31 de agosto de 2010

Federer

Definitivamente não posso ficar de cara no computador o tempo todo. Descubro uma coisinha legal e quero colocar aqui no Blog.
Mas preciso ir dormir, pois acordo muito cedo. Mas acabo não resistindo e, na chegada da academia, sempre dou uma olhadinha na 'rede'.
Então vai última de hoje, também pescada no You Tube.
É uma jogada do Roger Federer no US OPEN 2010, ontem, contra o Brian Dubul.
O cara é mesmo incrível!

Pequena mensagem de fim de noite

'Tava' procurando o video do Santana (no post abaixo) e me deparei acidentalmente com essa mensagem, meio que de auto-ajuda, atribuída a Fernando Pessoa. Não sei não. Não tive tempo de conferir se é mesmo.
Na trilha-sonora quem canta é a Alisson Krauss, uma canção bem legal.
Bem, espero que gostem... É que alguns não tem muita paciência para essas mensagens otimistas.


Santana, O Gordo & O Magro

Os mais jovens talvez não conheçam o guitarrista mexicano (naturalizado americano) Carlos Santana.
Ele foi um dos responsáveis pela conquista da respeitabilidade da música mexicana e caribenha no mundo todo.
Em fins da década de 1960 ele colocou em um caldeirão salsa, merengue, jazz, rock, etc., misturou tudo, cozinhou e ofereceu ao mundo uma das músicas mais deliciosas de todos os tempos.
Os mais jovens talvez não conheçam Laurel and Hardy, uma dupla de comediantes que, a partir dos anos 40, presenteou crianças e adultos com performances hilárias ao longo de décadas.
Os mais jovens conhecem a Internet e como a criatividade anda solta pelos computadores mundo afora.
Pois bem, pegaram um trecho do filme dos comediantes onde eles dançavam uma música da época (não sei qual era), tiraram o som original e colocaram uma outra música: "Oye Como Va", do disco "Abraxas" de 1969, o segundo do Santana.
Ficou ótimo! E parece que eles estão dançando mesmo essa música.




E olha o Santana aí com sua grande banda tocando a mesma música!

O Macaco

Legal essa animação que trata de valores que importam: o ser e não o objeto de cobiça.

30 de agosto de 2010

O mar está invadindo nossas praias?

O programa "Fantástico" exibido na Rede Globo é um dos mais antigos da TV.
Já teve momentos melhores. Agora então com a popularização (mais ou menos, os preços ainda são altos) da TV por assinatura ele perdeu a importância que tinha nas noites de domingo.
Mas de vez em quando manda uma bola dentro.
Foi o caso dessa matéria exibida ontem, sobre os avanços e recuos do litoral, mudando o desenho de nossas praias.



A repórter Mariana Ferrão percorreu todo o litoral brasileiro e mostrou os estragos que as mudanças provocaram. Em Iparana, no Ceará, o mar avançou quase 300 metros em 12 anos.

29 de agosto de 2010

The Captain Of Her Heart

Como passei por aqui para ver se tinha algum comentário a ser respondido, aproveitei para colocar o post político abaixo.
Mas a melhor forma de encerrar o domingo é com uma boa música (tinha de ser, né?).
Escolhi essa de 1986, do duo suíço Double, que fez sucesso no mundo todo.
O segredo dessa bela canção é uma mistura bem amarrada de Soft-Rock, Pop e Jazz, com destaque para o piano e sax tenor.
Uma pequena obra-prima criada sem maiores pretensões.
Nunca fui à Europa, mas acho que a cidade do clip é Paris.
Boa semana a todos!

A eleição de Dilma e as desculpas de Montenegro

Eu não sou especialista em análise política.
Mas duvidava muito que o Lula não conseguiria fazer a sucessora.
E era exatamente isso o que apregoava aos quatro ventos o dono do Ibope no início deste ano.
Para mim ele não estava emitindo uma opinião errada estava era fazendo campanha para o Serra.
Agora, para não ficar mal, teve que fazer um mea culpa e pedir desculpas.
Não desculpo não. O cara é o presidente do Ibope!
E agora Montenegro, vamos ser governados por um poste?

