Sustentabilidade Planetária, Politica, Educação, Musica, Cultura, Arte e Etica.
29 de junho de 2015
Os verdadeiros responsáveis pela crise atual
O vídeo é um pouco extenso.
Quer dizer, nem tanto. Menos de 25 minutos.
Mas para o que se propõe vale cada minuto.
27 de junho de 2015
Dá para piorar um pouco mais ou tá na hora de começarmos a apaziguar os corações? (ou: "Amazing Grace")
Vi na TV ontem o presidente Obama cantando "Amazing Grace" e refleti sobre o significado desta canção e das religiões.
Curiosa esta contradição. Em diversas partes do mundo um dos pontos nevrálgicos é a intolerância religiosa.
Aliás vivemos um momento de intolerâncias diversas.
Além do quesito religião, temos as questões raciais - na verdade étnicas, pois só existe uma raça humana -, de gênero (vide as comemorações e o ódio despertados pela recente decisão da Suprema Corte americana), políticas/sociais (caso bem visível no Brasil de hoje), etc. etc.
A intolerância se estende às opiniões divergentes e parece que não se sabe mais o que significa consenso ou bom senso. Nem ao menos tolerância.
Será que chegamos ao momento limite que temos de apaziguar nossos corações ou precisa piorar mais ainda?
Não se pode dizer que seja errada a teoria de que tudo de ruim sempre esteve aí, só que agora as redes sociais espalham e eventualmente fomentam os fatos.
Por isso também que não se pode criticar quem opta por ficar totalmente offline. Ou para de ver o Jornal Nacional que tem preferência obsessiva por selecionar à dedo notícias negativas com o objetivo de fechar nosso dia pessimamente.
Difícil dizer que contribuição positiva podemos dar nestes campos tão complexos, mas há de se fazer um esforço individual no sentido de entender este momento e a partir daí agir de forma singela, onde for possível, tendo em mente que muitos outros podem não estar na mesma vibração, no mesmo pensamento, no mesmo grau evolutivo.
Por exemplo, podem estar mais evoluídos que eu, que vivo tentando escrever alguma coisa que não seja considerado um traço de imbecilidade por alguns. Acho.
Mas o tema do post é "Amazing Grace". Voltemos a ele. Obama desafinou um pouquinho mas o que vale é a intenção. De apaziguar corações.
O fato é que, apesar de conhecer o hino (gravado até por astros de Pop/Rock e acho que é por isso que eu conhecia), não sabia a sua origem.
Aproveitei a oportunidade e fui pesquisar na Wikipedia. Divido com vocês parte da história, bem como a tradução e uma interpretação especial. Bem melhor que a do Obama ontem.
"(...) Depois de um curto tempo na Marinha Real, John Newton iniciou sua carreira como traficante de escravos. Certo dia, durante uma de suas viagens, o navio de Newton foi fortemente afetado por uma tempestade. Momentos depois de ele deixar o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar foi jogado ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação pela tempestade. Mais tarde ele comentou que durante a tempestade ele sentiu que estavam tão frágeis e desamparados e concluiu que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento. Incentivado por esse acontecimento e pelo que havia lido no livro, Imitação de Cristo de Tomás de Kempis, ele resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor a canção Amazing Grace (em português: "Graça Maravilhosa"). Amazing Grace ( Sublime Graça ), é um dos hinos mais cantados por denominações religiosas, há muitas versões desta canção. (...)"
"Sublime Graça"
Sublime graça! Como é doce o som,
Que salvou um miserável como eu!
Uma vez eu estava perdido, mas agora fui encontrado,
Estava cego, mas agora eu vejo.
Foi a graça que ensinou meu coração a temer,
E a graça aliviou meus medos;
Como preciosa essa graça apareceu,
A hora em que eu acreditei!
Através de muitos perigos, labutas e armadilhas,
Eu cheguei;
É a graça que me trouxe em segurança até o momento,
E graça vai me levar para casa.
O Senhor prometeu o melhor para mim,
Sua palavra assegura a minha esperança;
Ele será meu escudo e porção será,
Enquanto a vida durar.
Sim, quando esta carne e coração falhar,
E a vida mortal, cessar,
Eu devo possuir, dentro do véu,
Uma vida de alegria e paz.
A terra em breve se dissolverá como a neve,
O sol deixará de brilhar;
Mas Deus, que me chamou aqui em baixo,
Será para sempre meu.
