos (e lá se vão muitos anos).</span><br />
<span style="color: blue;">No momento já estamos há algum tempo em <i>slow motion</i>, por conta de exigências do trabalho nosso de cada dia e por conta de demandas particulares.</span><br />
<span style="color: blue;">Ou seja, estamos sem tempo mesmo.</span><br />
<span style="color: blue;">E eu ainda tento manter alguma periodicidade lá no outro blog, o <a href="http://impressoesdemarcos.blogspot.com.br/?zx=6c7340de5238fcb6" target="_blank">Impressões</a>, mas ultimamente tem sido difícil.</span><br />
<span style="color: blue;">Tomara que em 2016 possamos voltar a ter ao menos parte daquele furor inicial, falando sobre tudo que nos chama atenção e - pelo menos deveria ser - de todos: meio-ambiente, política, economia e artes de forma geral.</span><br />
<span style="color: blue;">Uma pena que esteja sendo assim. Neste momento o país vive um momento surrealista digno de Luis Buñel, que mereceria até uma interessante análise histórica, não fosse trágica.</span><br />
<span style="color: blue;">Assim, pensei em encerrar os trabalhos deste ano aqui no blog com um texto que jogasse luz neste momento de cegueira de parte da coletividade.</span><br />
<span style="color: blue;">No entanto, dois textos que me repassaram suprem de forma melhor o que eu poderia fazer. Seguem os mesmos, com os links.</span><br />
<span style="color: blue;">No mais, que Deus tenha pena de nós.</span><br />
<span style="color: blue;">E, se possível, que tenhamos um 2016 de volta à realidade, à normalidade e ao respeito à Democracia.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7lSeYMXHQaAcvr9coNDPGmnKtPRYOyNWVDgTeSy80Ip2CwiBUEDcqvVt47bWzBci-cxV6Hq8VsOvXbbz0JxulSKnBv3vnUAwsr1kIxqda7wKYcofPwAK8U9oU9IqTK9tcCt0sBF7dAtA/s1600/veias+abertas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7lSeYMXHQaAcvr9coNDPGmnKtPRYOyNWVDgTeSy80Ip2CwiBUEDcqvVt47bWzBci-cxV6Hq8VsOvXbbz0JxulSKnBv3vnUAwsr1kIxqda7wKYcofPwAK8U9oU9IqTK9tcCt0sBF7dAtA/s400/veias+abertas.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #073763;"><span style="font-size: large;"><b>As Veias Abertas da Democracia Brasileira</b></span></span></div>
"<i>Pensei que o amor ia durar para sempre: enganei-me. / Emalem a lua e desmantelem o sol/ Despejem o oceano e varram o bosque; / pois agora tudo é inútil</i>." (W. H. Auden, 1938)<br />
<br />
"Num texto que se tornou clássico, escrito em 1962, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos indagava: "Quem dará o Golpe no Brasil? "<br />
<br />
As perguntas, neste final de 2015, são de outra ordem: "quando irá se consolidar o Golpe que teve início em outubro de 2014?<br />
<br />
Quando os poetas libertários deverão cantar o réquiem para a Democracia Brasileira, inspirados nos belos versos de Auden?<br />
<br />
E o Brasil, quando voltará à normalidade, rasgando a camisa de força do imobilismo e da paralisia econômica, impostas pelos partidos da elite, inconformados com uma derrota eleitoral imprevista, completamente fora de seus planos sinistros, inconfessáveis?<br />
<br />
E, se consolidado o Golpe, quem irá organizar a Resistência Democrática, sucedendo (pois eles são insubstituíveis): Millôr Fernandes, Jaguar, Boal, Tônia Carrero, Vandré, Ziraldo, Leila Diniz, Chico Buarque, Edu Lobo, Fernando Gasparian, Teotônio Villela, Raimundo Pereira, D. Hélder Câmara, Ivan Lessa, Terezinha Zerbini, D. Paulo Evaristo Arns, Mino Carta e tantos e tantos outros que lutaram pela volta do país ao regime democrático, combatendo, pacientemente, com as armas da resistência (e da inteligência) política?<br />
<br />
Exagero? Talvez. Mas seria ingenuidade imaginar que os golpistas – indisfarçados agentes políticos da ideologia neoliberal - caso tenham êxito em suas manobras antidemocráticas, iriam ficar satisfeitos com a retomada do poder executivo para implantar o seu projeto, cujo conteúdo jamais será explicitado e trazido ao debate aberto. Eles continuariam a aplicar o seu programa autoritário (pois é disso que se trata), calando a Cidadania, suspendendo direitos democráticos e amordaçando qualquer manifestação que considerarem nociva, capaz de por em risco os seus desígnios ditatoriais e antidemocráticos.<br />
<br />
A censura mais draconiana seria aplicada, incluindo agora a comunicação eletrônica, com o cerco brutal e impiedoso ao blogueiros, que se mantêm serenos e corajosos no desempenho da sua brava missão de baluartes da resistência ao golpe e da reposição da verdade factual, comprometida pelas manipulações grosseiras da chamada grande imprensa. Aliada fiel e incondicional dos partidos neoliberais.<br />
<br />
Uma pequena amostra desse tipo de censura pode ser detectada pelas inúmeras ações judiciais movidas pelos donos de jornal e seus obedientes funcionários contra os chamados "blogueiros sujos", na tentativa de, ao fazer pressão econômica pela via judicial, obter o seu silêncio.<br />
<br />
Quais as causas para o desespero e o inconformismo dos partidos neoliberais frente à incontestável vitória eleitoral de 2014 da coalizão progressista que governa o país desde 2003? A ponto de assumir um posicionamento claramente golpista, quebrando a ordem constitucional vigente, colocando o Brasil numa situação ainda de maior risco, diante da prolongada crise do sistema capitalista mundial?<br />
<br />
Começa a assumir contornos mais nítidos o que está em jogo nesta insana luta pelo poder assumida pelos agentes políticos neoliberais, aparentemente ignorando as graves consequências da divisão e da paralisação do Brasil neste difícil momento. Trata-se do confronto entre dois projetos inconciliáveis. Os quais foram submetidos, na prática, ao escrutínio dos brasileiros: o projeto neoliberal por oito anos ( 1994 a 2002) e o progressista e de inclusão social por doze (2003 /2014).<br />
<br />
Um deles, o de origem neoliberal, propondo o Estado Mínimo, a extinção pura e simples das políticas sociais, a submissão do país no campo político internacional, a "neutralização" dos Movimentos Sociais, o arrocho salarial, o controle a todo custo da inflação e dos gastos do governo, a venda do patrimônio do país a preço vis, incluindo a Petrobrás, o aumento de juros e o pagamento – sagrado – da "dívida pública", jamais cometendo a heresia de questioná-la. Como se pode perceber, é um projeto a ser posto em prática de forma sub-reptícia, sem discussão e sem o necessário debate político.<br />
<br />
O projeto alternativo é o que vem sendo aplicado nos últimos 12anos de governos progressistas e que a nação brasileira vivenciou até outubro de 2014, com grande aprovação popular, o que explicaria a reeleição da presidente Dilma Roussef: inclusão social, mais acesso ás escolas e às universidades, direito à casa própria, melhores salários e empregos e renda, independência no campo político internacional, incremento das condições de vida dos brasileiros situados abaixo da linha de pobreza, entre outras ações de Governos as quais se mostraram capazes de promover mais Igualdade e Justiça Social. Que soam como graves heresias para o neoliberalismo; e que podem ser considerados como os "erros" inaceitáveis dos governos progressistas.<br />
<br />
Como, entretanto, o triunfo dos neoliberais não foi completo – pois faltou a presidência da República – seus estrategistas decidiram que o programa progressista deveria ser interrompido, a qualquer preço. Preparando a volta do retrocesso feroz.<br />
<br />
(Vai que o povão ("ralé?) vai se acostumando e assume como um direito natural viagens aéreas, melhores emprego e renda, casa própria, escolas e até universidades...).<br />
<br />
A contenção dos avanços sociais e a promoção da desigualdade seriam, então, a síntese do programa neoliberal, que por razões óbvias, deverá permanecer oculto.<br />
<br />
Se pegarmos o exemplo da chamada dívida pública, para muitos observadores a estratégia econômica fundamental do projeto conservador, iremos notar que a sua discussão e o debate político qualificado é cada vez mais restrito. Esquecido, até.<br />
<br />
Para alguns especialistas no tema, a dívida pública constitui simplesmente uma fraude, algo ilegítimo, imposto a vários países, a qual compromete gravemente o seu progresso e o seu desenvolvimento. E drena recursos, (que seriam aplicados em obras essenciais), para os bancos privados. Em alguns países esses recursos, generosamente transferidos, somam quase a metade de todo o orçamento<br />
<br />
De acordo com a economista Maria Lúcia Fatorelli, presidente da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, em entrevista recente a "Caros Amigos" (acessível em www.caros amigos.com.br/ nº 224/2015 - "Opressão Financeira"), trata-se de um endividamento público ilegítimo, e que vem obrigando os brasileiros a desistir do seu crescimento econômico e da manutenção de políticas públicas , como Saúde e Educação, por exemplo. Para entender melhor os incríveis mecanismos que mantêm ativas essas "tenebrosas (e infinitas) transações" é recomendável a leitura da íntegra da entrevista. Após sua leitura, nenhum brasileiro consciente continuará pensar de forma ingênua sobre a economia do seu país. E sobre a propalada "crise econômica", repetida de forma incansável pela mídia.<br />
<br />
Um outro ponto fulcral do programa é a destruição lenta e inexorável do Estado de Bem Estar Social, um item prioritário do Neoliberalismo. Associado ao aumento brutal da Desigualdade.<br />
<br />
A historiadora portuguesa Raquel Varela , em entrevista, expõe com bastante clareza estes dois aspectos da pauta Neoliberal, mostrando, em números: "em 1945, a diferença entre um rico e um pobre( ou trabalhador qualificado) na Europa , era de 1 para 12; em 1980 subiu de 1 para 82; e hoje é de 1 para 530".<br />
<br />
É possível que esses fatos ajudem a explicar o atual contexto político. A vitória da Oposição na eleição presidencial de 2014 era um imperativo estratégico para a implantação do seu projeto conservador, no qual o Retrocesso seria o objetivo norteador das ações do novo Governo.<br />
<br />
Portanto, o discurso (de mão única) moralista e a preocupação com a corrupção compõem apenas uma fachada para encobrir metas estratégicas inconfessáveis da pauta neoliberal.<br />
<br />
Se para atingir tais objetivos, tornou-se necessária a interrupção do processo democrático, como preço a pagar, que se cumpra o ritual autoritário de destruição da Democracia. Recurso sempre disponível aos neofascistas latino-americanos.<br />
<br />
Diante de tão sérias ameaças, qual tarefa caberia às forças progressistas, nesta difícil conjuntura?<br />
<br />
Antes de tudo, fazer a interpretação correta da grave situação política – repetimos: situação política - vivenciada pelo país, agregando todas as variáveis disponíveis, evitando preconceitos ou vieses ideológicos. Em outras palavras, entender perfeitamente qual é o jogo e quem são os adversários;<br />
<br />
Deixar de lado, em definitivo, concepções ingênuas, adquirindo a clara percepção de que inconfessáveis interesses do Capitalismo Internacional movem as peças do jogo político interno, manipulando eleições e altas decisões estratégicas no campo político e econômico;<br />
<br />
Assumir, como fato concreto, que os segmentos bem articulados politicamente conseguem o domínio do complexo jogo do Poder. Vide o exemplo da atual espúria articulação entre setores da mídia, do judiciário e do congresso nacional, na defesa dos interesses - explícitos e ocultos - do Capitalismo Internacional;<br />
<br />
Trabalhar pelo desenvolvimento permanente de ações políticas, organizadas a partir de fundamentações teóricas e avaliações táticas e estratégicas, implantadas a partir da articulação entre partidos políticos, organizações sociais, sindicais e da sociedade civil, na defesa de conquistas sociais, das liberdades públicas e do processo democrático. Colocando-se, de forma intransigente, contra todas as tentativas de Retrocesso;<br />
<br />
Enfim, organizar a luta política, unindo, inteligentemente, os mais diversos segmentos representativos da Nação Brasileira, de forma a garantir a mobilização permanente das suas forças democráticas e progressistas. Evocando, novamente, o historiador britânico Arnold Toynbee que afirmava: "Civilização é um movimento não uma condição; uma viagem, não um porto". Podemos inferir que este raciocínio do historiador, pode ser aplicado 'a Democracia.<br />
<br />
Algo que se conquista a cada dia. Uma luta infinda contra os que, de forma melíflua e traiçoeira, pretendem vê-la extinta, para melhor defender seus interesses escusos, contra os mais legítimos interesses do país. Este é o cenário da luta atual do povo brasileiro." <br />
<b>Autor: <a href="http://www.brasil247.com/pt/247/artigos/209724/As-veias-abertas-da-democracia-brasileira.htm" target="_blank">Geniberto Paiva Campos</a> (Médico) no site <a href="http://www.brasil247.com/" target="_blank">Brasil 247</a> em 15/12/2015.</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQs_M7Suze_U-Y9rYDChD7hSqzXWY_YXdIarkU3vovfXRn-m42p1jZi8XdroKm4MN2bRNqRgYdStXmLJoKeaeC9Ajnkf0eO911RpRadwKZWIL1nUbVI6E9plcVSLj8_DB-PWis9tKRtLs/s1600/Percep%25C3%25A7%25C3%25A3o_Realidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQs_M7Suze_U-Y9rYDChD7hSqzXWY_YXdIarkU3vovfXRn-m42p1jZi8XdroKm4MN2bRNqRgYdStXmLJoKeaeC9Ajnkf0eO911RpRadwKZWIL1nUbVI6E9plcVSLj8_DB-PWis9tKRtLs/s400/Percep%25C3%25A7%25C3%25A3o_Realidade.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="font-size: large;"><span style="color: #073763;">A lógica da opção da mídia pela Percepção e não pela Realidade</span></span></b><br />
"Uma campanha de marketing histórica da revista americana Rolling Stone confrontava percepção e realidade.<br />
<br />
A campanha virou um caso de estudo.<br />
<br />
Era assim. A percepção das pessoas era que a RS era lida por hippies, ou neo-hippies, pessoas avessas a qualquer tipo de consumo.<br />
A realidade era que os leitores da RS consumiam como todos os leitores de revista.<br />
<br />
Indigente em publicidade, a revista se tornou um sucesso publicitário.<br />
<br />
Essa campanha me ocorreu ao ler o levantamento da Folha deste domingo sobre os 13 anos de PT no poder.<br />
<br />
Escrevi já um artigo, mas não citei a RS e sua clássica diferenciação entre percepção e realidade.<br />
<br />
Involuntariamente, a Folha mostrou a percepção e a realidade. A percepção é que o país não melhorou. Foi o que disseram, segundo a Folha, 68% dos ouvidos.<br />
<br />
A realidade, no entanto, é que todos ganharam nestes 13 anos. Os 10% mais ricos tiveram 30% de aumento na renda em termos reais, descontada a inflação.<br />
<br />
Para os 10% mais pobres, o aumento foi de 129%, o que significou uma redução no real câncer nacional: a desigualdade social.<br />
