30 de novembro de 2010

Rock in Rio: Metallica & Motorhead

Ano que vem teremos muitos posts por aqui sobre o Rock In Rio, uma vez que ele vai ser realizado em setembro.
Por enquanto estou gostando das atrações internacionais, mas ainda continuo na expectativa por surpresas, algo inesperado como um Led Zeppelin em apresentação especial ou (idem) Pink Floyd.
Como sabem essas bandas não existem mais (até por conta de morte de parte de seus componentes), mas seria legal ver os remanescentes se reunindo aqui no Rio.
Red Hot, Coldplay (confirmado hoje), etc. dão indício de que a coisa está indo por um bom caminho.
Mas as que mais gostei até o momento foram Metallica e Motorhead, casos de amor eterno. Ano que vem explico melhor.
Desconfio que a maioria que frequenta esse blog não deve gostar disso e provavelmente estarão certos.
Eu é que estou errado em adorar isso há séculos.
Mas façam um esforço para ver os videos abaixo.
Aliviei no Metallica porque escolhi uma canção com orquestra sinfônica.
Mas com o Motorhead não deu: é porrada mesmo!
Sinto muito.




Desafinando do Coro dos Contentes

Passados alguns dias dos fatos do Complexo do Alemão no Rio, começam a surgir análises mais sensatas dos fatos e sobretudo do "espetáculo" produzido pela midia.
Segue alguns trechos de um artigo publicado no Observatório da Imprensa pelo Muniz Sodré.

Reality Show em tempo real
"A fascinante violência no Rio de Janeiro foi de novo um sucesso."

"A frase final de um artigo do editor de Destak (sexta-feira, 26/11), jornal carioca de distribuição gratuita nos sinais de trânsito, vale como sintoma do que foi a cobertura jornalística (imprensa escrita e televisão) do terrorismo delinquente nas ruas do Rio e da consequente reação das forças policiais. Em termos de modelagem ideológico-editorial, não há diferença entre a pequena e a grande imprensa.

Como preliminar, é preciso deixar claro que a operação policial, com o apoio logístico da Marinha e reforço posterior do Exército e da Polícia Federal, foi recebida com aplausos pela população, inclusive a maior parte dos moradores do complexo de favelas invadido, todos já psicologicamente saturados dos efeitos desgastantes do domínio dos bandos ilegalistas sobre os cidadãos de todas as classes sociais. Na sociedade e na web: uma ligeira vista de olhos pelas redes sociais permite localizar endereços de Facebook com caveiras (emblema do Bope) estampadas.

Por outro lado, se nas ruas do "asfalto" o medo ronda pedestres e motoristas, nos morros, ou "comunidades periféricas", registra-se o imenso alívio de moradores que, além do cerceamento do direito constitucional de ir e vir, eram ultimamente obrigados a servir comida a marginais desfalcados da renda costumeira do tráfico de drogas, em virtude da ação das "unidades pacificadoras"."

Mas não há nada de "fascinante" nisso tudo, nem mesmo a ser "celebrado", como frisou o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame. A hora é de preocupação ou de pausa para a reflexão, bem ao contrário da espetacularização encenada pela mídia. Na verdade, é mesmo ocasião para alguma tristeza em face do número elevado de mortos e da convicção de que a situação a que agora se chegou é o resultado de desgovernos anteriores e da crescente mafialização da vida pública. Este fenômeno abrange a composição de partes significativas de câmaras legislativas, a corrupção policial, a fragilidade do Poder Judiciário, a disseminação das milícias (potencialmente mais perigosas do que o narcotráfico) e a escandalosa indiferença da própria sociedade ao consumo de drogas.

(...) "Como num filme ou numa telenovela, constrói-se uma polaridade (os bons contra os maus), da qual se alimenta a narrativa midiática. O texto de Destak é explícito: "Éramos nós atirando, acenando com bandeiras brancas sobre lajes e nos escondendo dos tiros dentro de casa, contra eles, que fugiam ou nos afrontavam. (...) A cidade se uniu diante da TV, tentando torcer por si". Essa polaridade ("nós" contra "eles") é tão falsa quanto a polaridade entre polícia e bandido, já que, na corrupção cotidiana, não raro um termo equivale ao outro."

