Minas Gerais é aqui ao lado do Rio de Janeiro e eu nunca fui lá.
Aquela velha história de que "Minas não tem praia" talvez tenha contribuído ao longo do tempo para um certo desinteresse de minha parte, tão ligado que sou no mar.
Mas por outro lado sempre gostei daquelas igrejas coloniais, pisos de pedra, montanhas e trens.
Ultimamente a visão de imagens do interior, da roça - que parecem cada vez mais distantes nesse coração urbano cheio de carros (não de boi), shoppings, ônibus, prédios, computadores - tem me sensibilizado cada vez mais.
Coisas da idade?
Minas (apesar de ter suas grandes cidades também) parece representar bem as sensações despertadas por um Brasil simples, já distante. Tão distante quanto a minha infância.
Alguns videos institucionais da Globo de Minas (até a Globo de lá é legal, rs.) mostram um pouco dessas sensações, utilizando belas músicas - outro ponto forte daquele estado mas aí já é matéria para outro post especial...
Bom domingo, bom semana.
P.S.: Não sei se esse vídeo do Marcelo Jeneci foi gravado lá no interior de Minas mas isso é um detalhe (e parece que não foi mesmo, teria sido em Pernambuco). A bela letra, a sonoridade e as imagens passam exatamente a mensagem que desejei transmitir neste domingo.
Um comentário:
Olá.
Também sinto essa nostalgia, minha infância na roça. A cidade é legal por oferecer empregos, lazer e cultura mas as vezes nos sentimos pressionados por falta de liberdade, de natureza, de paz e até de um contato humano mais tranquilo e verdadeiro. Na cidade não dá para sentir o passar das horas. O ritmo frenético coloca a nossa cabeça a mil e a vida passa e não vemos. É o preço que pagamos. Lindas músicas e imagens Marcos. A do Marcelo Jeneci me fez chorar, embora ele diga que é em vão. Melhor viver..........
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