<br />
A Folha usa uma expressão parecida com uma que marcou os anos Lula. Esse tipo de coisa nunca acontecera antes na história medida pelo IBGE.<br />
<br />
Pois bem.<br />
<br />
Você tem aí percepção versus realidade. A percepção: não melhoramos. A realidade: melhoramos sim.<br />
<br />
E qual a opção que a Folha escolhe para dar na manchete? A percepção. Desnecessário dizer, o resto da mídia acompanhou-a nesse passo maldado.<br />
<br />
A Folha teve uma grande chance de mostrar a realidade. Mas escolheu a percepção, pela qual, aliás, ela é um dos responsáveis.<br />
<br />
Você pode ver o poder da percepção nos depoimentos dos manifestantes deste domingo na Paulista.<br />
<br />
Todos descreviam o apocalipse, desgarrados dos fatos em si. O país acabou. Estamos destruídos. Não há mais esperança fora de um golpe.<br />
<br />
Você tem, nisso, uma prova do serviço horroroso que a mídia presta para a sociedade. Jornais e revistas desinformam, manipulam, escamoteiam.<br />
<br />
Eles criam uma realidade paralela, uma distopia absoluta que mostra um país em processo de desintegração.<br />
<br />
O motivo é sabotar um governo popular. É uma rotina. Aconteceu o mesmo em 1954 com Vargas e em 1964 com Jango.<br />
<br />
Se Dilma for derrubada, a imprensa engavetará imediatamente a distopia. Um clima de otimismo estridente se espalhará pelo país por jornais, revistas, rádios, telejornais e sites das grandes empresas jornalísticas.<br />
<br />
A corrupção deixará as manchetes, não por ter sido debelada, mas por não ser mais útil para desestabilizar os inimigos.<br />
<br />
Aécio poderá continuar, tranquilamente, fazendo coisas como um aeroporto particular com dinheiro do povo. Eduardos Cunhas continuarão a tramar no Congresso para aprovar medidas favoráveis à plutocracia.<br />
<br />
Seremos felizes. Mas de mentirinha. Como nos tempos da ditadura, durante os quais Medici, numa frase célebre, disse que era ótimo ver o Jornal Nacional. Num mundo convulso, o Brasil era um oásis de próspera tranquilidade segundo o JN.<br />
<br />
Os únicos que terão reais motivos para gargalhar são os plutocratas. A desigualdade avançará e, em consequência, os ricos ficarão ainda mais ricos.<br />
<br />
<b>A utopia será uma percepção. A realidade será cruel</b>."<br />
<b>Autor: <a href="http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-logica-da-opcao-da-midia-pela-percepcao-e-nao-pela-realidade-por-paulo-nogueira/" target="_blank">Paulo Nogueira</a> no <a href="http://www.diariodocentrodomundo.com.br/" target="_blank">Diário do Centro do Mundo</a> em 14/12/2015</b>.Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-33567690242132679822015-12-03T22:10:00.002-02:002015-12-03T22:10:19.395-02:00Impeachment <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS3dSGX51-lxnACz0uF0RQw3rTtQj21HecALgivq8i2rSh-QvV1M04ToCb8ozI0pNhA-O773YJRWjp51abdeeNNbA5k4kwyN2NNZ6gHo2NFuNXItYpdEEQLMOfEu36SBGds26PAKFKY60/s1600/politica9-300x300+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS3dSGX51-lxnACz0uF0RQw3rTtQj21HecALgivq8i2rSh-QvV1M04ToCb8ozI0pNhA-O773YJRWjp51abdeeNNbA5k4kwyN2NNZ6gHo2NFuNXItYpdEEQLMOfEu36SBGds26PAKFKY60/s1600/politica9-300x300+%25281%2529.jpg" /></a></div>
"A aceitação do pedido de impeachment pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ocorre em um momento em que poucas vezes a classe política brasileira esteve tão desacreditada, e tão, também – intencionalmente - vilipendiada junto à opinião pública.<br />
<br />
No início do ano, logo depois das eleições, pesquisa do Datafolha indicava que 71% dos entrevistados não tinham preferência por nenhum partido político.<br />
<br />
Em julho, pesquisa do IBOPE mostrava que o Congresso Nacional ocupava a penúltima posição entre 18 instituições pesquisadas, incluídas a Igreja e o Exército, com a confiança de apenas 17% da população, enquanto, diuturnamente, os mesmos internautas que atacam o PT o faziam – e continuam fazendo - com a classe política, contrapondo a deputados, senadores, vereadores, prefeitos, ministros, considerados, pela bandeira da antipolítica, corruptos, bandidos e desonestos, um altíssimo índice de confiança – empurrado pela própria atitude da mídia – em policiais, procuradores e juízes, como se entre os magistrados, no Ministério Público e nas forças de segurança, só houvesse profissionais impolutos e ilibados, e para o exercício da atividade política fosse característica primordial e imprescindível a condição de mentiroso, ladrão, pilantra e mau-caráter. <br />
<br />
É perigoso e ingênuo acreditar que esse seja apenas um retrato do momento, que possa ser corrigido somente com a troca da correlação de forças, e que não haja nada mais no horizonte, além do embate entre diferentes partidos e grupos políticos e os aviões de carreira. <br />
<br />
Iludem-se os políticos de centro e de oposição, os oportunistas e os indiferentes, se acreditam que, entregando a cabeça de Dilma Roussef, terão as suas poupadas, e elas continuarão sobre os ombros, para se abaixar à passagem da faixa presidencial.<br />
Pelo contrário, Dilma pode, paradoxalmente, ser o dique – ou o alvo – que ainda atrai para si as balas e contêm o tsunami.<br />
<br />
A criminalização da atividade política, insuflada contra o PT pela oposição, secundada por uma mídia seletiva e comprometida, quebrou, quase que definitivamente, o equilíbrio de poderes em que se baseia o sistema republicano tradicional, substituindo a negociação, anteriormente exercida como base do Presidencialismo de Coalizão, pela atuação de forças externas, de caráter não nominalmente, mas profundamente político, criando uma espécie de Frankenstein descontrolado, que coloca, de fato, parcela da burocracia do Estado, acima e além daqueles que detêm o voto da população.<br />
<br />
O “acoelhamento” do Senado, recusando a prerrogativa de julgar um de seus pares, mesmo que para sua posterior entrega à prisão – abrindo mão de tentar, ao menos, mostrar firmeza, autonomia e determinação ética para a opinião pública - é o retrato da rendição do Poder Legislativo à máquina repressora de parte da justiça, e abriu a possibilidade para que qualquer homem público seja acusado, em seqüência, de qualquer coisa, a qualquer momento, bastando cair em uma esparrela, por um bilhetinho qualquer – subitamente elevado pela imprensa à condição de “documento” - a acusação de um desafeto ou de um delator “premiado” disposto a qualquer atitude para salvar a própria pele, ou uma frase passível de interpretação dúbia ou subjetiva pinçada em seu e-mail ou em uma conversação telefônica. <br />
<br />
Que os incautos não se iludam.<br />
<br />
Não haverá tergiversação ou acordo com aqueles que estiverem, na base do governo, ou na oposição, alimentando a ilusão de pensar que irão substituir a Presidente da República em caso de impeachment, ou mesmo de sucedê-la, eventualmente, tranqüilo e normalmente, por meio do voto.<br />
<br />
Qualquer liderança que representar ameaça para o projeto de poder em curso – que, mais uma vez, não se iludam os incautos, parece não se tratar de outra coisa – poderá vir a ser eventualmente envolvida na maré de acusações e afastada da vida pública, com as suas cabeças rolando, uma por uma.<br />
<br />
A única esperança de retorno a uma situação de normalidade mínima está, no curto prazo, na interrupção negociada, inteligente e equilibrada, do processo de strip-tease, de MMA mútuo, público e suicida dos diferentes partidos e lideranças aos olhos da opinião pública.<br />
<br />
E no fim da busca de soluções extemporâneas para a disputa do poder – qualquer singularidade só pode beneficiar forças externas ao ambiente político – com um retorno ao calendário e aos ritos de praxe, o que implica na defesa institucional e organizada, por parte da classe política, de sua imagem frente à opinião pública, seguida de uma disputa programática e civilizada nas próximas eleições, que serão realizadas em menos de um ano.<br />
<br />
Isso não bastará, naturalmente, para terminar com o processo de desgaste intencional da atividade pública que está se aprofundando, com enorme e deletério sucesso, e que pretende, entre outras coisas, substituir os “políticos” clássicos, hoje abertamente reputados como “sujos”, por impolutos e heroicos justiceiros messiânicos, que gozam de poder para, se quiserem, tentar governar indiretamente o país por meio de pressões e prisões, ou para fazer uma súbita e “surpreendente” irrupção no universo político. <br />
<br />
Mas, pelo menos, poderá levar a atual geração de homens públicos – em última instância herdeira da representação popular por meio do voto – a fazer frente, unida, cerrando fileiras, independente de sua orientação política, a pressões externas, senão em defesa de si mesma, ao menos do Parlamento, como um poder independente, e da própria Democracia, no lugar de se arriscar a sair da vida pública e a entrar na história, um por um, submissos e humilhados, com as mãos nas costas, e a sua biografia arrastada na lama. <br />
<br />
Essa reação não impedirá que, embalados pela mídia e as campanhas iniciadas pela própria oposição, personagens oriundos das operações em curso venham a se sentir tentados a participar, também, diretamente, do processo político, transformando-se eventualmente em candidatos, nos próximos pleitos.<br />
<br />
Como o Aedes Aegypti, a mosca azul pode picar qualquer um, e o seu vírus é mais poderoso que o da dengue ou que o da chikungunya.<br />
<br />
Como um procurador fez questão de lembrar, há poucos dias, há operações que estão em curso – que eram vistas inicialmente como uma forma de tirar o PT do poder - que deverão durar pelo menos pelos próximos 10 anos.<br />
<br />
Isso as transforma, como um touro trancado em uma loja de louças - em um elemento novo, incontrolável e permanente – que deverá ter seus efeitos analisados, avaliados e eventualmente corrigidos e limitados, por quem de direito na Praça dos Três Poderes – no contexto do processo econômico, social e político brasileiro."<br />
<div style="text-align: right;">
<b>Mauro Santayana</b></div>
Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-10678678079661994132015-11-30T15:10:00.001-02:002015-11-30T15:10:27.896-02:00Chega de notícias ruins"(...) Na semana passada a Globo anunciou a demissão do jornalista Sidney Rezende, que trabalhava desde 1997 na GloboNews. A emissora jura que o facão foi por motivos operacionais, no bojo de uma "reestruturação da empresa" - que perde audiência e tende a perder anunciantes. Mas, curiosamente, o jornalista demitido havia postado na mesma semana em seu perfil no Facebook uma dura crítica ao papel da imprensa no Brasil. "Reengenharia" ou censura? Só o futuro dirá, mas vale conferir o artigo lúcido de Sidney Rezende." (por Altamiro Borges, no <a href="http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/11/william-waack-o-carrasco-da-globo.html" target="_blank">Blog do Miro</a>)<br />
*****<br />
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #073763;">Chega de notícias ruins</span></b></span><br />
"Em todos os lugares que compareço para realizar minhas palestras, eu sou questionado: "Por que vocês da imprensa só dão 'notícia ruim'?"<br />
<br />
O questionamento por si só, tantas vezes repetido, e em lugares tão diferentes no território nacional, já deveria ser motivo de profunda reflexão por nossa categoria. Não serve a resposta padrão de que "é o que temos para hoje". Não é verdade. Há cinismo no jornalismo, também. Embora achemos que isto só exista na profissão dos outros.<br />
<br />
Os médicos se acham deuses. Nós temos certeza!<br />
<br />
Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo.<br />
<br />
O "ministro" Delfim Netto, um dos mais bem humorados frasistas do Brasil, disse há poucas semanas que todos estamos tão focados em sermos "líquidos" que acabaremos "morrendo afogados". Ele está certo.<br />
<br />
Outro dia, Delfim estava com o braço na tipoia e eu perguntei: "o que houve?". Ele respondeu: "está cada vez mais difícil defender o governo".<br />
<br />
Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também.<br />
<br />
O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.<br />
<br />
Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e "soluções" que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.<br />
<br />
Reconheço a importância dos comentaristas. Tudo bem que escrevam e digam o que pensam. Mas nem por isso devem cultivar a "má vontade" e o "ódio" como princípio do seu trabalho. Tem um grupo grande que, para ser aceito, simplesmente se inscreve na "igrejinha", ganha carteirinha da banda de música e passa a rezar na mesma cartilha. Todos iguaizinhos.<br />
<br />
Certa vez, um homem público disse sobre a imprensa: "será que não tem uma noticiazinha de nada que seja boa? Será que ninguém neste país fez nada de bom hoje?". Se depender da imprensa brasileira, está muito difícil achar algo positivo. A má vontade reina na pátria.<br />
<br />
É hora de mudar. O povo já percebeu que esta "nossa vibe" é só nossa e das forças que ganham dinheiro e querem mais poder no Brasil. Não temos compromisso com o governo anterior, com este e nem com o próximo. Temos responsabilidade diante da nação.<br />
<br />
Nós devemos defender princípios permanentes e não transitórios.<br />
<br />
Para não perder viagem: por que a gente não dá também notícias boas?"<br />
<div style="text-align: right;">
Por Sidney Rezende</div>
Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-6453551281111246322015-11-10T12:50:00.000-02:002015-11-10T13:45:33.868-02:00Bob Fernandes: "Crônicas da ascensão fascista" (ou: O Moralismo Caolho e Hipócrita)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju2VG9KkW21cnm450E_6nD3Tsy9RynycXGKI1GoV0VOBhBobN-RzvssBF5w5xwawSQbBe2FAeWh687Lfwq0qjcx5ylni93Gq6VfdMivtCe_nmsktgeYYAw9gh29n2xYDXu38Ou8vIPUH8/s1600/bob+fernandes.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju2VG9KkW21cnm450E_6nD3Tsy9RynycXGKI1GoV0VOBhBobN-RzvssBF5w5xwawSQbBe2FAeWh687Lfwq0qjcx5ylni93Gq6VfdMivtCe_nmsktgeYYAw9gh29n2xYDXu38Ou8vIPUH8/s400/bob+fernandes.gif" width="400" /></a></div>
<br />
<b>O pior: já sabemos como isso costuma acabar. A história está cheia de exemplos.</b><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dJrXO6ebe2M?rel=0" width="530"></iframe><br />
<br />
Publicado em 9 de nov de 2015
<br />
"
Protesto paralisa rodovias em 12 estados. Ação de caminhoneiros que se anunciam "independentes" de sindicatos, contrários a aumentos nos impostos e preços de combustíveis e...pela saída de Dilma.
Via WhatsApp, mensagens outras buscam espalhar pânico. Dizem que petroleiros querem provocar desabastecimento de gasolina e gás.