'O Brasil já tem um presidente', diz Montenegro, do Ibope

"Há exatamente um ano, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faria o sucessor, apesar da alta popularidade. Na ocasião, o responsável por um dos mais tradicionais institutos de pesquisas do País assegurava que o presidente não conseguiria transferir seu prestígio pessoal para um “poste”, como tratava a ex-ministra Dilma Rousseff.

Agora, a um mês das eleições e respaldado por números apresentados em pesquisas diárias, Montenegro faz um mea-culpa. “Errei e peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana”, afirmou. “O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff.”

Segundo Montenegro, a ex-ministra da Casa Civil vem se conduzindo de forma convincente e confirma, na prática, o que o presidente disse sobre ela na histórica entrevista concedida à ISTOÉ na primeira semana de agosto: “Lula acertou. Dilma é um animal político. Está mostrando muito mais capacidade do que os adversários.”

O sr. disse que o presidente Lula não conseguiria transferir seu prestígio para a ex-ministra Dilma Rousseff, mas as pesquisas mostram o contrário. O sr. ain da sustenta que o presidente não fará o sucessor?

Eu nunca vi, em quase 40 anos de Ibope, uma mudança na curva, como aconteceu nesta eleição, reverter de novo. Por mais que ainda faltem 30 e poucos dias para a eleição, o Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff. Ela tem 80% de chances de resolver a eleição no primeiro turno. Mas, se não for eleita agora, será no segundo turno.

A que o sr. atribui essa virada?
Houve uma série de fatores. Primeiro a transferência do Lula, que realmente vai sair como o melhor presidente do Brasil. Um pouco acima até do patamar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek. O segundo ponto é o preparo da candidata Dilma. Ela tem mostrado capacidade de gestão, equilíbrio, tranquilidade e firmeza. A terceira razão é seu bom desempenho na televisão, inclusive nos debates e entrevistas. Lula acertou ao dizer, em entrevista à ISTOÉ, que ela era um animal político. Está mostrando muito mais capacidade que os adversários e mostra que tem preparo para ser presidente.

Mas há um ano o sr. declarou que Lula dificilmente faria o sucessor.
Errei. Eu dizia de uma forma clara que, apesar de o Lula estar bem, ele não elegeria um poste. Foi uma declaração extemporânea, descuidada e muito mais fundamentada num pensamento político do que com base em pesquisas. Foi um pensamento meu. Acho que eu tinha o direito de pensar daquela forma, mas não tinha o direito de tornar público. Peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana."

Veja o restante da entrevista aqui: Blog do Noblat

Houve uma vez, um filme

Na década de 1970 assisti a um filme de que nunca mais esqueci. Na verdade não me lembro com detalhes de todos os acontecimentos do drama mas, adolescente que era, ficou na memória em linhas gerais uma espécie de “sinopse” da história.

Ocorre que nunca mais vi esse filme. Acredito que ele esteja disponível em DVD (se estiver em catálogo) ou mesmo que passe eventualmente nesses canais de filmes antigos, tipo Telecine Cult ou TCM.

Pode ser que eu tenha, inconscientemente, optado por assistir aquela única vez para deixar registrado o encantamento de uma mente adolescente que ainda não tinha tido uma única namorada, mas que no fundo ansiava por uma paixão.

Acho que se eu falar o nome do filme e descrevê-lo um pouco, vocês vão entender melhor, certo?

Chama-se “Summer of '42”. A direção foi de Robert Mulligan, baseado em um roteiro autobiográfico de Herman Raucher. Ou seja, trata-se de uma história real. São as recordações de Herman, já um senhor maduro contando um episódio da adolescência que marcou sua vida.

Foi uma paixão de verão (em um balneário americano) que ele teve por uma mulher mais velha chamada Dorothy, casada e carente devido à ausência do marido, que estava servindo na II Guerra Mundial.

