31 de agosto de 2011

Londres, Paris, Nova York

Nos anos 1970 tinha um comercial de cosméticos que se encerrava com o seguinte aviso: "...presente em Londres, Paris e Nova York".
Era uma forma de declarar qualidade, sofisticação, beleza, etc.
30 anos depois essas cidades continuam ainda no inconsciente de muita gente como sinônimo dessas qualidades.
É claro que elas tem seus problemas como toda grande cidade. E é fato que muitas outras aos poucos vão se juntando a essas, cada qual com seu charme peculiar.
Mas Londres, Paris e Nova York continuam com seus atrativos especiais.
O "Jornal das 10" do canal Globonews fez uma série chamada "Um olhar de...", abordando em cada programa uma cidade diferente, vista pelos jornalistas correspondentes.
Selecionei os episódios dessas três.
Em tempo: não conheço (pessoalmente) nenhuma dessas beldades. :(


"A capital francesa chama a atenção pela elegância de sua cultura e de seu povo. Na cidade é possível notar a mistura da tradição e da modernidade em vitrines, monumentos e artistas."


"Brasileiros se incomodam com a forma que o Brasil é apresentado no exterior. Os londrinos passam pela mesma situação. Dizem que em Londres a comida é ruim, a cerveja é quente e as pessoas são frias."


"A correspondente Sandra Coutinho encontrou um ritmo diferente para desvendar Nova York: sobre duas rodas. De bicicleta, é bem melhor para conhecer um dos lugares mais famosos do mundo."

Depois da Líbia...

Em uma rápida 'navegada' agora descobri o site Global Research e achei interessante por ser mais um a trazer um olhar diferente do que a grande midia nos mostra diariamente.
Selecionei trechos de um artigo sobre os planos EUA-OTAN com relação à Síria, já visando ataque ao Irã.
Vejam só...

(...) "Como parte deste cenário de guerra prolongada, a aliança EUA-OTAN planeja travar uma campanha militar contra a Síria sob um "mandato humanitário" patrocinado pela ONU.

A escalada é uma parte integral da agenda militar. A desestabilização de estados soberanos através da "mudança de regime" está estreitamente coordenada com o planeamento militar.

Há um roteiro militar caracterizado por uma sequência de teatros de guerra EUA-OTAN."

(...) "Os preparativos de guerra para atacar a Síria e o Irã tem estado num "estado avançado de prontidão" durante vários anos. O "Syria Accountability and Lebanese Sovereignty Restoration Act" , de 2003, classifica a Síria como um "estado vilão", como um país que apoia o terrorismo.

Uma guerra à Síria é encarada pelo Pentágono como parte da guerra mais vasta dirigida contra o Irã. O presidente George W. Bush confirmou nas suas Memórias que havia "ordenado ao Pentágono planear um ataque a instalações nucleares do Irã e [havia] considerado um ataque encoberto à Síria" (
George Bush's memoirs reveal how he considered attacks on Iran and Syria , The Guardian, November 8, 2010)

Esta agenda militar mais vasta está intimamente relacionada com reservas estratégicas de petróleo e rotas de oleodutos. Ela é apoiada pelos gigantes petrolíferos anglo-americanos."

(...)"
A estrada para Teerã passa por Damasco. Uma guerra promovida pelos EUA-OTAN contra o Irã envolveria, como primeiro passo, uma campanha de desestabilização ("mudança de regime") incluindo operações de inteligência encoberta em apoio de forças rebeldes dirigida contra o governo sírio.

Uma "guerra humanitária" sob o lema de "Responsabilidade para proteger" ("Responsibility to Protect", R2P) dirigida contra a Síria também contribuiria para a desestabilização em curso do Líbano.

Se se desenvolvesse uma campanha militar contra a Síria, Israel seria direta ou indiretamente envolvido nas operações militares e de inteligência.

Uma guerra à Síria levaria à escalada militar.

Há atualmente quatro diferentes teatros de guerra: Afeganistão-Paquistão, Iraque, Palestina e Líbia.

Um ataque à Síria levaria à integração destes teatros de guerra separados, conduzindo eventualmente a uma guerra mais vasta no Médio Oriente e Ásia Central, abarcando toda a região desde o Norte de África e o Mediterrâneo até o Afeganistão e o Paquistão.

O movimento de protesto agora em curso destina-se a servir de pretexto e justificação para uma intervenção militar contra a Síria. A existência de uma insurreição armada é negada."(...)

Leia mais em "Uma 'guerra humanitária' à Síria?"

Quanto à Líbia, recebi e conferi o artigo abaixo no site Patria Latina, procedente do mesmo Global Research:

I - SOBRE KADDAFI, SEJA O BIZARRO QUE FOR, A ONU CONSTATOU EM 2007:

1 - Maior Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é maior que o do Brasil);

2 - Ensino gratuito até a Universidade;

3 - 10% dos alunos universitários estudam na Europa, EUA, tudo pago;

4 - Ao casar, o casal recebe até 50.000 US$ para adquirir seus bens;

5 - Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos de última geração, etc...;

6 - Empréstimos pelo banco estatal sem juros;

7 - Inaugurado em 2007, maior sistema de irrigação do mundo, vem tornando o deserto (95% da Líbia), em fazendas produtoras de alimentos.;
E assim vai....
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II - PORQUE DETONAR A LÍBIA ENTÃO?....
Três (3) principais motivos:

1 - Tomar seu petróleo de boa qualidade e com volume superior a 45 bilhões de barris em reservas;

2 - Fazer com que todo mar Mediterrâneo fique sob controle da OTAN. Só falta agora a Síria;

3 - E o maior provavelmente. O Banco Central Líbio não é atrelado ao sistema finaceiro mundial.
Suas reservas são toneladas de ouro, dando respaldo ao valor da moeda, o dinar, e desatrelando
das flutuações do dólar.
O sistema financeiro internacional ficou possesso com Kaddafi, após ele propor, e quase conseguir, que os países africanos formassem uma moeda única desligada do dolar.
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III - O QUE É O ATAQUE HUMANITÁRIO PARA LIVRAR O POVO LÍBIO:
1 - A OTAN comandada pelos EUA, já bombardearam as
principais cidades Líbias com milhares de bombas e mísseis que são capazes
de destruir um quarteirão inteiro. Os prédios e infraestrutura de água, esgoto,
gás e luz estão seriamente danificados;
2 - As bombas usadas contem DU (Urânio depletado) tempo de vida 3 bilhões de ano
(causa câncer e deformações genéticas);
3 - Metade das crianças líbias estão traumatizadas psicologicamente
por causa das explosões que parecem um terremoto e racham as casas;
4 - Com o bloqueio marítimo e aéreo da OTAN, principalmente as crianças sofrem com a
falta de remédios e alimentos;
5 - A água já não mais é potável em boa parte do país. De novo as crianças são as mais atingidas;
6 - Cerca de 150.000 pessoas por dia estão deixando o país através das fronteiras com a Tunísia e o Egito. Vão para o deserto ao relento, sem água nem comida;
7 - Se o bombardeio terminasse hoje, cerca de 4 milhões de pessoas estariam precisando de
ajuda humanitária para sobreviver: Água e comida. De uma população de 6,5 milhões de pessoas.
Em suma: O bombardeio "humanitário" acabou com a nação Líbia. Nunca mais haverá a nação Líbia.
Foram varridos do mapa.
SIMPLES ASSIM.

