Leia o excelente artido do Professor Wanderley Guilherme dos Santos na revista Carta Capital desta semana.
O Paulo Henrique Amorim comenta com o brilhantismo de sempre o artigo que desmascara as intenções mais primitivas do candidato derrotado Serra e toda elite direitista do Brasil, veja abaixo o que postou hoje no Convesa Afiada:
"O professor Wanderley Guilherme dos Santos publica extraordinário artigo na Carta Capital que está nas bancas.
“A direita encontra o seu Messias ?”.
“Ao assumir o papel de principal líder do aglomerado conservador, Serra amealhou respeitável portfólio eleitoral”.
Wanderley mostra que os 44% dos votos válidos Padim Pade Cerra (a expressão é do C Af – PHA) foram resultado de uma campanha “acima dos partidos, praticamente sozinho, com um partido de apoio, o DEM, em frangalhos, e outro, o PSDB, batendo em retirada.”
Como foi possível ?
“ … levado à disputa pela campanha de Marina Silva, o obscurantismo adquiriu a tradicional truculência do tucanato serrista …”
A partir daí, Wanderley faz a analise da agenda “da direita explícita” de Cerra.
Enxugamento do Estado.
(O pessoal do Reagan dizia que era preciso reduzir o estado de tal forma que fosse possível afogá-lo numa banheira. É isso aí: “enxugamento”.)
Substancial redução de impostos.
(Plataforma universal da extrema-direita: rico não gosta de pagar imposto. Bush é o herói deles.)
Na política externa, “retorno a belicoso alinhamento ideológico ‘aos valores ocidentais’, com sotaque inglês.”
(Como disse o Chico no Casa Grande : o Cerra é daquela turma que fala grosso com a Bolívia e fininho com os Estados Unidos.)
Cerra ia dar o 13º. ao Bolsa Família.
Isso significava impedir que o programa crescesse e, com isso seria confinado aos atuais beneficiários.
(E depois, como previu político mineiro a este Conversa Afiada: depois o Cerra venderia o Bolsa Família à WalMart.)
Aumentar o salário mínimo exageradamente – outra promessa de campanha – teria o poder de quebrar a Previdência e, portanto, privatizá-la."
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Um comentário:
Felipe, ainda bem que ficamos do lado certo nas eleições! E isso não é "relativo".
Mas fomos além e trabalhamos pela eleição da pessoa certa.
Que bom!
Abraços.
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