Outubro, Novembro, Dezembro...

Não precisa nem utilizar teorias psicológicas.

À medida que respondemos com um número cada vez maior quando nos perguntam a idade, significa que estamos carregando – além da ‘insustentável leveza dos anos’ (parafraseando o título do livro do escritor tcheco Milan Kundera) – um leque maior de fatos, histórias e pessoas que passaram por nossas vidas.

Não que outros fatos e pessoas não acontecerão – talvez até com mais importância – ao longo dos próximos anos.

É que, ao adicionar mais tempo à vida, mais coisas temos para lembrar e contar. Vejam as crônicas tratando de temas antigos do Artur Xéxeo, por exemplo. São ótimas!

Ao comentar isso, dessa forma, não deixa de ser uma boa estratégia para contornar a sensação de seria melhor se esse numeral (o que designa a idade) fosse um pouquinho menor.

Ou não. ‘Tudo a seu tempo’, não é mesmo? Há de se considerar os benefícios que a idade madura proporciona. E não são poucos. Mas não vou enumerá-los agora. Chega de números! E os jovens que tratem de aproveitar o seu próprio tempo.

Mas essas considerações de mesa de boteco (com um chopp bem gelado, por favor) estão sendo feitas porque percebi que já estamos entrando em outubro e eu tô achando que este ano está indo mais rápido do que gostaria.

Último trimestre do ano.

Daqui a pouco 2011 acaba e aí, já sabem, é mais um e menos um. Ano de vida. O que, em matemática, se neutraliza (+1 -1 = 0) mas na vida não é bem assim não. E cá estou eu falando outra vez de números!

Ainda bem que sou da época (epa!) - e continuo gostando – do bom e velho Rock’n’Roll. Esse sim, apesar da idade, continua se renovando e é imortal! Isso já ajuda um pouco, né não?

Bom fim de semana de Rock in Rio! In loco ou ao vivo pela TV.

P.S.: As imagens inseridas neste post são pinturas do gênio Van Gogh.