Nada de muito novo no "front", mas quando ditas e escritas por alguém como o Mauro Santayana, somos tomados por uma reflexão profunda e por preocupações abissais.
Já é bem sabido pela crença popular qual é a fama de banqueiros e agiotas. Porém, quando a análise toma uma dimensão mais ampla e histórica, destilando alguns detalhes ocultos e fundamentais, nos ajudando a conectar temas sociais com intrincadas operações financeiras, acaba imprimindo uma face perversa de como são conduzidas as coisas públicas (desde sempre), os interesses coletivos e a ganância de poucos. Na revelação concreta - sempre sabida - da presença permanente de uma intenção, de um propósito velado, é certo que muitos de nós nos sintamos, no mínimo, indignados, outra parcela de nós fica puta mesmo!
A correria incessante não tem nos deixado refletir melhor, milhares e milhões estão mergulhados na árdua luta diária pela sobrevivência. Sim, pela fome, pelo saciar a sede de agora, pelo aluguel que está em atraso, pelo filho sem escola e sem moradia própria, pelo emprego que escapa, pela luta incansável de combate à miséria que degrada e desequilibra os ecossistemas naturais e antrópicos, etc...enquanto isso, alguns poucos cabeçudos espertalhões continuam apostando num Estado ausente, num Estado menor e inoperante, num Estado submisso ao Mercado, num Estado regulado pelas forças e interesses privados, este sim é o Estado responsável pelo caos socioambiental de nosso tempo; este sim é o Estado da corrupção, da falta de fiscalização, da falta de regras, da liberdade sem limites; este sim é o Estado da vassalagem que a direita brasileira quer e que a extrema direita internacional imagina ser capaz de romper com a atual crise Européia, que já foi Americana em 2008 - e em outras tantas quebras programadas por lá -, que já foi do Brasil desde o Brasil Colônia até o início do Governo Lula, e que sempre esteve - e estará!(?) - em muitos outros sítios miseráveis da África, Ásia, Américas, Oriente Médio, etc!
Já é bem sabido pela crença popular qual é a fama de banqueiros e agiotas. Porém, quando a análise toma uma dimensão mais ampla e histórica, destilando alguns detalhes ocultos e fundamentais, nos ajudando a conectar temas sociais com intrincadas operações financeiras, acaba imprimindo uma face perversa de como são conduzidas as coisas públicas (desde sempre), os interesses coletivos e a ganância de poucos. Na revelação concreta - sempre sabida - da presença permanente de uma intenção, de um propósito velado, é certo que muitos de nós nos sintamos, no mínimo, indignados, outra parcela de nós fica puta mesmo!
A correria incessante não tem nos deixado refletir melhor, milhares e milhões estão mergulhados na árdua luta diária pela sobrevivência. Sim, pela fome, pelo saciar a sede de agora, pelo aluguel que está em atraso, pelo filho sem escola e sem moradia própria, pelo emprego que escapa, pela luta incansável de combate à miséria que degrada e desequilibra os ecossistemas naturais e antrópicos, etc...enquanto isso, alguns poucos cabeçudos espertalhões continuam apostando num Estado ausente, num Estado menor e inoperante, num Estado submisso ao Mercado, num Estado regulado pelas forças e interesses privados, este sim é o Estado responsável pelo caos socioambiental de nosso tempo; este sim é o Estado da corrupção, da falta de fiscalização, da falta de regras, da liberdade sem limites; este sim é o Estado da vassalagem que a direita brasileira quer e que a extrema direita internacional imagina ser capaz de romper com a atual crise Européia, que já foi Americana em 2008 - e em outras tantas quebras programadas por lá -, que já foi do Brasil desde o Brasil Colônia até o início do Governo Lula, e que sempre esteve - e estará!(?) - em muitos outros sítios miseráveis da África, Ásia, Américas, Oriente Médio, etc!
Com vcs o Mauro:
"Os paraísos fiscais e a nova servidão dos pobres
Jornal do Brasil
O
grande pensador britânico George E. Moore, que influenciou, entre outros,
Bertrand Russell e, por seu intermédio, Wittgenstein, buscou, como tantos
filósofos, o amálgama entre a lógica e a ética. É provável que o tenha
encontrado, ao afirmar que o fundamento de toda filosofia é o bom senso. Qualquer pessoa dotada de razão é
capaz de distinguir entre o bem e o mal, ao examinar determinada situação, a
partir do senso comum. Sendo assim, sob qualquer exercício da inteligência, os
grandes bancos do mundo não passam de quadrilhas de assaltantes. Não só assaltam
isoladamente, mediante as taxas exacerbadas de juros e dos serviços que
prestam, mas se associam a outros assaltantes para lesar os trabalhadores e os
empreendedores honrados do mundo inteiro.
Os 50 maiores bancos do mundo, segundo os
estudos da Tax Justice Network — da
qual é um dos dirigentes o notável contabilista britânico Richard Murphy
— são
responsáveis pela transferência ilegal de 21 trilhões de dólares, em sua imensa
maioria dos países em desenvolvimento, para os paraísos fiscais. A cifra é
superior à soma do PIB dos Estados Unidos e do Japão. Trata-se de um duplo delito: o dinheiro, que
poderia ser usado no desenvolvimento econômico interno, vai ser empregado na
especulação financeira ou em investimentos nos países mais ricos do mundo, e são
sonegados os impostos devidos aos estados nacionais. Trata-se de um assalto aos
que, realmente, o produziram com o seu trabalho.
Os paraísos fiscais não acolhem
apenas o dinheiro subtraído ao fisco, mas servem de bom refúgio aos recursos
— empapados
de sangue e marcados pelo sofrimento de milhões de famílias
— procedentes do
tráfico de drogas. Como se revelou recentemente, o HSBC admitiu ter servido
para a lavagem de dinheiro das
quadrilhas mexicanas de narcotráfico.
Os paraísos fiscais se multiplicaram, no mundo, a partir da deregulation anglo-americana dos anos
80, promovida por Reagan e Thatcher, com o objetivo de restaurar o processo de
acumulação acelerada do capitalismo do fim do século 19. Embora já houvesse
tais paraísos
— e a Suíça é o mais antigo e o mais seguro deles
— houve perversa competição entre governos de nações
menores, com o objetivo de ganhar o máximo na guarda simbólica de tais valores,
que não se transferem fisicamente para tais territórios.
Sem os bancos de presença internacional, não
seria possível essa peregrinação de recursos ilícitos. Para escapar à
vigilância das autoridades honradas de alguns países (porque elas existem),
tais recursos virtuais costumam peregrinar, indo de Tóquio a Berlim, de Berlim
a Singapura, de Singapura a Santiago em alguns minutos, para, em seguida,
refugiar-se onde não possam ser localizados.
De acordo com o estudo, os três
maiores bancos responsáveis pela evasão de recursos são a UBS (União de Bancos
Suíços), o Crédit Suisse e o Goldman Sachs. Eles encabeçam a lista, mas nenhum
dos bancos privados que operam internacionalmente se encontram limpos. Uns
mais, outros menos, operam na criminalidade."
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