É talvez um dos mais singelos e emocionantes registros sobre o tema “a primeira vez”, onde a iniciação sexual é tratada de forma emocional. Apesar do tema “forte” é um hino à inocência, a um momento único. Uma lição de amor e de vida, contada de forma poética e sensível.

Tenho até medo de falar essas coisas. Algum de vocês pode procurar o filme, assisti-lo e... achar horrível!

É que, para muitos, poderá parecer uma história “datada”. Não deixa de ser verdade. É o relato de uma época (1942!). Os tempos mudam e, sem nostalgia, acho que muitos jovens poderiam assisti-lo para comparar com as facilidades atuais. Isso sem querer distinguir “como melhor ou pior”.

No Brasil, com tantas adaptações de títulos infelizes, neste eles acertaram e para mim ficou melhor que o original: “Houve Uma Vez No Verão” (acho que depois relançaram com o título "No Verão de 42"). E acredito que nunca houve um verão como aquele no cinema.

Mas tem outra coisa no filme que contribuiu para que ficasse em minha memória: a maravilhosa trilha-sonora de Michel Legrand, essa sim indispensável para admiradores de boa música. Retratou de maneira impar os momentos suaves do filme.

Talvez esteja na hora de, tantos anos depois, rever essa película (antigamente chamávamos assim) e verificar se resgato as mesmas sensações...

Bom final de domingo.

Boa semana a todos.

Podcast

A revista Poeira Zine é uma publicação bimestral publicada em São Paulo pelo Bento Araújo. Especializada em Rock dos anos 60 e 70, para mim é uma das melhores já feitas por aqui. E me faz lembrar do meu Jornal Metamúsica que publiquei entre 1995 e 2000.

Ele já me convidou para participar do seu trabalho, mas confesso que ainda não está na hora de retornar a essa agradável luta.

Essa pequena introdução é só para mostrar outra iniciativa da Poeira Zine que eu queria fazer a 15 anos mas não existia tecnologia para isso: um programa na Internet sobre música.

Nos anos 2000 cheguei a participar de alguns programas de radio convencionais, sempre divulgando a boa música fora dos padrões (normalmente Rock Progressivo, New Age e Fusion), mas não avancei muito devido às restrições do meio radiofônico.

O Podcast do Poeira Zine é um bate-papo quinzenal de quatro amigos de São Paulo apaixonados por música e que, a cada programa, escolhem um ou mais temas para conversar a respeito.

Neste mais recente a ênfase é na história do guitarrista (já falecido) Steve Ray Vaugham.

Vocês podem escutar um pouquinho, pelo menos para ver como é. Eu escuto todas as edições.

Musa da Semana

Atendendo a insistentes pedidos de alguns dos nossos 17 leitores retornamos com a seção “Musas” que homenageia - através de seleção de fotos - algumas das mulheres mais bonitas do mundo.

A gata da vez é a baiana Adriana Lima, sucesso mundial por ser garota propaganda da grife de lingerie e produtos de beleza Victoria’s Secret.

É considerada uma das modelos mais bonitas e sexys do planeta. Tinha que ser brasileira...

Ano passado ela ficou afastada da mídia por conta de sua primeira gravidez, mas este ano já retornou com força total.








Finalizando, a seleção da Victoria's Secret, com Adriana

28 de agosto de 2010

Evie

E já é sábado.
Vou dormir agora, mas não sei porque (acho que por causa do Commodores) me lembrei dessa música que foi o primeiro tema de abertura do Jornal Hoje, provavelmente 1970.
Belíssima canção interpretada pelo Johnny Mathis.
Bom fim de semana a todos.
Como diria uma ex-leitora do blog, fui!