(...) Há algo de socialmente obsceno nesse transbordamento do espetáculo. É moralmente inadmissível essa assimilação de uma tragédia urbana, com mortes e sofrimento, a um show de TV. Nem faz justiça ao comportamento da polícia: o Bope sentiu-se prejudicado, em plena ação, pela cobertura televisiva; o secretário de Segurança enfatizou que "não há nada a celebrar". O comedimento da polícia é uma crítica implícita à falta de consciência crítica dos jornalistas.

Como poderia manifestar-se essa consciência?

Antes de tudo, no questionamento desse modelo de jornalismo, que confunde a informação responsável do fato com a exposição obscena (em seu sentido radical, esta palavra de origem latina significa postar-se diante da cena – ob-scenum – sem as devidas mediações culturais) dos acontecimentos. Simplesmente mostrar não é informar. Pode ser, no limite, um modo de excitar a pulsão escopofílica do espectador.

Em seguida, seria preciso colocar em pauta a corrupção avassaladora de governos, políticos, policiais etc. Não deixar também de indagar sobre a responsabilidade da sociedade civil (se é que esse conceito se aplica ao Brasil) no tocante às drogas e à mafialização generalizada, que vem pondo em segundo plano o problema do tráfico de drogas. Finalmente, tentar jogar alguma luz sobre as perspectivas de emprego para quem se dispõe a abandonar o crime.

Certo, o jornalista poderá responder a tudo isso com a alegação de que o imediato de sua condição profissional lança-o sob pressão sobre a superfície do fato, para dar conta a seu público das ocorrências em bruto. A notícia seria, assim, a pura e simples mercadoria de sua prática industrial. É o que se aprende, é o que se faz – e o que dá certo em termos de audiência e mercado publicitário.

Esse é, de fato, o modelo consagrado pelo jornalismo tal como o conhecemos e talvez não possa ser mudado sem mais nem menos. Mas é certamente um modelo sem amanhã cívico; portanto, algo a ser debatido e repensado.

Nesse meio tempo, seria oportuno um pouco mais de comedimento e responsabilidade social. A morte violenta do outro não pode converter-se em fantástico show da vida."

O Doce Veneno do Escorpião: Bruna Surfistinha

Taí o novo trailer do filme "Bruna Surfistinha", baseado no livro citado, e que foi divulgado ontem (nosso blog sempre está atento a essas novidades).
Quem faz o papel título é a Deborah Secco(!).

Se no filme eles mostrarem todos os detalhes descritos no livro (incluindo o anexo da parte final), tem tudo para esta produção bater o recorde do Tropa de Elite 2, mesmo depois do Complexo do Alemão, atropelando o BOPE.

Mas eu não acredito que vão fazer isso não, mesmo porque Deborah não aceitaria fazer determinadas cenas... Pena.




Bruna Surfistinha conta a história da jovem Raquel (Deborah Secco), filha de classe média paulistana que um dia sai de casa e toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa.

29 de novembro de 2010

Humor & Cultura para uma segunda-feira quente: o bom anfitrião

O Anfitrião na Mitologia Grega

Neto de Perseu, herói grego matador da Medusa, Anfitrião era esposo de sua prima Alcmena, filha de Electron, rei de Micenas.


Certa feita, quando ele se ausentara para participar de uma expedição militar, Zeus (Júpiter) visitou Alcmena disfarçado com as feições de seu marido, enquanto Hermes (Mercúrio) tomou a forma do escravo chamado Sósia, para montar guarda no portão.

Resultou desse encontro o nascimento de Hércules, filho do deus maior.


Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada pois, evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa, uma vez que ele estava em longa viagem.

Mas... segundo nos relata a lenda, o dia-a-dia do casal logo voltou à normalidade. Sabem porque? Zeus chamou Anfitrião e lhe contou toda a verdade!

