Sustentabilidade Planetária, Politica, Educação, Musica, Cultura, Arte e Etica.
29 de abril de 2011
Night Music
A Arábia Saudita e a futura escassez de petróleo no mundo
Foi publicado no blog especializado em petróleo do jornal francês Le Monde em 25/04/2011 e traduzido por Argemiro Pertence.
Muito interessante.
Arabie Saoudite : deux surprises préoccupantes
Le Monde, 25 de abril de 2011
Arábia Saudita: duas surpresas preocupantes
A Arábia Saudita reduziu fortemente, e contra todas as expectativas, sua produção de petróleo em março e que quer aumentar em quase 30% o número de novos poços perfurados: duas surpresas que levantam suspeitas sobre a real capacidade de produção do "banco central do petróleo".
Riad pegou de surpresa o mundo do petróleo, ao anunciar, em 17 de abril, que sua produção em março foi inferior, em pelo menos 700 mil barris por dia a todas as estimativas, incluindo a da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O Wall Street Journal ficou indignado: "esta revelação destaca um problema em que os mercados estão envolvidos nesses dias: a escassez de informações confiáveis sobre o verdadeiro estado da produção e da oferta."
O anúncio feito pelo ministro do petróleo saudita, Ali al-Naimi, "causou surpresa em Washington, para dizer o mínimo", diz Javier Blas, no Financial Times.
O que aconteceu exatamente? A Arábia Saudita tinha inicialmente anunciado um aumento de sua produção em 500 mil barris por dia, destinada a acalmar os preços do petróleo bruto e para compensar em parte a paralisação quase total das exportações líbias, o que reduziu em mais um milhão de barris por dia a oferta mundial. Daí a surpresa ao saber que a Arábia Saudita reduziu sua produção em março de 9,11 milhões de barris por dia para 8,29 milhões de barris por dia, enquanto na Líbia os confrontos prosseguiam.
O mercado petrolífero está "superabastecido", justificou Ali al-Naimi. Uma afirmação igualmente desconcertante. Certamente, o terremoto no Japão pode temporariamente reduzir a demanda global. No entanto, a Agência Internacional de Energia reviu novamente em abril sua estimativa de aumento da demanda para 2011. Além disso, os preços do petróleo nunca estiveram tão elevados desde o pico alcançado em 2008. Mas, segundo o ministro do petróleo saudita, a alta dos preços é provocada pela especulação: para al-Naimi, o mercado está "inundado" de petróleo.
Uma declaração do secretário-geral da Opep, relatada pela agência Platts, segundo a qual os refinadores não aceitam os 2 milhões de barris por dia de uma "mistura especial", proposta pelos sauditas para compensar a perda de óleo de alta qualidade da Líbia, vem apenas aumentar a confusão.
A Arábia Saudita dispõe oficialmente de uma capacidade de produção total de 12,5 milhões de barris por dia, "o que permite uma folga de cerca de 3,5 milhões de barris por dia acima do nível atual de produção, que é ajustado em função das condições do mercado", reiterou o ministro do petróleo saudita. Nos próximos anos, Riad deverá manter a produção abaixo dos 9 milhões de barris por dia e planeja expandir sua capacidade de produção para atender a crescente demanda global, de acordo com a Petroleum Intelligence Weekly.
Somente após muitos anos, o nível real de capacidade de produção da Arábia Saudita poderá ser regularmente questionado. Suspeitas de que prosperam em segredo absoluto envolvem estes dados fundamentais para o futuro da economia global.
Os céticos foram acalmados por um despacho da agência Reuters, que revela que a Arábia Saudita decidiu aumentar, em quase 30%, os números da perfuração de poços em andamento. A informação vem da Simmons & Co, um banco de investimento de renome de Houston, EUA, especializado em energia, cujo fundador, Matthew Simmons, que morreu em agosto último, acusava a Arábia Saudita de superestimar suas reservas oficiais e sua capacidade de produção.
Segundo o banco Simmons & Co., os dirigentes da Aramco (empresa petrolífera nacional da Arábia Saudita) se reuniram com representantes da Halliburton e de outras gigantes dos serviços de petróleo, no último fim de semana de março, para apresentar-lhes um plano que visa aumentar o número de equipamentos de perfuração de cerca de 92 atualmente para 118 no próximo ano.
Dois representantes oficiais da Aramco, confirmaram à Reuters que os cerca de 26 poços suplementares serão usados apenas para manter a capacidade de produção no seu nível atual e não para aumentá-la. Fica claro que a Arábia Saudita deve perfurar poços a mais apenas para compensar o declínio da produção de seus poços mais antigos.
