2 de março de 2012

A fragilidade do PSDB e o passivo de Serra

A revista inglesa "The Economist" frisou em matéria especial nesta semana que o tardio lançamento da candidatura Serra à prefeitura de São Paulo mostra a incapacidade do PSDB de formar novos nomes que signifiquem algo para o eleitor.

Ao que nós observamos: bem diferente do que fez Lula e o PT ao lançarem a vitoriosa candidatura Dilma.

Faltou também à materia do semanário inglês abordar a briga interna do PSDB paulista e nacional que paralisa qualquer novidade (se é que isso é mesmo possível) que o partido poderia apresentar.

Pior para o PSDB. Melhor para o Brasil.

"A pré-candidatura "tardia" de José Serra à Prefeitura de São Paulo mostrou "o fracasso do PSDB" em formar uma nova geração de candidatos, opina a revista britânica The Economist em sua edição mais recente.

Serra anunciou, na última segunda-feira, sua intenção em participar das prévias do PSDB para disputar a prefeitura. O tucano foi prefeito de São Paulo entre 2005 e 2006, quando deixou o cargo para concorrer a governador do Estado, eleição que ele venceu.

Agora, seu principal adversário, caso seja aclamado candidato do PSDB, deve ser o ex-ministro da Educação, o petista Fernando Haddad.

"Serra deixou (a prefeitura em 2006) apenas 15 meses depois (da posse), apesar de ter prometido durante a campanha que serviria o mandato completo. Esse é seu principal passivo", diz a reportagem da Economist. "Os eleitores suspeitam que ele ainda alimenta ambições presidenciais e que pode abandonar seu mandato de prefeito."
"

Vejam o restante desta matéria em BBC Brasil.

P.S.: A matéria de capa da Economist fala da crise na Zona do Euro, apontando possíveis saídas.

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