Corrupção: Crime Hediondo

"Termina hoje (31/08) uma pesquisa feita pelo Senado Brasileiro para saber se a população brasileira é a favor ou contra que crimes de corrupção sejam considerados como hediondos e, portanto, os culpados terão penas mais severas.

Entre na página do Senado www.senado.gov.br, role a barra para baixo até encontrar “Enquete: Para você, a corrupção deve ser considerada como crime hediondo? Vote aqui."

Após votar não se esqueça de clicar em RESPONDER ...Coloque o código de 4 números e clique OK para que seu vote seja registrado. Não caia na tentação de votar várias vezes pois o sistema só aceita um IP.

Acho que não custa expressar nossa opinião ao invés de ficarmos somente desalentados e indignados com o que lemos nos jornais e revistas dia sim e outro também!"

30 de agosto de 2011

Novos Tempos

Fabiana Murer é Campeã no Mundial de Atletismo


Olha só que legal!
A Fabiana Murer ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil no salto com vara.
Com esse feito ela acaba de entrar para a história do atletismo brasileiro.
Foi campeão no Mundial de Atletismo que está acontecendo na cidade de Daegu, Coréia do Sul, derrotando as melhores do mundo na modalidade.
Vejam os melhores momentos.
Brasil!




"Brasileira fica com o primeiro lugar. Prata vai para alemã Strutz e bronze fica com a russa Feofana. Yelena Isinbayeva ficou em sexto lugar."

Fabiana depois da conquista:
"- Agora é só felicidade. Eu tive um ano difícil, que não foi como esperava por conta dos meus resultados no começo do ano. Mas eu sempre estive muito determinada para o Mundial e me poupei psicologicamente para isso, sabia que podia fazer um bom resultado e que tinha de passar pelos 4,80m para conseguir a medalha - disse a brasileira, ainda emocionada com o ouro."

EUA 2012: vai dar Obama ou o pessoal ultraconservador da direita "cristã" do Tea Party?

Obama andou pisando na bola.
Mas ele não errou o tempo todo.

Também foi vítima de vários fatores.

De qualquer forma a reeleição dele anda (ou andou) 'perigando'.

Mas analisando as pré-candidaturas Republicanas, quase todas de ultra-direita, concluo que Obama volta a ter grandes chances.
Os Republicanos serão derrotados por eles mesmos.

A não ser que os americanos estejam fora da realidade.

Aí não tem jeito mesmo. Tea Party pra eles.
Leiam a matéria a seguir e entenderão melhor.

Pré-candidata republicana vê a mão de Deus por trás do furacão Irene


"A candidata à indicação republicana Michele Bachmann foi alvo de severas críticas nesta segunda-feira por afirmar que o terremoto e o furacão que atingiram a costa leste dos Estados Unidos eram a forma encontrada por Deus de chamar a atenção sobre os problemas dos americanos.
Bachmann, que discursou no domingo durante uma reunião política na Flórida (sudeste), declarou mais ou menos de brincadeira: "Não sei o que Deus precisa fazer para chamar a atenção dos políticos. Tivemos um terremoto, tivemos um furacão. Ele disse: "vão começar a me ouvir?'".
Afirmou ainda que os eleitores querem uma redução das dimensões do governo que, segundo ela, persegue "um regime de obesidade mórbida".
Vários meios de comunicação americanos ridicularizaram nesta segunda-feira a declaração de Bachmann, a pré-candidata ultraconservadora da direita cristã.
Chegada do Irene foi uma forma de Deus sinalizar os problemas dos Estados Unidos, disse, Bachmann
The New York Magazine comparou Bachmann com o televangelista Pat Robertson, habituado a tais declarações. A revista, que reproduz os discursos da pré-candidata, acrescenta: "Opa! Não era Pat Robertson explicando de maneira ridícula que Deus produziu um terremoto e um furacão porque estava infeliz com as finanças estatais. Era Michele Bachmann, candidata à eleição presidencial".
Em um editorial intitulado "Bachmann fala com Deus", publicado em um blog do Washington Post, Johnanthan Capehart observa que Bachmann já havia feito referência a sua candidatura às eleições presidenciais como uma vontade divina. Lembra que um dos dez mandamentos estipula que "não evocarás o nome de Deus em vão".
Bachmann venceu no dia 14 de agosto uma eleição de testes em Iowa (centro), cujo objetivo era eliminar pré-candidatos republicanos às eleições presidenciais de 2012.
No entanto, o pré-candidato ultraconservador texano Rick Perry é quem lidera as pesquisas sobre intenção de voto."

29 de agosto de 2011

Tchau, segunda-feira!

Utilizando a estratégia do texto do post anterior: segunda-feira é f...
Ainda bem que tá indo embora.
Vamos fechá-la com um pouco de humor.

"O marido estava sentado, quieto lendo seu jornal, quando sua mulher furiosa, vem da cozinha e senta-lhe a frigideira na cabeça.

Espantado, ele levanta e pergunta:

- Por que isso agora?

- Isso é pelo papelzinho que eu encontrei no bolso de sua calça,com o nome Marylu e um número...

- Ahh... Isso?! Querida, lembra do dia em que fui na corrida de cavalos? Pois é... Marylu foi a égua em que eu apostei e o número foi o quanto estavam pagando pela aposta!

Satisfeita, a mulher saiu pedindo mil desculpas.

Dias depois, lá estava ele novamente sentado, quando leva uma nova porrada, só que dessa vez com a panela de pressão.

Ainda mais espantado (e zonzo), ele pergunta:

- O que foi dessa vez, meu amor???

- A égua ligou..."

A segunda-feira sem assunto e os filhotes de pássaro

E o fim de semana já passou. Muito rápido.
A segunda-feira está quente, já um prenúncio da época primavera/verão que se aproxima.
O Climatempo anuncia frente fria que está neste momento no Rio Grande do Sul. Possibilidade de chegar ao Rio na quarta-feira com chuva e queda de temperatura. Mas só até quinta.
O inverno ainda tenta dar seus últimos suspiros de 2011.
No mais, o que escrever aqui agora, neste breve intervalo de almoço?
Como no fim de semana privilegiamos musas, humor, música, etc., tá na hora de colocar algo mais sério aqui. Não que os assuntos citados sejam de menor importância.
Pensei em voltar ao assunto Libia, Siria, etc. mas não me animei muito não.
Talvez o movimento anti-corrupção marcado para 20 de setembro ("Todos Juntos Contra Corrupção"), mas aí precisaria de uma análise mais profunda e acho que minha mente não está a plena carga neste início de semana.
E Irene já se foi...
No esporte assuntos como a saúde do treinador do Vasco e as vitórias de Minotauro & Anderson Silva já foram bem explorados. Resta registrar o início hoje do US Open (o último Grand Slam do ano).
Bem, meu tempo acabou e eu não fui a lugar nenhum neste texto. Desculpem.
Mas vocês não deram viagem perdida ao blog.
De onde estiverem, no escritório, em casa ou se deslocando e visitando a página via celular ou tablet, que tal um breve e emocionante passeio até a mãe natureza nesse belo video?
Boa semana!