No domingo, 8, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, foi hostilizado em um restaurante em Belo Horizonte.
Ministro responsável pela implantação do Bolsa Família nos governos Lula, de 2004 a 2010, Patrus não tem acusações de corrupção contra si.
"Petista, ladrão, safado, bolivariano", gritaram cidadão, que diz ser empresário, e um amigo. O ministro e um amigo não deixaram pra lá, reagiram. Patrus cobrou:
-Escreva, põe isso no papel para que eu possa processá-lo...
Confrontado, o empresário recuou e confessou: "Sou ladrão, sou corrupto igual ao PT... e sonego para não dar dinheiro para partido ladrão".
Filmada e exposta nas redes sociais, a cena entra para a História como clássico do moralismo caolho e hipócrita. De gente que sonega impostos, rouba, enquanto aponta para corrupção alheia.
Na segunda vez em que foi chamado de "ladrão" o ex-ministro da Fazenda, Mantega não deixou pra lá. Processou, e dois tipos pediram desculpas publicamente.
Na Califórnia, outro tratou a presidente Dilma como "assassina" e "ladra". Repetiu-se o habitual "Deixa pra lá, é só um oportunista..."
Na mesma Belo Horizonte, no velório do ex-senador José Eduardo Dutra, há um mês, vaias, e panfletos pregando:
-Petista bom é petista morto...
Outra vez, "deixa prá lá, são só oportunistas..."
Há semanas, em São Paulo, Eduardo Suplicy e o prefeito ouviram berros:
-...comunista, bolivariano, Haddad vagabundo...
Também o vídeo dessa cena viralizou nas redes sociais. Nos dias seguintes, os registros impressos do fato. Assépticos, acríticos, já que tratavam de "bolivarianos" que devem "ir pra Cuba"... etc.
Isso numa livraria chamada "Cultura". Aquela metáfora se completou com o berreiro se dando próximo a pilhas do livro "Como conversar com um fascista", de Marcia Tiburi.
Então, mais uma vez, o habitual: "Deixa pra lá, são só oportunistas".
Sim, são oportunistas, mas é preciso lembrar: a escalada começa sempre da mesma forma. E já sabemos como termina."<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwuddazeG6rrSJztjneRbNkZ9qKWfetf28glhkgQ6KVBDE5YV0kzi3tR3wAzyjAVAKh_rfz9u5KZW408-IHG0WvwqT1aNDjHPBjJbNBP_tUqyUCkHCHVJk5ksG8lE5b4uNSf0I287M1EU/s1600/Como+conversar+com+um+fascista.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwuddazeG6rrSJztjneRbNkZ9qKWfetf28glhkgQ6KVBDE5YV0kzi3tR3wAzyjAVAKh_rfz9u5KZW408-IHG0WvwqT1aNDjHPBjJbNBP_tUqyUCkHCHVJk5ksG8lE5b4uNSf0I287M1EU/s640/Como+conversar+com+um+fascista.jpeg" width="430" /></a></div>
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Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-1372824008620099662015-11-06T16:17:00.000-02:002015-11-06T16:17:00.053-02:00A Crise Política e Econômica (e os possíveis canditados para 2018)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaxPTqRm-Mr_kyUgTJDYXEKSpzCVs2LLO5-HlafYG7rvYn5eaMWdwAtypkrlkLysy28_6UdE55rqgmw51w6OwgVrhlQkvfzxmnYXaP8Mc9yAUYeydwIdA6OF3IZuh_Ewn9RDMIcj0TGOs/s1600/brasilia.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaxPTqRm-Mr_kyUgTJDYXEKSpzCVs2LLO5-HlafYG7rvYn5eaMWdwAtypkrlkLysy28_6UdE55rqgmw51w6OwgVrhlQkvfzxmnYXaP8Mc9yAUYeydwIdA6OF3IZuh_Ewn9RDMIcj0TGOs/s400/brasilia.jpeg" width="400" /></a></div>
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Mesmo tentando incessantemente fugir do debate político, depois de tantos anos no <i>front</i> (confesso: estou cansado), resolvi redigir rápida (tentativa de) análise da questão política/econômica atual.<br />
Ao contrário do que muitos pensam, o Brasil sairá fortalecido de toda esta crise. Grande parte dela "vendida" como sendo devido aos "desmandos" do atual governo federal.<br />
Lembrando que existem governos estaduais e municipais. E que temos, além do Poder Executivo, os Poderes Legislativo e Judiciário. E o "quarto poder": a grande imprensa que segue - aqui pra nós - "levemente" tendenciosa, sem assumir claramente o seu posicionamento, óbvio. Todos com sua parcela de culpa ou (Ok...) tentativas de resolver os problemas.<br />
A crise atual teve o seu primeiro capítulo - e causador de tudo - no estouro da bolha imobiliária dos EUA em 2008. A explosão foi tão grande que continuou reverberando como um eco ao longo dos anos e em longas distâncias.<br />
Com a globalização não dá para ninguém escapar quando existe um rombo nas economias mais importantes do mundo.<br />
Depois dos efeitos nocivos nos EUA - onde o governo teve até mesmo que estatizar a Chrysler – por exemplo - para ela não quebrar (quem diria... ações ‘comunistas’ nos EUA) - a onda chegou entre 2010 e 2012 na Europa, atingindo mais fortemente Grécia, Portugal, Espanha e Itália (além de países menores, pouco citados).<br />
No Brasil - e BRICs de forma geral - a onda demorou mais a chegar por conta de intervenções dos governos que tentaram a qualquer custo evitar danos à economia e, sobretudo, ao cidadão comum. Mas a crise internacional se prolongou além do previsto e da capacidade dos governos de segurarem a onda. Isso aconteceu em 2014. Desta vez não ficaram de fora o Brasil, a Rússia, África do Sul e até mesmo a toda poderosa China sentiu impacto no seu monumental PIB.<br />
Além disso, existia a imensa dívida social que o país precisava resgatar, sob o risco de termos enormes convulsões sociais. Embora continuemos com uma distribuição de renda sofrível, o fato é que os programas sociais conseguiram pela primeira vez na história tirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU (países onde se morre, literalmente, de fome). Um feito digno de Prêmio Nobel da Paz. Mas isso custa caro e é uma despesa que todos temos que pagar. Não é um problema do atual governo. Era um vergonhoso problema da história do Brasil.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht78JBaqSf54qCA-Ap5XjW-jeX2JqFO99gClkYbUdbXKxsBcfFayGNemJhYEOSKK4rrfB8IMfzzcu4CvMlTiyhkdmgjnx8U02cnI4nHiZrah4zD2fyQt6v9GqfCcoxlQ7c8xC37cu2MFM/s1600/mapa+da+fome.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht78JBaqSf54qCA-Ap5XjW-jeX2JqFO99gClkYbUdbXKxsBcfFayGNemJhYEOSKK4rrfB8IMfzzcu4CvMlTiyhkdmgjnx8U02cnI4nHiZrah4zD2fyQt6v9GqfCcoxlQ7c8xC37cu2MFM/s400/mapa+da+fome.jpg" width="400" /></a></div>
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Assim, dizer que o Brasil foi incompetente e que esta é uma crise exclusivamente brasileira é má fé mesmo.<br />
Quanto ao fato de venderem a ideia de que o atual partido no poder "inventou a corrupção" soa como piada para desavisados. A corrupção é endêmica desde o Brasil Colônia, sabemos. E em quase todos os outros países também (desconfio que não dá nem para salvar os nórdicos, embora em menor escala, obviamente). Atualmente grande parte dela é devido ao financiamento privado de campanhas que o STF derrubou este ano, embora parte do Congresso ainda insista em manter o status histórico.<br />
Pela primeira vez não há intervenção do Poder Executivo nas investigações e pela primeira vez existem investigações e punições embora pareçam ser parciais, escolhendo que caminho seguir e a quem punir, quando na verdade deveriam ser amplas, gerais e irrestritas, avançando inclusive em épocas anteriores que nunca foram investigadas embora existissem denúncias, todas devidamente engavetadas.<br />
A 'seletivade' das investigações e indignações mostra um país artificialmente dividido, onde nem partidos de situação nem partidos de oposição se entendem. Muito menos o povão.<br />
Embora não seja mostrado, o principal partido de oposição está em frangalhos e não herdará o espólio do partido atualmente no poder. Caciques brigam entre si e é possível que brevemente existam migrações para outros partidos, tentando sobreviver à crise que eles mesmo agigantaram. A teoria do ódio não deu certo e o golpe não prosperou. Fica cada vez mais claro para a população que tem gente querendo não resolver o problema e sim piorá-lo. Agora é a história da "farinha pouca meu pirão primeiro". E salve-se quem puder, afinal de contas novas eleições brevemente baterão à porta.<br />
Mas... "apesar de vocês, amanhã há de ser outro dia".<br />
Não é um otimismo só meu nessa época sombria para (quase) todos, vejam dados atualizados apresentados pelo jornalista Miguel do Rosário: "Para 2016, o boletim Focus, que apura a opinião dos agentes privados, estima que a balança comercial será de US$ 26 bilhões, quase duas vezes maior que a prevista para este ano, de US$ 14 bilhões. <br />
Os investimentos estrangeiros diretos, aqueles voltados para a produção, continuam altos: estima-se que atingirão US$ 65 bilhões este ano. O mundo continua apostando no Brasil.<br />
Para 2016, a previsão é que os investimentos estrangeiros diretos continuem acima de US$ 60 bilhões.<br />
É a prova mais contundente de que prognósticos sombrios não colam no Brasil por muito tempo.<br />
À diferença de colegas latinos, temos uma economia diversificada, em vários sentidos. Exportamos de tudo e faturamos tanto com exportação quanto com consumo interno. Se o dólar sobe, exportamos mais. Se o dólar cai, compramos mais.<br />
Também não temos os problemas recorrentes de alguns países desenvolvidos, como dívida pública excessiva e população velha.<br />
Nossa dívida pública é relativamente baixa e nossa população ainda será bastante jovem por algumas décadas."<br />
E assim, sigamos em frente, não percamos a fé, pois nosso país e os que o defendem somos maiores que tudo isso. Em que pese o momento de baixa no emprego e alta de inflação, em que pese muitos jogando para que isso piore, superaremos esses desafios. É aguardar para confirmar. Chega de pessimismo e de gente torcendo para o mar pegar fogo pra comer peixe frito. Sigamos em frente, unidos pelo bem de todos, sobretudo dos que mais precisam.<br />
P.S.:<br />
E 2018? Quais seriam os candidatos? Imaginei um cenário para as eleições presidenciais. Apenas uma das inúmeras possibilidades que vejo, observando o momento atual. Mês que vem pode ser outra. Algumas indicações são meras hipóteses a princípio não realizáveis e talvez até absurdas mas...<br />
Vamos lá:<br />
- PT: Lula<br />
- PSDB: Aécio<br />
- PMDB: José Serra (abandonaria o PSDB por causa de Aécio e do Alckmin)<br />
- PSB: Geraldo Alckmin (abandonaria o PSDB por causa do Aécio e do Serra)<br />
- PDT - Ciro Gomes (Cristovam Buarque corre por fora)<br />
- REDE: Marina Silva<br />
- PSOL: Jean Wyllys (Luciana Genro tentaria outra vez?)<br />
- PV: Eduardo Jorge (leve suspeita de que Alvaro Dias poderia deixar o PSDB - por causa do Aécio, Alckmin e Serra - e vir candidato pelo PV)<br />
- PRTP ou PSC - Jair Bolsonaro (neste caso Levy Fidelix ou Pastor Everaldo, um dos dois, ficaria de fora da disputa) <br />
<b>:)</b>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-14168097663057730512015-10-30T12:30:00.000-02:002015-10-30T12:30:00.408-02:00Dinheiro vem, dinheiro vai, dinheiro entra, dinheiro sai<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfJ6WGVOZqL37vB4m76sC372Niv3H3EJ1ipAW70ddHKHWw4qchtnLoz7cyGpZgph_9uw-75eAeKuKn5bSqMc43mR8F07I3W4gSts-OHA_XgPTjK-1hqEXh6frhzcQBJBkuDJTxNfnFDts/s1600/vaca+dinheiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfJ6WGVOZqL37vB4m76sC372Niv3H3EJ1ipAW70ddHKHWw4qchtnLoz7cyGpZgph_9uw-75eAeKuKn5bSqMc43mR8F07I3W4gSts-OHA_XgPTjK-1hqEXh6frhzcQBJBkuDJTxNfnFDts/s200/vaca+dinheiro.jpg" width="200" /></a></div>
Em tempos de vacas magérrimas (figurativa e literalmente), estava pensando em nossos hábitos de consumo.<br />
Não se trata de fazer um libelo contra o consumismo desenfreado. Acho que já tentei isso aqui e não sei se convenci alguém. Nem a mim mesmo.<br />
É sobre o dia a dia.<br />
Não tem jeito, só o ar que respiramos é de graça. Por enquanto. E olha que ele vem poluído. Tente ver o preço de uma garrafa de oxigênio.<br />
Então, se não pode com ele, analise-o pelo menos.<br />
Sim. Se quiser gastar menos e ter o melhor, é bom fazer isso: analisar o seu perfil consumidor. Tal importância que dou ao tema é por que tenho certeza que sou péssimo nele.<br />
Gasto mais do que deveria ou poderia. Mas já fui pior.<br />
Andei emparedado por horríveis monstros econômicos que me devoravam noite e dia. Consegui algumas armas para me libertar mas eles continuam à espreita.<br />
Enfim, nossos gastos maiores ou menores se concentram nas opções oferecidas.<br />
Minha TV por assinatura, por exemplo, custa uma fortuna mensalmente. As operadoras costumam oferecer as armadilhas dos pacotes fechados. Você não pode montar sua própria grade de canais.<br />
Querem um exemplo? Esses dias descobri listado na minha fatura um certo "Canal Especial" que me somava R$ 50,00 ao já assustador valor final. Liguei para saber o que era aquilo e a atendente me disse que era o "canal adulto" do meu pacote. Já entenderam né? Canal adulto é canal pornô. Em HD. Não é que eu não goste da coisa, mas nunca pedi um canal pornô na minha assinatura.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj37rrLM5qgE2ctOwIL_DjbvMDRBhyphenhyphenxH3D4MdAe5860nSOikYrirm35S3Rt6eONWLAOD1gFgpvO9xy0NCW9Q-A-QwoMU2toX_eLkCkLRbJM38Ytt783krPR_eW_le_q3uGtcV6poEtZPyY/s1600/netflix+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj37rrLM5qgE2ctOwIL_DjbvMDRBhyphenhyphenxH3D4MdAe5860nSOikYrirm35S3Rt6eONWLAOD1gFgpvO9xy0NCW9Q-A-QwoMU2toX_eLkCkLRbJM38Ytt783krPR_eW_le_q3uGtcV6poEtZPyY/s320/netflix+1.jpg" width="320" /></a></div>
Nem sabia, porque ele vem (e continua) bloqueado por senha que nem sei qual é (acreditem!). Solicitei para ela retirar (sem maldade, <i>please</i>). "<i>Impossível senhor, seu pacote é premium e esse canal faz parte, não pode ser retirado</i>". Como assim? Tentei de tudo e não consegui retirar o canal. "<i>A não ser que mude o pacote, senhor</i>". Então muda, senhora! "<i>Mais aí o senhor não terá direito aos pontos adicionais</i>". Desisti. E olhem que eu - confesso - apelei, dizendo que era uma pessoa muito religiosa e que aquilo era um pecado. Acho que ela não acreditou não. Desconfio que não passei sinceridade nos meus apelos...<br />
Estou pensando seriamente em ficar só com a Netflix: filmes e séries à rodo a preço de um combo do Burger King. E com quatro pontos que podem ser acessados simultaneamente em qualquer lugar que esteja. O futuro é o <i>streaming</i>! Basta um bom sinal Wi-Fi. Que não seja caro. <br />