Mais do que nunca, a Arábia Saudita continua sendo "o banco central do petróleo". Os 3,5 milhões de barris por dia de capacidade de produção não utilizada de que ela dispõe, fazem dela oficialmente o único produtor capaz de compensar quedas significativas na produção mundial (como se acredita ser hoje caso da Líbia) para atingir um máximo teórico de até 12,5 milhões de barris por dia.
Comunicações diplomáticas americanas reveladas pelo Wikileaks tem, no entanto, confirmado que seria difícil para a Arábia Saudita manter uma produção efetiva por longo tempo de 12 milhões de barris por dia.
A Agência Internacional de Energia considera, no entanto, em seu último relatório anual sobre uma futura produção de petróleo saudita de 14,6 milhões de barris por dia, um nível considerado necessário para compensar o declínio real ou esperado de muitos outros grandes produtores históricos.
O livro acusatorio, editado por Matthew Simmons contra a Aramco, em 2005, é fonte decisiva para dois recentes relatórios do Pentágono, considerando a "grave" escassez de petróleo a partir de 2012 até 2015, pelo menos, é onde se pode aprender com o Departamento da Defesa americano.
O rei Abdullah, da Arábia Saudita, anunciou, em julho passado, que tinha ordenado "fosse interrompida toda exploração de petróleo, para que uma parte dessa riqueza seja preservada para nossos filhos e nossos sucessores, se Deus quiser."
Tradução: Argemiro Pertence
Primeira Página
28 de abril de 2011
Daft Punk, Tron & Vivaldi
É o caso do trabalho gráfico do francês Arnaud Faure.
Selecionei dois videos criados por ele e disponibilizados no Vimeo.
No primeiro, duas homenagens: ao filme "Tron: Legacy" (refilmagem do clássico dos anos 80) e à música do Daft Punk, que fez a ótima trilha sonora deste mesmo filme.
No segundo, um tributo visual à obra do compositor erudito italiano Vivaldi.
Daft Punk - Tron: Legacy (trilha sonora)
Vivaldi - Summer (The Four Seasons)
Imagem do Dia: Tornado
Mas não é legal não: mais uma ação rápida e devastadora.
E assustadora...
"O governador do Alabama disse nesta quinta-feira (28) que o estado sofreu uma "destruição maciça de propriedades" por conta das tempestades e tornados da véspera, que mataram 131 pessoas.
Robert Bentley disse que o número de mortes deve crescer. Ele declarou estado de "grande emergência" e pediu ajuda federal para lidar com as consequências do desastre.
O número de mortos pelas violentas tempestades e tornados que atingiram grande parte do território dos EUA na véspera atinge 197, segundo balanços dos estados."
27 de abril de 2011
O Casamento Real: William & Kate
Making of:
A Declaração de Sanya, o BRICS e o Ex-Ministro Celso Amorim... conheça um pouco mais...
Várias questões fundamentais da democracia global, dos mercados, da segurança, etc, foram tratadas por lá e ainda um grande encontro, das nações que formam o BRICS, gerou uma declaração que entrou para a história: Declaração de Sanya, um documento que simboliza a forte aliança formada entre Rússia, Brasil, China, India e Africa do Sul, exatamente neste momento de tantas transformações, incertezas e desconfianças no cenário geo-político planetário... abaixo segue um pequeno trecho, mas que merece sua atenção e ser lido na íntegra no link: AQUI
"Reunião de Líderes do BRICS Sanya, China, 14 de abril de 2011
1. Nós, os Chefes de Estado e de Governo da República Federativa do Brasil, da Federação Russa, da República da Índia, da República Popular da China e da República da África do Sul, reunimo-nos em Sanya, Hainan, na China, para a Reunião dos Líderes do BRICS em 14 de abril de 2011.
2. Os Chefes de Estado e de Governo do Brasil, Rússia, Índia e China expressam sua satisfação com o ingresso da África do Sul no BRICS, e registram sua expectativa de reforçar o diálogo e a cooperação com a África do Sul no âmbito do Fórum.
3. É o forte desejo comum por paz, segurança, desenvolvimento e cooperação que uniu os países do BRICS, com uma população de cerca 3 bilhões de cidadãos de diferentes continentes. O BRICS visa a contribuir para o desenvolvimento da humanidade e para o estabelecimento de um mundo mais justo e equânime.
4. O século XXI deve ser marcado pela paz, harmonia, cooperação e desenvolvimento científico. Sob o tema “Visão Ampla, Prosperidade Compartilhada”, conduzimos discussões francas e aprofundadas, alcançando abrangente consenso sobre o fortalecimento da cooperação no BRICS, bem como sobre a promoção da coordenação em questões internacionais e regionais de interesse comum.
5. Constatamos que o BRICS e outros países emergentes têm desempenhado importante papel, ao contribuir de maneira significativa para a paz mundial, a segurança e a estabilidade, ao impulsionar o crescimento econômico global, ao reforçar o multilateralismo e ao promover maior democratização das relações internacionais."
