A crise no Oriente Médio continua matando civis por todo o canto e dá sinais de que o processo será longo e doloroso, não somente na Líbia. Ontem na Jordânia, na Síria e no Iêmen uma multidão de estudantes e populares receberam rajadas de tiros pelas forças dos governos cambaliantes, numa tentantiva sempre desesperada para calar e manter tudo como antes - impossível! Será que a ONU também irá interferir por lá?
O Oriente Médio continua sendo o celeiro fácil de energia para os países centrais, "ex" e atuais colonizadores daquelas terras e daquela gente em débil descontrole provisório, eterno e intencional. Mais uma vez a ONU foi usada para justificar uma nova guerra naquele território, não é preciso ser uma grande conhecedor de história contemporânea ou mesmo da antiga...basta acompanhar um pouco os fatos e refazer análises dos comentaristas para ver como se desenrola o jogo de xadrez para acesso à energia!
O encremento agora é a crise inesperada e impensada do Japão. A Tsunami e o Terremoto aplicaram um tiro fatal de misericórdia na produção de energia nuclear, os ambientalistas já falavam desde sempre! Mesmo após vários dias do sinistro, a população japonesa sofre a incerteza absoluta com o futuro, assiste atônita a invasão silenciosa e implacável da radiação em toda a cadeia biológica, nos seus lares, sua água, sua alimentação, etc.
Enquanto isso, o resto do mundo refaz cálculos e planejamentos numa tentativa desesperada de encontrar uma saída para o caos, que pode representar num futuro próximo: a sociedade humana sem a matriz da energia nuclear como a conhecemos e como os conhecimentos atuais de engenharia nos garantiam segurança!
Pois bem, os olhares se voltam como nunca para o petróleo e para os países que detem o ouro negro, dentre eles agora o Brasil! O Obama sabe disso, já sabia quando veio aqui com aquele sorriso largo sem trazer nada de muito novo para nós!
Dois artigos abaixo nos deixam pensar melhor sobre os fatos velozes que nos cercam:
"Perseguidos pela radiação
Por Suvendrini Kakuchi, da IPS
Tóquio, Japão, 24/3/2011 – Um futuro incerto espera os milhares de moradores vizinhos das centrais nucleares japonesas da localidade de Fukushima afetadas pelo terremoto e posterior tsunami, enquanto se preparam para serem retirados e assim escapar da perigosa contaminação por radioatividade. O medo e a raiva causada pela crescente sensação de vulnerabilidade endureceram a oposição da população contra a energia nuclear. Cada vez mais pessoas reclamam uma revisão da tão comentada segurança das políticas e das tecnologias por trás da escolha de fontes alternativas.
São 54 reatores que cobrem 30% do consumo de energia do país. O restante é gerado por carvão, petróleo e outras fontes. O Japão carece de recursos e optou por apostar seu futuro econômico na energia nuclear. Por emitir quase nada de dióxido de carbono, esta é uma opção atraente diante da mudança climática."
SAIBA MAIS
"Terremoto na energia
Por Igor Fuser*
Durante todo o século 20, as potências imperialistas usaram a força das armas para garantir o controle das fontes de energia. Nada indica que agora agirão de outra forma.
Os dois eventos mais importantes deste início de ano, a rebelião dos povos árabes e o terremoto no Japão, apresentam algo em comum: ambos incluem entre suas consequências o agravamento da crise global da energia.
O impacto da revolta árabe sobre os suprimentos de petróleo se reflete no preço desse combustível, que já alcança 104 dólares o barril. Dois anos atrás, custava menos de 40 dólares. O aumento tem a ver com o corte das remessas da Líbia devido à guerra civil, mas expressa também preocupações mais duradouras. Afinal, está em jogo o futuro político de uma região que fornece 37% de todo o petróleo consumido no planeta e abriga em seu subsolo quase 70% das reservas mundiais desse combustível."
SAIBA MAIS
O Oriente Médio continua sendo o celeiro fácil de energia para os países centrais, "ex" e atuais colonizadores daquelas terras e daquela gente em débil descontrole provisório, eterno e intencional. Mais uma vez a ONU foi usada para justificar uma nova guerra naquele território, não é preciso ser uma grande conhecedor de história contemporânea ou mesmo da antiga...basta acompanhar um pouco os fatos e refazer análises dos comentaristas para ver como se desenrola o jogo de xadrez para acesso à energia!
O encremento agora é a crise inesperada e impensada do Japão. A Tsunami e o Terremoto aplicaram um tiro fatal de misericórdia na produção de energia nuclear, os ambientalistas já falavam desde sempre! Mesmo após vários dias do sinistro, a população japonesa sofre a incerteza absoluta com o futuro, assiste atônita a invasão silenciosa e implacável da radiação em toda a cadeia biológica, nos seus lares, sua água, sua alimentação, etc.
Enquanto isso, o resto do mundo refaz cálculos e planejamentos numa tentativa desesperada de encontrar uma saída para o caos, que pode representar num futuro próximo: a sociedade humana sem a matriz da energia nuclear como a conhecemos e como os conhecimentos atuais de engenharia nos garantiam segurança!
Pois bem, os olhares se voltam como nunca para o petróleo e para os países que detem o ouro negro, dentre eles agora o Brasil! O Obama sabe disso, já sabia quando veio aqui com aquele sorriso largo sem trazer nada de muito novo para nós!
Dois artigos abaixo nos deixam pensar melhor sobre os fatos velozes que nos cercam:
"Perseguidos pela radiação
Por Suvendrini Kakuchi, da IPS
Tóquio, Japão, 24/3/2011 – Um futuro incerto espera os milhares de moradores vizinhos das centrais nucleares japonesas da localidade de Fukushima afetadas pelo terremoto e posterior tsunami, enquanto se preparam para serem retirados e assim escapar da perigosa contaminação por radioatividade. O medo e a raiva causada pela crescente sensação de vulnerabilidade endureceram a oposição da população contra a energia nuclear. Cada vez mais pessoas reclamam uma revisão da tão comentada segurança das políticas e das tecnologias por trás da escolha de fontes alternativas.
São 54 reatores que cobrem 30% do consumo de energia do país. O restante é gerado por carvão, petróleo e outras fontes. O Japão carece de recursos e optou por apostar seu futuro econômico na energia nuclear. Por emitir quase nada de dióxido de carbono, esta é uma opção atraente diante da mudança climática."
SAIBA MAIS
"Terremoto na energia
Por Igor Fuser*
Durante todo o século 20, as potências imperialistas usaram a força das armas para garantir o controle das fontes de energia. Nada indica que agora agirão de outra forma.
Os dois eventos mais importantes deste início de ano, a rebelião dos povos árabes e o terremoto no Japão, apresentam algo em comum: ambos incluem entre suas consequências o agravamento da crise global da energia.
O impacto da revolta árabe sobre os suprimentos de petróleo se reflete no preço desse combustível, que já alcança 104 dólares o barril. Dois anos atrás, custava menos de 40 dólares. O aumento tem a ver com o corte das remessas da Líbia devido à guerra civil, mas expressa também preocupações mais duradouras. Afinal, está em jogo o futuro político de uma região que fornece 37% de todo o petróleo consumido no planeta e abriga em seu subsolo quase 70% das reservas mundiais desse combustível."
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Um comentário:
O problema é a falta de investimento em energia limpa como hidrogênio, energia escalar, solar, etc.
Há interesses na manutenção do petróleo.
:(
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