Do blog "Sem Juízo", do Marcelo Semer.
"No meio da campanha “Estou presa:continuo Mulher”, que arrecadou roupas íntimas e absorventes para mulheres em
situação de prisão, promovida pelo Grupo Trabalho e Estudo Mulheres
Encarceradas, a Secretaria de Assuntos Penitenciários do Estado de São Paulo, editou
portaria que efetua a “padronização do fornecimento de materiais de higiene e
vestuário”, incluindo “Peças íntimas de vestuário feminino: a)calcinha;
b)meia; c)sutiã” e nas Unidades Prisionais destinadas a abrigar a mulher presa, “o fornecimento de absorvente íntimo, em
quantidade suficiente”.
Antes disso, havia a denúncia do descaso, inclusive com ação civil pública impetrada pela Defensoria Pública para obrigar à provisão de higiene e vestuário da mulher presa -com denúncias da utilização, inclusive, de miolo de pão como absorvente, para quem não recebida suprimento por visita de familiares (leia aqui).
Uma
medida civilizatória da qual são corresponsáveis todos aqueles que
propuseram e também os que se engajaram e contribuíram na campanha - o
que só mostra a importância da vigilância da sociedade civil sobre a
administração pública dentro de uma democracia."
Leia também: "Campanha arrecada absorventes e roupas íntimas para as presas"
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