Hoje o Ministro Celso Amorim resolve, num breve artigo, nos brindar com uma aula preciosa sobre o BRICS e nos alertar sobre o seu papel no cenário internacional...imperdível para você que precisa conhecer um pouco mais deste Brasil que cresce veloz: "Celso Amorim
Os líderes (no caso do Brasil, a líder) dos cinco países emergentes que, com a adesão da África do Sul, hoje compõem os BRICS reuniram-se em Sanya, na China, em 14 de abril último. A entrada da África do Sul é bem-vinda por trazer a África para esse grupo, cuja crescente importância no cenário internacional já não é mais contestada. Evidentemente, os pessimistas profissionais continuam a apontar diferenças de interesses entre os membros dos BRICS, traduzindo, em verdade, seu desconforto com a criação desse grande espaço de cooperação entre países até há pouco considerados subdesenvolvidos.
O mundo assiste à ascensão dos BRICS com um misto de esperança (de dividir encargos) e temor (de compartilhar decisões). Com o surgimento dos BRICS, chega ao fim a época em que -duas ou três potências ocidentais, membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, podiam reunir-se numa sala e sair de lá falando em nome da “comunidade internacional”.
Tive oportunidade de participar dos primeiros movimentos que deram origem ao nascimento dos BRIC (então sem o “S”). Ou para usar uma terminologia que tomo emprestada da filosofia, da passagem dos BRIC de uma realidade “em si”, identificada pelo analista de mercado Jim O’Neill, para uma realidade “para si”. Foram necessários quatro ou cinco anos para que esses países assumissem sua identidade como grupo. O primeiro passo nesse sentido foi o convite do ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, para que os chanceleres dos quatro países se reunissem à margem da Assembleia Geral da ONU. Foi um encontro pouco estruturado. Interação mesmo, se é que houve, ficou restrita ao ministro russo e a mim. LEIA MAIS
A inspiração, o bêbado, o inocente... "Outro Cine"
Sinopse
26 de abril de 2011
...ainda na terça:) Xadrez obrigatório nas escolas.
Eu ficava maravilhado com as batalhas do tabuleiro, com o estilo de cada peça, com os problemas que levávamos para casa e resolvíamos durante o sono, que saudade daquele tempo...algum tempo atrás eu encontrei numa destas feiras de verão, um curitibano artesão que fabricava peças e tabuleiros de xadrez maravilhosos, não resisti e comprei...não consegui jogar mais do que 03 partidas, é verdade, e tudo por falta, absoluta, de parceiros para o jogo, a gente não encontra fácil por aí!
Pois bem, na Armênia agora será obrigatório o ensino de xadrez nas escolas. Eu não tenho a menor dúvida
dos benefícios educacionais oriundos desta medida, vejam um trecho da matéria abaixo, que adorei saber :)
O Grande Xilofone na Floresta
Video do Dia (quer dizer, da Noite)
A Felicidade e a Ciência ou "Vamos Ser Felizes?"
Não é assunto novo.
Acompanha a alma humana desde sempre.
Vocês já devem ter lido muito sobre isso.
É a busca pela felicidade, pelo bem estar.
Aliás o próprio conceito de "felicidade" é instável, sujeito a chuvas e trovoadas no decorrer do período.
Bem, eu recebi a nota abaixo e pesquisei a fonte.
É do site Diário da Saúde.
A abordagem do tema tenta ser diferente: não apenas filosófica, mística ou superficialmente psicológica. Tentam abordar sob o prisma da ciência e vendo a felicidade como um bem coletivo.
Eu gostei do artigo. Ele tem links para assuntos correlatos.
Como ser feliz: Ciência propõe receita de felicidade
Ação para a Felicidade
Será que a ciência, com suas demonstrações utilitaristas e materialistas pode nos dizer o que é a felicidade e como obtê-la?
Para Richard Layard, a resposta é sim - digamos, um "sim por aproximações sucessivas".
Layard é fundador do Projeto Ação para a Felicidade, uma espécie de esforço de auto-ajuda social, "um movimento para a mudança social positiva", destinado a criar uma sociedade mais feliz.
E, para isto, ele espera contar com o saber da ciência.
A ciência e o espírito humano
Historicamente, a felicidade, expressão por excelência do espírito humano, foi o "objeto" de discussão da sabedoria dos filósofos.
Mas será que a ciência e seus saberes tão precários - sempre prontos a mudar com a próxima pesquisa ou com o próximo estudo - poderia também ser um guia confiável nesse caminho?
A chamada "ciência acadêmica", aquela feita por cientistas profissionais dentro dos muros das universidades, é muito eficiente em lidar com as coisas físicas e com o controle da natureza.