John Newton, Olney Hymns (London: W. Oliver, 1779)
Curiosa esta contradição. Em diversas partes do mundo um dos pontos nevrálgicos é a intolerância religiosa.
Aliás vivemos um momento de intolerâncias diversas.
Além do quesito religião, temos as questões raciais - na verdade étnicas, pois só existe uma raça humana -, de gênero (vide as comemorações e o ódio despertados pela recente decisão da Suprema Corte americana), políticas/sociais (caso bem visível no Brasil de hoje), etc. etc.
A intolerância se estende às opiniões divergentes e parece que não se sabe mais o que significa consenso ou bom senso. Nem ao menos tolerância.
Será que chegamos ao momento limite que temos de apaziguar nossos corações ou precisa piorar mais ainda?
Não se pode dizer que seja errada a teoria de que tudo de ruim sempre esteve aí, só que agora as redes sociais espalham e eventualmente fomentam os fatos.
Por isso também que não se pode criticar quem opta por ficar totalmente offline. Ou para de ver o Jornal Nacional que tem preferência obsessiva por selecionar à dedo notícias negativas com o objetivo de fechar nosso dia pessimamente.
Difícil dizer que contribuição positiva podemos dar nestes campos tão complexos, mas há de se fazer um esforço individual no sentido de entender este momento e a partir daí agir de forma singela, onde for possível, tendo em mente que muitos outros podem não estar na mesma vibração, no mesmo pensamento, no mesmo grau evolutivo.
Por exemplo, podem estar mais evoluídos que eu, que vivo tentando escrever alguma coisa que não seja considerado um traço de imbecilidade por alguns. Acho.
Mas o tema do post é "Amazing Grace". Voltemos a ele. Obama desafinou um pouquinho mas o que vale é a intenção. De apaziguar corações.
O fato é que, apesar de conhecer o hino (gravado até por astros de Pop/Rock e acho que é por isso que eu conhecia), não sabia a sua origem.
Aproveitei a oportunidade e fui pesquisar na Wikipedia. Divido com vocês parte da história, bem como a tradução e uma interpretação especial. Bem melhor que a do Obama ontem.
"(...) Depois de um curto tempo na Marinha Real, John Newton iniciou sua carreira como traficante de escravos. Certo dia, durante uma de suas viagens, o navio de Newton foi fortemente afetado por uma tempestade. Momentos depois de ele deixar o convés, o marinheiro que tomou o seu lugar foi jogado ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação pela tempestade. Mais tarde ele comentou que durante a tempestade ele sentiu que estavam tão frágeis e desamparados e concluiu que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento. Incentivado por esse acontecimento e pelo que havia lido no livro, Imitação de Cristo de Tomás de Kempis, ele resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor a canção Amazing Grace (em português: "Graça Maravilhosa"). Amazing Grace ( Sublime Graça ), é um dos hinos mais cantados por denominações religiosas, há muitas versões desta canção. (...)"
"Sublime Graça"
Sublime graça! Como é doce o som,
Que salvou um miserável como eu!
Uma vez eu estava perdido, mas agora fui encontrado,
Estava cego, mas agora eu vejo.
Foi a graça que ensinou meu coração a temer,
E a graça aliviou meus medos;
Como preciosa essa graça apareceu,
A hora em que eu acreditei!
Através de muitos perigos, labutas e armadilhas,
Eu cheguei;
É a graça que me trouxe em segurança até o momento,
E graça vai me levar para casa.
O Senhor prometeu o melhor para mim,
Sua palavra assegura a minha esperança;
Ele será meu escudo e porção será,
Enquanto a vida durar.
Sim, quando esta carne e coração falhar,
E a vida mortal, cessar,
Eu devo possuir, dentro do véu,
Uma vida de alegria e paz.
A terra em breve se dissolverá como a neve,
O sol deixará de brilhar;
Mas Deus, que me chamou aqui em baixo,
Será para sempre meu.
John Newton, Olney Hymns (London: W. Oliver, 1779)
19 de junho de 2015
Memórias de uma infância pobre, panelaços e Broadway
A maioria dos habitantes do bairro naqueles distantes anos 1960 tinha mais ou menos o mesmo padrão de vida. Mas não reclamavam muito não. Viviam a vida com muita luta em busca da sobrevivência, mas com alegria.
