13 de junho de 2015

Umberto Eco e a "Legião de Imbecis"

O italiano Umberto Eco entra em qualquer lista das pessoas mais respeitáveis do Século XX e da atualidade.
Para mim sua capacidade maior é, sendo um "híper-intelectual", conseguir escrever de uma forma acessível para reles mortais. 
É dele, só para lembrar, o fantástico romance "O Nome da Rosa".
Wikipedia: "Umberto Eco (Alexandria, 5 de janeiro de 1932) é um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. É titular da cadeira de Semiótica (aposentado) e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha. Ensinou temporariamente em Yale, na Universidade Columbia, em Harvard, Collège de France e Universidade de Toronto. Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L'Espresso, na qual escreve sobre uma infinidade de temas. Eco é, ainda, notório escritor de romances, entre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault. Junto com o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, lançou em 2010 "N’Espérez pas vous Débarrasser des Livres" (“Não Espere se Livrar dos Livros”, publicado em Portugal com o título "A Obsessão do Fogo" no Brasil como "Não contem com o fim do livro" Brasil)."
Essa introdução é para mostrar a opinião dele (abaixo) sobre um aspecto das Redes Sociais.
Não sei se eu estaria incluído na citada "Legião de Imbecis" mas, se eu estiver, tudo bem. Umberto Eco pode me chamar de imbecil, sem problema.
Mas não vou discordar dele não. 
Infelizmente.


Redes sociais deram voz a legião de imbecis, diz Umberto Eco

"Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filósofo italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".

A declaração foi dada nesta quarta-feira (10), durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.

"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.

Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou.

O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não"."

3 comentários:

Anônimo disse...

IMBECIS É POUCO!

Anônimo disse...

AINDA BEM QUE FOI O UMBERTO ECO QUE FALOU. ESSE TEM VOZ! VALEU MARQUINHOS!

Jefferson disse...

KKKKK...
Pura verdade!
Não aguento mais redes sociais.