Apesar do fim do domínio da religião sobre o saber no mundo ocidental, ocorrido ao longo dos últimos quatro séculos, a ciência parece ter ficado traumatizada demais com a queima de livros, frequentemente acompanhados dos seus autores. E tudo o que se relaciona à "alma humana", ou ao "espírito humano", coisas sobre as quais a religião reivindicava autoridade, foi banido do chamado "conhecimento oficial".
O espírito humano dos filósofos foi reduzido à mente humana, novamente reduzida à consciência e finalmente atribuída a um processo que, "de alguma forma", emana do cérebro humano.
Para a ciência oficial, pessoas são resultado de processos ainda não completamente entendidos do cérebro humano, com corpos e comportamentos ditados por seus arranjos genéticos, e tudo o que são, ou expressam, resulta de suas interações com o ambiente e de seus próprios arranjos ou desarranjos biológicos.
Iluminismo da ciência acadêmica
É claro que o restante do mundo, fora dos muros das universidades, não concorda exatamente com isso. Na verdade, mesmo entre os cientistas, só os mais fundamentalistas, materialmente falando, fiam-se em tais explicações ou ficam satisfeitos com elas.
Nas últimas décadas, o bom senso tem voltado a vigorar e o medo da exprobração pública pelos líderes políticos e religiosos tem sido exorcizado e amainado, ou talvez psiquiatricamente resolvido em uma gigantesca terapia de grupo não-declarada, fazendo com que um número cada vez maior de cientistas retome a coragem para estudar assuntos menos relacionados ao corpo humano, e mais afetos ao espírito humano.
As ciências sociais, a antropologia, a psicologia e a neurologia têm avançado, ainda que a passos vacilantes, nessa área tão fluida para quem se acostumou a lidar com sólidos inertes.
Até a biologia já levou alguns respingos, com pesquisadores propondo que os humanos nascemos para o amor, e elaborando uma teoria que defende a sobrevivência do mais bondoso. O tradicional egoísmo inato dos animais, biologicamente determinado, e longamente estendido ao comportamento humano, começa a ser questionado pelos estudos sobre lealdade e justiça.
Ciência da felicidade
Com isso, já é possível falar em uma "ciência da felicidade", e alguns pesquisadores, ainda dentro do paradigma oficial utilitarista, estão tentando criar até um índice econométrico, chamado Felicidade Interna Bruta, capaz de medir o nível de felicidade dos cidadãos de um país.
Estudos mostram, por exemplo, que o aumento crescente da renda não aumentou a felicidade das pessoas no mundo desenvolvido: é como dizer que o dinheiro ajuda, mas não compra felicidade.
Assim, defender um crescimento econômico contínuo não é o mesmo que ter como objetivo uma sociedade mais feliz.
Para o criador do Projeto Ação para a Felicidade, é isto que temos que começar a mudar: se queremos uma sociedade mais feliz, então precisamos tornar isto um objetivo explícito. Somente assim mudaremos nossa maneira de viver e caminharemos rumo a um mundo melhor.
E, segundo ele, devemos fazer isto usando aquilo que os experimentos científicos "comprovaram" que funciona.
Felicidade como obra coletiva
Nesse processo, a ciência começa a "descobrir" que a felicidade é uma obra coletiva.
E, como tal, ela se fundamenta muito mais nas relações que temos com as outras pessoas do que nas relações que temos com os bens e utensílios que utilizamos no nosso dia-a-dia.
Pode-se argumentar que os sábios e filósofos de todos os tempos sempre disseram isso, e inclusive já deram suas receitas de como construir um paraíso na Terra.
Mas os cientistas, com seu eterno utilitarismo, constatam que os conselhos dos sábios não trouxeram felicidade para o mundo até hoje. Logo, a ciência, com sua longa lista de sucessos, certamente a melhor forma de obter conhecimento do mundo natural que o homem já inventou, tem direito a fazer sua tentativa.
Assim, além dos relacionamentos, eles recomendam dar uma olhada na saúde mental. Por exemplo, mostrou-se que a psicoterapia traz 32 vezes mais felicidade do que o dinheiro. E também que a saúde mental vem piorando, ao menos no mundo desenvolvido, desde os anos 1960: a depressão será a doença mais comum dentro de 20 anos
Mas a cavalaria já está a caminho, e os estudos sobre o uso da meditação e da ioga têm mostrado resultados indiscutíveis na melhoria da saúde mental.
Ensino das virtudes
Para Richard Layard, isto é mais do que suficiente para se ter esperança.
E, como estudos têm mostrado que os esforços para o desenvolvimento de virtudes humanas - ensinar o amor, como diz o filósofo Michel Serres - só funcionam quando essa educação é divertida, parece que o mundo feliz será também um mundo muito mais alegre.