Certa vez fui na farmácia do bairro (não me lembro se tinha mais de uma). O proprietário morava ali, na parte de cima. Era um sujeito de uns quarenta anos, levemente acima do peso, com cara de poucos amigos. A farmácia era um lugar bonito e a casa era um palácio - com jardim - se comparado à média do bairro. Ele era um dos poucos que tinha carro naquelas redondezas. Provavelmente um Aero Willys, versão Itamaraty, preto de 1966. Bem, poderia ser também um Simca Chambord, não tenho certeza. O fato é que o conjunto farmácia, casa, carro o tornavam o rico do bairro.
Tudo bem. Deve ter feito por merecer e era respeitado como um "doutor".
Um dia fui ali comprar um remédio para minha saudosa mãe. Provavelmente uma aspirina ou um Heparema para o fígado. O dinheiro era contadíssimo e na maioria das vezes não dava para comprar remédios. Só em último caso e com muito sacrifício.
Pois aquele dia ficou registrado em minha memória - de menino de nove anos - por um motivo inusitado: foi a primeira vez que vi alguém reclamando com ênfase da vida, da economia, das coisas caras, do pouco dinheiro disponível. Era o dono da farmácia.
Me lembrei desse capítulo de minha vida quando li a crônica abaixo do Luis Fernando Veríssimo (sobretudo a primeira parte) e liguei com as imagens transmitidas no Jornal Nacional de "panelaços" contra o governo vindas de bairros como Leblon e Higienópolis.
É bem capaz de que no distante Cosmos (faz décadas que não vou lá) as coisas estarem melhores que nos ricos bairros citados. Pelo menos não vi transmissão ao vivo de panelaços de lá.
Broadway, New York |
"Mas que estranha potência é esse Brasil, que pode mandar tantos dos seus cidadãos a Nova York, quando as notícias que se tem são de privação econômica e panelaços?
A temporada teatral de 2014/2015 na Broadway foi a melhor de todos os tempos, com o público lotando teatros, principalmente para ver musicais, como nunca. A maior parte do público foi de turistas e, entre os turistas estrangeiros, a maior parte foi de ingleses e, em segundo lugar — sério, deu no “New York Times” —, brasileiros. As duas estatísticas intrigam. Quase todos os grandes sucessos da Broadway têm versões inglesas e ninguém precisa sair de Londres para vê-los. Em vez de terem que ir à Broadway, a Broadway vai até eles, geralmente em produções comparáveis, em qualidade, às americanas. Mas a Inglaterra é uma das potências econômicas do mundo, não surpreende que tantos ingleses cruzem o Atlântico só para poderem dizer que viram a versão original dos espetáculos. Mas que estranha potência é esse Brasil, devem se perguntar os produtores americanos ao contabilizar seus lucros, que pode mandar tantos dos seus cidadãos a Nova York para ver musicais, quando as notícias que se tem de lá são de privação econômica e panelaços contra o governo? Há uma discrepância aí, em algum lugar, devem pensar os produtores. Mas que continuem vindo os brasileiros e nos trazendo seus dólares, saiam de onde saírem.
O fato é que hoje não são só as estatísticas que representam pouco, há uma crise de representatividade
Brasileiros enchendo teatros em Nova York significariam que o Brasil vai muito bem. Mas isto se qualquer coisa significasse alguma coisa."
Luis Fernando Verissimo |
16 de junho de 2015
Jô Soares, a entrevista com Dilma, as críticas e as respostas do entrevistador
Quando soube que o Jô ia entrevistar a Dilma no Palácio do Planalto logo imaginei que ele ia ampliar em muito o seu leque de inimigos.
A galera não suporta que alguém do time deles (da Globo) consiga furar o bloqueio midiático à Presidenta.
Dito e feito.
Mas o Jô também sabia.
E atualmente está acima disso tudo. Matou a bola no peito e rebateu com tranquilidade os manjados detratores.
Ao final reproduzimos a entrevista para quem não assistiu.
Jô rebate críticas pela entrevista com Dilma Rousseff
"O apresentador da Rede Globo Jô Soares rebateu as críticas, que recebeu nas redes sociais pela entrevista com a presidente Dilma Rousseff. Em entrevista à colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, Jô disse que, apesar da polêmica, está satisfeito: "Queriam tanto ouvir a entrevista que não teve sequer panelaço. Foi uma recepção sensacional". O apresentador comentou também as críticas a respeito do tom da conversa: "Não era um debate, era uma entrevista. Não me cabia rebater a presidente a cada momento. Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas".A conversa com a presidente Dilma Roussef foi "trending topic" [figurou nos assuntos mais comentados do Twitter].