27 de agosto de 2010

Lionel Richie

Completando 40 anos de carreira, finalmente o cantor americano Lionel Richie chegou ao Brasil e faz show amanhã em São Paulo e domingo no Rio.
Eu não vou. Que pena!
Mas fico feliz com a vinda dele que se declara um fã incondicional da música brasileira e do carnaval, que acompanha todos os anos pela TV.
Principal voz e compositor do grupo Commodores, que foi um dos destaques da fantástica Motown Records na década de 1970, Lionel seguiu carreira solo com o mesmo sucesso. Uma fábrica de hits grudentos que nunca ficaram esquecidos.
É dele também, junto com Michael Jackson, a histórica composição "We Are The World".
Uma das notícias legais que ele trouxe é que existe um plano de reunião dos Commodores para uma tour mundial em 2011. Nessa eu vou! A idéia surgiu depois do falecimento (ano passado) do tecladista do grupo. Acho que bateu um sentimento de perda e a necessidade de resgatar aqueles momentos históricos, antes que seja tarde...
Para comemorar e registrar, selecionei a clássica "Easy".


E, como curiosidade e para provar que os alucinados também amam (acho), uma versão lobotomizada da mesma música feita pelo ótimo (eu gosto, fazer o que...) Faith No More, década de 1990.


Calma, nem tudo está perdido: Still


Still

Verse 1
Lady
Morning's just a moment away
And I'm without you once again
You laughed at me
You said you never needed me
I wonder if you need me now

Chorus I
We played the games that people play
We made our mistakes along the way
Somehow I know deep in my heart
You needed me
Remembering the pain if I must say
It's deep in my mind and locked away
But then most of all
I do love you
Still

Verse 2
Those memories
Times I'm sure we'll never forget
Those feelings we can put aside
For what we had
Sometimes I try to understand
But it's so heavy on my mind

Chorus 2
So many dreams that flew away
So many words we didn't say
Two people lost in a storm
Where did we go?
Where'd we go?
We lost what we both had found
You know we let each other down
But then most of all
I do love you
Still

Interlude

Chorus 3
We played the games that people play
We made our mistakes along the way
Somehow I know deep in my heart
You needed me
'Cause I needed you so desperately
We were too blind to see
But then most of all
I do love you
Still!

Ainda

Verso 1
Querida,
A manhã esta quase chegando
E estou sem você mais uma vez
Você riu de mim
Você disse que nunca precisaria de mim
Me pergunto, se precisa de mim agora

Refrão 1
Nós jogamos o jogo que as pessoas jogam
Fizemos os nossos erros ao longo do caminho
De alguma forma, no fundo do meu coração eu sei
Você precisou de mim
Lembrando-se da dor, se devo dizer
Está trancada no fundo da minha mente
Mas, acima de tudo,
Eu te amo
Ainda

Verso 2
Aquelas lembranças
Tempos que, tenho certeza, nunca vou esquecer
Aqueles sentimentos que podemos pôr de lado
Pelo que tínhamos
Às vezes eu tento entender
Mas isso é tão pesado em minha mente

Refrão 2
Assim, muitos sonhos que voaram para longe
Assim, muitas palavras que não dissemos
Duas pessoas perdidas em uma tempestade
Onde é que nós vamos?
Onde é que nós vamos?
Nós perdemos o que tinhamos encontrado
Você sabe que nós nos deixamos para baixo
Mas, acima de tudo
Eu te amo
Ainda!

Interlúdio

Refrão 3
Nós jogamos o jogo que as pessoas jogam
Fizemos os nossos erros ao longo do caminho
De alguma forma, no fundo do meu coração eu sei
Você precisou de mim
Do jeito que eu preciso de você desesperadamente!
Nós estamos demasiado cegos para ver
Mas, acima de tudo
Eu te amo
Ainda!