Filmado durante quatro semanas! Um dos sentidos da vida e da natureza. Trilha sonora: Louis Armstrong.

26 de agosto de 2011

Second Love, Ashley Madison e Ohhtel: O mercado internacional da traição descobriu o Brasil

Antes de mais nada já vou registrando os endereços para os curiosos. É só clicar:
Second Love
Ashley Madison
Ohhtel
Feito isso vamos às nossas singelas observações.
Com tantas "novidades" (é entre aspas mesmo) a expectativa é de que não vamos mais ser surpreendidos por nada in this world.
Mas... aí nos deparamos com a reportagem reproduzida abaixo. Não é fake.
A questão não é nem a existência disso (óbvio) mas a forma aberta como a coisa é feita, com marketing pesado em cima.
Ou seja, deixou de ser assunto de "debaixo do tapete", para estar em outdoors, revistas e TV. Com altíssimo incentivo!
O motivo é claro: além do amplo interesse, rola muita grana no negócio que, afinal de contas, não é ilegal. Vão até colocar na Bolsa de Valores!
Questões morais e éticas são cuidados por outros departamentos - que costumam se adaptar aos novos tempos, diga-se de passagem...


Sites para casos e traição investem no país e já reúnem mais de 370 mil
Três serviços estrangeiros chegaram ao país nos últimos 2 meses.

"O mercado internacional da traição descobriu o Brasil. Nos últimos dois meses, três sites internacionais especializados em relações extraconjugais abriram seus serviços no país. Juntas, a canadense Ashley Madison, a americana Ohhtel e a holandesa Second Love contam com cerca de 12 milhões de usuários ao redor do mundo e já reúnem mais de 370 mil pessoas no Brasil.

O grande atrativo dessas redes sociais é a facilidade de se conseguir uma "pulada de cerca" de forma rápida e discreta. Mas, se dentro dos sites a discrição é a chave do negócio, fora do ambiente virtual as empresas têm promovido estratégias bem barulhentas para divulgar seus serviços e apostam alto na libido e na infidelidade dos brasileiros.

A Ashley Madison, por exemplo, investiu cerca de US$ 2,5 milhões (o equivalente a R$ 4 milhões) no lançamento de sua página no Brasil e prevê gastar até o fim do ano pelo menos outros R$ 3,5 milhões em marketing.

Criado há 10 anos no Canadá, o site é a maior rede de relacionamento extraconjugal do mundo, com presença em 15 países e mais de 10 milhões de usuários inscritos. O slogan é direto e dispensa metáforas: "A vida é curta. Curta um caso".

No país, o site entrou no ar na primeira semana de agosto e já bateu o recorde mundial da empresa para um lançamento. Até a última terça-feira (23), a empresa contabilizava 107 mil cadastros de brasileiros, que já gastaram no site cerca de R$ 1,7 milhão. Mais de 22 mil inscrições foram feitas em pleno domingo do Dia dos Pais, data em que a empresa publicou seu primeiro anúncio em um jornal de grande circulação.

“O lançamento do Brasil nos surpreendeu. A nossa previsão era atingir 500 mil usuários em um ano, agora estamos ampliando para 1 milhão”, afirmou em entrevista ao G1 a diretora do Ashley Madison Brasil, a indiana Jas Kaur. Segundo ela, a empresa está preparando um jingle para rádio e negocia com as emissoras de televisão inserções em intervalos comerciais.

"A gente quer gastar dinheiro aqui. Acreditamos que o Brasil será nosso segundo maior mercado já em 2012, só ficando atrás dos Estados Unidos”, acrescenta a executiva. Ela afirma que a empresa estuda abrir um escritório no país e que entre os planos em estudo está até abrir capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

(...) O primeiro outdoor do site Ohhtel foi instalado nesta quarta-feira na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e promete abrir polêmica. Ao lado da imagem do Cristo Redentor, a publicidade exibe a mensagem: “Tenha um caso agora. Arrependa-se depois”.

A empresa afirma que comprou os direitos de uso da imagem do símbolo religioso "para propósitos de publicidade” e que o objetivo foi usar “a melhor imagem que representa a Cidade Maravilhosa” para falar com o público carioca.

“Muitas pessoas pensam que São Paulo é mais conservadora que o Rio de Janeiro, mas nossos registros contam uma história diferente. Temos mais de 57 mil paulistas usando nossos serviços e, por outro lado, temos apenas 30 mil pessoas do Rio. Achamos que podemos atingir 100 mil membros no Rio rapidamente”, diz Lais.
(...)
100% gratuito para mulheres
O serviço desses sites é 100% gratuito para mulheres. Se no mundo real a tradição reservou aos homens o papel de pagar a bebida ou a conta, nestes sites os homens têm que pagar para mandar mensagens para os seus alvos e utilizar outras funcionalidades como sala de bate-papo, acesso a galeria de fotos e envio de presentes. No Second Love, a mensalidade custa a partir de R$ 29,90. No Ashley e no Ohhtel o modelo se baseia na venda de créditos. Os pacotes mínimos custam, respectivamente, R$ 49 e R$ 60.

Segundo a executiva do Ohhtel, os dados dos brasileiros cadastrados no site mostram que as mulheres traem tanto quanto os homens. “O brasileiro trai muito e mais do que a média mundial. Numa pesquisa que fizemos, 65% dos usuários responderam que tiveram pelo menos 5 casos extraconjugais. Nos outros países, 70% dos usuários afirmam já ter tido entre um e três casos”, afirma Lais.

"Na nossa cultura nós aprendemos que adultério é imoral. O que nós estamos dizendo que não é tão simples assim", afirma a executiva. "O casamento é mais do que apenas sexo. Trata-se de amor, filhos, finanças e, para os católicos, uma instituição. Então para não acabar com o casamento ou viver o resto de sua vida sem sexo existe uma terceira opção que é ter um caso discreto".

Jas Kaur, do Ashley Madison, reconhece que esse tipo de serviço facilita a prática da infidelidade, mas destaca que a traição existe desde o começo dos tempos e lembra que o adultério saiu do Código Penal em 2005 e desde então deixou de ser motivo de prisão no país.

"É a mesma coisa que um motel. Vai quem quer. O que a gente está dizendo é: 'Se vai fazer, faça direito. Seja discreto, não vá tirar a aliança, ir a um bar e pegar uma pessoa inocente para depois ter cobrança e consequências indesejáveis", afirma a diretora do site."

Leiam mais aqui: G1

Enquanto isso o "Irene" se aproxima da costa leste americana e promete...

Apostila cedida pela imagem do NOAA mostra uma vista visível do furacão Irene capturadas pelo satélite GOES-Leste em 25 de agosto de 2011. 
SAIBA MAIS

Humor para o fim de semana (2)

Mesmo com tantas opções é difícil atender as expectativas...



