22 de junho de 2014

'Esse povo que vai aos jogos do Brasil não sabe torcer'

O fato: só uma pequena parte que conseguiu ingressos no Brasil são de torcedores efetivos.
A grande maioria é de 'vips' (a galera da grana, à direita, os 'não vai ter Copa') que não sabem alentar a seleção.
Ironia. Como dizem os mexicanos, a seleção acaba se sentindo fora de casa. Se a seleção pegar o Chile, por exemplo, isso vai ficar claro como ficou contra o México.
Não adianta apenas cantar o hino no início.
As outras torcidas sul-americanas estão dando 'um banho'.



"Durante o programa 'Linha de Passe na Copa', o comentarista Mauro Cezar Pereira analisou a participação dos torcedores durante do jogos do Brasil no mundial. Ele comparou a torcida das partidas da seleção com as arquibancadas dos jogos de clubes, que tem a presença garantida de torcida organizada."

Um comentário:

Anônimo disse...

Com a experiência de quem acompanhou oito copas do mundo de futebol, o irlandês Daniel Sheahan, 55 anos, não pestaneja: "A atual Copa do Mundo está sendo a melhor de todas". A opinião é compartilhada por diversos turistas que também participaram de outras edições do torneio. "Não que tudo esteja perfeito. Em todas as copas às quais fui houve algum tipo de problema, como preços altos, dificuldades com transporte ou roubos. Mas isso faz parte de um evento deste porte", disse à Agência Brasil o irlandês, que já teve sua mochila roubada em duas edições do torneio.

"Isso aconteceu nas copas da França, quando duas pessoas pegaram minha mochila e fugiram em uma moto, e nos Estados Unidos, quando em um momento de distração levaram minha mochila", disse ele. "No caso da França, meu amigo passou pelo mesmo problema. Ao que parece era uma quadrilha de motoqueiros especializados nesse tipo de roubo", acrescentou.

Fã do futebol brasileiro, o irlandês sempre priorizou assistir aos jogos do Brasil. Mas nem sempre foi possível devido à concorrência. "Esta Copa realmente tem muitas coisas especiais. Se compará-la à da África do Sul é até covardia. O barulho das vuvuzelas era insuportável e estragava o clima do estádio. Para piorar, de todas elas saía muita saliva, o que era bastante preocupante, porque a incidência de doenças como tuberculose é muito grande naquele país".

Por aqui, explica, os brasileiros buscam se divertir sem incomodar os outros. "Nota-se claramente uma grande vontade de tornar tudo especial. Isso não aconteceu na Copa da Alemanha porque, apesar de muito educados, os alemães costumam ser frios na relação com turistas". Além das quatro copas citadas – Estados Unidos (1994), França (1998), Alemanha (2006) e África do Sul (2010) – e da atual, Sheahan diz que foi às copas da Espanha (1982), do México (1986) e da Itália (1990).