Ele ainda ironizou a oposição: "Como escreveu o ator Otavio Martins no Facebook, esse pessoal é capaz de querer a recontagem dos gols da Alemanha". Segundo Jô, "o artista não pode ter uma posição política no sentido intelectual. Tem que ser anarquista. Intelectualmente, eu sou anarquista". O apresentador contestou novamente o golpismo contra Dilma: "Ela é a presidente da República. Ela foi eleita. Ela não é um técnico de futebol. O país está dividido, mas não é por isso que vou deixar de entrevistar a presidente". Na sexta-feira (12), Jô entrevistou por 69 minutos a presidente, no Palácio da Alvorada, em Brasília."
Fonte: Jornal do Brasil
A galera não suporta que alguém do time deles (da Globo) consiga furar o bloqueio midiático à Presidenta.
Dito e feito.
Mas o Jô também sabia.
E atualmente está acima disso tudo. Matou a bola no peito e rebateu com tranquilidade os manjados detratores.
Ao final reproduzimos a entrevista para quem não assistiu.
Jô rebate críticas pela entrevista com Dilma Rousseff
"O apresentador da Rede Globo Jô Soares rebateu as críticas, que recebeu nas redes sociais pela entrevista com a presidente Dilma Rousseff. Em entrevista à colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, Jô disse que, apesar da polêmica, está satisfeito: "Queriam tanto ouvir a entrevista que não teve sequer panelaço. Foi uma recepção sensacional". O apresentador comentou também as críticas a respeito do tom da conversa: "Não era um debate, era uma entrevista. Não me cabia rebater a presidente a cada momento. Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas".A conversa com a presidente Dilma Roussef foi "trending topic" [figurou nos assuntos mais comentados do Twitter].
Ele ainda ironizou a oposição: "Como escreveu o ator Otavio Martins no Facebook, esse pessoal é capaz de querer a recontagem dos gols da Alemanha". Segundo Jô, "o artista não pode ter uma posição política no sentido intelectual. Tem que ser anarquista. Intelectualmente, eu sou anarquista". O apresentador contestou novamente o golpismo contra Dilma: "Ela é a presidente da República. Ela foi eleita. Ela não é um técnico de futebol. O país está dividido, mas não é por isso que vou deixar de entrevistar a presidente". Na sexta-feira (12), Jô entrevistou por 69 minutos a presidente, no Palácio da Alvorada, em Brasília."
Fonte: Jornal do Brasil
13 de junho de 2015
Umberto Eco e a "Legião de Imbecis"
O italiano Umberto Eco entra em qualquer lista das pessoas mais respeitáveis do Século XX e da atualidade.
Para mim sua capacidade maior é, sendo um "híper-intelectual", conseguir escrever de uma forma acessível para reles mortais.
É dele, só para lembrar, o fantástico romance "O Nome da Rosa".
Wikipedia: "Umberto Eco (Alexandria, 5 de janeiro de 1932) é um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. É titular da cadeira de Semiótica (aposentado) e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha. Ensinou temporariamente em Yale, na Universidade Columbia, em Harvard, Collège de France e Universidade de Toronto. Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L'Espresso, na qual escreve sobre uma infinidade de temas. Eco é, ainda, notório escritor de romances, entre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault. Junto com o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, lançou em 2010 "N’Espérez pas vous Débarrasser des Livres" (“Não Espere se Livrar dos Livros”, publicado em Portugal com o título "A Obsessão do Fogo" no Brasil como "Não contem com o fim do livro" Brasil)."
Essa introdução é para mostrar a opinião dele (abaixo) sobre um aspecto das Redes Sociais.
Não sei se eu estaria incluído na citada "Legião de Imbecis" mas, se eu estiver, tudo bem. Umberto Eco pode me chamar de imbecil, sem problema.
Mas não vou discordar dele não.
Infelizmente.
Redes sociais deram voz a legião de imbecis, diz Umberto Eco
"Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filósofo italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade".
A declaração foi dada nesta quarta-feira (10), durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.
"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.
Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou.
O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não"."
