Cliquem na setinha para ouvir a prosa-poética do Frei Betto, discorrendo sobre o Natal, a infância e o mundo de hoje.
Escritor e colunista da Rádio Brasil Atual diz que data agora possui caráter mercadológico e 'transforma em compulsório o que deveria ser gratuidade'
por Redação RBA
São Paulo – O escritor Frei Betto, comentarista da Rádio Brasil Atual, ressaltou hoje (23) que a celebração do Natal se tornou “ânsia consumista para tentar encobrir nosso débito com outras pessoas” por meio dos presentes trocados no dia 25 de dezembro. A obrigação de presentear, segundo Frei Betto, “transforma em compulsório o que deveria ser gratuidade”.
De acordo com o comentarista, o Natal é um período de reflexões, expectativas e simplicidade. “Talvez aquele amigo prefira uma boa conversa do que o presente embalado sob selo de grife.”
Frei Betto argumenta que a data e as festividades adquiriram significado mercadológico e consumista. Para o escritor, poucas pessoas conseguem pensar que existem trabalhadores como garçons, cozinheiras, camareiras, faxineiras, guardas rodoviários, porteiros e seguranças, que “se privam da comemoração para garantir as nossas festas”.
“Livres de preconceitos, seríamos e faríamos os outros mais felizes”, afirmou, ao relembrar sua infância em Belo Horizonte e os natais com menor apelo consumista dos anos 1950.
2 comentários:
Frei Betto sempre brilhante!
Mas me responda, essas gotas caindo que estão enfeitando o blog são de chuva ou de neve? rs.
Mas ficou legal.
Depende de onde você estiver.
Pode ser chuva ou granizo.
Mas como tem gente no hemisfério norte que também nos lê (veja o quadro à direita do blog) pode ser neve também.
Só uma brincadeira para registrar o Natal.
Abraço.
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