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8 de julho de 2014
Brasil x Alemanha: hoje o mundo vai parar para ver
"O jogo é hoje, às cinco em ponto da tarde no Mineirão, em Belo Horizonte, capital das Minas Gerais, terra de Tiradentes, de Paulo Mendes Campos e de Tostão.
Apenas uma vez Brasil e a Alemanha unificada jogaram um jogo valendo por Copa do Mundo.
Foi do outro lado do planeta, no Japão, pela decisão da Copa de 2002.
Deu Brasil, como se sabe, por 2 a 0, e Felipão era o técnico da Seleção.
Quiseram os deuses do futebol que a história se repetisse no Brasil, mas pela semifinais.
A Terra, que é redonda como a bola, vai parar por 90 minutos para curtir cada segundo do clássico que soma oito títulos mundiais.
Quem vencer vai se tornar o maior finalista das Copas e irá disputar a oitava final em 20 edições do torneio, o mais importante do esporte mundial.
Doze anos atrás, os alemães lamentavam a ausência, por suspensão, de seu melhor jogador, Ballack.
Hoje somos nós, brasileiros, que lamentamos a falta de Neymar.
Tudo pode acontecer nesta tarde, menos um mau jogo de futebol.
Hoje, a arte está mais do lado europeu e a força do nosso lado.
Se a arte prevalecer, aceitemos, resignados e cavalheiros, como bons anfitriões.
Se a força for mais forte, festejemos, com a nobreza dos que sabem vencer."
Por Juca Kfouri em seu blog
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2 comentários:
Aí Marquinhos, do blog do Menon:
Brasil venceu a Copa das Copas
Bem, vamos resumir. Os estádios ficaram prontos, os aeroportos funcionaram, os gringos gostaram, a maioria diz que não houve Copa igual….
E os que torcem contra, continuam torcendo. Estão por aí, gritando pela Alemanha, como gritaram pela Colombia, Chile, Camarões, México e Croácia.
Estão revoltados. Mas o Jabor disse que mostraríamos ao mundo a nossa incompetência. Se ele falou, é verdade.
E agora, a cereja no bolo. A polícia do Rio de Janeiro prende um bandido responsável por um esquema fraudulento envolvendo ingressos oficiais que já durava havia quatro Copas. O nome dele? Ray Whelan. Como, não é brasileiro??????
Amigos, ouvi muito. Li muito. Me angustiei. Passei raiva. Sim, eu queria que desse certo. Eu apostei que daria certo. Então, hoje eu estou feliz. Eu acertei. O Brasil fez a Copa das Copas. É só perguntar para quem esteve aqui. Pergunte que imagem levarão de nosso país. Pergunte quanto deixaram de dinheiro. Pergunte se voltarão.
O jogo de hoje nem importa. O Brasil é campeão.
Ah, e vai ganhar da Alemanha. Franco atirador? Aqui não.
Coxinhas, vocês perderam. E, para falar no dialeto que vocês amam, o meu destaque final.
LOSERS.
Há duas maneiras de imaginar como a ausência do atacante Neymar pode ajudar o Brasil, hoje, contra a Alemanha, no Mineirão.
Pela glória — Nosso time entra em campo emocionado. A segunda parte do hino, cantada a capela pela torcida, só aumenta a emoção. Estão todos decididos a jogar como nunca antes em suas vidas, jogar pela glória e pela reputação de cada um, mas, principalmente, jogar pelo Neymar.
A mensagem de incentivo que o Neymar mandou antes do jogo lhes encheu o coração e lhes deu ainda mais ânimo.
Todos se superam e entram nas bolas divididas como se estivessem definindo os destinos da pátria. A Alemanha pode ter mais time, mas não tem a ausência do Neymar. A inspiradora falta de Neymar guia os passos e os passes dos nossos jogadores. Que vencem o jogo e dedicam a vitória ao companheiro abatido.
Esta é a hipótese lítero-sentimental. Deu certo em vários filmes americanos, não há por que não dar certo na vida real.
Por compaixão — A segunda hipótese é o time alemão entrar em campo constrangido. Não tem culpa pelo que aconteceu a Neymar, mas quer evitar que algo parecido aconteça de novo.
Em respeito à dor brasileira, jogam não como os alemães grandes, duros e impiedosos que são, mas como moças, simpáticas e solícitas.
Tiram o pé em todas as divididas e pedem perdão a cada esbarrão. O Müller chuta todas para fora, de propósito, e os outros preferem nem entrar na área brasileira, para não haver o risco de sair um gol por distração, e aumentar nosso martírio.
A Alemanha perde o jogo, por compaixão, e nós vamos para a grande final.
Esta é a hipótese Brasil-coitadinho. Não aposte nela.
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