Chamado por alguns como "Dudu" o governador de Pernambuco mudou o tom com relação à Presidente Dilma Rousseff.
Jogou pesado.
O "socialista" (com aspas, por favor) estava ao lado sabem de quem? Jorge Bornhausen! Ele mesmo. Aquele da Arena e do PFL (atual DEMo).
Ao final do seu texto, o jornalista Ricardo Kotscho solta o veredito: "pelo jeito, a guerra eleitoral já começou".
Faz tempo, Kotscho.
Mas o Dudu precisa assumir a sua extrema-direita.
Resta saber o que a Marina acha disso.
Eduardo Campos e Jorge Bornhausen |
Eduardo Campos chuta o balde ao atacar Dilma
""O Brasil não quer mais Dilma".
"Dilma já está de aviso prévio".
O autor dos disparos acima é o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, que nos últimos dias resolveu mudar de tática e resolveu chutar o balde ao atacar diretamente a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição.
Há meses empacado nas pesquisas, o candidato da chamada "terceira via", que vinha fazendo uma dobradinha light com Aécio Neves, do PSDB, resolveu deixar de lado seu jeitão de nordestino cordato, sempre disposto a aparar arestas políticas com uma boa conversa. No último fim de semana, viajando pelo interior de Pernambuco, Eduardo mostrou a nova face da sua campanha.
Em Nazaré da Mata, o governador pernambucano foi direto ao assunto: "Não dá mais para ter quatro anos de Dilma que o Brasil não aguenta. O Brasil não aguenta e o povo brasileiro sabe disso. É no Brasil inteiro". Para ele, a adversária que lidera as pesquisas "acha que sabe de tudo, mas não sabe é de nada".
Eduardo Campos subiu ainda mais o tom ao falar na manhã desta segunda-feira para um auditório lotado na Associação Comercial de São Paulo, tradicional reduto conservador. "O arranjo políitco de Brasília já deu o que tinha que dar (...). Eu poderia esperar até 2018, mas acho que nosso país não aguenta esperar".
Bastante aplaudido, o candidato repetiu críticas que os empresários vêm fazendo ao governo: "Para os agentes econômicos fica a impressão de que falta um olhar de longo prazo. "Para onde estamos indo, o que vamos fazer?, perguntou, sem dar nem esperar respostas.
Até aqui vendido pelos marqueteiros como candidato da "nova política", uma opção à velha disputa entre PT e PSDB, Eduardo Campos foi apresentado aos empresários paulistas por ninguém menos do que Jorge Bornhausen, o mais vistoso símbolo do que há de mais reacionário na política brasileira, ex-expoente da Arena, do PDS e do PFL, que foi ministro de Fernando Collor e tinha muita força no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Hoje sem mandato, Bornhausen é agora o mais forte aliado de Eduardo Campos, depois de Marina Silva, que deve ser a sua vice da chapa do PSB. O novo estilo belicoso do presidenciável, que rompeu recentemente com o governo do PT, certamente tem muito a ver com a forma Bornhausen de fazer política.
Pelo jeito, a guerra eleitoral já começou."
2 comentários:
Com esse apelido e essas companhias ele podia adotar na campanha o nome DUDU DO DEMO!
KKKKKKKKKKKK.....
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