23 de março de 2011

Hojerizah!

Hoje mais cedo postei o registro da morte de Liz Taylor, conforme podem conferir mais abaixo.
Além da atriz apaixonada por jóias e por paixões amorosas morreu uma mulher dedicada a causas humanitárias.
Dei agora uma parada aqui no blog para colocar uma coisa mais animada. Umas três piadas para animar um pouco o clima carregado pela perda dessa que foi a última grande estrela.
Aí vi o post do Luiz Felipe, um depoimento emocionado sobre a perda de um amigo de longa data que partiu prematuramente.
Acabamos por nos acostumar um pouco com essas perdas que parecem acontecer cada vez mais, a medida que o tempo passa. Mas no fundo nunca aceitamos.
E nos perguntamos o sentido disso tudo.
Não conheci o "Bocão", mas não é difícil me colocar nos sentimentos que o Luiz Felipe expressou. Afinal, todos temos amigos. E tememos instintivamente e inconscientemente o "deixar de existir". Nosso e dos nossos.
Dois posts, duas mortes. Não dá para colocar piada, né?
Me lembrei de um conhecido que costumava dizer: "Tenho ojeriza à morte; ela nos separa de tudo o que é importante". Ojeriza não é uma palavra muito utilizada hoje. Significa forte aversão, antipatia.
Aí eu me lembrei de uma esquecida banda brasileira.
'No início dos anos 80 existiu um grupo pós-Punk no Rio chamado Hojerizah. Suas idéias musicais se baseavam muito em um grupo inglês chamado Joy Division, liderado por um ótimo cantor, compositor e guitarrista chamado Ian Curtis.
As músicas do Joy Division eram um tanto quanto depressivas. Era a realidade de Ian Curtis que se suicidou em 1980.
Morte.
A capa do primeiro disco do Hojerizah se baseia em "Laranja Mecânica" de Kubrick.
Viram só? De piadas que ia colocar aqui entrei em assunto tão "pesado", por causa da má notícia.
É assim a vida e a morte. O difícil equilíbrio.
Insiro abaixo duas músicas. A primeira é do Hojerizah: "Pros que estão em casa". Notem a voz do vocalista.
A segunda já é mais recente. O nome do cantor do antigo Hojerizah é Toni Platão que segue carreira solo, bem menos dark.
Mais ou menos. As dores agora são de amores conforme podem conferir nessa regravação desse clássico até então classificado como brega: "Impossível Acreditar Que Perdi Você".
Sigamos...



Um comentário:

Anônimo disse...

Tristes notícias, emocionantes posts de ambos.
Abraços.