3 de novembro de 2013

Fé Faz Bem

"A revista Superinteressante, em sua edição que acabou de sair nas bancas, de novembro de 2013, publica em 10 páginas, sendo 4 de texto e os demais de infográficos, o artigo "Fé Faz Bem".
Este assunto já vem sendo estudado em pesquisas desde a década de 90, embora não seja do perfil da Super abordar este enfoque.
Alguns pontos abordados e conclusões (considerem que não são casos específicos, mas médias estatísticas):
1- Pesquisas realizadas por diversas universidades nos EUA e na Europa, em parceria com hospitais e profissionais de saúde.
2- Estudo consolidado de 42 pesquisas envolvendo mais de 126 mil pessoas (representatividade estatística).
3- Alguns profissionais de saúde e hospitais já utilizam o fator FÉ no tratamento dos pacientes. No Brasil, o exemplo é o hospital Albert Einstein, em São Paulo, um dos mais conceituados do país. Médicos receitam intensificar práticas religiosas, principalmente nas doenças mais graves.
4- As principais Faculdades de Medicina dos EUA dedicam disciplina exclusiva sobre o assunto.
5- Pesquisas indicam que devotos vivem mais e são mais felizes que a média da população
6- A Fé aumenta a capacidade humana de superar adversidades
7- Existe correlação entre Fé e Felicidade.
8- Religiões estimulam o espírito de comunidade e solidariedade.
9- Quem frequenta cultos semanais tem 7 anos a mais de expectativa de vida em relação aos que nunca vão a um templo
10- Quem acredita em Deus tem 3 vezes mais chance de sobreviver após um transplante de fígado.
11- Quem frequenta cultos semanais têm 40% menos de prevalência de hipertensão que aquelas que não seguem religião.
12- Entre os que consideram o casamento sagrado observa-se 42% mais casos de felicidade no casamento.
13- Os que acreditam contribuem mais com doações e trabalhos voluntários.
14 - Pessoas com fé tem 3 vezes maior tendência de ver o lado bom das coisas.
15- Pessoas sem fé se embriagam 3 vezes mais, usam drogas ilícitas 4 a 6 vezes mais, 5 vezes mais chances de se tornar fumantes e o dobro de risco de suicídio.
16- Arqueólogos e antropólogos pontuam que na antiguidade as religiões foram essenciais para unir comunidades e foi fator de sobrevivência e adaptação por milênios."
Link: Revista Superinteressante

5 comentários:

Anônimo disse...

Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego πίστη pistia1 ) é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão.
A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar e apostar, embora estes três últimos não necessariamente exprimam o sentimento de fé, posto que podem embutir dúvida parcial como reconhecimento de um possível engano. A relação da fé com os outros verbos, consiste em nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, por uma hipótese a qual se acredita, ou confia, ou aposta ser verdade.2 Portanto se uma pessoa acredita, confia ou aposta em algo, não significa necessariamente que ela tenha fé. Diante dessas considerações, embora não se observe oposição entre crença e racionalidade, como muitos parecem pensar, deve-se atentar para o fato de que tal oposição é real no caso da fé, principalmente no que diz respeito às suas implicações no processo de aquisição de conhecimento, que pode ser resumidas à oposição direta à dúvida e ao importante papel que essa última desempenha na aprendizagem.
É possível nutrir um sentimento de fé em relação a um pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, um paradigma popular social e historicamente instituído, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião. Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional (ainda que este último critério seja amplamente discutido dentro da epistemologia e possa se refletir em sofismos ou falácias que o justifiquem de modo ilusório) e, portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade científica como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade de um postulado. É geralmente associada a experiências pessoais e herança cultural podendo ser compartilhada com outros através de relatos, principalmente (mas não exclusivamente) no contexto religioso, e usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se tem fé, o que caracteriza raciocínio circular.
A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança) e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional.

Paulo disse...

Prefiro a dureza da realidade, do que ser feliz acreditando em algo que não existe...

Anônimo disse...

Respeito a opinião do Sr.Paulo,porém penso que é muito estranho não acreditar que não existe algo superior,independente de religião e ainda por cima se conformar com a dura realidade.Nossa prefiro encerrar o meu comentário!

Elisa Rocha disse...

Luiz Felipe Muniz
O primeiro comentário - a do Anônimo- foi bem dentro do sentido da matéria.
Sua postagem não expôs a real finalidade da Revista Superinteressante cijo título é "FÉ FAZ BEM" que foi a de mostrar cientificamente que não é necessariamente a fé em um Deus que leva as pessoas a serem mais felizes. “Você pode dar algo importante da vida um status sagrado, mesmo sem acreditar em Deus" e continua: “a fé e a religião são coisas diferentes, é algo pessoal, ligado à espiritualidade, à busca para compreender as respostas as grandes questões sobre a vida, o Universo e tudo mais. Isso pode ou não levar a rituais religiosos”. A questão é como trabalhar sua fé. Cientistas garantem que basta ter uma forte crença em algo – e nem precisa ser uma divindade ou força superior. Pode ser qualquer coisa realmente importante para a pessoa que ela terá o mesmo efeito de uma fé em algo sobrenatural.
Você omitiu a conclusão do estudo científico sobre a fé, ou não leu a matéria da revista até o fim e as questões não foram classificadas em itens como você as classificou de 1 a 16.
Ei li num site de nome “Apologética Católica” tudo o que você cita na sua postagem, e o dono do site fez o mesmo que você nesse endereço:

http://catolicismo.yolasite.com/164.php

Ele desonestamente saltou a conclusão científica do estudo sobre a fé para puxar a brasa para sua sardinha.
Na capa da revista podemos ler a introdução da matéria com os seguintes dizeres: “A ciência se curvou aos fatos: dezenas de estudos mostram que fiéis são mais felizes, vivem mais e são mais agradáveis. Mas também não há dúvidas de que é possível reproduzir esses efeitos em teus e pessoas sem religião”.

Ana
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Edinho Carvalho disse...

As pessoas que dizem que fé é "acreditar em algo que é mentira", não sabem o que estão falando.

A intuição é uma verdade que trazemos conosco e que aponta para a realidade. Triste ver pessoas falando que algo é "mentira" sem qualquer prova disso.

E tem gente que prefere ser infeliz á acreditar em algo que não sabe se é verdade. Bom, se algo me faz feliz, esse algo é verdadeiro pra mim. Falsas são as coisas que fazem mal, isso sim. Ser feliz é o que importa, o resto é argumentação tola.