O criador do site Wikileaks - aquele que vem revelando (pela internet) mundo afora documentos secretos (oficiais) expondo as víceras das barbaridades da política internacional, dos desvios de conduta das autoridades econômicas, dos excessos radicais e criminosos de boa parcela da diplomacia das potências ditas democráticas e compromissadas com a "Paz" e o "respeito aos povos e nações" - finalmente conseguiu uma Declaração de Asilo Político no Equador nesta quinta-feira (16/08), estando ele há mais de 2 meses exilado na Embaixada do Equador em Londres.
Acontece que o "queridinho" da Coroa Britânica e do "Tio San" foi erguido ao patamar de inimigo número 1 da sociedade americana e britânica, quase um "Coringa" para o "Homem Morcego - Batman", e com isso, uma possivel crise diplomática pode ser desencadeada, uma vez que o Governo Ingles já deixou claro que o cara não sai de lá, ameaçando até invadir a Embaixada do Equador para prender o cidadão Assange!
Muitas vozes já estão na rua por conta disso.
No Brasil o Mauro Santayana já saiu na frente e de forma exemplar colocou os pingos nos "is", fazendo um contundente chamamento às nações da América do Sul (Unasul), à ordem e ao posicionamento oficial diante da atrevida ameça sofrida pelo Estado co-irmão em terras britânicas. LEIA AQUI
Mauro Santayana
"Este é o momento para que a unidade sul-americana deixe a retórica para tornar-se realidade. Cabe ao continente manter-se ao lado do povo equatoriano, na defesa de sua soberania política. A consolidação da Unasul se impõe, e com urgência. Diante da ameaça aberta do governo britânico, de invadir a Embaixada do Equador em Londres, o governo de Quito, pelo seu chanceler, declarou que confirma o asilo concedido a Julián Assange em seu território (que se estende ao recinto modesto de sua embaixada junto ao Reino Unido)."
No site da Carta Maior também podemos perceber o quão relevante se tornou a questão e os possíveis precedentes. SAIBA MAIS
"O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, anunciou nesta quinta-feira (16) que o país aceitou o pedido de asilo apresentado há cerca de dois meses pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange.
"Há sérios indícios de retaliação por parte de um país ou países que se sentem afetados pela divulgação de informação confidencial [pelo site WikiLeaks], que pode pôr em causa a integridade de Julian Assange ou a sua vida", disse o responsável pela diplomacia equatoriana.
.
"Não somos uma colônia britânica”
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador reafirmou que "a entrada não autorizada na embaixada do Equador seria uma violação flagrante da Convenção de Viena". E sublinhou: “Não somos uma colônia britânica. Esses tempos são passado.”"
Acontece que o "queridinho" da Coroa Britânica e do "Tio San" foi erguido ao patamar de inimigo número 1 da sociedade americana e britânica, quase um "Coringa" para o "Homem Morcego - Batman", e com isso, uma possivel crise diplomática pode ser desencadeada, uma vez que o Governo Ingles já deixou claro que o cara não sai de lá, ameaçando até invadir a Embaixada do Equador para prender o cidadão Assange!
Muitas vozes já estão na rua por conta disso.
No Brasil o Mauro Santayana já saiu na frente e de forma exemplar colocou os pingos nos "is", fazendo um contundente chamamento às nações da América do Sul (Unasul), à ordem e ao posicionamento oficial diante da atrevida ameça sofrida pelo Estado co-irmão em terras britânicas. LEIA AQUI
Mauro Santayana
"Este é o momento para que a unidade sul-americana deixe a retórica para tornar-se realidade. Cabe ao continente manter-se ao lado do povo equatoriano, na defesa de sua soberania política. A consolidação da Unasul se impõe, e com urgência. Diante da ameaça aberta do governo britânico, de invadir a Embaixada do Equador em Londres, o governo de Quito, pelo seu chanceler, declarou que confirma o asilo concedido a Julián Assange em seu território (que se estende ao recinto modesto de sua embaixada junto ao Reino Unido)."
No site da Carta Maior também podemos perceber o quão relevante se tornou a questão e os possíveis precedentes. SAIBA MAIS
"O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, anunciou nesta quinta-feira (16) que o país aceitou o pedido de asilo apresentado há cerca de dois meses pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange.
"Há sérios indícios de retaliação por parte de um país ou países que se sentem afetados pela divulgação de informação confidencial [pelo site WikiLeaks], que pode pôr em causa a integridade de Julian Assange ou a sua vida", disse o responsável pela diplomacia equatoriana.
.
"Não somos uma colônia britânica”
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador reafirmou que "a entrada não autorizada na embaixada do Equador seria uma violação flagrante da Convenção de Viena". E sublinhou: “Não somos uma colônia britânica. Esses tempos são passado.”"
2 comentários:
Existem leis internacionais e tem de se exigir que a Inglaterra obedeça. A embaixada é território do Equador e a Inglaterra tem que garantir a saída com segurança de Assange do país. Qualquer outra coisa diferente disso é declaração de guerra.
Absurda qualquer posição da Inglaterra que seja diferente de reconhecer o asilo político.
"O Brasil defenderá a inviolabilidade da representação diplomática da embaixada equatoriana em Londres durante a reunião da Unasul, que será realizada neste domingo em Guayaquil, informou a chanceleria brasileira. A reunião foi convocada após a concessão de asilo diplomático a Assange. Antonio Simões, subsecretariorio-geral da América do Sul, foi o escolhido para participar da reunião.
O encontro de chanceleres da Unasul foi convocado por Quito, que denunciou a possibilidade de que a Grã-Bretanha queira invadir à força a embaixada equatoriana em Londres para prender Assange."
Postar um comentário