Afinal, o que querem as mulheres? Nem sempre conseguimos acertar...


Humor para o fim de semana (1)

Informações interessantes sobre o nosso organismo:

"A comida demora 7 segundos para passar da boca ao estômago.
O cabelo consegue aguentar até 3kg.
O comprimento do pênis é 3x o comprimento do polegar.
O fêmur é tão duro quanto cimento.
O coração das mulheres bate mais depressa.
As mulheres piscam 2x mais os olhos.
Usamos 300 músculos para manter o equilíbrio...

As mulheres leram o texto inteiro.

Os homens continuam olhando para o seu polegar."

Musa da Semana: Jaque Khury

A ex-BBB e agora "Panicat" (do programa "Pânico na TV!" e que já passou também pela Band) Jaque Khury estará nas páginas da edição de setembro da revista Sexy.

Vai ser um ensaio sensual realizado pelo fotógrafo Daniel Aratangy, em uma pedreira no interior de São Paulo.


Ela é a nossa homenageda do "Musas" nesta semana.

Uma boa escolha, convenhamos.






25 de agosto de 2011

UFC Rio

Anderson Silva
Permitam-me descer alguns degraus na escala evolutiva em relação aos magníficos posts abaixo, do amigo Luiz Felipe
É que gosto de ver as lutas do MMA (sobretudo o campeonato UFC). E esse post é sobre o UFC Rio. Sorry.
Os astros já estão no Brasil para a histórica versão carioca que acontece no sábado e será transmitida para o mundo todo (mais precisamente 150 países).
Detalhe: grande parte dos "astros" que falei são brasileiros, com destaque absoluto para o fenômeno Anderson Silva.
Alguns deles visitaram a comunidade do Cantagalo ontem e falaram para as crianças que frequentam uma academia (vejam o video abaixo).
Hoje tem um aperitivo especial que também será transmitido para o exterior: "Shooto Brasil: Fight for BOPE" que será um evento fechado (não houve vendas de ingressos) para convidados (os lutadores do UFC estarão na plateia) dentro do quartel do BOPE no Rio de Janeiro. O Canal Combate transmite para o Brasil.
Ontem teve demonstração em treino aberto na praia de Copacabana. Praia cheia! Sucesso total.
A prefeitura do Rio investiu menos de R$ 1 milhão e o movimento da economia já foi calculado em R$ 50 milhões para a cidade. Nada mal.
Mas porque eu gosto disso? Não tenho explicação emocional ou racional. Deve ser algum instinto violento ancestral que de alguma forma ficou preservado. É a escala evolutiva que falei no início.

Campeões mundias de MMA / UFC, Rodrigo Minotauro, Rogério Minotouro, Vitor Belfot e Junior Cigano visitam academia e falam para crianças da comunidade do Cantagalo (Copacabana)

Chegou a vez do Brasil, é agora ou é agora sim! Leia este texto, concentre-se um pouco nesta quinta, você também entenderá muito bem isso! Por Mauro Santayana, simplesmente fantástico!

"A VEZ DOS BRICS
A crise dos Estados Unidos e da Europa, a cada dia que passa, evidencia ainda mais, para o observador atento, os acertos alcançados pelo BRICS.
Na gênese do beco sem saída em que se meteram, os estados ocidentais cometeram dois erros fatais:
Permitiram que se instalasse e consolidasse, durante anos, uma situação de irrestrito laissez-faire, limpando o terreno para o surgimento de áreas nebulosas de especulação, como a do subprime e dos derivativos, e deixando que ali medrasse uma estéril e arriscada “economia de papel”, em detrimento da economia real, orientada para a geração de bens e produtos, renda e emprego, e para o atendimento das necessidades também reais, dos seres humanos.
Por outro lado, ao mesmo tempo, os Estados Unidos e a Europa se endividavam até o pescoço, para manter um status-quo historicamente insustentável, tanto do ponto de vista militar, como é o caso, principalmente, dos norte-americanos, quanto do ponto de vista de consumo, conservando artificialmente o padrão de vida – e, em conseqüência, a arrogância – de seus povos, em um patamar muito acima do restante da humanidade.
Enquanto isso, governos como o da Índia e o da China, seguindo o que a Coréia do Sul e o Japão haviam feito anteriormente, coordenavam sinergicamente todos os setores da sociedade para criar - sem a oposição, como acontece no Brasil, da imprensa conservadora e dos “agentes” do mercado - uma miríade de grandes empresas locais, no início com financiamento público e depois com participação privada, para fabricar automóveis, eletroeletrônicos, roupas, softwares e outros bens de consumo.
Fiscalizavam rigorosamente os bancos. E investiam na economia real, incorporando, nesse processo, pela criação de empregos e a melhoria das condições de educação e capacitação, dezenas de milhões de cidadãos ao mercado de consumo.
Na Rússia, na Índia e na China, o primeiro objetivo da sociedade é o fortalecimento do poder nacional e não de um ou de outro determinado grupo de interesse. É por isso que, nesses países, o Estado não se sente constrangido, como aqui, em mobilizar e induzir os agentes econômicos para a conquista do desenvolvimento.
Mas os BRICS não ficaram por aí. Enquanto a Europa e os Estados Unidos imprimiam bilhões de dólares em títulos sem lastro, Rússia, Índia, China, e o Brasil, que a partir de 2003, também adotou essa estratégia, economizavam parcimoniosamente os recursos obtidos com as exportações, liquidavam, praticamente, suas dívidas com o exterior, e aumentavam suas reservas internacionais, a ponto de elas triplicarem, hoje, as do G-7, emprestando, pela primeira vez na história, dinheiro para o FMI e para as grandes nações ocidentais.
Hoje, China e Brasil estão entre os quatro maiores credores dos Estados Unidos, e são seguidos de perto, nesse quesito, pelos russos e pelos indianos.
Se tiverem noção do excepcional momento histórico que estão vivendo, os países do BRIC aproveitarão a crise do Ocidente, para consolidar definitivamente, com a participação da África do Sul, recém admitida no Grupo, uma aliança estratégica global que está predestinada a mudar o panorama geopolítico do mundo no século XXI.
Para isso, no entanto, essas nações deverão aprofundar a sua percepção de que o que mais as une é a sua condição de ex-escravos, que assistem, agora, em uma posição cada vez mais forte, ao crepúsculo de seus antigos senhores.
Senhores que nunca vão jogar limpo, ou se empenhar, verdadeiramente, em fortalecer suas ex-colônias para mudar um equilíbrio de forças que os beneficiou, e muito, nos últimos séculos.
Por essa razão, é incompreensível, por exemplo, que o Brasil continue buscando fechar acordos na área de defesa com o Ocidente, quando poderia estar desenvolvendo, no âmbito do BRICS - no qual Rússia e China possuem uma inegável expertise - e mesmo a Índia e a África do Sul já têm muito a oferecer nessa área - toda uma nova geração de armamentos, capaz de assegurar nossa presença no Atlântico e a defesa efetiva de nossos recursos naturais, incluindo o pré-sal e a biodiversidade amazônica.