Fotos Nanométricas

Logo que comecei a colaborar aqui com o Blog do amigo Luiz Felipe (ainda no endereço antigo), um tipo de post que gostava de fazer era selecionar pinturas de grandes mestres, sobretudo dos impressionistas e surrealistas.
Resolvi nesta sexta fazer algo parecido, só que com pintores do século XX. Buscava quadros não figurativos, abstracionismos de forma geral.
Só que, coincidência, recebi de um amigo um arquivo com fotos macro de segmentos do corpo humano.
Na verdade são "nanofotos" que mostram a incrível arquitetura da natureza.
Existe criação na linha "abstracionismo orgânico" mais perfeita?
Olhando isso fica difícil de acreditar que não exista um grande Criador por trás disso tudo.
Acho que lá na frente a ciência se vai se encontrar com Ele...

Neurônios
Ponta de um fio de cabelo maltratado
Bactérias que cobrem um dente mal escovado
Óvulo sobre a ponta de uma agulha
Células vermelhas do sangue
Alvéolos do pulmão

51 a 27?

Não é oficial. Mas tá rolando na Internet o resultado de uma nova pesquisa do Ibope que será (se for verdade) divulgada amanhã.
Nela, Dilma estaria com 51% (subiu mais ainda) e Serra com 27% (caiu mais ainda, se é que isso é possível).
Se continuar desse jeito Serra não se elege nem pra síndico.

Avis Rara

Já deu para perceber a escolha do Blog na eleição presidencial (o Blog tem título de eleitor).
Mas o Blog não é radical e sempre tentou fazer uma análise das candidaturas postas.
O Blog manda avisar que não entende muito bem porque o PSDB centraliza tanto o comando em poucas lideranças (quase todos de São Paulo) que não escutam os demais componentes do resto do país.
Por exemplo, o Blog acha que as chances do PSDB seriam muito maiores com o mineiro Aécio Neves do que com o paulista José Serra.
Mas, eles é que sabem. Vão ter que reverter 20 pontos agora...

O Blog não vai votar no tucano mesmo. Mas anda preocupado com uma possível extinção da espécie... É que o Blog é ecologista.
Não faz muito tempo o Blog publicou um artigo do filósofo, escritor, sociólogo, etc., Emir Sader.
Reproduzimos a seguir outro, onde ele tenta fazer uma análise do pássaro tucano.


O que é um tucano?
"Avis rara, animal político com grave risco de extinção, o tucano se diferencia dos outros animais. Identifiquemos suas características, antes que seja tarde demais:O tucano tem certeza que tem razão em tudo o que diz e faz.O tucano lê a Folha de São Paulo cedinho e acredita em tudo o que lê.O tucano nunca foi à América Latina, considera o continente uma área pré-capitalista e, portanto, pré-civilizatória.O tucano considera a Bolívia uma espécie de aldeia de xavantes e a Venezuela uma Albânia.O tucano nunca foi a Cuba, mas achou horrível.O tucano foi a Buenos Aires (fazer compras com a patroa), mas considera a Argentina uma província européia.O tucano considera FHC merecedor de Prêmios Nobel – da Paz, de Literatura, de física, de química, quaisquer.O tucano considera o povo muito ingrato, ao não reconhecer o bem que os tucanos – com FHC à cabeça - fizeram e fazem pelo país.A cada derrota acachapante, o tucano volta à carga da mesma maneira: ele tinha razão, o povo é que não o entendeu.O tucano acha o povo malcheiroso.O tucano considera que São Paulo (em particular os Jardins paulistanos) o auge da civilização, de onde deve se estender para as mais remotas regiões do país, para que o Brasil possa um dia ser considerado livre da barbárie.O tucano mora nos Jardins ou ambiciona um dia morar lá.O tucano é branco ou se considera branco.O tucano compra Veja, mas não lê. (Ele já leu a Folha).O tucano tem esperança de retomar o movimento Cansei!O tucano tem saudades de 1932.O tucano venera Washington Luis e odeia Getúlio Vargas.O tucano só vai a cinema de shopping.O tucano só vai a shopping.O tucano freqüenta a Daslu, mesmo que seja por solidariedade às injustiças sofridas em função da ação da Justiça petista.O tucano nem pronuncia o nome do Lula: fala Ele.O tucano conhece o Nordeste pelas novelas da Globo.O tucano dorme assistindo o programa do Jô.O tucano acorda assistindo o Bom dia Brasil.O tucano acha o Galvão Bueno a cara e a voz do Brasil.O tucano recorta todos os artigos da página 2 da Folha para ler depois.O tucano acha o Serra o melhor administrador do mundo.O tucano acha Alckmin encantador.O tucano tem ódio de Lula porque tem ódio do Brasil.O tucano sempre acha que mereceria ter triunfado.O tucano é mal humorado, nunca sorri e quando sorri – como diz The Economist sobre o candidato tucano - é assustador.O tucano não tem espírito de humor. Também não tem motivos para achar graças das coisas. É um amargurado com o mundo e com as pessoas pelo que queria que o mundo fosse e não é.O tucano considera a Barão de Limeira sua Meca.O tucano acha o povo brasileiro preguiçoso. Acha que há milhões de “inimpregáveis” no Brasil.O tucano acha a globalização “o novo Renascimento da humanidade”.O tucano se acha.O tucano pertence a uma minoria que acha que pode falar em nome da maioria.O tucano é um corvo disfarçado de tucano."