Anfitrião acabou ficando muito calmo e feliz pelo fato de sua mulher ter sido escolhida por um deus. Hércules passou então a ser reconhecido como seu descendente.


A partir desse fato o termo anfitrião adquiriu o sentido de "aquele que recebe em casa", enquanto sósia ganhou o significado de "cópia humana".


Segundo o Aurélio, "anfitrião" é:

1. Aquele que recebe convivas; dono da casa.

2. Aquele que dá ou dirige um banquete.

3. Aquele que paga as despesas de uma refeição.


No entanto, contudo, porém, todavia, pelo que vimos da origem do termo, é melhor ter cuidado com essa palavra... Se é que me entendem.

Cultura geral tem esses problemas.


Pesquisar mais em:

Wikipedia
Recanto das Letras

28 de novembro de 2010

Eu gosto disso, mas não conta prá ninguém, tá?! - 3: The Charque Side Of The Moon

Música regional sempre (ou na maioria das vezes) foi considerada um tanto quanto "brega", coisa menor.
Mas... música regional não seria o que hoje é chamado de "World Music" (belo termo, que demonstra inteligência de quem pronuncia)?
O álbum "Dark Side of The Moon" do grupo inglês Pink Floyd é uma obra-prima.
Que tal ouvi-lo sob um prisma (lembrando da capa) de ritmos paraenses?
Alguns dirão que o transformaram numa coisa horrível.
Eu adorei e repito abaixo parte de um post que fiz no ano passado.

Se acharem interessante, no próximo fim de semana continuo essa série.

Enquanto isso, tenham uma boa semana!

P.S.: Acho que o título do Flu deve ficar para semana que vem!

Uma das maiores obras de música popular de todos os tempos é o disco "The Dark Side Of The Moon" do grupo inglês Pink Floyd, editado em 1974.
Bem, não sei se isso pode ser chamado de "música popular". O rótulo que usamos é Rock Progressivo, que tem referências à Música Clássica, Jazz, Música Folclórica, Experimentalismos, etc.
Mas não vou discorrer aqui sobre o estilo, a banda e o disco. É só para mostrar, sobretudo para quem conhece a obra original, dois mash-ups desse álbum. "Mash-Up" é uma espécie de recriação artística usando meios diferentes ou estilos diferentes do original, mas sem perder o referencial.
Normalmente quem faz isso são outros bons artistas que são também fãs e prestam uma homenagem aos ídolos.
(...) A reinvenção do disco foi feito por um grupo de músicos de Belém do Pará. Eu consegui achar uma apresentação deles ao vivo da mesma música "Time". O projeto foi chamado "The Charque Side Of The Moon".
Notem que eles não estão apenas executando a música igual ao Pink Floyd e sim fazendo uma nova versão utilizando ritmos paraenses como a "guitarrada". (...)

Eu gosto disso, mas não conta prá ninguém, tá?! - 2: Odair José

Agora imaginem uma canção que conta a história em primeira pessoa de um sujeito que se apaixona por uma "profissional" e resolve assumir isso?
Odair José não é um imbecil, em suas músicas retratava realidades do "povão" que serviriam para tratados de sociologia.
Brega, cafona? Então a vida é isso.
Ou, como diria o Nelson Rodrigues, a vida como ela é (ou era naquela época).

Eu gosto disso, mas não conta prá ninguém, tá?! - 1: Fernando Mendes

A primeira obra a tratar com seriedade a música brega (ou cafona) dos anos 70 foi "Eu não sou cachorro, não" (título de uma música do Valdick Soriano) do pesquisador Paulo César Araújo.
Há tempos já falamos desse livro aqui.
Nele Araújo vê a questão cultural, a visão das elites e o papel político no período da ditadura dos cantores execrados pelos críticos musicais e pela "inteligência" nacional.
Não estou com tempo de desenvolver esse interessante tema aqui agora, mas precisava citar isso apenas para indicar um caminho de pesquisa para quem se interessar.
Na verdade eu não poderia iniciar essa série sem afirmar que as coisas não são tão simples assim.
Como nunca dei muita importância para os críticos musicais no que se refere às minhas escolhas e como gosto demais de música, o resultado é esse: eu gosto disso! Mas não conta prá ninguém, pois se não vão começar a dizer que eu sou um imbecil. E eu juro que não sou. Acho.