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E as roupas? Comprando em grandes magazines você gasta bem menos do que naquela boutique legal, com atendimento diferenciado e roupas de grife com caimento perfeito (huuumm...). Decidi fazer isso! Fui em uma delas e gostei logo de cara da estampa de uma camisa. O problema é que tinham mais 325 (eu contei, juro!) exatamente iguais nos cabides! Sem falar em algumas denúncias envolvendo pagamento de quantias irrisórias a serviços terceirizados. E a não preocupação com a questão ambiental. Tudo isso me faz pagar menos, mas a que preço?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI4Cl0S73CPui9q5vZAc_r7uinNA8q2ADSZtHwjKOQs_Zgmq_KMYOl706NiHLFkfXawZ4UK4vmVie09q0eA14joRr2qUbMLafuKq6mUA9Mpw-Hel0m1cCz774b08aeHmC3zXbFRZfC01g/s1600/grifes.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI4Cl0S73CPui9q5vZAc_r7uinNA8q2ADSZtHwjKOQs_Zgmq_KMYOl706NiHLFkfXawZ4UK4vmVie09q0eA14joRr2qUbMLafuKq6mUA9Mpw-Hel0m1cCz774b08aeHmC3zXbFRZfC01g/s320/grifes.jpg" width="320" /></a></div>
Voltei então para a boutique. A estratégia é comprar peças boas mas em menor quantidade, de forma bem espaçada. Pelo menos até os grande magazines se enquadrarem.<br />
Ou optar por aquele antigo brechó que agora é chique.<br />
E no bar nosso de cada dia? Gosto de experimentar novos sabores de cerveja, agora que é modismo a tal da cerveja artesanal. Não sou de beber muito mas até hoje não descobri quem é essa pessoa que eles recomendam beber junto, um tal de Moderação. "Beba com Moderação", eles dizem.<br />
O fato é que em um boteco com ar condicionado (não, não era um "pé sujo") pedi uma que me havia sido recomendada. Não me lembro do nome agora. A surpresa veio ao final, na conta: cada garrafinha custava a bagatela de R$ 26,00! Peraí garçom! Essa artesanal é da Bélgica? "<i>Não senhor, é da cidade mesmo</i>". Nem paga transporte aéreo e custa essa fortuna? Ah sim. O lúpulo é importado. Deve ser de Marte. Voltei então para o chopp básico, enquanto vejo na Internet como se produz cerveja em casa. A esse preço vou investir na minha própria cerveja artesanal feita na panela de pressão. Para meu consumo e para venda. A R$ 26,00.<br />
Ah! Sim! Consegui controlar minha compulsão de comprar discos e livros (sim, em tempos de Internet ainda compro discos e livros). Pelo menos nesta semana. Sabe como é companheiro, uma semana de cada vez. <br />
Bem, viram como é bom fazer uma análise? Como assim não cheguei a conclusão razoável nenhuma? Viram então o meu problema né?! E ainda <i>gastei</i> o tempo de vocês. <i>Sorry</i>!<br />
<br />
<b>Em tempo: o criador e titular deste blog, Luiz Felipe Muniz, faz aniversário hoje. Parabéns caro amigo! Vida longa com saúde e paz de espírito. Um grande abraço!</b><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ydJrOYdX_VJHvWjHnovUP_SgjYyrTD0f65OOToStNKLTlI18OeU3s3sjmWL7CaMrFLysDv_Amh5n5lqgEl2byu9Stu_wUYLZqhzrWk59d7VlcTO6FWwuMhiyhbJsjlD50ed6dZmvpjM/s1600/carlsberg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9ydJrOYdX_VJHvWjHnovUP_SgjYyrTD0f65OOToStNKLTlI18OeU3s3sjmWL7CaMrFLysDv_Amh5n5lqgEl2byu9Stu_wUYLZqhzrWk59d7VlcTO6FWwuMhiyhbJsjlD50ed6dZmvpjM/s400/carlsberg.jpg" width="277" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: small;">Apesar da contenção de gastos, reservei uma garrafa da Carlsberg Jacobsen Vintage ($400/375ml) para o aniversariante do dia: apenas 600 garrafas são
produzidas anualmente desta barley wine(*). O problema é que só são consumidas em restaurantes de Copenhagen. Sem problema Felipe, já que a validade é até 2059! Quando chegar lá diga o meu nome que eles trazem a garrafa! :)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><i>(*) "O barleywine (vinho de cevada) normalmente atinge um teor alcoólico de 8 a 12% em volume e é fabricado a partir de mosto de alta densidade até 1.120. O uso da palavra wine (vinho) é devido ao seu teor alcoólico semelhante a um vinho; mas, uma vez que é feito a partir de grãos (malte) em vez de frutas, ele é, de fato, uma cerveja".</i><b><br /></b></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-64491165280137310002015-10-23T16:15:00.000-02:002015-10-23T16:15:00.570-02:00Em Friburgo, Macaé e Rio das Ostras, a resposta do enigma da capa do disco "Clube da Esquina"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinSqBpi0BMa_6tpYh5I7KA7GSN-cd-NoxO__ollWIhBoiG9Ua6l9v3edQkGjR-Qpxxl1fZnnq37pcxJdWacwvzZYrkJqg7ckBfA6rUlkhoBh4mWaYGVnXzmXtJ7_5m2FoeOq8lzxKIth4/s1600/clube-da-esquina.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinSqBpi0BMa_6tpYh5I7KA7GSN-cd-NoxO__ollWIhBoiG9Ua6l9v3edQkGjR-Qpxxl1fZnnq37pcxJdWacwvzZYrkJqg7ckBfA6rUlkhoBh4mWaYGVnXzmXtJ7_5m2FoeOq8lzxKIth4/s1600/clube-da-esquina.jpg" /></a>Gosto muito de música. De quase todos os gêneros. Música boa é música que não é ruim. Em qualquer estilo.<br />
E gosto de fotografia. Boas fotografias também.<br />
Se a boa fotografia vier como capa de um ótimo disco, uno duas paixões.<br />
É o que ocorre com o álbum duplo "Clube da Esquina", criação coletiva da turma de Minas com o destaque de Milton Nascimento e Lô Borges.<br />
Lançado em 1972 é um dos melhores discos da história da MPB.<br />
E a capa não fica atrás.<br />
Mostra apenas uma foto, de dois garotos à beira de uma estrada. Não aparece o nome do disco nem dos artistas. Apenas aquela foto interiorana, de uma infância na roça, de dois amigos inseparáveis.<br />
Por muito tempo achei que era uma fotografia de Milton e Lô, uma vez que eram amigos de infância.<br />
Depois vim a saber que foi uma uma imagem registrada quase que por acidente. O fotógrafo viu as crianças na beira da estrada. Parou o carro e bateu a foto sem maiores estudos de luz, ângulo, abertura, etc.<br />
Mas qual seria a história desta icônica capa deste lendário disco? E quem seriam aquelas crianças e onde estariam agora?<br />
Só recentemente tive acesso a uma matéria publicada no "Diário de Pernambuco" em 2012 (na verdade a publicação original foi no jornal "Estado de Minas"). Foi através de uma postagem do amigo Paulo André em anúncio de seu programa "Caiana Radio", que vai ter um especial no domingo sobre o Clube da Esquina.<br />
Trata-se de um trabalho investigativo para descobrir quem eram aqueles dois garotos e onde estariam agora.<br />
Reproduzo a deliciosa matéria para quem, como eu, gosta de boa música, capas de discos, fotografias e boas histórias.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtp5GcuOIK7ucWssfW613umbZVgWTkdQfF7thZgX8rr02llFUjyRRQlTAL-BM9id4ZoeRehkta-cAmPvHvdzcroV0oDmEalOX27P0R_mzOaW4IHjP91FiczO_X6VGsRrwS79oByD5K3-A/s1600/Clube+da+Esquina_meninos_capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtp5GcuOIK7ucWssfW613umbZVgWTkdQfF7thZgX8rr02llFUjyRRQlTAL-BM9id4ZoeRehkta-cAmPvHvdzcroV0oDmEalOX27P0R_mzOaW4IHjP91FiczO_X6VGsRrwS79oByD5K3-A/s400/Clube+da+Esquina_meninos_capa.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #073763;">Tonho e Cacau, a dupla que estampou a capa do Clube da Esquina, 40 anos depois</span></b></span><br />
"Ainda mais rápidos do que o habitual, os passos do editor de Cultura, João Paulo Cunha, na manhã de terça-feira, só poderiam significar duas coisas: ou algum artista importante tinha morrido ou… “Achamos os meninos!”. João Paulo acabara de saber que a repórter Ana Clara Brant e o fotógrafo Túlio Santos tinham cumprido a missão que lhes foi confiada na semana passada: percorrer os arredores de Nova Friburgo e localizar, 40 anos depois, os dois garotos que aparecem na capa do Clube da Esquina. A única referência eram indicações um tanto imprecisas do autor da imagem, o fotógrafo pernambucano Cafi, que clicara os garotos a caminho da fazenda da família de um dos letristas do disco, Ronaldo Bastos, e jamais havia os reencontrado.<br />
<br />
Munida de cartazes com a reprodução da fotografia, a dupla chegou à Região Serrana do Rio de Janeiro e saiu em busca do objetivo. Conversou com mais de 50 moradores da região. Suposições, negativas, dúvidas… até que uma das entrevistadas, Beth, bateu o olho na foto e, sem hesitar, identificou os garotos. Vieram outras confirmações e o trabalho passou a ser não só localizá-los, mas promover o inédito reencontro. Às 16h de quarta-feira, a repórter ligou para a redação e, eufórica, anunciou que a missão estava cumprida. Depois de escutar o relato, temperado por surpreendentes coincidências e lances inusitados, perguntei a Ana Clara se havia ficado emocionada com o desfecho da busca. E a resposta não poderia ser mais mineira: “Nó! Tirei até uma foto com eles, uai!”.<br />
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Com vocês, a história de dois meninos brasileiros que partilharam pães e sonhos numa estrada de terra no início dos anos 1970. Lô e Bituca? Não, Tonho e Cacau. Essa é uma história de poeira, espelho, vidro e corte. Mas é, acima de tudo, uma história com gosto de sol.<br />
<b><br />Nova Friburgo, Macaé e Rio das Ostras</b><br />
Você já ouviu falar em Tonho e Cacau? Ou quem sabe em José Antônio Rimes e Antônio Carlos Rosa de Oliveira? Provavelmente não, mas certamente já deve ter se deparado com a fotografia deles por aí. Isso porque os dois Antônios ilustram a capa de um dos discos mais importantes da história da música brasileira: o Clube da Esquina. Passados 40 anos que a câmera de Carlos da Silva Assunção Filho, o Cafi, registrou os dois meninos sentados na beira de uma estrada de terra perto de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, o Estado de Minas conseguiu localizá-los depois de uma busca que envolveu dezenas de pessoas e teve histórias saborosas.<br />
<br />
Durante bom tempo, muita gente chegou a achar que as duas crianças da capa do LP seriam Milton Nascimento e Lô Borges, mas os próprios artistas sempre desmentiram. “A gente chegou a ir atrás deles, mas era muito difícil localizá-los. Eles devem ter caído no mundo”, declarou Cafi antes de a reportagem botar o pé na estrada rumo a Nova Friburgo. Na verdade, “Lô” e “Milton” praticamente nunca deixaram a região conhecida como Rio Grande de Cima, na zona rural da cidade fluminense, onde nasceram e cresceram.<br />
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José Antônio Rimes tem 47 anos e curiosamente exerce o ofício de recompositor, responsável por encaixotar, organizar e distribuir as mercadorias na seção de congelados de um supermercado da cidade. Apesar de a reportagem ter percorrido quilômetros até chegar a Tonho, como é conhecido, ele trabalha a um quarteirão do hotel onde estávamos hospedados. O encontro com o “menino branquinho do disco”, como ficou conhecido, foi cercado de expectativas. Os colegas do supermercado já sabiam da história e quando o recompositor chegou até se assustou: “Que tanto de gente é essa? Por que está todo mundo parado?”, espantou-se. Quando viu a capa do disco, não titubeou: “Oh, sou eu e o Cacau. Como é que vocês conseguiram isso? Quem tirou essa foto? Eu me lembro desse dia”, revelou.<br />
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Antônio Rimes recorda que estava brincando em um morro de terra removida pelos tratores que ficava próximo a um campinho de futebol, quando Cafi e Ronaldo Bastos passaram dentro de um Fusquinha. “Alguém do carro me gritou e eu sorri. Estava comendo um pedaço de pão que alguém tinha me dado, porque eu estava morrendo de fome, e para variar descalço. Até hoje não gosto muito de usar sapato. Mas nunca soube que estava na capa de um disco. A minha mãe vai ficar até emocionada. A gente nunca teve foto de quando era menino”, disse Tonho, que nunca ouviu falar em Milton Nascimento, tampouco em Clube da Esquina. “É aquele moço que foi ministro?”, indagou.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDdmsphpbjND7KeR3WiCRmFpzrs21t5fbY6ifnbccYp02hM0SdtgOinPu0873HfgtCc4GMQzrNviITDJSFDsYcJg3exI5ftIzvo3zxOZ1PpwY5mVWHeR7IMhZRGVYeZr64xvG44ZjgNos/s1600/Meninos+do+clube+da+esquina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDdmsphpbjND7KeR3WiCRmFpzrs21t5fbY6ifnbccYp02hM0SdtgOinPu0873HfgtCc4GMQzrNviITDJSFDsYcJg3exI5ftIzvo3zxOZ1PpwY5mVWHeR7IMhZRGVYeZr64xvG44ZjgNos/s320/Meninos+do+clube+da+esquina.jpg" width="283" /></a></div>
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Já Antônio Carlos Rosa de Oliveira, de 48 anos, o Cacau, conta que não se lembra do exato momento da foto, mas que anos depois, quando morava em Macaé, no litoral norte do estado do Rio, se deparou com a capa do Clube da Esquina em uma loja de discos e desconfiou que se tratava dele mesmo. “Coloquei a mão sobre a minha foto e fiquei reparando aquele olhar. Achei que era eu mesmo e acabei comprando o CD, porque o LP não tinha mais. Até queria um para poder guardar”, frisa Cacau, que durante toda a reportagem não se desgrudou do álbum que pertence a um dos jornalistas do Estado de Minas . “Vou roubar este pra mim”, brincou.<br />
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Cacau e Tonho nasceram na fazenda da família Mendes de Moraes, na zona rural de Nova Friburgo, onde os pais trabalhavam como lavradores. Não desgrudavam um do outro e aprontavam bastante, segundo o relato de parentes e vizinhos que ajudaram a reconhecê-los. Jogavam futebol, bola de gude, pegavam frutas nas vendas da região, nadavam na prainha do Rio Grande e nas cachoeiras. Ficaram muito próximos até os 20 anos, quando as famílias acabaram se mudando para bairros diferentes de Nova Friburgo. Tonho ainda vive na cidade com a mãe, a esposa e as duas filhas, mas Cacau se mudou recentemente para Rio das Ostras, na Região dos Lagos, onde presta serviços como jardineiro e pintor.<br />
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Mesmo morando a 100 quilômetros de Nova Friburgo, topou reviver com o amigo a clássica fotografia da capa do Clube da Esquina. Não foi fácil localizar o exato lugar, já que a região do Rio Grande sofreu muito com os efeitos da tragédia de janeiro do ano passado e com o tempo. “Isto aqui mudou demais, então não dá para precisar. Quarenta anos não são 40 dias”, filosofou Cacau. Apesar do sol escaldante e da posição desconfortável, eles não se importaram de posar para a máquina fotográfica. “Quer que eu tire o sapato pra ficar parecido? Adoro ficar descalço mesmo! Se tiver um pão, também pode me dar”, pediu Tonho, dando gargalhadas.<br />
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<b>Surpresa</b><br />