Fonte: Blog do Emir (em 24/08/2010)

26 de agosto de 2010

O Paradoxo da Liberdade de Escolha

Faz tempo que eu não coloco uma palestra do TED aqui no Blog.
Dei uma rápida olhada lá e me lembrei desta do Psicólogo Barry Schwarts.
Espero que achem interessante. Tem aproximadamente 20 minutos de duração.
Não esqueçam de clicar em "view subtitles" e escolher o idioma português.
Vale a pena maximizar a tela, uma vez que a original é pequena e não aceita que aumentemos (como no caso do You Tube).



O psicólogo Barry Schwartz mira em um dos dogmas centrais da sociedade ocidental: liberdade de escolha. Schwartz estima que a escolha nos tornou menos livres e mais paralisados, mais insatisfeitos em vez de mais felizes.

Na originalidade da voz, uma breve homenagem do blog à filhota Thaís Barros Muniz de Souza, aniversariante do dia...

 

Nova pesquisa Datafolha: Dilma 49% X 29% Serra


SAIBA MAIS

25 de agosto de 2010

Um cavalo sem nome / Preciso de você

Essa é banda folk britânica que tem o nome de America.
Uma versão acústica de um de seus maiores sucessos, "Horse With No Name".
O segundo video é de outra música legal deles, "I Need You".
Primeira metade dos anos 70.
Faz tempo isso. Eu nem tinha nascido...


Imperdoável

A diferença

Filosofia de boteco: A complexidade da mente feminina versus a simplicidade da mente masculina.
Teoria: Em caso de um convite para tomar um chopp, o que passa na cabeça de cada um?


Otário Eleitoral Gratuito

Vejam a verdadeira face de boa parte da imprensa brasileira:

Em 2002 o Presidente Lula, em pleno almoço durante a campanha eleitoral, foi provocado pela Folha de São Paulo sobre como é que ele queria governar o país sem saber falar inglês!! Muito difícil, né não?

Ontem o Lula lembrou deste fato num comício em MS: 

"Otavinho, para Lula: “Como é que o senhor vai governar o Brasil se não fala inglês?”


