Única fábrica de discos de vinil brasileira voltará a funcionar este ano
Polysom, em Belford Roxo, poderá produzir cerca de 40 mil LPs por mês.
"O disco de vinil vai bombar no Brasil. A previsão é de João Augusto, novo dono da Polysom, única fábrica de LPs da América Latina. Localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, ela ficou desativada até ser comprada pelo presidente da Deckdisc, no início deste ano. Prestes a voltar a funcionar, a empresa não tem vínculos com a gravadora e deve produzir 40 mil peças por mês, segundo ele contou ao G1.
“A Polysom é uma companhia inteiramente independente que vai atender a todas as gravadoras. A Deckdisc vai ser tão cliente dela quanto as outras gravadoras e os artistas independentes. Há uma gama muito grande de independentes que tem essa demanda por vinil”, diz João Augusto.
A data da conclusão da reforma, que começou em maio, depende de diversos fatores, mas a Polysom deve reabrir suas portas “ainda este ano, com certeza”. De acordo com o proprietário, a capacidade de produção será de 40 mil discos por mês. “Isso só no começo, depois pode aumentar. Acredito numa demanda alta porque já tem muitos interessados.”
Como não se fabrica mais maquinário para prensar discos de vinil, todo o equipamento da Polysom é reaproveitado. “Tudo está sendo recuperado, desde a mesa de corte até as prensas. A gente desmonta e troca várias peças, mas a carcaça é a mesma de décadas atrás.”
A Polysom vai vender o produto semi-acabado. Caberá às gravadoras colocar a capa, embalar e vender. O preço final também vai depender delas. “No que diz respeito ao custo de fabricação do vinil aqui, estou tentando fazer com que o preço seja duas vezes e meia menor do que lá fora”, diz João Augusto. “Vou conseguir fazer aqui um produto muito mais barato do que o que vem de fora. O problema do Brasil é que as taxas são muito altas.”
Nos Estados Unidos, as vendas de discos de vinil aumentaram 50% em relação ao ano passado, de acordo com dados divulgados pela Soundscan. Segundo a empresa, a estimativa é que sejam vendidos 2,8 milhões de LPs no país até o final do ano – esta é a marca mais alta desde que a Soundscan passou a acompanhar o setor, em 1991."
“A Polysom é uma companhia inteiramente independente que vai atender a todas as gravadoras. A Deckdisc vai ser tão cliente dela quanto as outras gravadoras e os artistas independentes. Há uma gama muito grande de independentes que tem essa demanda por vinil”, diz João Augusto.
A data da conclusão da reforma, que começou em maio, depende de diversos fatores, mas a Polysom deve reabrir suas portas “ainda este ano, com certeza”. De acordo com o proprietário, a capacidade de produção será de 40 mil discos por mês. “Isso só no começo, depois pode aumentar. Acredito numa demanda alta porque já tem muitos interessados.”
Como não se fabrica mais maquinário para prensar discos de vinil, todo o equipamento da Polysom é reaproveitado. “Tudo está sendo recuperado, desde a mesa de corte até as prensas. A gente desmonta e troca várias peças, mas a carcaça é a mesma de décadas atrás.”
A Polysom vai vender o produto semi-acabado. Caberá às gravadoras colocar a capa, embalar e vender. O preço final também vai depender delas. “No que diz respeito ao custo de fabricação do vinil aqui, estou tentando fazer com que o preço seja duas vezes e meia menor do que lá fora”, diz João Augusto. “Vou conseguir fazer aqui um produto muito mais barato do que o que vem de fora. O problema do Brasil é que as taxas são muito altas.”
Nos Estados Unidos, as vendas de discos de vinil aumentaram 50% em relação ao ano passado, de acordo com dados divulgados pela Soundscan. Segundo a empresa, a estimativa é que sejam vendidos 2,8 milhões de LPs no país até o final do ano – esta é a marca mais alta desde que a Soundscan passou a acompanhar o setor, em 1991."
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