A princípio, Tonho e Cacau ficaram ressabiados com a história de estamparem a capa de um LP e ao saber que a imprensa estava atrás deles. As famílias também desconfiaram. A mãe de Tonho, dona Aparecida Rimes, de 69 anos, a toda hora ligava para saber do filho, com receio de ele ter sido sequestrado. “A gente nunca viu isso por aqui. Mas agora que vocês chegaram à cidade estão dizendo que meu filho está até no computador. Fico preocupada”, admitiu a aposentada.<br />
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Cacau revela que só se deslocou de Rio das Ostras para Nova Friburgo porque achava que tinha alguma pendenga familiar para resolver. “Pensei que era coisa de pensão de ex-mulher. Essas coisas. Não acreditei muito nessa conversa de repórter não”, justificou o jardineiro, que é fã de MPB e conhece a obra de Bituca. “Gosto muito de Canção da América. É muito bonita. Mas o que vai acontecer agora que o povo vai descobrir que esse menino do disco não é o Milton Nascimento? Será que vão achar ruim comigo?”, questionou receoso.<br />
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Apesar de não compartilharem a intimidade de outrora, vez por outra eles se esbarram por Nova Friburgo e colocam o papo em dia. “A gente não tem tempo, fica nessa correria de trabalho, família. Eu fico no serviço das 6h às 18h, então complica demais encontrar com o pessoal. Cada um tomou o seu rumo, mas sempre que a gente se vê é uma farra. Amigo é amigo, né? Para toda a vida”, destacou Tonho.<br />
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<b>Cara do Brasil</b><br />
Autor da imagem original, o fotógrafo pernambucano Cafi conta como nasceu o clique: “A gente ficava andando com o Fusquinha do Ronaldo (bastos) pelas estradas, tirando foto de nuvens, porque a gente ia criar a nossa empresa, Nuvem Cigana. Uma das nuvens, inclusive, está no encarte do Clube da Esquina”. Ao ver os meninos, decidiu fazer o registro: “Foi como um raio”, lembra Cafi. “ É uma imagem forte. A cara do Brasil. E foi na época em que vários artistas estavam exilados fora daqui. E tinha essa coisa da amizade presente também. O Milton adorou a foto e ela acabou indo para a capa”, relembra Cafi, 61 anos, radicado no Rio de Janeiro.<br />
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<b>O clube da busca</b><br />
Foram necessárias, pelo menos, 53 pessoas para chegar até os dois “garotos”. Porém, algumas tiveram um papel fundamental. O desenrolar do fio da meada se deu quando, a pedido do Estado de Minas, um jornalista de Nova Friburgo, Wanderson Nogueira, anunciou na rádio local sobre a procura. Uma ouvinte da região, a costureira Rogéria dos Santos, de 56 anos, entrou em contato com a reportagem, comunicando que nunca tinha ouvido falar da história do disco, mas conhecia muitos moradores da zona rural que poderiam auxiliar na busca.<br />
<br />
Rogéria dos Santos nos levou até a auxiliar de produção Gilcelene Tomaz Ferreira, de 33 anos, pois muitos da cidade desconfiavam que o menino negro do Clube seria alguém da família dela, filho de Severino, um antigo lavrador. Por indicação da mãe de Gilcelene, Helena, chegamos até Erasmo Habata, floricultor da região. Com o LP na mão, assegurou: “Este pretinho não é filho do Severino. Mas este mais branquinho é filho do Laerte Rimes, um lavrador da região. E deve ser o Tonho”, frisou. Outras indicações – pistas falsas – nos levaram a checar várias pessoas, entre elas um paciente internado em clínica psiquiátrica e até um foragido da Justiça.<br />
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Na manhã seguinte, partimos atrás de um casal que morou mais de 30 anos na região e conhece todo mundo: a dona de casa Elizabeth Fernandes Silva, de 58 anos, e o pedreiro Fernando da Silva, de 62. “Na época, a dona Querida, que é a mãe do Ronaldo e do Vicente Bastos, lá da Fazenda Soledade, nos mostrou essa foto num pôster. Sempre soube que eram o Tonho e o Cacau. Não temos dúvidas que são eles, porque eles viviam juntos pra cima e pra baixo”, apontou Beth. “Os dois conservam aquele jeitinho. São eles sim e acho que eles vão ficar muito felizes”, opinou Fernando.<br />
<br />
E em menos de 24 horas, com a ajuda da população local, finalmente estava desvendado a identidade dos dois meninos da capa do Clube da Esquina. “A gente fica até emocionado. Eles mereciam ser descobertos. É um reconhecimento mesmo com tanto tempo”, resumiu Rogéria dos Santos."<br />
Fontes: <a href="https://www.blogger.com/goog_763902057" target="_blank"><span id="goog_763902058"></span></a><span id="goog_763902065"></span><a href="http://www.old.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20120318103647" target="_blank">Diário de Pernambuco<span id="goog_763902059"></span><span id="goog_763902066"></span></a> e <a href="http://www.em.com.br/" target="_blank">Estado de Minas</a><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/-uy9y6Mp4lE?rel=0" width="530"></iframe><br />
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<b>As músicas do álbum duplo:</b>
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<dt>Lado Um</dt>
</dl>
<ol>
<li>"Tudo Que Você Podia Ser" <small>(Lô Borges, Márcio Borges)</small> – 2:56<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"Cais" <small>(Milton Nascimento, Ronaldo Bastos)</small> – 2:45<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"O Trem Azul" <small>(Lô Borges, Ronaldo Bastos)</small> – 4:05<br />
<small>Interpretação: Lô Borges</small></li>
<li>"Saídas e Bandeiras nº 1" <small>(Milton Nascimento, Fernando Brant)</small> – 0:45<br />
<small>Interpretação: Beto Guedes e Milton Nascimento</small></li>
<li>"Nuvem Cigana" <small>(Lô Borges, Ronaldo Bastos)</small> – 3:00<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"Cravo e Canela" <small>(Milton Nascimento, Ronaldo Bastos)</small> – 2:32<br />
<small>Interpretação: Lô Borges e Milton Nascimento</small></li>
</ol>
<dl>
<dt>Lado Dois</dt>
</dl>
<ol>
<li>"Dos Cruces" <small>(Carmelo Larrea)</small> – 5:22<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"Um Girassol da Cor do Seu Cabelo" <small>(Lô Borges, Márcio Borges)</small> – 4:13<br />
<small>Interpretação: Lô Borges</small></li>
<li>"San Vicente" <small>(Milton Nascimento, Fernando Brant)</small> – 2:47<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"Estrelas" <small>(Lô Borges, Márcio Borges)</small> – 0:29<br />
<small>Interpretação: Lô Borges</small></li>
<li>"Clube da Esquina nº 2" <small>(Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges)</small> – 3:39<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
</ol>
<dl>
<dt>Lado Três</dt>
</dl>
<ol>
<li>"Paisagem da Janela" <small>(Lô Borges, Fernando Brant)</small> – 2:58<br />
<small>Interpretação: Lô Borges</small></li>
<li>"Me Deixa em Paz" <small>(Monsueto, Ayrton Amorim)</small> – 3:06<br />
<small>Interpretação: Alaíde Costa e Milton Nascimento</small></li>
<li>"Os Povos" <small>(Milton Nascimento, Márcio Borges)</small> – 4:31<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"Saídas e Bandeiras nº 2" <small>(Milton Nascimento, Fernando Brant)</small> – 1:31<br />
<small>Interpretação: Beto Guedes e Milton Nascimento</small></li>
<li>"Um Gosto de Sol" <small>(Milton Nascimento, Fernando Brant)</small> – 4:21<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
</ol>
<dl>
<dt>Lado Quatro</dt>
</dl>
<ol>
<li>"Pelo Amor de Deus" <small>(Milton Nascimento, Fernando Brant)</small> – 2:06<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"Lilia" <small>(Milton Nascimento)</small> – 2:34<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
<li>"Trem de Doido" <small>(Lô Borges, Márcio Borges)</small> – 3:58<br />
<small>Interpretação: Lô Borges</small></li>
<li>"Nada Será Como Antes" <small>(Milton Nascimento, Ronaldo Bastos)</small> – 3:24<br />
<small>Interpretação: Beto Guedes e Milton Nascimento</small></li>
<li>"Ao Que Vai Nascer" <small>(Milton Nascimento, Fernando Brant)</small> – 3:21<br />
<small>Interpretação: Milton Nascimento</small></li>
</ol>
Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-80974330231641430162015-10-09T13:18:00.001-03:002015-10-09T13:18:48.069-03:00A Cúpula de Paris e o Verão Infernal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibK1_o_6yKvX6SSLEIXssZEkLJUnx4bDfj0nZ8kg5sRDcw_fHzoImMpwiQ6RAufQAWrQSetJAcazC3pHDuGPPyLhFHlpvra-byFWh3z-jfH9Vs9_Bj41P_Ds3cJFMOXNdc0X7mAvIg2cg/s1600/Cop+21+Paris+2015.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibK1_o_6yKvX6SSLEIXssZEkLJUnx4bDfj0nZ8kg5sRDcw_fHzoImMpwiQ6RAufQAWrQSetJAcazC3pHDuGPPyLhFHlpvra-byFWh3z-jfH9Vs9_Bj41P_Ds3cJFMOXNdc0X7mAvIg2cg/s400/Cop+21+Paris+2015.jpg" width="212" /></a></div>
<span style="color: blue;">No final do próximo mês de novembro começa em Paris a COP21. Também chamada Cúpula de Paris (favor não confundir com 'Cópula em Paris', rs), é o mais importante encontro de mudanças climáticas da década, patrocinado pela ONU.</span><br />
<span style="color: blue;">Em declaração registrada pelo The Guardian, o diretor de clima da União Europeia disse que não há plano B se a cúpula terminar em fracasso.</span><br />
<span style="color: blue;">Esta semana, ministros do meio-ambiente de 53 países fizeram reuniões visando uma preparação prévia para o encontro, para evitar que o resultado seja inócuo.</span><br />
<span style="color: blue;">O objetivo principal é evitar que o planeta continue em seu ritmo acelerado de aquecimento, pelo menos no que depender das ações humanas.</span><br />
<span style="color: blue;">Problemas econômicos e políticos tem tirado o foco da questão ambiental, no entanto todas essas crises regionais e globais serão coisas pequenas diante do que se avizinha em termos de catástrofes se o planeta continuar aquecendo tão rapidamente.</span><br />
<span style="color: blue;">Diante disso, parece que os líderes mundiais começam a se voltar para o tema. É isso que veremos na Cúpula de Paris.</span><br />
<span style="color: blue;">2014 foi o ano mais quente já registrado. Este ano provavelmente baterá o recorde do ano passado (vejam como foi nosso inverno e como está sendo a primavera).</span><br />
<span style="color: blue;">Diante disso, o que esperar de 2016? Com o reforço do El Niño em sua mais forte ação já registrada (aquecimento das águas do Pacífico), a possibilidade de temperaturas infernais no verão com localidades sujeitas a fortes chuvas é o que podemos esperar.</span><br />
<span style="color: blue;">Tomara que não, mas preparem-se para possibilidades de temperaturas acima de 40º, fortes temporais, blackouts temporários e falta d'água em algumas regiões. </span><br />
<span style="color: blue;">Façam manutenção nos aparelhos de ar condicionado, comprem ventiladores, estoquem água quando possível (e, se estiverem de férias, façam plantão nas praias ou piscinas, se puderem). Paradoxalmente quando mais usarmos esses recursos, maior o risco de ficarmos sem eles - ainda que temporariamente. É aquela história, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.</span><br />
<span style="color: blue;">Melhor nem pensar nisso e rezar para que o El Niño não faça tanto efeito e que a temperatura média não suba nem mais um grau. E que a Cúpula de Paris seja um sucesso. </span><br />
<br />
<span style="color: blue;">No mais, que "Papai do Céu" tenha pena de nós.</span><br />
<br />
<span style="color: blue;">Leiam também: <a href="http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/10/brasil-se-prepara-para-um-verao-de-extremos.html" target="_blank">Brasil se prepara para um verão de extremos</a></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4sMA2_XL_TY7s_QXSg00EfzzKIVln6mGly-7-Dggd0VM0q5m2RhRRoKo7uhBJWkZle7Gcg0lZtw8zPg9L38Fje4XyZRhCkEchXZUEih8KL3t6QNB4A1rhHoEtQ7pHEA6Y6-W3PwxZ41I/s1600/sol+praia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4sMA2_XL_TY7s_QXSg00EfzzKIVln6mGly-7-Dggd0VM0q5m2RhRRoKo7uhBJWkZle7Gcg0lZtw8zPg9L38Fje4XyZRhCkEchXZUEih8KL3t6QNB4A1rhHoEtQ7pHEA6Y6-W3PwxZ41I/s640/sol+praia.jpg" width="476" /></a></div>
<br />Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-60366237131202280052015-10-02T16:15:00.000-03:002015-10-02T16:15:04.685-03:00Não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjitFBzhqZCPpYmtcSAmQgvzw6424vWhpdKBo1O3UKeaScqeProeU3nUGvnT9LMhtKA_5egmJcXsaVvtZ3AqIrK_1VuGN4wfFQm2DTUOZWJnL-EIbfij3jtW3fP90qhSyt-pOlZ4h5FSy0/s1600/D%25C3%25BAvida.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjitFBzhqZCPpYmtcSAmQgvzw6424vWhpdKBo1O3UKeaScqeProeU3nUGvnT9LMhtKA_5egmJcXsaVvtZ3AqIrK_1VuGN4wfFQm2DTUOZWJnL-EIbfij3jtW3fP90qhSyt-pOlZ4h5FSy0/s200/D%25C3%25BAvida.jpg" width="173" /></a></div>
<span style="color: blue;"><i>Ou se tem chuva e não se tem sol ou se tem sol e não se tem chuva!</i></span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Hoje - não sei bem porque - me lembrei de uma poesia da Cecília Meireles.</span><br />
<span style="color: blue;">A princípio destinada à crianças por sua simplicidade, pode trazer algumas releituras adultas acerca de opções que fazemos ao longo da vida.</span><br />
<span style="color: blue;">Mas eu iria além, na maioria das vezes nem são opções, são fatos, acontecimentos inesperados ou simplesmente mudanças que vão acontecendo e transformando as nossas rotinas, as nossas opiniões e a nossa visão do que é a vida. Se é que algum dia teremos essa visão.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;"><i>Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares.</i></span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">De repente estou doente. No outro dia viajando. E passo a me preocupar com a saúde e valorizar viagens. E um respeitado autor me diz que querer estar viajando sempre é porque se está buscando em algum lugar algo que não se consegue achar dentro de si: o bem estar. Seria uma versão mais chique do comprar aquela última versão da TV de LED, do carro mais bonito ou daquela decoração da casa com objetos assinados por artistas mais valorizado$ do mercado. Esse autor se preocupa com sua saúde? Gosta de viajar? O que será que ele gosta de comprar para se satisfazer? CDs, roupas, objetos decorativos? Ou é um monge budista?</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZOj_O4CajckuQbsjGr8lIy-qITWdVtBkyNu-r7pF57zCHffGPNG498pXbipsE-xSlqphwoCOBfbBrzXkAI0hlI34GVhNdcR6wJ2nWUsfVh5N3UXCreKZeHqVUTnbJ0O9LAeJ5ZcENYdI/s1600/Cec%25C3%25ADlia-Meireles.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZOj_O4CajckuQbsjGr8lIy-qITWdVtBkyNu-r7pF57zCHffGPNG498pXbipsE-xSlqphwoCOBfbBrzXkAI0hlI34GVhNdcR6wJ2nWUsfVh5N3UXCreKZeHqVUTnbJ0O9LAeJ5ZcENYdI/s200/Cec%25C3%25ADlia-Meireles.jpg" width="125" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: blue;">Cecília Meireles</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: blue;"><i>Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.</i></span><br />
