Reginaldo Rossi a um primeiro momento era um cantor que fazia uma antítese do tipo de música que me interessa.
Não é verdade.
A Jovem Guarda - onde ele começou - sempre teve minha simpatia digamos, 'antropológica'.
Já o Brega, a evolução natural, minha curiosidade e simpatia 'sociológica'.
Reginaldo Rossi era uma exceção: inteligente, culto, irônico. Embora fizesse questão de parecer o contrário.
Uma perda de peso para a nossa cultura, cultura da periferia mas também, de forma mais escondida, perda de uma pessoa que retratava a breguice que existe em todos nós, do Leme ao Pontal, de Recife à Arapiraca.
Por favor, chamem o garçom.
R.I.P., Reginaldo.
Um comentário:
Já nos deixa saudades.
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