"Se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada".
Luiz Felipe Scolari, ontem, em entrevista coletiva.
O "quase um poeta" do título do post é que me lembrei daquela expressão do Romário (mas não é criação dele) e fiz a adaptação: "Scolari calado é um poeta". Romário na época se referia ao Pelé.
Ou ainda, pode-se afirmar a grande oportunidade que perdeu de ficar quieto.
De qualquer forma ele já pediu desculpas em telefonema ao Presidente do BB: "Eu estou lá é para pedir a colaboração do povo brasileiro à seleção e não pretendia ofender o pessoal do Banco do Brasil. Foi apenas uma má colocação".
Em nota o Banco respondeu: "Você vai ter aqui uma família de 120 mil pessoas que estará torcendo pelo seu trabalho, que você seja muito feliz nessa nova empreitada e que traga de volta aquela alegria que você nos deu em 2002".
No entanto a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf, através de seu presidente), repudiou as declarações do novo técnico da seleção. “Começou muito mal. Espero que o Felipão não esteja tão desatualizado no futebol como está em relação ao trabalho nos bancos. E espero que a gestão dele na seleção não seja tão irresponsável como a dos bancos".
Já os bancários...: "Felipão não apenas desrespeita a categoria como demonstra desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro brasileiro.
Não só o trabalhador do Banco do Brasil sofre pressão, mas também os dos outros bancos. Por mês, cerca de 1.200 funcionários são afastados no país por problemas de saúde, por pressão dos bancos que pressionam os bancários a cumprirem metas absurdas e a venderem produtos que os clientes não querem comprar".
Mais informações: G1
Já os bancários...: "Felipão não apenas desrespeita a categoria como demonstra desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro brasileiro.
Não só o trabalhador do Banco do Brasil sofre pressão, mas também os dos outros bancos. Por mês, cerca de 1.200 funcionários são afastados no país por problemas de saúde, por pressão dos bancos que pressionam os bancários a cumprirem metas absurdas e a venderem produtos que os clientes não querem comprar".
Um comentário:
Ótima!
Postar um comentário