Lembrando que em 2013 a Petrobras completa 60 anos!
"A Petrobras vai dobrar de tamanho até 2020. A afirmação foi feita nesta terça-feira (07/05) pela presidente Maria das Graças Silva Foster, durante a Offshore Technology Conference (OTC), que acontece em Houston, nos Estados Unidos. A executiva apresentou a palestra “O Futuro da Energia no Brasil: o Papel da Petrobras”, parte do painel “Perspectivas no Mercado Global de Energia – Moldando o Futuro!”, que reuniu mais de 250 pessoas.
A produção do Brasil, destacou a presidente, de 2,2 milhões de barris equivalentes (petróleo e gás natural) por dia (2012), chegará a 5,7 milhões em 2020, considerando a produção da Petrobras e de parceiras. E o pré-sal será o grande responsável por esse aumento. “Fizemos (Petrobras) 53 descobertas no Brasil nos últimos 14 meses. Só no pré-sal, foram 15″, destacou. “As reservas da Petrobras têm potencial para dobrar de tamanho e atingir 31,5 bilhões de barris de óleo equivalente nos próximos anos”, acrescentou. Para ela, não há dúvida de que os resultados são fruto dos investimentos da Companhia, que cresceram 21,5% ao ano desde 2000 e atingiram US$ 42,9 bilhões em 2012.
Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento também foram expressivos no período e importantes para o alcance de metas: nos últimos doze anos, os investimentos nessa área cresceram 18,3% ao ano; em 2012 atingiram US$ 1,1 bilhão. O plano de investimentos da Petrobras para o período de 2013 a 2017 é de US$ 236,7 bilhões.
Graça Foster também ressaltou o crescimento da demanda do mercado brasileiro, bem acima da média mundial. Entre 2000 e 2012, a demanda por gasolina no Brasil cresceu 73% contra 17% no mundo. No mesmo período, a demanda por diesel no país subiu 52%, enquanto o crescimento mundial foi de 31%. “E a comparação quando falamos em querosene de aviação é ainda mais impressionante: enquanto no Brasil cresceu 58%, no mundo, caiu 3%”, comparou a presidente.
A executiva lembrou ainda que os investimentos da Companhia, aliados à política de valorização do conteúdo local, estimularam a ida de estaleiros estrangeiros para o Brasil, a fim de tornarem-se parceiros tecnológicos dos estaleiros que estão sendo implementados no país. Entre eles, estão parceiros com origem no Japão, China e na Coreia.
Também participaram do painel o ministro do petróleo da Angola, José de Vasconcelos, o ministro da Indústria, Turismo e Investimentos do Canadá, David Ramsey e o diretor de exploração e produção da Pemex, Carlos Morales-Gil. O painel foi mediado pelo responsável pela programação da OTC, Gamal Hassan."
Fonte: Petrobras - Fatos e Dados
Um comentário:
“Mulheres podem chegar ao topo”, diz presidente da Petrobras na OTC
As mulheres podem chegar ao topo. Para isso, o crescimento deve ser passo a passo, aliado ao ganho de experiências e à maturidade pessoal e profissional. Essa foi uma das opiniões dadas pela presidente Graça Foster, durante o evento “Wise: Mulheres da Indústria Dividindo Experiências” nesta terça-feira (07/05), na Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, nos Estados Unidos.
“A presença das mulheres nas empresas torna o debate mais rico e melhora o processo de tomada de decisão. Quando o preconceito é permitido nas companhias, pode haver erros nas decisões administrativas e isso leva à perda de competitividade. A diversidade não é um problema, pelo contrário, é uma vantagem competitiva das corporações”, disse a presidente para mais de 200 mulheres e homens presentes.
Graça Foster lembrou que a última vez em que esteve na OTC foi em 2004, junto com a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. “Hoje, Dilma é a primeira presidenta do Brasil após 124 anos de República. É uma vitória da nossa democracia e por que não dizer de todas as mulheres?”, disse a presidente, sendo muito aplaudida em seguida.
A presidente, que em 2012 foi eleita uma das mulheres mais poderosas do mundo dos negócios pela revista americana Fortune; a 20ª mais poderosa do mundo e a terceira mais influente na categoria negócios pela revista Forbes; e está entre as 100 pessoas mais influentes do mundo no ranking da revista Time, também falou de sua trajetória profissional, lembrando que não foi fácil chegar à presidência. “Passei por todos os cargos de gerente antes de ser presidente”, disse. “Obstáculos sempre existiram no caminho e vão sempre existir. Meu desafio sempre foi não aceitar limitações, não impor limitações a mim mesma e, principalmente, nunca desistir”, avaliou, ressaltando a importância do conhecimento e da informação para o crescimento profissional.
Ela admitiu que a Petrobras ainda é uma empresa predominante masculina, com 84,4% da força de trabalho sendo homens e 15,6% mulheres. “Mas comparados ao restante da indústria do petróleo, não estamos tão mal”, avaliou. No segmento de petróleo e gás, os homens são 92,2% e as mulheres, 7,8%. Para ela, há 33 anos na empresa, é preciso brigar contra o preconceito, inclusive na escolha das carreiras. Hoje, as carreiras técnicas ainda têm maioria de homens.
Com relação às cotas para mulheres, a presidente destacou que acredita que o melhor caminho para eliminar a discriminação e proporcionar oportunidades iguais para todos é eliminar o preconceito e não por meio de sistemas de cotas. “Nós somos diferentes, mas podemos fazer o mesmo trabalho se assim decidirmos”, disse.
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