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31 de julho de 2012
Sobre Crepúsculos & Traições em Hollywood
Todos já estão cansados de saber sobre a separação de Robert Pattinson e Kristen Stewart, depois da "traição" (entre aspas mesmo) da Bella contra (contra?) o galã das adolescentes.
Não sabem? Parabéns!
O famosíssimo casal da saga cinematográfica "Crepúsculo" (filmes adaptados dos livros da escritora Stephenie Meyer) dividiam o mesmo teto (na verdade a mesma mansão em L.A.) até que a mocinha foi flagrada em fotos publicadas na revista US Weekly com o diretor Rupert Sanders, de 41 anos, casado com a modelo Liberty Ross.
Mas nós não vamos reproduzir as fotos aqui. Fizeram sacanagem com a moça (quero dizer no sentido de que sacanearam ela). E com o diretor também. Mas imprensa vive disso.
Então para que este post? Em solidariedade ao casal que cometeu o adultério?
Negativo. O recado é para o Robert.
É que li uma crônica hoje do ótimo escritor e jornalista Xico Sá sobre a situação do rapaz. Muito engraçado, como sempre. O Xico, não o Rob.
Reproduzo para vocês e para ele. Isso se alguém se dispor a traduzir para o inglês e mandar lá para os EUA. Trabalho para a galera dos fãs clubes. Se é que eles vão achar isso uma boa idéia.
Em tempo: o Xico Sá pode ser proclamado um sujeito feio. A explicação se faz necessária para entender melhor o final do artigo.
Chifre é vida ou Carta aberta ao rapaz do “Crepúsculo”
"Caro amigo Robert Pattinson, o motivo desta é tão-somente levar algum afago, um conforto de um especialista, um cara do ramo.
O chifre é como a morte. É para todos, indiscriminadamente.
Confesso. Deu dó desse moço, pobre moço, exposto ao sol –nada crepuscular-do noticiário com a sua inquestionável dor amorosa.
O menino Robert Pattinson, 26, que se diz traído pela Kristen Stewart, 22. Um até então exemplar e romântico casal de Los Angeles.
O casal da saga “Crepúsculo”. Sim, o amor sempre acaba em um final de tarde, como senteciava Paulo Mendes Campos.
Por isso prefiro ver o mundo daqui da janela do oitavo andar do edifício Alfredo Bandeira. na rua da Aurora, a rua da luz mais bonita do mundo, segundo Gilberto Freyre. Crepúsculo, estou fora.
Deu dó, mas também temperou minha ciência antiga: o chifre nasceu para todos. É o castigo mais democrático depois da morte. Só há isonomia por parte da velha da foice e da maldição do corno.
Para todos e todas.
Muita calma, caro Robert. Não será o último objeto pontiagudo que será parafusado na fronte do artista. Viver é levar essa bola nas costas.
Como diz a plaquinha do boteco: “Chifre é coisa para homem, boi usa de enxerido”.
Até os 30 anos dói mais mesmo, caro Robert. Depois, dói de novo, mas com o tempo vai perdendo o sentido.
Não sei para ti, que é um galã, um cara orgulhoso e bonito. Taí mais uma vantagem de ser feio, digo, mal-diagramado pela mãe natureza. O corno feio sofre menos. O corno feio é um agradecido de nascença.
Se for o chifre de uma mulher bonita, minha nossa, temos sempre uma filosofia de consolação: já estávamos no lucro. Nem a merecíamos. Portanto nada aconteceu de tão grave.
Repito outra vantagem, mantra desse cronista discípulo de Serge Gainsbourg: a beleza é passageira, a feiura, graças a Deus, é para sempre."
Fonte: Xico Sá
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3 comentários:
Sou fã dois dois e acho que essa história é invenção do jornal.
Odiei o artigo. Uma falta de respeito.
Rarararara......
Tá arranjando inimigas, Marcos!
KKKKKKKKKKKKKKK muito boa!
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