26 de agosto de 2014

Um acessor econômico muito especial

"Marina e seu time mais do mesmo do passado !
Assessor de Marina e ex Banqueiro André Lara Rezende, foi um dos economistas que aconselhou Fernando Collor a lançar o plano de confisco da poupança dos brasileiros, o que gerou recessão na economia a época, inflação disparada.
Também foi Ministro de FHC, que caiu na CPI dos Grampos e é suspeito de enriquecimento ilicito através de informações privilegiadas quando foi lançado o real e o mesmo viu seu banco crescer assustadoramente com a valorização da moeda."
Fonte: Falando Verdades 2


"O banqueiro André Lara Resende, que foi um dos formuladores do Plano Real e depois enriqueceu, como sócio do Banco Matrix, está regressando ao País para assumir um papel estratégico na campanha de Marina Silva; a banqueira Neca Setúbal, do Itaú, disse que a candidata terá a seu lado "operadores de mercado"; o primeiro nome do time é Lara Resende, que fez fortuna dizendo ter "formação privilegiada" e não "informação privilegiada"; ele ganhou milhões com a valorização do real, que veio com o plano de estabilização econômica; outra frase famosa atribuída a ele foi "às favas com os escrúpulos"; corredor de Porsche, ele se tornou também gestor da fortuna da bilionária Athina Onassis.
O economista André Lara Resende, chegou com uma missão: a de se incorporar ao time de Marina Silva, na disputa presidencial de 2014.
A informação foi antecipada pela colunista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo.
Ex-presidente do BNDES no governo FHC, Lara Resende foi demitido quando eclodiu o escândalo dos grampos da telefonia. Numa das ligações, ele falava com Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações, em "usar a bomba atômica", referindo-se ao próprio FHC.
Lara Resende foi também sócio de Mendonça de Barros no banco Matrix, que fez fortuna com a valorização da moeda brasileira, ocorrida logo após a implantação do Plano Real, do qual ele próprio, Lara Resende, foi um dos formuladores. Em razão disso, Lara Resende chegou a ser questionado sobre o uso de informação privilegiada. No Roda Viva, ele respondeu que tinha "formação privilegiada" – e não informação privilegiada (relembre aqui).
Com o dinheiro ganho no Matrix, Lara Resende se tornou multimilionário, passou a se dedicar a uma de suas paixões, correndo de Porsche, e virou também gestor da fortuna de Athina Onassis, herdeira do bilionário grego Aristóteles Onassis.
Escreveu artigos esparsos sobre economia brasileira e será agora um dos líderes do time de Marina Silva. Ontem, em entrevista à Folha de S. Paulo, a banqueira Neca Setúbal, herdeira do Itaú, antecipou que Marina teria rapidamente "operadores de mercado" a seu lado.
O principal desses operadores tem nome e sobrenome: André Lara Resende."
Fonte: Brasil 247

Um comentário:

Rodrigo Vianna disse...

O IBOPE mostra Dilma com 34%, Marina com 29% e Aécio com 19%. Números forçados? Na margem de erro? Quem sabe… Mas o fato é que Marina Silva emerge de agosto como a favorita para vencer. Aécio se esborracha, e Dilma embica para baixo. Não está escrito nas estrelas que Marina vencerá. Mas ela é favorita. Não se deve brigar com os fatos.

Há – sim – certo temor (nas elites e nos setores orgânicos de trabalhadores) diante de uma candidata que mistura um discurso de defesa ambiental com um moralismo tosco e perigoso. Há a desconfiança diante de uma candidata que tem a cara de junho, ou seja: pode ser tudo e nada ao mesmo tempo. Só que o cansaço com 20 anos de PSDB e PT parece ser maior ainda.

Desde que soube que o avião tinha caído, uma intuição me fez afirmar aos amigos mais próximos: a eleição caiu no colo da Marina. Ela só perde se errar muito. Ela só perde se o PT, Dilma e Lula fizerem (muita) politica em vez de terceirizarem a eleição para João Santana. O marqueteiro faz belos programas. É um craque. Mas isso não ganha eleição.

Ok, o IBOPE pode ter forçado a mão. Dilma pode ter dois pontos a mais, Marina e Aécio dois a menos. Ainda assim, o quadro não mudaria tanto.

Contradições do marinismo devem ser expostas ao país. Ainda assim, mesmo que a ex-ministra fique com algo em torno de 25% e Dilma se consolide com 37% ou 38% no primeiro turno, ainda assim, Marina será favorita no turno final.

“O espírito do tempo favorece Marina”, escreveu um sábio leitor no twitter (@xandebueno).

Depois de todo junho, há um agosto. Mas o messianismo de Marina (ah, a mão de Deus) não precisa confundir os brasileiros. Nem fazê-los crer que o destino quis assim. Não. Depois de agosto, há setembro e outubro para que o Brasil decida se – pela terceira vez na história (depois de Janio e Collor) - vai apostar numa liderança política que finge não fazer política.

Junho (2013) foi política em estado bruto, gente fazendo política nas ruas, mas berrando contra a política. Agosto (2014) parece ser a continuação desse engano. Há tempo de desfazer o engano? Pouco tempo.

Só a Política de outubro, na boca da urna, pode desfazer os enganos de junho e agosto. Só a Política pode evitar um mergulho que seria não rumo ao desconhecido, mas rumo a uma história que conhecemos tão bem.

2014, seu outro nome é 1960? Veremos em breve.