A culpa é minha.
Todo ano faço uma longa resenha sobre os convidados do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival - o maior do gênero na América Latina e já considerado um dos mais importantes do mundo - e agora tenho recebido mensagens de amigos cobrando o mesmo para este ano. Seria um prazer se não estivesse tão sem tempo para pesquisar e escrever na atual fase.
De qualquer forma, vamos lá, resumidamente. Ou pelo menos tentando ser breve.
Começando por registrar, para quem não sabe, que este ano a data foi alterada por conta da Copa do Mundo. É que tradicionalmente o festival ocorre no feriado de Corpus Christi que normalmente cai em junho.
Uma boa para o simpático balneário, uma vez que o mês de agosto não deve ser muito bom para uma cidade que tem no turismo uma das principais fontes de riqueza.
Complica um pouco para quem está mais distante, a não ser que possa fazer o ideal: ficar direto na city e aproveitando um possível "veranico" (se o tempo ajudar) nas praias, entre um fim de semana e outro.
Eu não poderei por conta das aulas dos filhos, mas diversos amigos farão isso. Inveja...
Este ano repete-se a infraestrutura mais elaborada do ano passado, com alguns incrementos.
Uma novidade é tecnológica: um aplicativo para Smartphone (IOS-App Store e Android-Google Play) que dá não somente a relação com local e horários das dezenas de shows, como avisa com 15 minutos de antecedência o início de cada um deles. E tem mais: uma espécie de GPS onde você pode localizar os amigos presentes nos locais dos shows e que estejam em sua lista nas redes sociais e tenham também instalado o mesmo aplicativo. Legal, né?
Quanto aos shows, absolutamente todos são ótimos.
Destacaria, apenas porque conheço mais, na primeira semana (a partir da próxima sexta, dia 8) o guitarrista brasileiro Pepeu Gomes (ele mesmo, dos Novos Baianos), já eleito tempos atrás pela Guitar Player americana um dos grandes do mundo.
O segundo nome imperdível é o baixista Marcus Miller que 'ensinou' para Miles Davis (já em sua última vertente musical antes de partir) algumas linhas mestras da música popular que era feita nos ano 1980. Eles gravaram juntos os álbuns "Tutu" (1986) e "Siesta" (1987), entre outras colaborações. Miles morreu em 1991.
A segunda semana (a partir do dia 15) - também devido aos nomes que conheço mais - vai pegar fogo com Rio Jazz Orchestra apresentando a cantora Taryn Szpilman e o grande Toninho Horta.
Já com Rockin' Dopsie Jr. & The Zydeco Twisters a terra vai tremer e não vai ficar pedra sobre pedra com este pessoal que traz o som tradicional da Louisiana e Mississippi para não ficar parado.
E o que dizer do lendário cantor All Jarreau e do HBC Super Trio c/ Scott Henderson, Jeff Berlin e Billy Cobham?
Nos dois fins de semana atenção especial para Rick Estrin and the Nightcats, para o grandalhão Popa Chubby, Carlos Malta e Pife Muderno e muitos outros.
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2 comentários:
ESTAREMOS LÁ OUTRA VEZ MARQUINHOS!!!
Ok Jefferson. Estaremos lá!
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