Fernando Mendes foi um dos primeiros a abordar temas espinhosos para a crítica.
Que tal em plena década de 70 fazer uma canção dizendo que está apaixonado por garota que tem uma deficiência física? Isso é atraso? Não seria vanguarda?
Mas a música que eu mais gosto dele não é muito conhecida, é "A Desconhecida" (desculpem o trocadilho brega). E foi essa que eu selecionei.

Direto de Macaé

Acostumado a estar em Macaé (RJ) a trabalho, neste fim de semana viemos (eu e minha esposa) a passeio.
É que uma amiga se casou ontem e ainda tem o encontro de motos na Praia de Cavaleiros.
Bela festa e belo encontro.
Mas o motivo do post é registrar como é interessante ver uma cidade por um outro ângulo.
Neste caso, sobre um outro ângulo de visão, literalmente falando.
Macaé cresceu muito rápido, ficou confusa e a vocação turística, se existia nos anos 70, se perdeu. Uma pena.
Mas a beleza ainda está lá, como pode ser confirmado por essa imagem que registrei hoje de manhã, da altura do vigésimo andar.
Com relação ao encontro de motos, faz algum tempo que me desfiz da Yamaha Custom Virago, desanimado com o trânsito das cidades e das estradas.
Mas continuo achando que "levar a vida sobre duas rodas" (três se for um triciclo, rs) é uma opção legal.



Rio de Janeiro

As TVs estão transmitindo ao vivo hoje o dia todo.
Todo nós estamos do lado do bem e queremos a paz e a libertação da população refém do tráfico.
Falta atacar também as milícias.
Mas vale a pena ler as considerações de quem analisa de uma forma fria (no bom sentido), indo contra-corrente do "oba-oba" geral.
É o caso desse texto do jornalista Luiz Carlos Azenha, do site Viomundo.

O Brasil derrota o Brasil. Para delírio do Brasil

por Luiz Carlos Azenha

A população brasileira vibra. “Forças de segurança” garantiram a vitória do Brasil contra… quem mesmo? O Brasil.

Finalmente, nossa gloriosa bandeira está hasteada em Iwo Jima.

A foto foi publicada no site do Sidney Rezende.

O discurso é grandiloquente: o território teria sido “libertado”, o “momento simbólico entra para a história”, é a “atitude emblemática”.

Na cobertura dos acontecimentos do Rio de Janeiro só está faltando aquela vinheta “Brasil!” que a Globo usa na Copa do Mundo.

Em uma única edição do Jornal Nacional, dois populares apareceram falando na vitória do “bem”.

É a negação, pela força, de que o “mal” também somos nós, brasileiros.

Ou fomos invadidos por uma força estrangeira de traficantes? Seriam seres extraterrestres os bandidos do Alemão? Seriam resultado de geração espontânea?

Por trás do heroísmo do BOPE, dos blindados que sobem o morro com a bandeirinha do Brasil tremulando, dos repórteres que usam coletes à prova de bala, por trás de todo o circo há uma guerra do Brasil contra o Brasil.

Os “ratos” que fogem pelo esgoto somos todos nós, brasileiros.

É nessa hora da “exceção” que reconhecemos o verdadeiro Brasil: o que clama pelo fuzilamento, o que nega direitos básicos elementares para os outros (inviolabilidade do domicílio, por exemplo), o que se concentra em soluções de curto prazo, o que esconde a miséria quando vai receber visita (o mais importante é ‘preparar o Rio’ para a Copa e as Olimpíadas).

A maconha, a cocaína e as anfetaminas amplamente consumidas nas festas e casas da classe média brasileira, afinal, aparecem lá por “geração espontânea”, do mesmo jeito que os traficantes do Alemão e da Vila Cruzeiro.