LEIA e SAIBA MAIS

24 de agosto de 2011

Ecologia da Transformação - Leonardo Boff

É preciso mais do que disciplina, perseverança, determinação, resiliência... para se construir boas idéias nos dias de hoje e apostar numa saída para a humanidade em crise atroz, não tenho dúvidas!

Em uma das últimas postagens que fiz aqui no blog, eu exaltei a figura do Edgar Morin, mas é certo que há inúmeras outras figuras do mundo intelectual, grandes pensadores e pensadoras que continuam na esperança e na busca por saídas inovadoras.

O Leonardo Boff é mais um desses incansáveis! No início do próximo ano será lançado no Brasil mais um livro dele, produzido em parceria com o Mark Hathaway - um pedagogo canadanse com expertise em várias áreas do conhecimento -, e que já foi publicado (e premiado) lá fora desde 2010. A história do Leonardo Boff é repleta de boas vitórias e grandes provações, particularmente no que diz respeito à Igreja Católica, e muito por conta disso os seus livros são primeiramente melhor reconhecidos na Europa e EUA, para depois chegarem por aqui, foi assim também com o livro: "Grito da Terra, Grito dos Pobres".

Em 2004 tive a oportunidade de conhecer de perto este ilustre brasileiro. Na ocasião eu estava à frente do CNFCN e do evento que intitulamos de:  "I Seminário Regional de Multiplicadores em Educação Ambiental", em parceria com a Petrobras, quando reunimos, em Campos dos Goytacazes/RJ, educadores e alunos de 18 municípios do norte-noroeste fluminense e um município do ES, Presidente Kennedy.   


Para abertura deste evento conseguimos colocar na mesma mesa dois fantásticos pensadores da atualidade brasileira: Leonardo Boff e Frei Betto, foi de fato uma grande conquista agendar estes gigantes de nossa intelectualidade, mas este assunto merece depois um post apropriado...

   
 

O que eu gostaria desde já ressaltar neste novo livro do Boff: "O Tao da Libertação" é o prefácio produzido pelo, nada mais nada menos: Fritjof Capra, um também conhecido físico quântico que já produziu grandes obras na linha da física quântica, da ecologia, da sociedade do futuro, etc, e que se prontificou em participar do novo livro.
Devo registrar que quando concluí a Pós que fiz em Psicopedagogia, anos atrás, eu não tive disciplina e nem competência para juntar num mesmo trabalho estes "caras" que pensam o futuro da humanidade, mas eu pensei muito nisto naquela ocasião, eu juro que pensei sim, e queria de fato construir uma simbiose entre o Morin, o Capra, o Boff, o Betto, o Prigogine e alguns poucos outros, mas, ficou para outros...não deu!

Fico feliz que as coisas estejam em convergência entre eles...e por enquanto, eu sugiro apenas uma breve leitura do prefácio que o próprio Boff nos brindou em seu blog, provocado que fui pelo colega da Petrobras, Olavo:

"Em 2010 Mark Hathaway e eu publicamos em inglês um livro que nos tomou cerca de 12 anos de pesquisa:”The Tao od Liberation:exploring the Ecology of Transformation”(Orbis Books, N.Y.) Ele americano-canadense, pedagogo, com vários anos de trabalho no Peru e esperto em astrofísico e cosmologia e eu ecoteólogo.Foram muitos encontros seja no Canadá seja no Brasil. O livro ganhou a medalha de ouro da Fundação Nautilus que premia livros inovadoras em várias áreas do saber. Nosso prêmio foi em “Cosmologia e Nova Ciência”. Ao ler o manuscrito, Fritjob Capra se entusiasmou tanto que se ofereceu para fazer o prefácio que, como verão, é uma bela peça de reflexão.
O livro sairá nos inícios de 2012 em portugues pela Editora Vozes de Petrópolis. LB


O Tao da Libertação
Explorando a Ecologia da Transformação
            Prefácio
Com o desenrolar do novo século, dois fatores vão impactar no futuro bem-estar da humanidade. O primeiro destes é o desenvolvimento e propagação do capitalismo global, o segundo é a criação de comunidades sustentáveis fundadas em praticas baseadas em eco-design.
O capitalismo global é preocupado com redes eletrônicas para transações financeiras e trocas de informações. O eco-design é preocupado com redes ecológicas e com o fluxo de energia e materiais dentro destas redes. A meta da economia global é, na sua forma atual, a maximização da riqueza e do poder das elites; a meta do eco-design é a maximização da sustentabilidade da teia da vida. Estes dois fatores estão atualmente em curso de colisão.
A nova economia, que surgiu da revolução da tecnologia da informação das ultimas três décadas, é estruturada principalmente em torno de redes de transações financeiras. Tecnologias sofisticadas de informação e comunicação facilitam a rápida movimentação de capital pelo mundo em uma incansável procura por oportunidades de investimento. Esse sistema conta com a ajuda de modelos computacionais para administrar as muitas complexidades trazidas pela rápida desregulamentação e pelo número atordoante de instrumentos financeiros.
Esta economia é tão complexa e turbulenta, o que torna impossível uma analise econômica convencional. O que nós estamos realmente vivenciando é um cassino global operado eletronicamente. Os apostadores neste cassino não são especuladores desconhecidos, mas grandes bancos de investimento, fundos de pensão, multinacionais e fundos mútuos criados com a intenção de manipular mercados financeiros. O tão chamado mercado global, em si mesmo, não é um mercado, mas uma rede de computadores programados com um único intento – fazer dinheiro; quaisquer outros intentos ficam fora da equação. Isto quer dizer que a globalização econômica tem sistematicamente excluído a dimensão ética de se fazer negócio."

 

Dois temas interessantes: desafios e produtos para a terceira idade e compras de roupas pela Internet

Tem um programa interessante nas segundas-feiras, 23 horas, no canal Globonews.
Chama-se "Mundo S/A".
Trata-se de um passeio pelo mundo corporativo mas com uma abordagem que interessa aos consumidores de forma geral.
Já postei aqui alguns videos do programa, como um em que é mostrado um Spa na Suíça.
Selecionei mais dois.
No primeiro, o aumento da expectativa de vida exige das empresas o oferecimento de produtos compatíveis com a "terceira idade" (ainda estou longe disso, vou logo avisando).
No segundo, a facilidade de compras de roupas pela Internet (isso mesmo, roupas).



"Com o aumento da expectativa de vida em todo o mundo, empresas investem em pesquisas para desenvolver produtos e serviços especiais para a terceira idade. Especialistas alertam para a crescente demanda e o alto potencial de consumo deste público."



"De olho nesta crescente demanda, empresas investem em ferramentas que tornam a compra virtual mais prática e com menor chance de surpresas para o consumidor. Conheça alguns serviços que estão mudando o modo de comprar roupas sem sair de casa."

Líbia e arredores: é para comemorar mas...

Trecho de recente artigo de Mauro Santayana intitulado "A Otan, a Líbia, e a esperteza dos tolos" sobre os acontecimentos na Libia e no mundo árabe de forma geral, incluindo os interesses de França e Inglaterra (colonizadores) nos fatos.
As possíveis consequencias... Veja o texto todo aqui.

