14 de outubro de 2013

Datatrolha: apoio de Serra e FHC inviabiliza sucesso de Aécio

Essa eu compartilho lá do Facebook.
É do perfil "Porra Serra".
Que trouxe a pesquisa da Rede Brasil Atual.
Datafolha: apoio de Serra e FHC inviabiliza sucesso de Aécio
"A exemplo de 2010, o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é um ônus para o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto. 58% dizem que não votariam no nome apoiado por FHC, contra 12% que escolheriam o político apoiado por ele. O ex-governador de São Paulo José Serra tampouco ajuda: 54% deixariam de votar no candidato ligado a ele, e 15% se inclinariam para o outro lado da balança.
Não é de hoje que as chapas tucanas à Presidência fogem à associação com FHC. Em 2010, o próprio Serra escondeu o ex-presidente ao longo de sua campanha, o que provocou críticas de correligionários. Agora, é a vez do senador mineiro Aécio Neves decidir o que fazer com o legado do governo federal de 1995 a 2002, com a diferença de que desta vez terá a soma negativa do peso do ex-governador paulista."

Em complemento:
"Outra vantagem para a presidenta Dilma Rousseff, ao menos momentânea, é a trajetória dos votos da ex-senadora Marina Silva. Caso realmente seja a vice na chapa de Eduardo Campos, a ex-ministra do Meio Ambiente beneficia a petista, que herda a maior parte dos votos. 42% dos que declaram apoiar Marina dizem votar em Dilma no novo cenário, contra 21% de Aécio e 15% do governador de Pernambuco e presidente do PSB."

Um comentário:

Luis Carlos Azenha disse...


FHC E A IMPOTÊNCIA DA MÍDIA


Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O grau de cumplicidade ideológica entre Fernando Henrique Cardoso e os barões da mídia brasileira é enternecedor. O sociólogo tem passe livre: espaço assegurado para apresentar suas ideias em colunas, entrevistas, artigos de opinião.

Esta identidade foi forjada numa suposta necessidade de “modernizar” o Brasil, “arejar suas ideias”, desfazer-se do legado estatista e atrasado do trabalhismo getulista.

O que os militares pós-golpe de 64 fizeram pela força ao combater a “república sindicalista” FHC faria pelo consenso midiático em busca de livrar das amarras o espírito animal do capitalista brasileiro.

Conversa para boi dormir: foi o dinheiro público injetado nas privatizações que permitiu a sobrevivência daquele “animal”, às custas do patrimônio de todos. Ganhou o capital internacional, o capital nacional associado a ele e, obviamente, a mídia, seja por benefícios econômicos diretos ou indiretos – a seus patrocinadores.

Esta cumplicidade entre FHC e os barões da mídia só fez crescer depois do início da era Lula. O sociólogo passou a ser, a partir de 2002, um instrumento ao qual se recorreu com frequência com o objetivo de desconhecer os avanços sociais obtidos pelo Brasil sob o lulismo.

O PT teria apenas colhido os frutos de políticas adotadas anteriormente, sua grande virtude teria sido administrar o legado de FHC – é o que ouvimos no passado e continuamos ouvindo no presente, obedecendo a padrões mais ou menos sutis de distorção na apresentação de estatísticas.

O cômico da situação acima narrada é que o “povo”, supostamente beneficiado pelo legado de FHC, se nega terminantemente a reconhecer o sociólogo – num fracasso que deixa óbvia, também, a incapacidade da própria mídia de falar para fora dos “seus”.

É como se os estratos excludentes da sociedade brasileira vivessem num universo paralelo, como o cachorro que morde o próprio rabo.

Um glorioso abraço de afogados.