Como escreveu o Sakamoto, o Brasil perdoa o Brasil que usa métodos criminosos contra criminosos.

Como escreveu o Luiz Eduardo Soares, o Brasil busca as soluções fáceis, pirotécnicas, maniqueístas.

Para que tudo continue como está, eu acrescentaria. Para que o Brasil continue gastando mais com juros do que com saúde, educação e salários.

Para que, assim que a farsa acabar, os “heróis” de hoje sejam acusados de abalar as contas públicas, se continuarem a reivindicar a aprovação da PEC 300, a que visa criar um piso salarial para os policiais brasileiros.

Deveríamos ter vergonha de ter deixado as coisas chegarem onde chegaram. Deveríamos ter a decência de não usar o patriotismo onde cabe a vergonha.

27 de novembro de 2010

Flores Pra Vocês

Já estamos quase no mês de dezembro.
2010 está indo embora (muito rápido, não acham?).
Mas é bom lembrar que ainda estamos na Primavera.
Pois olhem só que sequência de belíssimas fotos de plantações de flores na Holanda.
Cliquem nas fotos para vê-las em tamanho maior.
Vale a pena usar também como "papel de parede".
Ao resolver coloca-las no blog logo pensei que seria legal também complementar com alguma música que falasse de flores.
Aí logo de primeira me lembrei dessa do grupo paulistano Ira!, que eu gosto muito.
Vejam as fotos ouvindo a bela canção "Flores em Você".
Um ótimo sábado e um ótimo domingo para todos.














Há algo na Mutação Carioca em ação...urge uma nova face...traços imperfeitos de um só ato complexo...como será?!

26 de novembro de 2010

Métodos Contraceptivos ao Longo da História

Milhares de mortes depois (a maioria por AIDS), na semana passada o Vaticano finalmente publicou um texto em que pela primeira vez o Papa citava que a camisinha poderia ser usada por grupos de risco (entenda-se homossexuais e prostitutas) como método de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

Já é alguma coisa, embora contendo idéia atrasada. Há tempos sabe-se que o complicador não é “grupo de risco” e sim “comportamento de risco”.

Bem, quando falamos em camisinha lembramos que, além da proteção à saúde, trata-se também de um método contraceptivo.

Pois vejam só esta lista contendo “os nove métodos contraceptivos mais bizarros da história”.

É uma lista que surgiu a um tempo nos EUA e eu não sei se contém verdades históricas, mas pelo que eu já vi e ouvi ao longo de minha vida, acho bem possível que tudo aqui tenha sido realidade em algum momento.

“Se você acha camisinha chata e pílula anticoncepcional pouco prática, é bom saber que avançamos bastante na história. Veja a seguir os 9 métodos contraceptivos mais bizarros da história”

1 - Estrume de crocodilo

O que é?

Os antigos egípcios criaram uma pasta feita com estrume de crocodilo e mel. Em seguida, derreteu-o na vagina. Perto disso, o preservativo parece simples, não?

E funciona?

A revista Time diz que o estrume realmente ajudava a evitar gravidez porque criava um ótimo ambiente alcalino, impróprio para a sobrevivência dos espermatozóides. O problema é que poderiam surgir efeitos colaterais (estrume de crocodilo?).

2 - Agachamento e espirro

O que é?

No ano 1 dC, o médico grego, Sorano de Éfeso, recomendou que as mulheres simplesmente agachassem e espirrassem após o coito para evitar a concepção.

E funciona?

Se funcionasse, todos nós teríamos falido os laboratórios que fabricam pílulas. Em outras palavras, não. Além disso, não adianta também ficar pulando depois do sexo.

3 - Mercúrio aquecido

O que é?

Na China antiga, as mulheres foram orientadas a beber mercúrio quente para evitar a gravidez ou provocar o aborto. Mercúrio, caso você não saiba, pode causar paralisia, tremores, perturbações mentais e morte.

