17 de março de 2014

A Ucrânia, o Brasil, a Rússia e os outros...


 O prato do dia e da semana parece ser a crise envolvendo a Crimeia e o povo daquela região misteriosa e fervilhante de histórias e muito rica em hidrocarbonetos.

Não é simples a compreensão do que se passa quando a mídia de todo o mundo ocidental aponta a Rússia com a única vilã e os heróis estão entrincheirados na União Europeia e nos EUA, esses sim os arautos da democracia e da liberdade!

Mas o que dizer de um referendo em que 96% da população aprovou um Putin e não um Obama?

Para tentar compreender um pouco do muito que lá se passa é recomendavel ler um pouco mais e beber em fontes alternativas, saindo da mira dos midiáticos ocidentais pró-americanos e europeus, ambos, diga-se de passagem, mergulhados em crises econômicas sem precedentes.

Daí porque o Mauro Santayana continua sendo um "príncipe" - segundo Leonardo Boff, dos jornalistas. O Santayana é um profundo estudioso das estratégias de poder entre nações e um mestre na liguagem límpida e transparente, conhece o Brasil como poucos e toda vez que surge uma discussão em que todos na imprensa nos apontam interpretações fáceis sobre os dilemas vividos por povos e nações, particularmente envolvendo os EUA e os demais, tá na hora de beber na fonte deste mestre.

Veja o que produziu em:

- http://www.maurosantayana.com/2014/03/de-cerebros-e-de-cyclones.html 

- http://www.maurosantayana.com/2014/03/a-arquitetura-da-balcanizacao.html

Um comentário:

Marcos Oliveira disse...

Olá Felipe!
A cada ano surge um país novo na África, fruto de divisões via revolução, atos ditatoriais, negociações suspeitas, etc. O último foi o Sudão do Sul no ano passado. Bem isso se já não surgiu outro e eu nem estou sabendo.
Quando isso acontece, o máximo que sai é uma nota rápida na imprensa, quando sai. Nenhuma indignação dos EUA ou da União Européia. Os africanos que se resolvam.
Mas no caso da Ucrania/Crimeia, a coisa é diferente. Posição estratégica, petróleo, gás, superpotência ao lado, etc. Aí eles se transformam em "vigilantes da legalidade". Que tal dar uma olhada na África, já que eles são tão bonzinhos?! Sem falar que o caso da Criméia é óbvio. Eles se sentem (e são) russos/asiáticos e não ucranianos/europeus.
Abraço.