11 de março de 2014

O novo poder na Ucrania: entre EUA, UE, Russia e China - De Neonazistas de extrema-direita até a nova Guerra Fria

Não posso afirmar se o autor do texto abaixo está totalmento certo, mas a BBC é uma boa referência.
Ouvi também que jornais israelenses teriam publicado que havia a perspectiva de receber levas de ucranianos, caso se confirmasse que os que se encastelaram no poder ucraniano conseguissem "ganhar as eleições" financiadas pela UE / EUA. Não confirmei isso.
Mas no final fica-se a impressão do mesmo que ocorreu no Paraguai, um golpe disfarçado de constituição.
Pior: para muitos a impressão de uma "pseudo-revolução" feita pelo povo, para o povo. Será que o povo ucraniano não desconfia das mãos externas dirigindo o espetáculo?
E a União Européia é um bom caminho? Lembremos Grécia, Espanha, as diretrizes econômicas de Angela Merkel que manda e desmanda na Europa...
A ultra-direita diz que o Putin é um "viajante". Não é grande coisa como pessoa, mas conhece muito bem as estratégias dos interesses americanos.
E a China que está ali ao lado também.
Lembrando que boa parte dos cidadãos ucranianos, sobretudo do leste, são também cidadãos russos, com passaporte e tudo.

BBC admite: neonazistas lideraram revolta contra governo ucraniano
Por Miguel do Rosário em 07/03/2014
"Se eu tivesse recursos, produziria imediatamente legendas em português para o vídeo abaixo. Está em inglês. O que ele, diz, em resumo, é que o neo-nazismo avançou de forma assustadora durante os protestos contra o governo. O novo governo, formado após o golpe, está cheio de ministros da extrema-direita.

O documentário da BBC revela que os militantes da direita ucraniana, agora encastelados no núcleo de poder, tem ideias positivamente nazistas. Eles acham que o problema da Ucrânia é a presença de russos e judeus em determinados setores da economia.

Esse é o golpe que os coxinhas do Brasil (aí incluindo Luciana Genro, candidata a vice-presidente da República pelo PSOL) acham que é uma “linda revolução popular”.

Um golpe que destruiu a econonomia do país, provocou milhares de mortes, terminou com um monte de nazistas no poder. Linda revolução popular…"


Fonte: O Cafezinho

)

"BBC Newsnight" Gabriel Gatehouse investiga as ligações entre o novo governo ucraniano e neonazistas.


Crise na Ucrânia tem China-Rússia no “melhor momento de sempre”

11/03/2014
"O ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, afirmou hoje (8/3) que as relações sino-russas estão a atravessar “o melhor momento da sua História”, salientando a “profunda amizade” entre os presidentes dos dois países.

“As relações entre a China e a Rússia caracterizam-se por um alto nível de confiança mutua, firme apoio de um ao outro e intensificação da cooperação em vários domínios”, disse Wang Yi em Pequim.

“Os nossos dois presidentes estabeleceram uma amizade profunda e desempenham um importante papel na condução das relações bilaterais”, acrescentou.

Em fevereiro passado, pela primeira vez, um presidente chinês assistiu à abertura dos Jogos Olímpicos de inverno, que decorreram na cidade russa de Sochi.

Wang Yi não comentou, contudo, a posição da Rússia sobre a Ucrânia e, quando foi questionado sobre o assunto, apelou à “calma e a contenção”, distinguindo-se do alinhamento pró-russo manifestado nos últimos dias na imprensa oficial chinesa.

O Global Times, por exemplo, defendeu que a opinião pública chinesa “deve estar firmemente ao lado da Rússia e apoiar a resistência russa às pressões ocidentais”.

“A Rússia é o parceiro que a China mais pode contar”, afirmou o jornal de língua inglesa do grupo Diário do Povo, do órgão central do Partido Comunista Chinês.

China e Rússia partilham uma fronteira com cerca de 4.200 quilômetros de extensão, e no início da década de 1950, tinham um idêntico regime político.

Mas na década de 1970 tornaram-se ideologicamente rivais e depois inimigos, com violentos incidentes ao longo da fronteira.

As relações entre Pequim e Moscou só se normalizaram após o colapso da União Soviética, em 1991."

Fontes: RTP Notícias - Agência Lusa e Rodrigo Viana

Um comentário:

Junior disse...

Que o povão que assiste o Jornal Nacional acredite em uma grande ação popular, tudo bem. Mas a Luciana Genro do Pisol acreditar em Papai Noel? Vai dizer que não conhece política internacional? Ou estrategicamente adotou essa postura ou não serve nem para síndica de prédio!