E funciona?

Claro que funciona… afinal, quando alguém morre por intoxicação por mercúrio, não precisa se preocupar com gravidez.

4 - Preservativos de couro

O que é?

Embora hoje soe assustador, os preservativos de couro finos foram usados por homens japoneses em 1800, basicamente para evitar a gravidez. Eles também usavam carapaça de tartaruga e chifres de animais, mas certamente o couro foi uma das melhores adaptações.

E funciona?

Qualquer coisa que impeça a entrada de espermatozóides no colo do útero vai funcionar até certo ponto. Dito isto, descobrimos uma boa razão para o látex ainda ser usado até hoje.

5 - Bloqueador de vagina

O que é?

Como a "Sponge Today", uma barreira foi inserida na vagina para bloquear a entrada de esperma no útero. Diferente do "Sponge", era feita de madeira.

Utilizado por mulheres nos tempos antigos? Não!

Você acredita que eram fabricados na década de 20? Felizmente foi um fracasso.

E funciona?

Outro bloqueador de esperma, mas provavelmente extremamente desagradável para as mulheres.

6 - Pílulas mastigáveis

O que é?

A Femcon FE é uma pílula anticoncepcional mastigável, uma espécie de chiclete, que torna o ato de tomar remédio mais “divertido”.

E funciona?

É 99% eficaz quando utilizada corretamente, mas o que as mulheres menos esperam é que anticoncepcionais sejam “divertidos”.

7 - Chá de testículo de castor

O que é?

Testículos de castor (aquele roedor) secos são combinados com álcool para produzir uma mistura que supostamente impede a mulher de engravidar.

Curiosamente, algumas mulheres aparentemente ainda praticam este método.

E funciona?

O resultado é tão absurdo quanto o produto.

8 - Ducha de Coca-Cola

O que é?

Há rumores de que a Coca-Cola teria sido usada como espermicida na década de 50. A Coca supostamente matava o esperma.

E funciona?

A ducha nunca foi um método contraceptivo eficaz. Os espermatozóides são muito rápidos e fortes para serem parados por um banho de líquidos.

Além disso, colocar algo açucarado na vagina irá trazer transtornos ainda maiores.

9 - Ânus de lebre

O que é?

Durante a Idade Média, amuletos eram comumente prescritos como métodos contraceptivos. Um destes amuletos era uma espécie de coroa de flores feita de ânus de lebre. Você leu certo… ânus de lebre.

E funciona?

Se usar uma coroa de ânus de lebre, provavelmente você não vai ter muitos pretendentes para manter um relacionamento amoroso. Então, nesse caso, é um método contraceptivo extremamente eficaz.

Frase Machista Revoltante da Semana

“Quando uma mulher sofre em silêncio é porque seu celular está sem crédito!"

Musa da Semana: Carmen Electra & ZZ Top(?!)

Com 38 anos e 1,63 m, Carmen Electra se mantém bela e simpática.
Seu nome verdadeiro é Tara Leigh Patrick e sua ascendência inclui irlandeses, alemães e índios Cherokees.
Talvez por isso tenha essa beleza marcante e diferenciada.
Ela é atriz, modelo fotográfico, dançarina (Pussycats Dolls e The Crazy Horse Paris Show) e cantora.
Trabalhou em filmes de Hollywood, séries de TV (entre elas, Baywatch) e grupos musicais. Portanto, Electra é eclética.
Foi casada com vários artistas famosos (não todos ao mesmo tempo, pelo menos oficialmente) e foi capa da Playboy americana duas vezes.
Bom currículo, não acham? Suficiente para ser a homenageada da semana aqui em nosso blog.
E ainda tem uma novidade hoje: consegui unir Música & Musa! Vejam só o que descobri.
O grupo ZZ Top é um histórico Power-Trio americano que eu estava querendo colocar há tempos aqui no blog.
Além de ser uma banda muito legal, ela é composta de três ‘figuraças’.
Desde os anos 70 o guitarrista e o baixista mantêm uma barba enorme e são muito gaiatos em suas apresentações.
A aparência de velhinhos meio alucinados por causa do visual existe desde sempre, mas eles já devem ter ultrapassado a barreira dos 60, só que mantendo o mesmo pique.
Não me lembro se eles já vieram ao Brasil, mas acredito que sim.
Eles fazem um Rock simples e direto e talvez este seja o segredo de sua longevidade, embora não sejam muito conhecidos do grande público.
E o que tem isso a ver com a Carmem Electra, objetivo maior do post? É que ela aparece neste vídeo do querido ZZ Top, junto com outras dançarinas (no que é chamado de “dança burlesca”), em um dos maiores hits da banda texana: “Legs”.
Muito legal! Bem, pelo menos eu acho.