(...) "Quase todos estão saudando a vitória contra Khadafi, mas isso não significa que tenham conquistado a Líbia. São grupos internos de interesses diferentes que se uniram, para livrar-se de um inimigo comum, com o apoio das potências estrangeiras, que bombardearam sistematicamente a população civil – o que, convenhamos, é terrorismo puro. Mas, sempre que as armas se calam, novo e mais complicado conflito se inicia. Quem assumirá o poder? Irão as tribos do deserto, que se relacionam entre elas mediante complexa malha de fidelidade, fundada no parentesco e nas alianças bélicas seculares, unir-se sob um protetorado estrangeiro? É duvidoso.

Há uma questão de fundo, que Sarkozy e Cameron, em seu açodamento, desprezaram. Londres e Paris, pressurosos em aproveitar os episódios dos países árabes, a fim de reocuparem seu domínio colonial, tomando o lugar da Itália na influência sobre a Líbia, esqueceram-se de Israel. Mubarak, do Egito, o principal aliado de Tel-Aviv, e fiel vassalo de Washington, perdeu o poder e corre o risco de perder também a cabeça. Israel tomou a iniciativa de provocar as novas autoridades do Egito ao cometer o ataque fronteiriço, que causou a morte de oficiais daquele país, na pressão para que se feche novamente a passagem aos palestinos. Nada indica que os governos que eventualmente sucedam aos déspotas destituídos no Egito e na Tunísia, e os que possam vir a ser derrubados nas vizinhanças, sejam mais condescendentes com Israel. Até mesmo a Síria é uma incógnita, no caso em que Assad perca o mando. A Itália, acossada pela crise econômica e pela desmoralização de Berlusconi, em lugar da neutralidade, somou-se, na undécima hora, aos agressores.

Os fundamentalistas se somam aos que saúdam os movimentos de rebeldia nos países árabes. A Palestina, por intermédio do Hamas, aplaude o fim de Khadafi. Terá suas razões para isso. E a rede Al Jazeera já está emitindo de Trípoli. Como se queixou Khadafi, a Al-Qaeda não o apoiava.

Enfim, para lembrar o burlador Conde de Serrant, é bem provável que este ano de 2011 fique na história como o ano dos tolos."

23 de agosto de 2011

Você está bem informado(a)?

Estava conversando com amigo ainda há pouco sobre tantos acontecimentos em tão pouco tempo.
Com a rapidez do fluxo de informações ficamos meio que perdidos.
A pergunta é: dá para acompanhar tudo?
Ou, melhor: precisamos ficar o tempo todo informados de tudo?
Não tem hora que dá vontade de ir pra casa, ficar quietinho, ler um bom livro, esquecer do mundo?
Não? Pois então anote os mais recentes acontecimentos e procure mais informações.
Fui!

- Terremoto nos EUA!
- Fogo na Líbia: cadê Kadhafi?
- E na Síria?
- Amy Whinehouse não morreu por causa de drogas.
- Retirada as acusações de abuso sexual de Strauss-Khann.
- Motorista tenta subir a rampa do planalto (com o carro).
- Sandy sobre aquela "polêmica" declaração: "eu tenho 28 anos"(!)

22 de agosto de 2011

Video do dia, quer dizer, da noite

Recebi o link do amigo Alfredo Manhães.
Rally dos velhos tempos.
Para quem gosta de automobilismo...
...e dos velhos tempos!

Detalhe importante: a música dos primeiros 4 minutos é do Jeff Wayne, "War of The Words". Clássico!

Kate Winslet e as cirurgias plásticas


Kate Winslet é uma ótima atriz inglesa.
E é muito bonita!
E inteligente.
E bem engajada em questões que lhe dizem respeito.
Vejam a sua tomada de posição com relação ao modismo ou "necessidade" de tantas cirurgias plásticas (e botox) em Hollywood (e que se refletem no mundo aqui fora).

Kate Winslet abre fogo contra plásticas
"A atriz britânica Kate Winslet declarou ontem que aderiu à campanha de algumas colegas de profissão de seu país contra as cirurgias plásticas estéticas – que têm sido feitas, e muitas vezes em excesso, pelas atrizes de Hollywood. Kate, de 35 anos, se junta a Emma Thompson e Rachel Weisz, ambas vencedoras do Oscar, que têm feito duras críticas a este costume.

Kate, que chama o grupo de Liga Britânica contra a Cirurgia Estética, diz que, mesmo mais velha, jamais vai desistir de sua bandeira. “Isso vai contra meus valores, contra a forma com que fui criada, de admirar a beleza natural”, afirmou ainda, para os jornais ingleses. A atriz explica ainda que não quer ficar com a expressão “congelada”, o que prejudicaria suas atuações. A atriz é uma das mais festejadas do cinema hoje, se alternando entre blockbusters como Titanic e filmes mais densos como Foi Apenas Um Sonho e O Leitor.

Emma Thompson, que ficou amiga de Kate Winslet em 1995, quando elas filmaram Razão e Sensibilidade, foi quem começou a campanha. “Estamos nessa obsessão por juventude em que todas precisam parecer ter 30 quanto têm 60″, diz. Nos anos 90, a atriz hoje com 52 anos, fez sucesso em Hollywood, mas, com o avanço da idade, as oportunidades ficaram escassas. Desde 2006, ela começou a abrir o verbo contra essa ditadura da magreza e juventude, dando sua opinião abertamente à imprensa. Já Rachel Weisz, que tem 41, chegou a dizer, há dois anos, que o uso do botox deveria proibido para atores. “Atuar é pura expressão”, afirmou aos jornais."

Fonte: Mulher 7 x 7

Curiosos nomes de lojas mundo afora

Um pouco de humor nessa segunda-feira cinzenta.
Quando recebi essas imagens achei que era mais uma daquelas sacanagens que rolam direto na Internet.

De certa forma é mesmo.
Mas parece que não é armação digital. As lojas existem sim (ou já existiram).
São as "armadilhas linguísticas" ou "idiomáticas".
Vale lembrar a questão das gírias ou simples coincidências (em relação ao português falado no Brasil) na escolha do nome fantasia.
É engraçado (tinha que ter o apelo sexual...) e é cultura: bom para quem viaja mundo afora.
Cliquem na imagem para ver em tamanho maior.


21 de agosto de 2011

E ainda no domingo: Clarice Lispector - Água Viva

Já que falei em Cecília Meireles...

Fagner, Canteiros, Motivo, Cecília Meireles

Insistir em postar essa música é chover no molhado.
Fazer o que? O trabalho da Cecília Meireles que o Fagner tomou como base é muito lindo.
E ele musicou de forma primorosa.
Inesquecível e emocionante sempre.


Para valorizar um pouco mais o post (precisa?) segue o poema "Marcha" em que a música foi baseada (nesse caso, na primeira estrofe):

''Quando penso no teu rosto, fecho os olhos de saudade

Tenho visto muita coisa, menos a felicidade

Soltam-se meus dedos tristes

dos sonhos claros que invento

Nem aquilo que imagino

já me dá contentamento.


Gosto da minha palavra pelo sabor que me deste

Mesmo quando é linda, amarga

Como qualquer fruto agreste.

