O amigo Gil, junto com outros amigos, esteve em tour pelo Chile (Santiago, Atacama, etc.) e Bolívia (Altiplano Boliviano) em setembro último.
Pedi a ele que escrevesse um relato e mandasse fotos.
Não fez nenhuma coisa nem outra.
Mas descobriu um artigo legal na Internet que relata exatamente o que eles viram lá.
Segue o artigo, abaixo.
Antes, o mail que ele me enviou:
"Marquinho, aqui está um belo resumo da viagem que fiz a Bolívia e Chile recentemente.
Ela partiu da Bolívia e a gente do Chile, ou seja, ela começou por onde terminamos.
Estou enviando, pois as vezes não conseguimos relatar bem o que se passa.
Ela conseguiu isso de maneira simples, objetiva. É como se eu tivesse viajando novamente...rs
De diferente é que ela ficou dois dias sem banho e eu apenas um...hehehe.
As fotos - sei que devo - ainda não selecionei nem editei, acredita?"
Acredito.
O texto a seguir é da jornalista Raquel Jorge e eu reproduzo apenas a primeira página.
A matéria tem três páginas e para ler toda a narrativa acessem o seguinte link: Viagem e Turismo: A Terra do Sal
"Um deserto de sal, ilhas de cactos gigantes, lagoas multicoloridas, gêiseres, animais estranhos. Parece miragem, mas está tudo lá, no Altiplano Boliviano
Para início de conversa, é importante deixar claro que viajar pela Bolívia é abrir mão do conforto e sentir dificuldade para fazer coisas básicas. E, quando eu digo básico, é básico mesmo, como o simples ato de respirar. Cheguei a
Mas foi
Cerca de seis horas depois cheguei a Uyuni, um vilarejo sem graça que dificilmente constaria no roteiro de qualquer viajante não fosse ali o ponto de partida para os passeios pelo salar, o tal deserto de sal. São dezenas de pequenas agências de receptivo que se espalham pelas poucas ruas. Os grupos se formam de acordo com a demanda, de cinco a seis pessoas em média em cada jipe. No meu havia um australiano, um inglês, uma garota da Coreia do Sul e um casal holandês. Nosso guia, o boliviano Carlos, cheio de habilidades, tornou-se mais que um guia. Ao longo dos três dias de passeio ele foi também nosso mecânico, cozinheiro, motorista e contador de histórias.
Saímos de Uyuni bem cedo no dia seguinte. Era uma manhã fria e de céu muito azul. Nossas mochilas foram empilhadas no teto do jipe; nossos corpos, empilhados em seu interior. Por sorte, o incômodo do sacolejar constante foi logo esquecido quando a paisagem começou a mudar. O chão, a princípio de terra, foi se transformando em um tapete branco enquanto que no horizonte os picos nevados começaram a despontar.
Primeira parada: extração de sal. Ali vimos caminhões sendo carregados por homens que colhiam o sal bruto com pás. Eles tinham o rosto coberto para evitar os efeitos corrosivos do contato do sal com a pele. Não tive a chance de conhecer a extração de outro produto que deve alavancar a economia da Bolívia nas próximas décadas – e quem sabe tirá-la da pobreza endêmica que vive hoje –, o lítio, metal muito valorizado que é usado na fabricação de baterias e antidepressivos. O Salar de Uyini abriga 50% de toda a reserva mundial. "
Um comentário:
Muito interessante.
Já me falaram que lá parece um outro planeta.
Mas tem de ter respiração boa. São mais de 5 mil metros e é muito frio.
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