25 de novembro de 2010

Eric Tingstad e Nancy Rumbel

Para fechar o blog hoje, pacificando o dia que se encerrou e a noite que já vai quase pela metade, os ótimos Nancy Rumbel (instrumentos de sopro) e Eric Tingstad (acoustic guitar).
Com belas imagens naturais.
Uma dádiva.


Eric Tingstad, acoustic guitar, and Nancy Rumbel, woodwinds, first met at an outdoor music festival in 1984. Both gifted soloists, the two musicians sensed an uncommom rapport in their styles and, a year later, initiated a collaboration. Their fluid interplay has matured into what one observer has defined as 'contemporary chamber music'. Eric and Nancy often contribute their talents in support of humanitarian and environmental causes.

Rio de Janeiro: A Guerra

Isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde.
Melhor que tudo se resolva rápido.
E só tem que ter um vitorioso: a sociedade.




A polícia enfrenta traficantes na Vila Cruzeiro, que terá uma UPP. Já são 14 veículos incendiados. As operações contam com mais de 170 do Bope, além do reforço de blindados da Marinha e da PM.

...e aí está a entrevista do Lula à blogosfera, uma conquista histórica dos blogueiros progressista!

24 de novembro de 2010

Noite de Jazz: Dave Brubeck

Um dos maiores nomes da história do Jazz vai completar no próximo dia 6 de dezembro 90 anos.
Trata-se do pianista americano Dave Brubeck que refez a hustória do Jazz com o seu quarteto, com quem gravou discos memoráveis como o clássico "Time Out" de 1959.
Neste álbum provocou uma revolução ao criar composições com métricas fora dos padrões da época.
As músicas mais conhecidas são "Take Five" e "Blue Rondo à la Turk".
No video abaixo a primeira citada.
No dia 6 de dezembro coloco a outra.


Wikipedia:

Vindo de uma família musical, Dave Brubeck começou a aprender piano aos 4 anos de idade com sua mãe e violoncelo aos 9.Ele havia um genio forte.

Brubeck não era muito interessado em aprender por métodos, simplesmente queria compor suas próprias melodias e por isso nunca aprendeu a ler partituras. Ele evitava aprender a ler durante as aulas de piano de sua mãe, alegando dificuldade de visão. Na faculdade, Brubeck foi por quase pouco expulso do curso, quando um de seus professores descobriu que ele não sabia ler partituras. Muitos outros professores o defenderam apontando seu talento em contraponto e harmonia, mas a escola continuou com medo de que isso pudesse causar um escândalo, e só concordou em lhe dar o diploma se ele concordasse em nunca dar aulas de piano.

Após se formar em 1942 na University of the Pacific em Stockton, Califórnia ele ingressou no exército e serviu na tropa de George Pattondurante a Batalha do Bulge em Ardennes, lá ele conhece Paul Desmond.

Estudou com o compositor francês Darius Milhaud e criou seu quarteto em 1951. Após o estudo com Milhaud, iniciou um octeto com a participação de Cal Tjader e Paul Desmond. Após uma primeira decepção, fundou um trio com dois dos antigos membros (sem Desmond). Finalmente fundou o The Dave Brubeck Quartet, com Joe Dodge, Bob Bates, Paul Desmond.