Mesmo assim amarga, é tudo que tenho

entre o sol e o vento.

Meu vestido, minha música,

meu sonho, meu alimento.'' ´


Ainda durante a batalha judicial que o Fagner travou com os herdeiros de Cecília ele musicou um outro belo poema dela, "Motivo":


Jazz, Domingo Frio, etc.

No momento em que escrevo o toca-discos está tocando o LP "Renaissance" do saxofonista Branford Marsalis. Música "Lament".
Isso mesmo, eu falei "toca-discos" e "LP". Não é CD Player, nem MP3.
Ontem a noite, lá de sua roça, fugindo dos movimentos urbanos, o Luiz Felipe me ligou dizendo que tinha conseguido colocar o seu raro (e ótimo) aparelho Garrard para funcionar outra vez. Motivo de comemoração e oportunidade de relembrar bons tempos.
Nesses tempos corridos ouvir um disco de vinil admirando a arte da capa e saboreando cada acorde pode ser um bom remédio para o stress.
E nesse domingo frio e chuvoso (pelo menos por aqui) me lembrei de um artigo que havia escrito sobre ouvir Jazz durante o dia e sobre o que fazer em um dia assim. Foi em 18 de agosto do ano passado (quase coincide a data) e eu resolvi reproduzir a seguir.
Bom domingo e boa semana!

Um Domingo Frio e Chuvoso
"Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide."

Essa música do Djavan pode ser a trilha-sonora para este domingo chuvoso e frio.
É verdade que muitos acham um domingo assim muito chato ou depressivo.
Eu acho legal. É que, nos 365 dias do ano de um país tropical, não temos muitos domingos onde coincidam frio e tempo nublado com chuvas ocasionais.
É verdade que isso pode atrapalhar planos.
Por outro lado tem muita coisa legal a ser feita em casa:
- Ficar na cama até mais tarde e/ou voltar para ela depois do almoço.
- Colocar (ou tentar colocar) em dia aqueles filmes que estão esperando para ser vistos. No meu caso tem o complicador das séries que estão nas caixas que nem foram abertas.
- Ler um bom livro. Nem vou citar a minha fila, que vai de Nelson Motta a Dostoievski.
- Organizar CDs e arquivos musicais em mp3 no computador e pen-drives (isso eu sempre tenho que fazer).
- Ver TV. Sim tem coisa boa na TV domingo. Infelizmente a maioria nas TVs por assinatura.
- Ir para cozinha fazer um almoço ou um doce bem calórico para a família (só em dias como este...).
- Tomar um cafezinho bem quente.
- etc.
Viu? Nada de desânimo. Relax escolha a atividade e curta esse domingo sem sol e com temperatura abaixo dos 20. Em último caso, organize as gavetas! Externas e internas...
No momento em que escrevo essas mal traçadas linhas para os meus 17 leitores, ouço o CD "Jazz For A Rainy Afternoon". Eu sei que ainda é manhã, mas encaixou bem por causa do frio e pouca luminosidade.
Aliás, esses dias chuvosos são os únicos em que gosto de ouvir Jazz durante o dia. Para mim Jazz é uma música noturna.
Esse CD faz parte de uma série de uma gravadora chamada "32 jazz" criada por uma fanático por Jazz cuja obsessão era fazer compilações temáticas usando as músicas encaixadas em um contexto.
Alguns títulos (traduzidos livremente): 'Jazz para quando você estiver solitário(a)', 'Jazz para momentos de paz', 'Jazz para um dia de preguiça', 'Jazz para uma tarde chuvosa', etc.
As capas destes CDs são um capítulo à parte. Trazem fotos em preto e branco de mulheres sozinhas, sempre belíssimas (as fotos e as senhoritas).
Utilizei algumas dessas fotos nas minhas próprias coletâneas.
Tem uma outra coleção de Jazz ótima para esse dias. Chama-se "Smooth Jazz Café".
Assim fica pra vocês outra boa ideia para esse domingo chuvoso: Jazz, uma boa comidinha e muita tranquilidade para enfrentar a semana que tem de ser enfrentada, com chuva ou sol, frio ou calor.




Stan Getz (tenor saxophone); Gary Burton(vibraphone); Gene Cherico(bas); Joe Hunt(drums). Recorded March 4, 1964 at Van Gelder Recording Studio, Englewood Cliffs, New Jersey

20 de agosto de 2011

Byafra e o meu mau gosto musical

Da mesma forma que o Artur Xexéo - que publicou sua crônica sobre o assunto no domingo passado - eu estranhei ver o Byafra (antes Biafra, que nasceu em Niterói, RJ) se 'auto-sacaneando' em um comercial de seguro de carro.

O ladrão rouba o carro e no banco de trás aparece o Byafra cantando uma de suas músicas. O ladrão fica desesperado com aquele "som horrível" e desiste. A música de Byafra é uma espécie de alarme assusta-ladrão.

O problema é o seguinte: eu sempre gostei de diversas canções do Byafra. Sempre o tive em conta como um bom cantor e compositor da música pop romântica brasileira.

Então ele mesmo se acha horrível e se permitiu isso? Então eu tenho um tremendo mau gosto musical?

Pensei: 'ele deve é estar numa situação financeira bem difícil'. Coitado. E que comercial horrível.
Depois amadureci a ideia: talvez não.

"O mundo hoje está tão mudado" que ser famoso hoje independe de se ter alguma coisa a apresentar. Só tem que estar no horário nobre da TV, não necessariamente apresentando alguma arte que valha a pena ver ou ouvir. Agora se o Byafra entrar no horário nobre ele retoma a fama com um diferencial: ele tem algo a mostrar sim.

Se "auto-sacanear" deu ibope com os mais jovens que nunca tinham ouvido falar nele. Os mais velhos (eu estou nessa) podem ter estranhado, mas puderam ver que ele está vivo, produzindo discos e fazendo (agora muito mais) shows. E o mais importante: ele tem bom-humor.

Sobre o comercial: "O cantor aprovou o resultado da campanha, mas confessa que no início ficou um pouco em dúvida sobre aceitar ou não o convite. "Tinha medo de denegrir a minha imagem". Byafra não se importa com os fãs e internautas que o estão criticando, mas atribui as críticas ao fato de as pessoas não conhecerem o seu lado bem-humorado. "Por eu ser um cantor de músicas românticas, as pessoas imaginam que eu sou muito sério e estranham que eu faça um comercial de humor", diz."

Concluí que não tenho mau gosto musical (pelo menos no que se refere ao Byafra) e até já aprovei o comercial. E, como temos muitos leitores jovens, segue uma amostra de músicas dele que foram sucesso nos anos 1980.

Bom fim de semana!

Sonho de Ícaro

Leão Ferido

Helena

Página oficial do Byafra: http://www.byafra.com/

Confiram a crônica do Artur Xexéo aqui : Rir é o melhor remédio onde ele fala também sobre o hilário episódio do parapente, video que pode ser conferido logo abaixo.

19 de agosto de 2011

Não há ilusão, a direita nunca dorme!!! Mauro Santayana bem sabe!