<br />
<span style="color: blue;">De repente tenho que cuidar de um doente da família e os planos explodem. Ou, abandono o parente para que outro cuide e sigo na minha merecida zona de conforto. </span><br />
<span style="color: blue;">Trabalho até mais tarde para não deixar nada pendente para amanhã ou me desligo e busco a minha "liberdade, ainda que à tardinha"?</span><br />
<span style="color: blue;"> As contas não fecham. Eu me estresso e busco soluções que parecem não existir. Por outro lado posso achar que isso é problema de quem está esperando receber as minhas dívidas e vou para a praia tomar uma cerveja, me endividando um pouco mais. Ou para a serra, tomar um bom vinho. Vinho caro ou barato?</span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><i>É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares!</i></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilCc7C-LjLf466HWI2XHpl3ThPsGu7jNvFTaP_M_eEOBRpPiLVXi9J5LXS4Qx5pUwTzDgR_RKCiMi84JeIBKyUbuSVH47C7Y1mibTXpDKHkOVizCKvitqFUMSxnr2MmZU-zMXtafx-frI/s1600/D%25C3%25BAvida+Sol+ou+Chuva.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilCc7C-LjLf466HWI2XHpl3ThPsGu7jNvFTaP_M_eEOBRpPiLVXi9J5LXS4Qx5pUwTzDgR_RKCiMi84JeIBKyUbuSVH47C7Y1mibTXpDKHkOVizCKvitqFUMSxnr2MmZU-zMXtafx-frI/s200/D%25C3%25BAvida+Sol+ou+Chuva.gif" width="156" /></a></div>
<span style="color: blue;">E vou fazer atividade física para cuidar da saúde e distendo o músculo da panturrilha. E ganho tempo assistindo aquela série maravilhosa de uma vez só. E perco tempo assistindo aquela série maravilhosa de uma vez só. E o ano passa rápido. Que bom, já estamos chegando em dezembro! E o ano passa rápido. Meu Deus, não vi este ano passar, o que eu fiz até agora?</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;"><i>Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo.</i></span><br />
<br />
<span style="color: blue;">E sigo pensando, me desgastando, tentando entender a vida, às opções e as ocorrências inesperadas. E tento fazer planos. Ou não. "Deixa a vida me levar, vida leva eu".</span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><i>Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . . e vivo escolhendo o dia inteiro!<br />Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.</i></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><i><br /></i></span>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/b93ZBBJBz2U?rel=0" width="530"></iframe> Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-84541555165514492202015-09-25T16:43:00.000-03:002015-09-25T16:43:01.893-03:00Para entender (de verdade) a alta do dólar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Tf2AO8Nck4WxB7RSBY3MokFt7RisbfDuDRAuQsDRtOih777Y03tS0Re3ScE_Xy-AmX-tkQ6lTgzwmcDgrUtPHD0LRcPZMg2f66-tlsFV0SfYsh3jk2dCb8Gxjf_yBw4K4IfnWdcSkVk/s1600/alta-dolar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Tf2AO8Nck4WxB7RSBY3MokFt7RisbfDuDRAuQsDRtOih777Y03tS0Re3ScE_Xy-AmX-tkQ6lTgzwmcDgrUtPHD0LRcPZMg2f66-tlsFV0SfYsh3jk2dCb8Gxjf_yBw4K4IfnWdcSkVk/s400/alta-dolar.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="color: blue;">"Richard Rytenband, economista e especialista em investimentos pela FGV, explica o que a maioria não quer que você entenda."</span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/XTPe94sRyh0?rel=0" width="530"></iframe>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-33292913187963616052015-09-18T17:36:00.001-03:002015-09-18T20:17:25.261-03:00Eu e o tempo: o primeiro Rock in Rio, 30 anos depois<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtsc71BA66a-Qe7XI4jrsfx53-f7hwtBX0aNh2kHpoIcsu_HBBBbuLnSRcNhi7TzqPOp2yamMa4qfnHINYFJrm6EmPX1Kj96ugVOsRrFzfM2wbIsPqWOLR5ZJTjVwpqdUEOF71NSC2pF8/s1600/rock+in+rio+30+anos+1985.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtsc71BA66a-Qe7XI4jrsfx53-f7hwtBX0aNh2kHpoIcsu_HBBBbuLnSRcNhi7TzqPOp2yamMa4qfnHINYFJrm6EmPX1Kj96ugVOsRrFzfM2wbIsPqWOLR5ZJTjVwpqdUEOF71NSC2pF8/s1600/rock+in+rio+30+anos+1985.jpg" width="428" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O histórico cartaz oficial em inglês</td></tr>
</tbody></table>
No início deste ano escrevi o texto abaixo, lá no blog <a href="http://impressoesdemarcos.blogspot.com.br/" target="_blank">Impressões</a>.<br />
Resolvi reproduzi-lo hoje, quando se inicia mais uma edição do famoso festival.<br />
Não estarei nessa edição, que me interessava mais por razões de memória afetiva (aquela nostalgia dos "bons tempos").<br />
Quando decidi ir os ingressos já estavam esgotados e até que dei sorte: ainda me recupero de um dano muscular e não poderia ir mesmo. Problema de DNA<b> :)</b>.<br />
Acompanharei o que me interessa pelo Canal Multishow (Palco Mundo) e pela Internet (Palco Sunset).<br />
O Palco Sunset está melhor que o Palco Mundo, por trazer atrações inusitadas.<br />
Os Medinas perderam a oportunidade de fazer um dia exclusivamente homenageando a primeira edição do evento (30 anos), embora estejam trazendo 50% do Queen e o Rod Stewart.<br />
Também perderam a chance de homenagear um dos principais nomes da história do Rock: hoje, 18 de setembro, completa-se 45 anos da morte de Jimi Hendrix. O festival poderia ser aberto com uma penca de guitarristas fazendo um show histórico. Pena.<br />
Mas é isso, o tempo passa e nem tudo é lembrado como deveria...<br />
<br />
O Rock In Rio se esqueceu, mas nós aqui não. Viva Hendrix!<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_PVjcIO4MT4?rel=0" width="530"></iframe><br />
<br />
<span style="color: #073763; font-size: large;"><b>Rock In Rio (e o tempo)</b></span><br />
<span style="color: #073763;">"Nesta semana comemora-se 30 anos da primeira edição de um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock in Rio, que acabou se tornando lendário. Foi entre 11 e 20 de janeiro de 1985. Eu estava lá.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Pausa.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Mais de uma vez ouvi a análise de que a nossa geração (complementando a que veio antes) "acabou com a velhice". Ou pelo menos a atrasou em mais de vinte anos.</span><br />
<span style="color: #073763;">É bem verdade. Nos anos 1950 quem tinha pouco mais de 50 já era considerado "idoso".</span><br />
<span style="color: #073763;">Aplicar em nossas vidas os novos conhecimentos da ciência com relação à alimentação, atividades físicas e mentais, controle das emoções, etc. tem proporcionado isso. Fora os avanços da medicina.</span><br />
<span style="color: #073763;">Mas coloco em dúvida quando alguém me fala que, aos cinquenta e cinco, por exemplo, se sente com vinte, sem nenhuma diferença física ou mental em relação à juventude.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Pausa.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Em janeiro de 1985 eu trabalhava em alto mar. Indústria de petróleo. Estava embarcado e tinha que cumprir a escala. Perderia o Rock in Rio? Quase. Perdi uma parte. Desembarquei na quarta, consegui assistir aos quatro últimos dias.</span><br />
<span style="color: #073763;">Não vi muita gente boa: Rod Stewart, James Taylor, George Benson, Iron Maiden, etc. Em compensação tive o prazer de estar lá quando tocaram Queen, Whitesnake, Scorpions, AC/DC, Ozzy Osbourne, Yes, etc. E muitos brasileiros: Baby & Pepeu, Barão Vermelho, Kid Abelha, Gilberto Gil, Blitz, Lulu Santos, etc.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Pausa.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhTW2qVEp3rn4Fx05rivFZeW8dgDAJFV0uAHyV_NQ__NEroEFyKrGGjeX5LKb4XTMuyoMy672fpCCLW9PHik2TBZ0Ksb6I7L3PNg9-cF-7fyNfqGfs7Uyu4dTNBH03GqcTcw2Jo1jEQ8/s1600/tempo+passagem.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: #073763;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBhTW2qVEp3rn4Fx05rivFZeW8dgDAJFV0uAHyV_NQ__NEroEFyKrGGjeX5LKb4XTMuyoMy672fpCCLW9PHik2TBZ0Ksb6I7L3PNg9-cF-7fyNfqGfs7Uyu4dTNBH03GqcTcw2Jo1jEQ8/s1600/tempo+passagem.jpg" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #073763;">Pausa para pensar sobre a passagem do tempo</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">A energia da juventude - tanto física quanto mental - pode ser mantida em "idades mais avançadas", dependendo do DNA e das atitudes. Adicionada da experiência das vivências. <i>With a little help from genetic</i>.</span><br />
<span style="color: #073763;">No entanto, por mais que tenhamos avançado, não tenham dúvida: o tempo não para, como diria o Cazuza, e traz seus efeitos a cada nova idade que comemoramos. Começamos a envelhecer quando nascemos, não tem jeito.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Pausa.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">O festival foi um evento histórico não só para o público. Por suas dimensões e pelo seu sucesso foi também um momento mágico inesquecível também para os artistas que participaram, incluindo os experientes internacionais, que ficaram assombrados com aquela platéia de mais de 150 mil pessoas por dia.</span><br />
<span style="color: #073763;">Quem foi se lembra como se fosse ontem. O que é muito legal. Mas também preocupante e melancólico: 30 anos se passaram muito rápido para mim.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzJNNVhBuUryrEKWIRs7a3j4G3xaMTj8goRm1Y1vRFNYzdRGj_01naXiFRkZkv_ubr-yk9ZgGRDFowue21kWNQhMMD4f28bLHBMZeAqGZmGIAMlfRcbhfHxZs95vW0wZRXhlQMstoaKzE/s1600/rock+in+rio+30+anos+primeiro+1985+cerveja+malt+90.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="color: #073763;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzJNNVhBuUryrEKWIRs7a3j4G3xaMTj8goRm1Y1vRFNYzdRGj_01naXiFRkZkv_ubr-yk9ZgGRDFowue21kWNQhMMD4f28bLHBMZeAqGZmGIAMlfRcbhfHxZs95vW0wZRXhlQMstoaKzE/s1600/rock+in+rio+30+anos+primeiro+1985+cerveja+malt+90.jpeg" width="218" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #073763;">A galera apelidou a cerveja de Malt 'Nojenta'</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #073763;">Os shows começavam por volta das 15 horas e terminavam lá pelas 3 da madruga. Ao final eu pegava o ônibus para Campo Grande (bairro da Zona Oeste do Rio) onde morava minha irmã. Chegava por volta das 5. Dormia até às 10. Comia alguma coisa e voltava para o festival.</span><br />
<span style="color: #073763;">Foi assim por 4 dias (e seria pelos 10 se eu tivesse tido a chance de ir em todos). Dormindo cerca de 4 horas, me alimentando mal, ficando em pé por 12 horas, embaixo de chuva (naquele tempo chovia em janeiro no Rio), por cima de muita lama, multidão ensandecida, bebendo chopp Malt 90 (que não existe mais) em copos plásticos de 750 ml cujos quiosques eram abastecidos por caminhões pipa que vinham direto da fábrica! Tinha 25 anos. E tava tudo muito bom, tudo muito bem, como cantava a Blitz. Lembrando que a infraestrutura na época não era nem sombra do que é atualmente. Festa, alegria, celebração. Cheguei a passar pelo Roberto Medina (o idealizador do festival) na entrada das bilheterias e o agradeci. Ele sorriu. Se sentia realizado.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Pausa.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Hoje, com toda juventude que uma pessoa de 55 anos possui, eu não encararia aqueles quatro dias, noites e madrugadas. É onde me refiro às limitações impostas pela passagem do tempo. Nesses extremos que só quem tem menos de 30 aguenta. Quer dizer, nem sei se a juventude de hoje arriscaria tanto em uma maratona daquele tipo. Todos querem mais é conforto. E não se pode condená-los por isso.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">Mas eu estive lá! E fazem 30 anos hoje."</span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXxuSkIEI1jYBI-ICYUMQVQRtTN0YBshoEpP9IFzSBSW_kPUfx5zElHRqzDx_PtCrLztslRvFH9N0ar09_puygU2CpaTbisGTASfIKmCTH2Z_G-vybh58mLpkF5wpPtmL5lUhLBxKT7jc/s1600/rock+in+rio+30+anos+primeiro+1985+barra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXxuSkIEI1jYBI-ICYUMQVQRtTN0YBshoEpP9IFzSBSW_kPUfx5zElHRqzDx_PtCrLztslRvFH9N0ar09_puygU2CpaTbisGTASfIKmCTH2Z_G-vybh58mLpkF5wpPtmL5lUhLBxKT7jc/s1600/rock+in+rio+30+anos+primeiro+1985+barra.jpg" width="500" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #073763;">O Rock in Rio daqueles tempos: também na Barra. Malt 90 em primeiro plano</span></td></tr>
</tbody></table>
Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-51221646306102667642015-09-15T14:33:00.000-03:002015-09-15T16:52:09.576-03:00A moralidade caolha e os riscos da "operação impeachment"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjExlcRUIjmNH24-iWEQzfSFcra87qh_WHjatbc6-sLtX1m_v0J4N5m2Hp-bimL4iaLa-Ui_7Yw8QKX3cdwQxglXe0hBNYZ7BwR488HPZ-mD3GkDfaZKRef44IqY1bPahyPiTG499bOhuM/s1600/caolho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjExlcRUIjmNH24-iWEQzfSFcra87qh_WHjatbc6-sLtX1m_v0J4N5m2Hp-bimL4iaLa-Ui_7Yw8QKX3cdwQxglXe0hBNYZ7BwR488HPZ-mD3GkDfaZKRef44IqY1bPahyPiTG499bOhuM/s400/caolho.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Nenhum erro justifica o outro mas estranho, ou revelador, é se incomodar com os erros de uns e se calar diante dos erros de outros.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<br />
<div>
<span style="color: blue;">"A "moralidade" é caolha.</span></div>
<span style="color: blue;">"Zelotes" e "Contas Secretas do HSBC" são escândalos do agora.</span><br />
<span style="color: blue;">De megaempresas e milionários, escândalos estimados em R$ 38 bilhões.</span><br />
<span style="color: blue;">Investigações? Manchetes? Panelas? Indignação moral? Não. Silêncio."</span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/WWrvniWej74?rel=0" width="530"></iframe><br />
<br />
Publicado em 14 de set de 2015<br />
"Cresce cerco dos que querem o impeachment de Dilma. Ainda falta coesão entre os que disputam o Poder. E clareza sobre os riscos da operação.