Em comício no MS, Lula ataca diretor da ‘Folha de S. Paulo’
24 de agosto de 2010 • 23h33 • atualizado em 25 de agosto de 2010 às 02h30
Claudio Leal
Direto de Campo Grande (MS)
no Terra
No comício em Campo Grande (MS), na noite desta terça-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o publisher da Folha de S. Paulo, Otávio Frias Filho, por um episódio ocorrido em 2002, quando foi cobrado, em almoço no jornal paulista, por não falar inglês. Em elevados decibéis, ao lado dos candidatos Dilma Rousseff e Zeca do PT, Lula criticou os que o viam como “cidadão de segunda classe ou verdadeiro vira-lata”.
“Me lembro como se fosse hoje, quando eu estava almoçando com a Folha de São Paulo. O diretor da Folha de São Paulo perguntou pra mim: “O senhor fala em inglês? Como é que o senhor vai governar o Brasil se o senhor não fala inglês?”… E eu falei pra ele: alguém já perguntou se Bill Clinton fala português? Eles achavam que o Bill Clinton não tinha obrigação de falar português!”, alvejou. A plateia o interrompeu, com gritos e aplausos. “Era eu, o subalterno, o colonizado, que tinha que falar inglês, e não Bill Clinton o português!”.
“Houve uma hora em que eu fiquei chateado e me levantei da mesa e falei: eu não vim aqui pra dar entrevista, eu vim aqui pra almoçar… Levantei, parei o almoço… E fui embora”, prosseguiu. “Quando terminou o meu mandato, Zeca… terminei sem precisar ter almoçado com nenhum jornal! Nunca faltei com o respeito com a imprensa… E vocês sabem o que já fizeram comigo…”, encerrou o presidente."

O Compositor e a Estilista

O russo Igor Stravinsky foi um dos principais compositores da moderna música erudita do século XX.
Sem deixar se contaminar por vanguardas inconsequentes mas com uma inovação sem precedentes, a música de Stravinsky surpreende até hoje.
Sua mais famosa criação é o balé "A Sagração da Primavera", em parceria com outro russo genial, o baiarino e coreográfo Vaslav Nijinsky.
A francesa Gabrielle Chanel foi uma das principais estilistas do século XX, criando uma roupa feminina (também) inovadora para os padrões da época e que depois se tornaria clássica (o mesmo do seu corte de cabelo...). Com o sucesso adotaria nome de Coco Chanel.
Bem, isso eu sabia. E acho que vocês também.
O que eu não sabia é que Stravinsky e Chanel tinham vivido um tórrido e complicado romance 'proibido'(Coco era viúva, mas Igor era casado tinha quatro filhos e esposa doente).
Isso é contado no filme "Igor Stravinsky & Coco Chanel" de Jan Kounen que estreiou esta semana no Brasil.
A história começa no distante ano de 1913 e avança pela década de 1920.
Eu não vi ainda, mas a crítica especializada está elogiando o filme, até mesmo por conta desse curioso fato que era desconhecido até hoje por muitos fãs do compositor e da estilista.



"Tudo estava acontecendo naquela frenética Paris do início do século 20. Uma noite emblemática aconteceu em 21 de maio de 1913, na estreia do balé "A sagração da primavera", com música de Igor Stravinsky e coreografia e dança de Vaslav Nijinsky - provocando reações tão violentas do público no Teatro Champs-Elysées que seus responsáveis chamaram a polícia.
Na plateia, estava presente uma outra artista fora do comum - a estilista francesa Coco Chanel, que rompia os parâmetros da moda e caminhava para tornar-se sinônimo de figurinos clássicos que ultrapassariam seu tempo. E nascia também, naquela noite de 1913, a semente de um romance que só frutificaria 7 anos depois, entre Coco e Stravinsky.
Baseado em livro de Chris Greenhalgh - que estreia nos cinemas do país nesta sexta-feira (20) - "Coco Chanel & Igor Stravinsky", de Jan Kounen, não esgota sua atração neste caso entre dois dos maiores e mais temperamentais artistas do século passado. Embora não lhe faltem cenas de sexo, cuidadosamente encenadas, o enredo coloca em primeiro plano a troca entre estas duas personalidades extremadas no momento de sua máxima criatividade.
A oportunidade para o romance se apresenta em 1920, pouco depois da Revolução Russa e da 1a Guerra Mundial. Exilado e pobre, Stravinsky (Mads Mikkelsen, de "Depois do casamento") aceita a hospitalidade de Coco (Anna Mouglalis) em sua vila perto de Paris, levando a mulher Katarina (Yelena Morozova) e os quatro filhos.
Protegido pela já rica e consagrada estilista, ele encontra sossego e apoio para dedicar-se integralmente à composição de sua música extraordinária. As faíscas explodem entre Igor e Coco, dois seres voluntariosos. E Coco está só, desde a morte de seu amado Arthur 'Boy' Capel (Anatole Taubman).
Não existe espaço para a culpa no espírito independente de Coco. Igor não pode dizer o mesmo - e, para ele, a dualidade de sentimentos é maior, pois Katarina é sua melhor conselheira artística, embora seu corpo esteja tão doente, afetado pela tuberculose.
Embora contaminado por alguma frieza - que em parte tem sentido, para fazer justiça ao cerebralismo dos dois protagonistas -, o filme de Kounen dá conta de forma bem mais complexa da personalidade de Coco Chanel, cuja biografia antes da fama foi retratada um tanto palidamente em "Coco antes de Chanel", de Anne Fontaine, em que a estilista foi interpretada por Audrey Tautou ("O fabuloso destino de Amélie Poulain").
Como se poderia esperar, os figurinos são deslumbrantes e assinados pela Casa Chanel. A francesa Anna Mouglalis, aliás, é modelo exclusiva da grife." (Fonte: Cineweb)