Isto é também a redescoberta do que Aristóteles disse há milênios, quando o filósofo grego afirmava que a virtude deve ser desenvolvida como um hábito - assim, as ações virtuosas contêm em si mesmas o prazer de serem exercitadas, como qualquer bom hábito.
Por outro lado, a sociedade ocidental idolatra o egoísmo e a competição, em detrimento do altruísmo e da colaboração. É isso o que precisa mudar, garante Layard: "Naturalmente, há um lado profundamente egoísta na nossa natureza, mas é o trabalho de cultura apoiar o nosso altruísmo natural contra o nosso egoísmo natural."
Como fazer isto? No site de sua organização, ele lista os seus 12 Mandamentos para Felicidade, todos, segundo ele, fundamentados em experimentos científicos.
12 Mandamentos da Felicidade
- Faça um juramento de felicidade
- Faça coisas boas para os outros
- Crie um Grupo Local de Felicidade
- Faça três boas ações todos os dias
- Diga obrigado
- Observe o que há de bom ao seu redor
- Tenha uma mente alerta em tempo integral
- Descubra seus talentos e use-os
- Peça ajuda quando se deparar com problemas
- Ajude as crianças a desenvolver resiliência emocional
- Crie seus filhos de forma positiva
- Engage-se em obras voluntárias
O endereço do Projeto Ação para a Felicidade é www.actionforhappiness.org.
As Patricinhas do Baixo Gávea e a Mulher de Copacabana
"Conversa entre patricinhas no Baixo Gávea:
- Amiga, que vestido lindo!
- É da Cantão!
- Amei! Supercombina com sua sandália.
- É da New Order.
- Show. Também adorei o anel e o cordão! São de onde?
- Acervo pessoal...
- É da sua mãe?!
- Não, amiga, cá entre nós... é de camelô da Rua Uruguaiana. Digo que é acervo pessoal porque fica mais chique."
"Noite dessas, o escritor Flávio Moreira da Costa foi parado na esquina de Rua Constante Ramos com Av. N. Sª. de Copacabana por uma moça de uns 20 e poucos anos, toda-toda:
- Posso ter um minuto da sua atenção? Sou garota de programa. Será que o senhor precisa de meus serviços?"
Mulheres
Eu sempre olho. Também, se não olhasse...
O problema é o tempo curto para tantas coisas a serem vistas.
Ontem vi uma atualização no blog da jornalista Fernanda Dannemann e dei uma passada lá.
Ela se pergunta se as mulheres são todas iguais. É que é normal a expressão "os homens são todos iguais...". São mesmo?
Neste post ela publicou um "poeminha" legal sobre o assunto e eu copiei e colei a seguir.
As ilustrações da "Mulher Biônica" e da "Mulher Maravilha" são por minha conta...
Qual mulher nunca teve:
*Um sutiã meio furado,
*Um primo meio tarado,
*Ou um amigo meio viado?
Qual mulher nunca tomou:
*Um fora de querer sumir,
*Um porre de cair,
*Ou um lexotan para dormir?
Qual mulher nunca sonhou:
*Com a sogra morta, estendida,
*Em ser muito feliz na vida
*Ou com uma lipo na barriga?
Qual mulher nunca pensou :
* Em dar fim numa panela,
*Jogar os filhos pela janela
*Ou que a culpa era toda dela?
Qual mulher nunca penou:
*Para ter a perna depilada,
*Para aturar uma empregada
*Ou para trabalhar menstruada?
Qual mulher nunca comeu:
*Uma caixa de Bis, por ansiedade,
*Uma alface, no almoço, por vaidade
*Ou, um canalha por saudade?
Qual mulher nunca apertou:
*O pé no sapato para caber,
*A barriga para emagrecer
*Ou um ursinho para não enlouquecer?
Qual mulher nunca jurou:
*Que não estava ao telefone,
*Que não pensa em silicone
*Que 'dele' não lembra nem o nome?
Fonte: Alma Lavada
25 de abril de 2011
Video do Dia (quer dizer, da noite)
E já que falei em piada e Fiat, segue narrativa de um fato que teria acontecido em um determinado país da Europa...
"Um grupo de brasileiros, após uma volta pela Europa, alugou um carro na Alemanha.
Quando eles chegaram à fronteira de Portugal, o fiscal português deu uma volta ao redor do carro e disse aos brasileiros:
- Vocês não podem passar.
- Mas por quê? - perguntou o motorista brasileiro.
- É porque vocês são cinco num Audi A Quatro.
- E daí? Disse o brasileiro. Isso não tem nada a ver. Quatro é o tipo do carro, mas se o senhor olhar os documentos vai ver que é um carro de cinco lugares.
- Isso não me interessa, disse o fiscal português. O meu comandante falou que num Audi A Quatro só pode ter quatro passageiros.
- Mas isso é um absurdo! - indignou-se o brasileiro. Vai chamar o seu comandante, eu quero falar com ele. Tenho certeza de que vamos nos entender.