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Riscos internos e externos. Internos porque, passado down e perplexidade virá a realidade: conta gigantesca, e o contra-ataque dos quem tem pressa e fome.
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Risco externo porque derrubar presidente é ato seríssimo. Mancha quem cai, mas pode manchar para sempre quem, mesmo com a mão do gato, derruba.
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Se não for ação estritamente legal, aos olhos da História e do mundo será altíssimo o custo de voltar a portar-se como republiqueta de bananas e golpes.
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A cada mês tem mudado o motivo para pedir o impeachment. Do motivo "moral", a corrupção, à óbvia incompetência e mediocridade em ações do governo.
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A "moralidade" é caolha, de ocasião. Nunca persistiu na investigação a megaescândalos da oposição. Silencia, esconde ou encolhe delações e acusações contra líderes da oposição.
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"Mensalões". O do PT está nas manchetes há 10 anos, e deu cadeia. O do PSDB dorme numa gaveta em Minas.
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"Zelotes" e "Contas Secretas do HSBC" são escândalos do agora. De megaempresas e milionários, escândalos estimados em R$ 38 bilhões.
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Investigações? Manchetes? Panelas? Indignação moral? Não. Silêncio. No Metrô de São Paulo, em governos do PSDB, roubaram R$ 1 bilhão.
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Última Notícia... Não há acusação contra altos executivos da CPTM, ou dos governos tucanos... Deve ter sido coisa do maquinista ou da bilheteira.
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O impeachment depende de Eduardo Cunha, para quem o procurador pede 184 anos de prisão. Há dias, a Câmara de Cunha aprovou a ocultação das doações de campanha.
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"Delegado da Polícia Federal quer ouvir Lula". Segundo o próprio delegado "não existem provas contra Lula". Mas isso garante manchetes desmoralizantes no fim de semana.
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Manchete dessa segunda: PSDB já discute sua participação no eventual governo Temer.
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Imposta a hegemonia na narrativa midiática para multidões, se tenta intimidar quem ouse questionar tanta moralidade caolha, tanto silêncio e tanta bandeira." (Bob Fernandes)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlU3sLFdfMEejt_Fv-NyQegRBekH-IEV_z1N-eoQCdpFMB6p0K7MAF1wGB6vj1rT7mkGOwyHR-YQpL9yehD2vO29IzVON1Bgano_YsVIAQrepEJJOUGTvqrht3HPFNmUhO_1cu2JB2WBM/s1600/image54.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlU3sLFdfMEejt_Fv-NyQegRBekH-IEV_z1N-eoQCdpFMB6p0K7MAF1wGB6vj1rT7mkGOwyHR-YQpL9yehD2vO29IzVON1Bgano_YsVIAQrepEJJOUGTvqrht3HPFNmUhO_1cu2JB2WBM/s400/image54.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVoJZbo_JPVA2x8J8diI8KjmIWHMRdwP6YfI_PKTdM0MAdamKzIdXOtd0deZZs13wHU-f1vMkal_h4Y3r7edHcUO55eRG9K-yBMsZyY4MVMj_-krdlqMEqX6dYfVnvRwCwZBKowOsiYMs/s1600/image55-600x292.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVoJZbo_JPVA2x8J8diI8KjmIWHMRdwP6YfI_PKTdM0MAdamKzIdXOtd0deZZs13wHU-f1vMkal_h4Y3r7edHcUO55eRG9K-yBMsZyY4MVMj_-krdlqMEqX6dYfVnvRwCwZBKowOsiYMs/s400/image55-600x292.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-13021942433502444752015-09-13T08:21:00.000-03:002015-09-13T08:21:05.852-03:00Um domingo frio e chuvoso e uma despedida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiekmvvBoyb3OjSQqRo12DspK02MO6Ut4avkaTYRkAHI_Jf8WF-Gl7XVaCf1UQM6sH1DM99ye34u9YGTqv7k7kN7w7PGQiLQkggDXqS8ykZQKPJhryVPIGisrwIciGivyoO56fendDLlsQ/s1600/Jazz+for+a+rainy+day.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiekmvvBoyb3OjSQqRo12DspK02MO6Ut4avkaTYRkAHI_Jf8WF-Gl7XVaCf1UQM6sH1DM99ye34u9YGTqv7k7kN7w7PGQiLQkggDXqS8ykZQKPJhryVPIGisrwIciGivyoO56fendDLlsQ/s320/Jazz+for+a+rainy+day.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: blue;">O domingo amanheceu chuvoso e frio.</span><br />
<span style="color: blue;">Acho que em toda Região Sudeste e em boa parte da Região Sul.</span><br />
<span style="color: blue;">Ao que parece, já às portas da emblemática Primavera, o Inverno resolveu se fazer presente.</span><br />
<span style="color: blue;">Se isso atrapalha alguns planos de fim de semana, convenhamos que está ótimo para ficar na cama até mais tarde. Ou o dia todo.</span><br />
<span style="color: blue;">Como diria o Guilherme Arantes, "deixa chover, deixa a chuva molhar, dentro do peito tem um fogo ardendo que nunca, nada vai apagar".</span><br />
<span style="color: blue;">Rezemos que essa chuva chegue também ao Nordeste, que está precisando mais ainda que o Sudeste.</span><br />
<span style="color: blue;">E que o Inverno demore a chegar na Europa, para dar tempo de resolver a dramática questão dos refugiados.</span><br />
<span style="color: blue;">No mais, programação típica para dias assim: TV por assinatura - com filmes e esportes, finais do US Open e da volta ciclística da Espanha, automobilismos, motociclismo, futebol, etc.; bons livros; boa música; comidinhas e bebidas especiais...</span><br />
<span style="color: blue;">Só não dá mais para recomendar os jornais dominicais como antigamente. Andam muito ruizinhos e negativos. Não vale perder o domingo com eles.</span><br />
<span style="color: blue;">Por exemplo, uma das poucas coisas que ainda prestavam no Globo (se não a única) acabou, o caderno "Prosa & Verso", que vinha nas edições de sábado. </span><br />
<span style="color: blue;">Pouco a pouco definha The Globe, mesmo caminho da Folha de São Paulo e do Estadão. Das revistas semanais nem sei mais por onde andam. Tomei distância faz tempo.</span><br />
<span style="color: blue;">Para ilustrar o que estou dizendo reproduzo abaixo o texto do jornalista especializado em literatura José Castello.</span><br />
<span style="color: blue;">Uma triste despedida que mostra os caminhos que vem sendo trilhados pela imprensa brasileira. Percebam nas entrelinhas os principais recados. Os destaques em negrito são meus.</span><br />
<span style="color: blue;">Uma pena.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvPXRdbBXM_cny41jxEMeOLW7GYB2c9kjdkm0WAvK-RvUyqnAm83clafdOFQzVdyenYWblEFWADSHjBwkm0O9G0xhYBNeQd8VNceFdXAddhBr85d6exKp7ktPQ0bW_nA5nCjRVVk0_Moc/s1600/josecastello.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvPXRdbBXM_cny41jxEMeOLW7GYB2c9kjdkm0WAvK-RvUyqnAm83clafdOFQzVdyenYWblEFWADSHjBwkm0O9G0xhYBNeQd8VNceFdXAddhBr85d6exKp7ktPQ0bW_nA5nCjRVVk0_Moc/s400/josecastello.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: #073763; font-size: large;"><b>Hora da despedida</b></span><br />
<div class="meta" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #35373d; font-family: OgloboCondensed, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 24px; margin-bottom: 10px; overflow: hidden; text-rendering: optimizeSpeed;">
<div class="author" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #333333; float: left; font-family: OgloboCondensed, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 1em; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin-right: 10px; text-rendering: optimizeSpeed; text-transform: uppercase;">
POR <span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #0097cb; font-weight: 700; text-rendering: optimizeSpeed;">JOSÉ CASTELLO</span></div>
<time datetime="12/09/2015 12:00" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; box-sizing: border-box; color: #bcbcbc; font-size: 0.88em; font-weight: 600; text-rendering: optimizeSpeed;">12/09/2015 12:00</time></div>
<div dir="ltr" id="docs-internal-guid-855d6c61-be9b-5036-bfcb-5dcb4f45190a" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-rendering: optimizeSpeed;">
<span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-rendering: optimizeSpeed; vertical-align: baseline;">Chegou a hora de me despedir de meus leitores. Não é um momento fácil _ nunca é. Mas ele se agrava porque, com o fechamento do "Prosa", incorporado ao "Segundo Caderno", desaparece um último posto de resistência na imprensa do sudeste brasileiro. Os suplementos de literatura e pensamento já não existem mais. Um a um, foram condenados e derrotados pela cegueira e pela insensatez dos novos tempos. Comandado pela vigorosa Manya Millen, o "Prosa" resistia como um último lugar de luta contra a repetição e a dificuldade de pensar com independência. Isso, agora, também acabou.</span></div>
<div dir="ltr" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-rendering: optimizeSpeed;">
</div>
<div dir="ltr" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-rendering: optimizeSpeed;">
<span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-rendering: optimizeSpeed; vertical-align: baseline;">Nosso mundo se define pelo achatamento e pela degola. <b>No lugar do diálogo, predominam o ódio e o desejo de destruição. No lugar da tolerância, a intolerância e a rispidez, quando não a agressão gratuita</b>. É o mundo do Um _ em que todos dizem as mesmas coisas, usando quase sempre as mesmas palavras. <b>Um mundo em que a verdade, que todos ostentam, de fato agoniza</b>. Nesse universo, a literatura se impõe como um reduto de resistência. A literatura é o lugar do diálogo, do múltiplo, da diferença. Não é porque gosto de Clarice que devo odiar Rosa. Não é porque amo Pessoa que devo desprezar Drummond. <b>Ao contrário: na literatura (na arte) há lugar para todos</b>.</span></div>
<div dir="ltr" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-rendering: optimizeSpeed;">
</div>
<div dir="ltr" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-rendering: optimizeSpeed;">
<span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-rendering: optimizeSpeed; vertical-align: baseline;"><b>Uma pena que o "Prosa" se acabe justamente em um momento em que nos sentimos espremidos por vozes que repetem, sempre, os mesmos ataques e as mesmas agressões. Nesse mundo de consensos nefastos e de clichês que encobertam a arrogância, nesse mundo de doloroso silêncio que se apresenta como gritaria, a literatura se torna um lugar cada vez mais precioso. Nela ainda é possível divergir. Nela ainda é possível trocar ideias com lealdade e dialogar com franqueza. Sabendo que o diálogo, em vez de sinal de fraqueza, é prova de força</b>. Lá se vai o "Prosa" com tudo o que ele significou de luta e de aposta na criação.</span></div>
<div style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666666; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: normal; line-height: 1.6em; margin-bottom: 20px; text-rendering: optimizeSpeed;">
<span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-rendering: optimizeSpeed; vertical-align: baseline;">A meus leitores, que me acompanharam lealmente durante mais de oito anos, só posso dizer obrigado. <b>E dizer, ainda, que conservem a coragem porque a pluralidade e a liberdade vencerão o escândalo e a cegueira. Apesar de tudo o que se diz e de tudo o que se destrói, ainda acredito muito no Brasil</b>. É com essa aposta não apenas no futuro, mas sobretudo no presente, que quero me despedir de minha coluna e encerrar esse blog. Aos leitores, fica a certeza de que certamente nos encontraremos em outros lugares. <b>Nem a loucura do nazismo, com suas fogueiras de livros, conseguiu destruir a literatura. Não tenho dúvidas também: nesse mundo de estupidez e insolência, ela não só sobreviverá, como se tornará cada vez mais forte</b>.</span><br />
<span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-rendering: optimizeSpeed; vertical-align: baseline;"><br /></span>
<span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-family: Arial; font-size: 14.6667px; text-rendering: optimizeSpeed; vertical-align: baseline;">Fonte: <a href="http://blogs.oglobo.globo.com/jose-castello/" target="_blank">Blog de Literatura</a></span></div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7sxK8ghb9PU?rel=0" width="530"></iframe>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-7517670418112438052015-09-10T16:15:00.000-03:002015-09-10T16:15:00.430-03:00O Guia Culinário do Falido<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkYbBeKuirz_xPuKyxQjK-LUethzG8SwYPAndNUsqobQzZvKeSMSC35fKIpzsWVsTjkzZaTBphuc8-Z_e8p-vWrdQW3svO436j1uHc5JYppeKI_vHR8kA5KE0Ts1eQb7GQAix8CWOCpDQ/s1600/capa_guia_culinario_falido.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkYbBeKuirz_xPuKyxQjK-LUethzG8SwYPAndNUsqobQzZvKeSMSC35fKIpzsWVsTjkzZaTBphuc8-Z_e8p-vWrdQW3svO436j1uHc5JYppeKI_vHR8kA5KE0Ts1eQb7GQAix8CWOCpDQ/s640/capa_guia_culinario_falido.jpg" width="426" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: blue;">Na capa, os autores, à la carte</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: blue;">Você gosta de ir para cozinha preparar um bom prato?</span><br />
<span style="color: blue;">Você é um <i>gourmet</i>?</span><br />
<span style="color: blue;">Gosta daqueles programas de TV que dão receitas complicadas?</span><br />
<span style="color: blue;">E receitas simples?</span><br />
<span style="color: blue;">Tem algum livro de culinária ou visita sites específicos sobre o assunto?</span><br />
