26 de setembro de 2014

Apesar do insano esforço em contrário da mídia, Dilma continua subindo

Datafolha: Dilma sobe 3 pontos e chega a 40%. Marina tem 27% e Aécio, 18%
"Presidenta amplia diferença em relação a Marina em seis pontos no levantamento do instituto. No segundo turno, petista supera pessebista por 47% a 43%
Levantamento do instituto Datafolha divulgado na noite desta sexta-feira (26) mostra que a presidenta Dilma Rousseff (PT) ampliou a diferença para a segunda colocada, Marina Silva (PSB), em seis pontos, em relação à pesquisa anterior. A petista passou de 37% para 40%, enquanto a pessebista perdeu três pontos, passando de 30% para 27%. Aécio Neves (PSDB) oscilou positivamente um ponto, dentro da margem de erro, e chegou a 18%. Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (Psol) e Eduardo Jorge (PV) tem 1% cada um. Os outros candidatos têm, somados, 1%, indecisos somam 6% e brancos e nulos, 5%.
Na simulação para o segundo turno, Dilma tem 47% e Marina, 43%. Na sondagem anterior, a ex-senadora aparecia na frente, em situação de empate técnico, e vencia a petista por 46% a 44%. Em uma hipótese de segundo turno com Aécio, a presidenta vence por 50% a 39%
O Datafolha realizou 11.474 entrevistas em 402 municípios nos dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%."

P.S. do Blog: em conta-gotas o Datatrolha e o Globope vão tendo que reconhecer o que já vem sendo mostrado nos trakings diários há semanas: Marina cai, Dilma sobe e Aécio estaciona na lanterna. Aliás esse não ganha nem em Minas. E Marina nem no Acre.

2 comentários:

Paulo Nogueira do DCM disse...

O que o último Datafolha mostra

Muita gente atribuiu os números do último Vox Populi a uma suposta simpatia do instituto pelo PT.

Mas os resultados do Datafolha divulgados hoje reforçam o que o Vox Populi apontava: o momento é inteiramente favorável para Dilma.

O quadro, a pouco mais de uma semana das eleições, é o seguinte: Dilma cresce, Marina diminui e Aécio fica parado.

A grande questão, hoje, é se esta tendência se manterá. Caso isso aconteça, são grandes as chances de Dilma levar no primeiro turno.

Os adversários de Dilma estão ajudando, é verdade. Aécio insiste em falar em corrupção, como se fosse um Catão e os brasileiros idiotas.

Não poderia triunfar, a verdade é essa, um candidato que começa sua campanha jurando à plutocracia que iria tomar “medidas impopulares”.

Marina se enrolou nela mesma. Abraçou um projeto conservador e depois teve imensa dificuldade em sustentá-lo. Um dos casos mais notáveis de guinada foi o da CLT, que ela prometeu “atualizar” para empresários e depois, diante da reação de sindicatos, disse ser “sagrada”.

A campanha de Dilma foi brilhante, talvez melhor até que seu governo.

Mesmo sendo situação, ela soube capitalizar o desejo dos brasileiros de mudar. “Muda Mais” é um dos melhores slogans da história política nacional.

Em outro ponto explorado pelos adversários, o da corrupção, ela também tomou a dianteira. Disse que a grande diferença entre hoje e antes é que no passado a corrupção era empurrada para debaixo do tapete, e agora é combatida.

Fora tudo, ela se beneficiou de um estado de espírito que tomou o mundo: a insatisfação com a desigualdade social.

Neste campo, são inquestionáveis os avanços promovidos primeiro por Lula e depois por ela.

Programas como o Bolsa Família e o Mais Médicos mudaram para melhor a vida dos pobres.

Sinal disso, tanto Aécio quanto Marina gastam um bom tempo de suas falas na defensiva, garantindo que não irão mexer em nenhum desses programas.

O pior, para Aécio e Marina, é que eles não têm um único projeto social novo, de porte, para anunciar.

Por fim, não se deve subestimar também a força eleitoral de Lula. Com seu carisma, com sua popularidade e com seu humor cortante, ele se empenhou intensamente pela pupila.

Aécio não teve um padrinho desses: FHC tira votos, em vez de trazer. E Marina teve em Neca Setúbal uma conselheira e apoiadora de muito menor impacto eleitoral que Lula.

Todas as circunstâncias, vistas as coisas em retrospectivas, foram dar no cenário de hoje: o franco favoritismo de Dilma.

Pode mudar? Pode. Mas é altamente improvável. Aécio está fora do jogo. No jargão do futebol, tem chances matemáticas. E para Marina a maior vitória será conseguir se arrastar, em meio à rápida erosão de intenção de votos, até o segundo turno.

Anônimo disse...

DILMA: AÉCIO, POR QUE TITIO
TINHA A CHAVE DO AEROPORTO?
Bláblá, quem é o dono do jatinho?

A Presidenta Dilma Rousseff respondeu, nesta sexta-feira (26), as críticas do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) quanto às denuncias de corrupção do governo da petista. “Aécio deveria responder antes sobre a questão do aeroporto, em vez de fazer acusações genéricas”, afirmou Dilma em coletiva. “Ele tem que responder porque quem tinha a chave do aeroporto de Claudio era o tio de Aécio”, completou.

Questionada sobre a avaliação de Marina Silva (PSB) sobre o programa de energia do Brasil, Dilma afirmou: “Não é especialidade da Dona Marina a questão da energia no Brasil. A candidata talvez não saiba o quanto nós ampliamos e investimos em energia nos meus 4 anos de governo. Fiz o dobro das linhas de transmissão do que os 8 anos de governo do FHC”, lembrou. E prosseguiu: “Nós garantimos que não houvesse racionamento durante a seca que o Brasil passou. Essa seca foi maior do que a de 2001/2002. De lá pra cá, o país teve um aumento de geração de energia e linhas de transmissão”.

A petista também anunciou um conjunto de medidas para combater a impunidade: Modificação da legislação eleitoral para criação do crime de prática de “Caixa Dois”, punindo todos os que se utilizarem de tais procedimentos; Aprovação, por lei, de crime que puna com rigor agentes públicos que apresentem enriquecimento sem justificativa ou sem demonstração da origem dos ganhos patrimoniais; Criação de uma nova espécie de ação judicial – “ação civil pública de extinção de domínio” - que permita declarar a perda da propriedade ou da posse de bens adquiridos por atividades ilícitas, ou de bens sem comprovação de procedência lícita; Ateração da legislação processual para agilização do julgamento de processos judiciais que digam respeito a desvio de recursos públicos, respeitando o contraditório e o mais amplo direito de defesa; Criação de uma nova estrutura no poder judiciário, em especial junto aos tribunais superiores, que permita agilização e maior eficácia da investigação e dos processos contra agentes que possuem foros privilegiados.

“Nós, ao longo do governo, tivermos várias iniciativas que podiam ser feitas por envio de lei ou medidas administrativas”,afirmou. “Caixa 2, por exemplo, no Brasil não é crime. Quem tem propriedades adquiridas de forma ilícita pode ficar com elas contanto que pague imposto”, comentou a Presidenta.

“Consideramos isso o centro do combate à impunidade. É como se fosse uma nova etapa, levar às últimas consequências o processo de combate à corrupção, tornando o processo de combate à corrupção mais rápido e eficiente e tipificando o crime”, prosseguiu Dilma aos jornalistas.

“Temos que ter garantias de que órgãos públicos não sejam usados em favor deste ou daquele candidato. Por isso tem que ter isenção da Polícia Federal”, finalizou.


Alisson Matos, editor do Conversa Afiada