Paula Fernandes é um capítulo à parte na MPB atual.
Ao cantar música sertaneja não se habilita no mundo brega das duplas repetitivas.
Seu primeiro CD foi de covers que incluiam muito rock e até progressivo, como em "Dust in The Wind" do Kansas.
Como é de Minas quase tem sabor de um Clube da Esquina feminino.
Mas é claro que sua habilidade de manipular a sensualidade "brejeira" - que é inerente à sua figura - é um trunfo magnífico a seu favor.
Li hoje que se libertou de um contrato e que agora vai administrar sua própria carreira com total independência.
Pois que aposte cada vez mais no seu lado sensual, para nossa alegria...
Paulinha, minha amiguinha, falou: "Eu sempre digo que a vulgaridade não está no tamanho da
saia, nem do shorts. A gente pode ser vulgar usando um longo. Eu acho
que é questão de conduta, de postura. A mulher é feminina por natureza e
eu acho bacana a gente explorar, dentro dos limites, o que a gente tem
de bonito. Eu uso transparência. Nunca apareceu nada que não devesse,
mesmo porque, não era a minha intenção. Mas porque não ser delicada e ao
mesmo tempo sensual? Esse universo da menina-mulher é muito
interessante e muito vasto."
É muito vasto, Paulinha. E eu acho que você poderia até mostrar mais alguma coisinha pra nós, simples mortais...
Um comentário:
Não é verdade que não tenha sido mostrado nada que ela queira. Quando "arrebentou" no show de fim de ano de Roberto Carlos, sua calcinha foi honrosamente mostrada para todo o público que assistiu ao programa. E foi muito bom...
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