<span style="color: blue;">Pelo menos, quando está com fome e não tem quem faça a comida e não dá para ir a um restaurante, você se arrisca a fazer um arroz com ovo?</span><br />
<span style="color: blue;">Bem, passar fome você não pode, concorda?</span><br />
<span style="color: blue;">E se não estiver com muita grana?</span><br />
<span style="color: blue;">Seus problemas acabaram.</span><br />
<span style="color: blue;">E, se você gosta de humor e quadrinhos, a coisa ficou melhor ainda.</span><br />
<span style="color: blue;">É que está saindo este mês o livro "Guia Culinário do Falido (ou Faminto)", uma coletânea de HQs de cinco desenhistas e roteiristas brasileiros.</span><br />
<span style="color: blue;">Não encontrarão nessas páginas receitas ao estilo Claude Troisgros, mas muita criatividade nas histórias e aquelas dicas óbvias que o leigo não se lembra na hora. Ou não sabe mesmo.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Com a palavra, os criadores (em entrevista à <a href="http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2015/09/04/coletanea-reune-receitas-culinarias-de-escritores-brasileiros-em-hq.htm" target="_blank">UOL</a>):</span><br />
<span style="color: blue;">- </span><i style="color: blue;">Segundo Leo Finocchi, foi coincidência o fato dos cinco autores terem optado por pratos pouco saudáveis e distantes do mundo da alta gastronomia. "O combinado era fazer uma receita, a que você quisesse, não importa como ela terminasse. Não tinha nada de junk food nas regras."<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeAxlRMxP9xM4WX4P6UIibm5s5FsGaYGktmqJGEwf3Yu3gRM2GwdPgUqSTBGjd6N1cYdqumKZNslPkXRyCIIMrjeWgEAUaKcCifR424kxJBoh33qlUnh8ZA84TtvS820wB1AGWbks-dNQ/s1600/bolo_de_caneca.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeAxlRMxP9xM4WX4P6UIibm5s5FsGaYGktmqJGEwf3Yu3gRM2GwdPgUqSTBGjd6N1cYdqumKZNslPkXRyCIIMrjeWgEAUaKcCifR424kxJBoh33qlUnh8ZA84TtvS820wB1AGWbks-dNQ/s320/bolo_de_caneca.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: blue;">Lápis e ingredientes: receitas HQ</span></td></tr>
</tbody></table>
</i><br />
<i><span style="color: blue;">- "Quando combinamos que cada um desenharia poucas páginas, não dava muito para ser uma receita longa ou cansativa", explica Marília, responsável por quatro divertidas páginas sobre a produção de um hambúrguer artesanal.</span></i><br />
<i><span style="color: blue;">- "Há muita honestidade na minha total incompetência na cozinha", revela a quadrinista Samanta Flôor. Ela é responsável pelas instruções de dois pratos: um vegetariano com inspirações na culinária indiana, à base de vegetais e temperos, e um singelo bolo de caneca. </span></i><br />
<i><span style="color: blue;">- "Fazer quadrinho dá um trabalho do cão. Se você não puder fazer quadrinho sobre absolutamente qualquer coisa maluca que te passe pela cabeça, é no mínimo uma perda de tempo", explica Fernanda Chiella em relação ao tema da HQ.</span></i><br />
<i><span style="color: blue;"><br /></span></i>
<span style="color: blue;">Estão curiosos com relação às receitas apresentadas? Que tal um "Brigadeiro Monstro" ou uma "coxinha inspirada em Mad Max: A Estrada da Fúria"? Hahaha...</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Os cinco artistas participantes são Leo Finocchi, Marília Bruno, Felipe 5Horas, Fernanda Chiella e Samanta Flôor, todos com uma boa bagagem no cenário atual do HQ nacional.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Pelo menos um deles eu acompanho mais de perto. É o Leo Finocchi, que já publicou alguns ótimos livros e trabalha produzindo desenhos animados para o canal infantil Cartoon Networks. Por coincidência é filho de um grande amigo, que trabalha comigo há mais de 20 anos. Com certeza ele tem todos os motivos para se orgulhar do filho.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Eu já encomendei o meu exemplar (autografado). Não sei se vou me arriscar em todas as receitas (mesmo sendo práticas e baratas) mas sei que será uma leitura bem agradável e divertida.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Ah! Ia esquecendo: a publicação custa só dez pratas! Sobra grana para comprar os ingredientes! Pode comprar direto no site da editora (link a seguir).</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSMrOjmAFizc2ylGhUNnYqiJLJOy2UrIGQJfU2PnsEiNCO1HXIogm1loOKaVWPXBWo6uo6-lvroPaIWY0Lt3Yrv4qaHo2kkuYJ_ltWCPiiGupCrbfN_wkXPwVQvbshi18QAUG-S556_Js/s1600/Leo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSMrOjmAFizc2ylGhUNnYqiJLJOy2UrIGQJfU2PnsEiNCO1HXIogm1loOKaVWPXBWo6uo6-lvroPaIWY0Lt3Yrv4qaHo2kkuYJ_ltWCPiiGupCrbfN_wkXPwVQvbshi18QAUG-S556_Js/s400/Leo.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: blue;">Mamma Mia: uma receita italiana!</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: blue;">Texto de apresentação da obra (</span><span style="color: blue;">Editora </span><a href="http://www.balaoeditorial.com.br/" target="_blank">Balão Editorial</a><span style="color: blue;">):</span><br />
<span style="color: blue;"><i>Preparar um prato rápido quando se está sozinho em casa ou para saciar a fome daqueles amigos que chegam sem avisar, utilizando apenas os ingredientes disponíveis na dispensa e na geladeira, pode não ser tão simples quanto parece.</i></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><i>Para ajudar nessa tarefa, a Balão Editorial reuniu cinco artistas e criou o Guia Culinário do Falido em Quadrinhos, que chega às livrarias em setembro. De forma bem humorada, Leo Finocchi, Marília Bruno, Samanta Flôor, Felipe 5Horas e Fernanda Chiella ensinam de forma didática como não preparar receitas práticas.</i></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><i>No cardápio, Macarrão Abandonado, Hambúrguer, Craca (aquela crosta que fica no fundo da frigideira) Vegetariana, Bolo de Caneca, Yakimeshi Surpresa, Brigadeiro de Panela Monstro, Mad Coxinha Fury Road (com requintes de deserto cinematográfico) e Molho Maravilhoso. Cada um no seu estilo, os cinco artistas atestam que, como cozinheiros, são ótimos quadrinhistas.</i></span><br />
<i><span style="color: blue;"></span></i><br />
<span style="color: blue;"><i>Mais uma vez, a Balão Editorial investe em novos talentos do quadrinho nacional para produzir uma obra única, e prova que, assim como a culinária, o humor é uma arte.</i></span>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-54886811308504819892015-09-03T19:48:00.000-03:002015-09-03T19:48:21.722-03:00Crise? Que Crise?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9qgHMlHk4Rb9vCIlRN15850_OYlNcTwXFDvMXt8ATFkkgjN7LcHiSJzU-slTE8yOsu1KBaPtK2Ab5gKA2qDdNOmxGxk7vMqK8eLfYGRKHtYenhZe1EU_hGhS-Zf0Wh-dwZuEuG4JLwrQ/s1600/crisis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9qgHMlHk4Rb9vCIlRN15850_OYlNcTwXFDvMXt8ATFkkgjN7LcHiSJzU-slTE8yOsu1KBaPtK2Ab5gKA2qDdNOmxGxk7vMqK8eLfYGRKHtYenhZe1EU_hGhS-Zf0Wh-dwZuEuG4JLwrQ/s400/crisis.jpg" width="398" /></a></div>
<span style="color: blue;">Nos últimos tempos tenho postado aqui temas mais políticos, deixando para o blog <a href="http://impressoesdemarcos.blogspot.com.br/" target="_blank">Impressões</a> as crônicas mais leves, observadoras dos usos e costumes.</span><br />
<span style="color: blue;">Esta semana havia mudado de ideia. Ia escolher para este espaço algo suave, musical, fora do ritmo <i>negativiland</i> que tem predominado em nossas grandes mídias.</span><br />
<span style="color: blue;">Mas não deu. Nem vou tentar explicar. Apenas resolvi fazer um apanhado das negatividades diárias e comentar brevemente.</span><br />
<span style="color: blue;">Respirem fundo.</span><br />
<span style="color: blue;">- TV, Jornais e grande portais da Internet: ao que parece, só apostar em meia dúzia de assuntos negativos priorizando seus interesses é o que os move. Li (não nesses meios de comunicação), que centenas de jornalistas estão sendo demitidos. Caiu vertiginosamente a audiência e a credibilidade. Ao aumentar o tamanho da crise, acabam a tornando real e o monstro volta-se contra o seu criador.</span><br />
<span style="color: blue;">- Crise econômica (1): culpam o governo e situam o Brasil em uma ilha, onde o resto do mundo vai muito bem, obrigado. Fato: a crise vem de 2008, <i>by</i> USA e atinge agora países que bancaram a economia para que o Tsunami não chegasse, como Brasil e China. Não dava para prever que o problema iria se estender por tanto tempo. Além disso o Brasil paga um preço pelo resgate da enorme dívida social de séculos que só este governo teve coragem de enfrentar: no ano passado nosso país foi retirado do vergonhoso, humilhante, "Mapa da Fome" da ONU. Isso foi pouco noticiado (aqui). Um dos maiores feitos sociais da história mundial recente. Sim, até pouco tempo tinha gente morrendo de fome no Brasil. Por incrível que pareça muitos não dão a mínima para isso. E odeiam ver pobre em Shopping ou aeroporto com passagem na mão.</span><br />
<span style="color: blue;">- Crise econômica (2): para resolve-la, o governo não pode embarcar de olhos vendados no princípio "Angela Merkel". Há de se fazer um meio termo entre medidas de contenção de gastos, reaver dinheiro desviado (sobretudo em casos como da Operação Zelote, que envolvem números absurdos que podem chegar a R$ 20 bilhões) e criar impostos em cima de grandes fortunas e dos juros bancários.</span><br />
<span style="color: blue;">- Crise política: uma aberração. Totalmente pré-fabricada em linhas de montagem. Simplesmente é do tipo: "que se dane o país e os trabalhadores, se eu conseguir reaver o poder". Fato: não existiu nos últimos 13 anos nenhum "Engavetador Geral da República". No mais, me recuso a comentar.</span><br />
<span style="color: blue;">- Crise humanitária na Europa: esta semana a foto do menino morto na areia de uma praia abalou o mundo. Tal tragédia talvez sirva para que alguma coisa seja feita. Não são nem imigrantes, são refugiados. A Europa e os EUA tem sim responsabilidade, pelo que vem fazendo na África e Oriente Médio ao longo de séculos. Colhem o que plantaram. Semearam a guerra. Os frutos são esses. Acolham essas pessoas. Não são da África. São do Planeta Terra. E o Brasil pode dar exemplo, sinalizando que está disposto a receber (e cuidar) de parte desses irmãos que sofrem.</span><br />
<span style="color: blue;">Com a palavra, a ONU.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Houve um tempo que se dizia que o Socialismo estava morto. Que o Capitalismo Neo-Liberal venceu e era a única forma viável de economia. Ganhou mas não levou: ou o "Clube do Bilhão" abre mão de um pouco de sua fortuna, ou não terá planeta onde gastar tanta grana.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">Mas, para não dizer que não falei de flores (ou quase), o título e a ilustração que abre este post é a capa de um dos álbuns do excelente grupo inglês Supertramp. Achei apropriado.</span><br />
<span style="color: blue;"><br /></span>
<span style="color: blue;">A música abaixo - "The Logical Song" - é de outro disco da mesma banda, "Breakfast in America" (huummm) mas, de alguma forma, representa também o significado deste mundo em crise.</span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fBoYZqmcZuc?rel=0" width="530"></iframe><br />
<br />
<span style="color: blue;"><i>"(...) Mas então eles me mandaram embora</i></span><br />
<span style="color: blue;"><i>Para me ensinar como ser sensato</i></span><br />
<span style="color: blue;"><i>Lógico, responsável, prático</i></span><br />
<span style="color: blue;"><i>E eles me mostraram um mundo</i></span><br />
<span style="color: blue;"><i>Onde eu podia ser tão confiável</i></span><br />
<span style="color: blue;"><i>Clínico, intelectual, cínico."</i></span>Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5572351484740698209.post-44345535275441597762015-08-28T17:13:00.000-03:002015-08-28T18:51:52.556-03:00A Corrupção, o Facebook, a Felicidade e o Medo da Morte via Hamlet, de Shakespeare<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn-LBnjhfZocbp2DnGY_D7EdErxDItflG-kP2iQOs1tHwoxZRKjRjOAb8E-STEXjLo-XcH0VdfnuVKPHyYFR1NDsviA7BI1S-lnnASq8-C9CXjby39goYRcHpt7iz0b6XL5hgo6oSKb3M/s1600/hamlet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn-LBnjhfZocbp2DnGY_D7EdErxDItflG-kP2iQOs1tHwoxZRKjRjOAb8E-STEXjLo-XcH0VdfnuVKPHyYFR1NDsviA7BI1S-lnnASq8-C9CXjby39goYRcHpt7iz0b6XL5hgo6oSKb3M/s400/hamlet.jpg" width="400" /></a></div>
Leandro Karnal é historiador, professor, escritor, filósofo, etc.<br />
Não posso dizer que concordo com cem por cento do que ele fala, mas isso é o natural, não é mesmo?
Mas também não posso deixar de reconhecer que é um dos maiores pensadores brasileiros da atualidade.<br />
Selecionei três pequenos trechos de uma recente palestra que ele fez sobre a peça "Hamlet" de Shakespeare.<br />
Calma, não desistam porque citei esse tema difícil.<br />
Ao tomar como base Hamlet ele fala - entre outras coisas - da "necessidade" do Facebook, do conceito de felicidade, da corrupção no Brasil, do medo que temos da morte e de tantos outros temas atuais.<br />
Se tiverem oportunidade assistam no You Tube a palestra inteira.<br />
Mas enquanto isso, deem uma olhada nesses três videos.<br />
Tenho certeza que vão gostar (mas podem até não concordar...).
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/PterLwFe-0U?rel=0" width="530"></iframe>
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Marcos Oliveirahttp://www.blogger.com/profile/17661662815759657379noreply@blogger.com1