- Agora não é possível, ele está muito ocupado.
- Ocupado com o quê?
- Com os dois caras do Fiat Uno."
Para os cinéfilos de plantão
Certo que na Internet você acaba encontrando qualquer informação que procurar, mas se tiver tudo em um só lugar, melhor.
É o caso desse site criado e mantido por um cinéfilo de carteirinha.
Nome dos filmes, ficha completa, sinopse, críticas, opções pessoais, fotos, videos, trilha sonora, etc.
Sobre o site: "70 anos de cinema, ao contrário da grande maioria dos sites sobre a Sétima Arte, cujas construção e manutenção são realizadas por uma equipe de profissionais, é o resultado de um trabalho individual iniciado em 2003 como um simples passatempo e, principalmente, sem qualquer interesse comercial. No início denominado “60 Anos de Cinema” e totalmente desconhecido do público que navega pela Internet, o site “estourou” em junho de 2007, àquela época já com a denominação de “65 Anos de Cinema”, ocasião em que ocorreram mais de 90.000 acessos em um único mês, com mais de 5.000 visitas em um só dia, feitas a partir de cidades dos 5 continentes."
Leiam o restante e conheçam o site aqui: 70 Anos de Cinema.
Tem até um "Top 500"(!) com notas atribuídas a cada filme.
Reproduzo abaixo uma lista com os 30 primeiros colocados.
Um bom começo...
1º CASABLANCA (1942) Casablanca 10.0
2º CIDADÃO KANE (1941) Citizen Kane 9.9
3º O HOMEM QUE NÃO VENDEU SUA ALMA (1966) A man for all seasons 9.8
4º O PODEROSO CHEFÃO (1972) The Godfather 9.8
5º E O VENTO LEVOU (1939) Gone with the wind 9.7
6º REBECCA, A MULHER INESQUECÍVEL (1940) Rebecca 9.6
7º LAWRENCE DA ARÁBIA (1962) Lawrence of Arabia 9.6
8º A LISTA DE SCHINDLER (1993) Schindler's List 9.6
9º A MULHER FAZ O HOMEM (1939) Mr. Smith goes to Washington 9.6
10º A UM PASSO DA ETERNIDADE (1953) From here to eternity 9.6
11º CANTANDO NA CHUVA (1952) Singin' in the rain 9.6
12º NOITES DE CABÍRIA (1957) Le notti di Cabiria 9.6
13º O GRANDE DITADOR (1940) The great Dictator 9.5
14º UM CORPO QUE CAI (1958) Vertigo 9.5
15º A MALVADA (1950) All about Eve 9.5
16º FARRAPO HUMANO (1945) The lost weekend 9.5
17º CINEMA PARADISO (1989) Nuovo Cinema Paradiso 9.5
18º FELLINI, OITO E MEIO (1963) Otto e mezzo 9.5
19º RASTROS DE ÓDIO (1956) The searchers 9.4
20º PSICOSE (1960) Psycho 9.4
21º MORANGOS SILVESTRES (1957) Smultronstället 9.4
22º CREPÚSCULO DOS DEUSES (1950) Sunset Boulevard 9.4
23º OS SETE SAMURAIS (1954) Shichinin no Samurai 9.4
24º RETRATOS DA VIDA (1981) Les uns et les autres 9.4
25º LADRÕES DE BICICLETAS (1948) Ladri di biciclette 9.4
26º PACTO DE SANGUE (1944) Double indemnity 9.4
27º SINDICATO DE LADRÕES (1954) On the waterfront 9.4
28º A FESTA DE BABETTE (1987) Babettes gaestebud 9.4
29º UM ESTRANHO NO NINHO (1975) One flew over the cuckoo's nest 9.4
30º GUERRA NAS ESTRELAS (1977) Star wars 9.4
Imagem do dia
Ativistas do Greenpeace fizeram alerta hoje sobre os riscos das Usinas Nucleares.
Foi no centro do Rio, em frente ao prédio do BNDES, que vai financiar Angra III.
Na foto, em tons laranja, uma simulação de um acidente nuclear.
É bom lembrar que nesta semana completam 25 anos de acidente de Chernobyl.
E é bom lembrar que a situação em Fukushima não está resolvida.
O bombom, o bafômetro e a imprensa
O que é abordado é o seguinte: e se fosse o Lula a recusar fazer o teste do bafômetro e não o 'carioca honorário' Aécio? A repercusão na imprensa seria a mesma?
Vejam parte da matéria abaixo. Confiram tudo em: Viomundo.