"A sombra dos anos 30"

por Mauro Santayana

O século passado teve como eixo a década de 30. Ela se iniciou com a crise econômica mundial, que estas últimas horas de angústia nos mercados financeiros fazem lembrar, e se fechou com a conseqüência prevista pelos céticos: o início da Segunda Guerra Mundial. Foram os anos do grande confronto entre a esquerda e a direita, com contradições, idas e vindas, ilusões e tragédias, que os livros registram. Em suma, sinistras lições aos homens, que devem ser meditadas, para que o mundo não volte a ser encharcado de sangue.

Muitas são as teorias que tentam explicar aquela amostra do apocalipse. A mais conhecida é a de que, derrotada e humilhada em 1918, a Alemanha buscava a revanche com Hitler. Para isso, seu líder, encarnando o velho orgulho prussiano, obtivera o apoio da Nação a fim de vingar-se de seus inimigos e expandir o  espaço vital, que consideravam necessário à plena realização de seu destino de povo de senhores.

Naqueles anos e meses da República de Weimar, mais do que em outras épocas históricas, as distorções da linguagem serviram para confundir e desorientar os homens. A esquerda buscava construir, na antiga Rússia, uma sociedade socialista. Hitler começou filiando-se a um pequeno partido de trabalhadores, que ele dominaria e o ampliaria no Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Os comunistas e socialistas alemães menosprezaram aquele grupo de bêbados, que se vestiam militarmente e brandiam slogans primários. A Alemanha não é a Itália, declarou, confiante,  aos que temiam o totalitarismo no país, Ernst Thälmann, o lendário dirigente do Partido Comunista Alemão, depois de ter sido derrotado nas eleições presidenciais de 1932, por Hindemburg, e da ascensão de Hitler à chefia do governo, à frente da coligação de direita, graças ao apoio dos católicos. Em março de 33, poucas semanas depois, Thälmann seria metido no campo de concentração de Buchenwald, onde foi executado em agosto de 1944.

Os democratas e as organizações de esquerda não souberam unir-se, ali, para a resistência – o que reclamava a construção de uma idéia forte de centro político, a fim de impedir, a tempo, a ascensão dos nazistas. Não souberam unir-se ali, nem em outras nações. O caso mais dramático, fora da Alemanha, foi o da Espanha. Como anotou Salvador de Madariaga, de resto um homem rigorosamente de centro, o malogro da República Espanhola foi o malogro do centro político. Ao crescer o radicalismo tanto na direita quanto na esquerda, não houve espaço para a moderação do centro. Mais poderosa – com a ajuda dos fascistas italianos e dos nazistas, e a total adesão da hierarquia da Igreja Católica – a direita esmagou a República, depois de quase três anos de conflito. De nada valeu a pouca ajuda soviética que conseguia chegar ao país – nem a presença simbólica dos corajosos intelectuais que formaram as Brigadas Internacionais.  Madariaga tinha razão: se tivesse havido o entendimento entre os partidos de esquerda, que mal se acomodavam na Frente Popular, e, depois, com as forças de centro, não haveria clima para a insurreição dos generais Sanjurjo, Mola, Queipo de Llano e Francisco Franco. Madariaga foi rigorosamente de centro no eclodir do conflito: como embaixador da República,  não tomou partido na guerra, mas se tornou vigoroso opositor da ditadura franquista, e só voltou à Espanha em 1976, depois da morte do ditador.

Menosprezar a direita tem sido, mais do que  erro de percepção política,  ilusão criminosa. Na mesma Espanha, quando o governo dispunha de informes seguros da conspiração em marcha, o então chefe do governo, Casares Quiroga, recebeu a advertência do serviço secreto republicano com um muxoxo: se eles se levantam, eu vou me deitar. Em 1964 – recordam-se? – as esquerdas, também divididas em nosso país,  percorreram as mesmas sendas da ilusão. Não só é vezo da esquerda subestimar as forças adversárias, mas também assusta-las, com os espantalhos da insurreição. Em seu favor milita realmente a ilusão. As Ligas Camponesas, armadas de fé e de espingardas cartucheiras, cresciam seu ilusório poder, diante da classe média em pânico. O mito de Che Guevara empolgava os jovens, da mesma maneira que a invencibilidade cubana, na Bahia dos Porcos, atiçava os ânimos bélicos de muitos de nós, os que vivemos aquele tempo.

Esse excurso ao passado não é por acaso. Estamos em tempo muito parecido aos anos 30. Nos Estados Unidos, um governo que tenta chegar ao centro, o de Obama, é acossado pelo Tea Party e pelos velhos texanos, que sempre estiveram na linha de frente do obscurantismo. Basta recordar que foi em Dallas que a direita eliminou Kennedy, ainda que o jovem presidente, como a história nos mostra, não fosse exatamente um liberal de esquerda. Do Texas vieram Bush pai e Bush filho, e os republicanos agora ameaçam buscar em Rick Perry, seu atual governador, e raivoso direitista,  o oponente a Obama nas eleições vindouras.

A Europa caminha rapidamente para a direita, e os governantes buscam justificar a repressão policial como necessária, diante das crescentes manifestações populares contra  o desemprego, a redução das pensões, a falta de moradias e de perspectivas para o povo -  também comuns nos anos 30. A Espanha recebeu ontem a visita do papa Bento 16, cuja simpatia pela direita é notória. Os espanhóis foram às ruas, protestar contra os gastos governamentais com a recepção ao pontífice, em momento de gravíssima crise econômica interna. Ainda que o papa se tenha declarado contra a lógica do “lucro acima do direito das pessoas”, seus atos não confirmam a retórica.  A posição do papa, diante das dificuldades da Península, foi bem exposta em visita anterior a Santiago de Compostela, quando Ratzinger expressou  preocupação contra a crescente laicidade dos espanhóis e o seu anticlericalismo, “que lembra os anos 30”, e pediu “nova evangelização” na península. A “evangelização” franquista dos anos 30, apoiada na Opus Dei e no garrote vil, nós já conhecemos. Que outra “evangelização” pretende agora o papa, quando se queixa da liberdade de pensamento na Espanha atual?

A presidente Dilma Roussef atribuiu-se duas missões em seu governo: a de combater a corrupção e a de eliminar a miséria que ainda assola grande parte de nosso povo. E a direita nacional, ainda que com certa dissimulação, começa a articular-se. Isso vai exigir da esquerda, no diálogo  com o centro, grande esforço, para a   criação de força política  de centro, organizada e articulada, firme em sua ação, a fim de dar o suporte da nação, para que possa enfrentar o vendaval internacional – com a crise econômica, o renascimento brutal do racismo na Europa e a reorganização dos nazistas e fascistas.

A Alemanha, contra o otimismo dos comunistas e socialistas,  repetiu, em 30,  com mais tragédias, o fascismo italiano. Por pouco, os integralistas não se apossaram do Brasil, nos anos 30. Sofremos o que sofremos sob a direita nacional, a partir de 1964. Essas lições dos anos 30 nos exigem acurada vigilância e a visão real do processo histórico. A direita está aí, firme, construindo sua vez e sua hora.