Fonte: UOL Notícias
8 de junho de 2015
Dilma e os riscos que não corre
Taí o resumo de uma entrevista que o ex-marido de Dilma, Carlos Araújo, deu ontem ao Globo.
Para muitos, inclusive para o próprio jornal, ele é um conselheiro informal da Presidenta, além de um grande amigo.
Ex-marido de Dilma diz que ela nunca acreditou em risco de impeachment
Carlos Araújo, defendeu em entrevista ao Globo, que a oposição no legislativo encabeçada por Eduardo Cunha, não deve tornar a presidente refém do Congresso
"A presidente Dilma Rousseff não demonstra preocupações com a oposição que sofre no Congresso e "nunca acreditou" na hipótese de impeachment, diz Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma em entrevista ao jornal O Globo, neste domingo (07/06). Segundo ele, acusar o governo de atuar contra os trabalhadores ao promover medidas de ajuste fiscal, que alteram acesso a seguro desemprego e pensões, "não se sustenta".
Na visão de Araújo, que segundo a publicação também é considerado um conselheiro informal da presidente, a oposição no legislativo encabeçada por Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, não deve tornar a presidente refém do Congresso. "Cunha não vai contentar a todos os seus aliados permanentemente".
Segundo ele, o grupo oposicionista também se divide em diversos interesses e perde unidade em alguns temas, como no caso da reforma política. Ainda sobre a hipótese de impeachment, Araújo disse na entrevista que Dilma não sentiu nenhuma "mágoa". "Quem passou pelo que ela passou, e chega a presidente da República, sabe que na política a coisa é pesada. Não pode sucumbir."
Além disso, explica, o movimento de rua que sustentou essa tese perdeu força e "não decide eleição". Ao falar de 2018, Araújo diz que Aécio Neves (PSDB) não será o candidato tucano à sucessão e sim o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ao ser questionado sobre os efeitos do regime da presidente Dilma, Araújo afirmou que a dieta fez bem para a presidente não só fisicamente como psicologicamente. "Ela está muito bem humorada e está tranquila. Agora está bonita, está andando de bicicleta.""
Para muitos, inclusive para o próprio jornal, ele é um conselheiro informal da Presidenta, além de um grande amigo.
Ex-marido de Dilma diz que ela nunca acreditou em risco de impeachment
Carlos Araújo, defendeu em entrevista ao Globo, que a oposição no legislativo encabeçada por Eduardo Cunha, não deve tornar a presidente refém do Congresso
"A presidente Dilma Rousseff não demonstra preocupações com a oposição que sofre no Congresso e "nunca acreditou" na hipótese de impeachment, diz Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma em entrevista ao jornal O Globo, neste domingo (07/06). Segundo ele, acusar o governo de atuar contra os trabalhadores ao promover medidas de ajuste fiscal, que alteram acesso a seguro desemprego e pensões, "não se sustenta".
Na visão de Araújo, que segundo a publicação também é considerado um conselheiro informal da presidente, a oposição no legislativo encabeçada por Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, não deve tornar a presidente refém do Congresso. "Cunha não vai contentar a todos os seus aliados permanentemente".
Segundo ele, o grupo oposicionista também se divide em diversos interesses e perde unidade em alguns temas, como no caso da reforma política. Ainda sobre a hipótese de impeachment, Araújo disse na entrevista que Dilma não sentiu nenhuma "mágoa". "Quem passou pelo que ela passou, e chega a presidente da República, sabe que na política a coisa é pesada. Não pode sucumbir."
Além disso, explica, o movimento de rua que sustentou essa tese perdeu força e "não decide eleição". Ao falar de 2018, Araújo diz que Aécio Neves (PSDB) não será o candidato tucano à sucessão e sim o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ao ser questionado sobre os efeitos do regime da presidente Dilma, Araújo afirmou que a dieta fez bem para a presidente não só fisicamente como psicologicamente. "Ela está muito bem humorada e está tranquila. Agora está bonita, está andando de bicicleta.""
4 de junho de 2015
Os nossos amados Smartphones
Poderia fazer um texto sobre a atual fase dessa situação planetária.
Do tipo, "assim caminha a humanidade". Mas o vídeo fala por si.
E é um complemento das charges que colocamos aqui na semana passada (vejam abaixo).
Notem que a garota personagem principal é que é a "deslocada", fora do contexto.
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