Carta Maior: Entre o bombom de cupuaçu e o bafômetro
"O excelente Quanto Tempo Dura? brincou: e se fosse o Lula? E se o Lula tivesse se recusado a passar pelo teste do bafômetro? E se o Lula tivesse levado sete pontos na carteira e tomado a multa — que equivale a de alguém que dirige alcoolizado? por Luiz Carlos Azenha
A Carta Maior levou o desafio ao pé da letra e foi buscar um exemplo de como a Folha de S. Paulo se comportou em uma situação muito menos grave que envolveu Lula: o caso do bombom de cupuaçu."
"Sem dúvida o aspecto mais chocante no episódio da blitz da Lei Seca, no Rio, que flagrou Aécio Neves dirigindo com habilitação vencida e metabolicamente impossibilitado de soprar o bafômetro, não foi o fato em si , mas o comportamento da mídia demotucana. Os blindados da ‘isenção’ entraram em cena para filtrar o simbolismo do incidente, ‘um episódio menor’, na genuflexão de um desses animadores da Pág 2 da Folha. Menor? Não, nos próprios termos dele e de outros comentaristas do diário em questão. Recordemos. Em 24 de novembro de 2004, Lula participou da cerimônia de inauguração de turbinas da Usina de Tucuruí, no Pará. No palanque, sentado, espremido entre convidados, o presidente comeu um bombom de cupuaçu, jogou o papel no chão. Fotos da cena captada por Luiz Carlos Murauskas, da Folha, saturaram o jornalismo isento ao longo de dias e dias. Ou melhor , anos e anos. Sim, em 2007, por exemplo, dois colunistas do jornal recorreriam às fotos de Tucuruí para refrescar o anti-petismo flácido do eleitor que acabara de dar um novo mandato a Lula. O papel do bombom foi arrolado por um deles como evidencia de que o país caminhava a passos resolutos para a barbárie: “Só falta o osso no nariz’, arrematava Fernando Canzian (23-07-2007) do alto de sofisticada antropologia social. Sem deixar por menos, Fernando Rodrigues pontificaria em 09-04-2007: “…Respira-se em Brasília o ar da impunidade. Valores republicanos estão em falta. Há exemplos em profusão (…) em 2004, Lula recebeu um bombom. … O doce foi desembrulhado e saboreado. O papel, amassado. Da mão do petista, caiu ao chão. Lula seguramente não viu nada de muito errado nesse ato. Deve considerá-lo assunto quase irrelevante. …Não é. No Brasil é rara a punição -se é que existe- para pequenas infrações como jogar papel no chão. Delitos milionários também ficam nos escaninhos do Judiciário anos a fio (…) Aí está parte da gênese do inconformismo de alguns, até ingênuos, defensores de uma solução extrema como a pena de morte. Gente que talvez também jogue na calçada a embalagem do bombom de maneira irrefletida. São “milhões de Lulas”, martelava o jingle do petista. São todos a cara do Brasil…” (Carta Maior; Domingo, 24/04/2011)."24 de abril de 2011
Na Noite: Silêncio & Harmonia
Aliás, péssimo momento para a chuva que cai em partes de São Paulo e Rio de Janeiro. Exatamente na volta do feriadão.
Preocupante também a situação no Rio Grande Sul. Final de abril não é época desses temporais, mas como as coisas estão mudando...
Bem, mas vamos ao motivo deste post.
É que, final de feriado, noite de domingo, véspera de retorno ao "batente"... Dá uma desanimada, né não?
Aí, ouvir algumas palavras interessantes pode ser um lenitivo para momentos não tão animados.
Para isso, de vez em quando lançamos mão da jornalista Mirna Grizch.
Desta vez, pesquisando no You Tube, achei esse trecho de um programa que ela tinha exatamente nas noites de domingo (olha aí...).
Era transmitido pelas rádios Eldorado FM (SP), Jornal do Brasil AM (RJ), Globo FM (RJ) e Guarany FM (BH).
Durou de 1987 a 1996. Quase dez anos.
Chamava-se "Música da Nova Era" e além das melodias tranquilas, tinha muitas meditações feitas por Mirna.
Esta edição foi sobre o silêncio, a harmonia versus correria, ruído, entre outros temas. Na verdade esse video é um mix de "dicas" vivenciais do programa.
Equilibrio interior, beleza, sabedoria.
Vale a pena ouvir. Nesta noite de domingo ou em qualquer momento da semana.
23 de abril de 2011
Hollywood: O Sucesso!
Custo Humano x Energia Nuclear - deu na Reuters
Comida Japonesa? ...e você o que acha?
O grande fato é que o acidente com a usina atômica ainda se desdobra sem controle efetivo. A imprensa em geral deu um tempo, mas o cerco de isolamento no entorno da usina continua, como continua a proibição de consumo do pescado, derivados agrícolas da região e muito mais, muito mais que não sabemos e jamais saberemos!
Por que tão pouca coisa inspira os jovens de hoje?