A gravação de Take Five, uma composição de Desmond, em 1959, transformou o quarteto num campeão de vendagens da época. O álbum continha somente composições inéditas, sendo que quase todas tinham uma métrica impar, entre elas estavam os clássicosTake Five e Blue Rondo à la Turk. A propósito, entre Brubeck e Desmond viria a se desenvolver, com o passar dos anos, um entrosamento quase telepático.

No meio dos anos 50 Bates e Dodge foram substituídos por Eugene Wright e Joe Morello. O quarteto desfez-se em 1967 e Brubeck continuou a tocar com Desmond e fez gravações com Gerry Mulligan. Brubeck tinha admiração por Duke Ellington e pela música erudita.

Seu quarteto atual inclui o saxofonista e flautista Bobby Militello, o baixista Michael Moore (que substituiu Alec Dankworth), e o seu baterista de longa data Randy Jones e trabalhou recentemente com a London Symphony Orchestra.

Dá pra acreditar?

Recebi esse "caso" com a informação que é verdade.
Não sei não.

Omiti nomes e outros detalhes.

No mínimo é pitoresco.


Poder Judiciário Federal
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho

EMENTA
PENA DISCIPLINAR. FLATULÊNCIA NO LOCAL DE TRABALHO.
Por princípio, a Justiça não deve ocupar-se de miuçalhas (de minimis non curat pretor). Na vida contratual, todavia, pequenas faltas podem acumular-se como precedentes curriculares negativos, pavimentando o caminho para a justa causa, como ocorreu in casu.
Daí porque, a atenção dispensada à inusitada advertência que precedeu a dispensa da reclamante.
Impossível validar a aplicação de punição por flatulência no local de trabalho, vez que se trata de reação orgânica natural à ingestão de alimentos e ar, os quais, combinados com outros elementos presentes no corpo humano, resultam em gases que se acumulam no tubo digestivo, que o organismo necessita expelir, via oral ou anal.
Abusiva a presunção patronal de que tal ocorrência configura conduta social a ser reprimida, por atentatória à disciplina contratual e aos bons costumes. Agride a razoabilidade a pretensão de submeter o organismo humano ao jus variandi, punindo indiscretas manifestações da flora intestinal sobre as quais empregado e empregador não têm pleno domínio.
Estrepitosos ou sutis, os flatos nem sempre são indulgentes com as nossas pobres convenções sociais.
Disparos históricos têm esfumaçado as mais ilustres biografias. Verdade ou engenho literário, em "O Xangô de Baker Street" Jô Soares relata comprometedora ventosidade de D. Pedro II, prontamente assumida por Rodrigo Modesto Tavares, que por seu heroísmo veio a ser regalado pelo monarca com o pomposo título de Visconde de Ibituaçu (vento grande em tupi-guarani).
Apesar de as regras de boas maneiras e elevado convívio social pedirem um maior controle desses fogos interiores, sua propulsão só pode ser debitada aos responsáveis quando deliberadamente provocada.
A imposição dolosa, aos circunstantes, dos ardores da flora intestinal, pode configurar, no limite, incontinência de conduta, passível de punição pelo empregador. Já a eliminação involutária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual.
Desse modo, não se tem como presumir má-fé por parte da empregada, quanto ao ocorrido, restando insubsistente, por injusta e abusiva, a advertência pespegada, e bem assim, a justa causa que lhe sobreveio.
ACORDAM os Juízes em: por unanimidade de votos, rejeitar as preliminares de nulidade por suspeição de testemunha e por cerceamento de defesa, arguidas pela reclamada; no mérito, por igual votação, dar provimento parcial ao apelo da mesma, para expungir da condenação o pagamento de 11 dias de saldo de salário, por já devidamente quitado, expungir da condenação o pagamento de diferenças salariais decorrentes do acréscimo de 30% pelo desvio de função e suas integrações em horas extras, férias mais 1/3, 13º salários, aviso prévio e FGTS com 40%, tudo na forma da fundamentação que integra e complementa este dispositivo.