22 de abril de 2011
I Encontro de Blogueiros Progressistas em SP
Viajar ou ficar em casa? Ou isso ou aquilo?
"Time": 100+
Ahmed Shuja Pasha - chefe do serviço secreto do Paquistão
Ai Weiwei - artista plástico e líder opositor chinês
Amy Chua - escritora chinesa
Amy Poehler - atriz americana
Angela Merkel - premiê da Alemanha
Anwar al Awlaki - terrorista americano radicado no Iêmen
Arianna Huffington - fundadora do Huffington Post
Aruna Roy - ativista indiano
Aung San Suu Kyi - líder opositora do Mianmar
Ayman Mohyeldin - jornalista egípcio
Azim Premji - presidente da Wipro Technologies
Barack Obama - presidente dos Estados Unidos
Bineta Diop - ativista congolesa
Binyamin Netanyahu - primeiro-ministro de Israel
Blake Lively - atriz americana
Bruno Mars - cantor e escritor americano
Cecile Richards - advogada americana
Charles Chao - presidente do portal de internet chinês Sina.com
Cheng Yen - líder budista taiwanês
Chris Christie - governador de Nova Jersey (EUA)
Chris Colfer - ator americano
Colin Firth - ator britânico
Cory Booker - prefeito de Newark (EUA)
David Cameron - primeiro-ministro do Reino Unido
David e Charles Koch - proprietários da Koch Industries
David Petraeus - militar americano
Derrick Rossi - cientista americano
Dilma Rousseff - presidente do Brasil"
MAIS AQUI
21 de abril de 2011
Músicas para uma noite calma e um dia tranquilo
A não ser os códigos de incorporação desses videos musicais.
Esses sim selecionados com carinho.
Músicas com climas diferentes, fora do óbvio.
Pacíficas.
Acho que vocês não conhecem.
O objetivo é divulgar mesmo.
Tomara que vejam e ouçam.
E gostem.
Bernward Koch
Karl Jenkins
Blonker
Gandalf
Chris Franke
Meyra
Deep Forest
Mike Oldfield
20 de abril de 2011
A Martha e os Veteranos
Mas ela sempre está presente em nossas leituras com suas crônicas semanais publicadas em diversos jornais e sites.
Acho que já reproduzimos alguma(s) crônica(s) dela aqui, mas (se for isso mesmo) faz tempo que não repetimos.
Bem, sempre é tempo de corrigir isso e, além de homenagear a Martha, ainda enriquecemos nosso blog.
Escolhemos essa mais recente, publicada na semana passada. Quem já leu, vale a pena ler de novo. Quem ainda não, taí a oportunidade.
Veteranos de Guerra
"Quando se fala de amor, muitos usam palavras bélicas, como luta, batalha, conflito. Amar pode ser uma guerrilha diária mesmo.
Isso me faz lembrar os desfiles de veteranos de guerra que a gente vê em filmes, homens uniformizados em suas cadeiras de roda apresentando suas medalhas e também suas amputações. Se o amor e a guerra se assemelham, poderíamos imaginar também um desfile de mulheres sobreviventes desse embate no qual poucos conseguem sair ilesos. Não se perde uma perna ou braço, mas muitos perdem o juízo e alguns até a fé.
Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Todos. Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos, que é algo que machuca muito mais. São os veteranos da solidão.
Há aqueles que viveram um amor de juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência ou imaturidade. Casam-se, depois, com outra pessoa, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela pequena batalha perdida.
Há os que amaram uma vez em silêncio, sem se declararem, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada. Há os que se declararam e foram rejeitados, e a granada estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado. E há os que viveram amores ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém mais fortes do que antes.
Há os que preferem não se arriscar: mantém-se na mesma trincheira sem se mover, escondidos da guerra, mas ela os alcança, sorrateira, e lhes apresenta um espelho para que vejam suas rugas e seu olhar opaco, as marcas precoces que surgem nos que, por medo de se ferir, optaram por não viver.
Há os que têm a sorte de um amor tranquilo: foram convocados para serem os enfermeiros do acampamento, os motoristas da tropa, estão ali para servir e não para brigar na linha de frente, e sobrevivem sem nem uma unha quebrada, mas desfilam mesmo assim, vitoriosos, porque foram imprescindíveis ao limpar o sangue dos outros.
Há os que sofrem quando a guerra acaba, pois ao menos tinham um ideal, e agora não sabem o que fazer com um futuro de paz.
Há os que se apaixonam por seus inimigos. A esses, o céu e o inferno estão prometidos.
E há os que não resistem até o final da história: morrem durante a luta e viram memória.
Todos são convocados quando jovens. Mas é no desfile final que se saberá quem conquistou medalhas por bravura e conseguiu, em meio ao caos, às neuras e às mutilações, manter o coração ainda batendo."