O Canto das Freiras

Em fim dos anos 80 o Canto Gregoriano (masculino) foi redescoberto e diversas gravações, inclusive com ritmos mais modernos, foram realizadas com relativo sucesso.
Pode ser que em breve tenhamos um "boom" de belas vozes femininas ecoando pelo mundo.
Tomara. Precisamos desse canto de paz & tranquilidade.



"Uma ordem de freiras beneditinas da França assinou um contrato para a gravação de um disco com a mesma gravadora da estrela pop Lady Gaga e as bandas U2 e The Rolling Stones.
As freiras da abadia de Notre-Dame de l'Annonciation, da região da cidade de Avignon (sul do país), venceram um concurso mundial que procurava os melhores corais femininos de canto gregoriano.
Mais de 70 conventos de Europa, África e Estados Unidos participaram do concurso.
A ordem de freiras vencedora data do século 6 e segue a tradição de viver em clausura.
Elas assinaram um contrato com a gravadora britânica Decca Records, e o primeiro álbum, intitulado Voices – Chant from Avignon (“Vozes – Canto de Avignon”, em tradução livre) deve sair em novembro."

24 de agosto de 2010

A Condenação do ex-Deputado, do ex-Governador e sua resposta

"O Ministério Público Federal divulgou nesta terça-feira (24) que o ex-governador do Rio Anthony Garotinho e o ex-deputado estadual Álvaro Lins, além de outros oito investigados, foram condenados pela Justiça.
De acordo com o MPF, a 4ª Vara Federal Criminal condenou o ex-deputado a 28 anos de prisão - por formação de quadrilha armada, corrupção passiva e lavagem de bens - e o ex-governador a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha, convertidos a serviços à comunidade e suspensão de direitos.
Todos os réus podem apelar da decisão em liberdade. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou as dez pessoas como integrantes de uma quadrilha que usou a Polícia Civil do Rio de Janeiro para cometer crimes como corrupção e lavagem de bens. Quatro outros réus investigados foram absolvidos.
O G1 entrou em contato com Eduardo Mayr, advogado de Lins, que disse que vai recorrer da decisão.
Já Garotinho se manifestou sobre a decisão na tarde desta terça-feira em seu blog oficial, afirmando que vai “recorrer com todos os instrumentos jurídicos que a lei disponibiliza, por se tratar de uma decisão absurda” (leia a íntegra do post no fim desta reportagem).

Operação Gladiador
O MPF informou que o processo resultou da continuação de apurações da operação Gladiador, desencadeada pelo MPF e Polícia Federal, da quebra de sigilo fiscal de Álvaro Lins e de investigações posteriores de documentos colhidos pela PF. Segundo o MPF, a Justiça atestou a prática de crimes como facilitação de contrabando - para o MPF a exploração de caça-níqueis pelo grupo de Rogério Andrade não era reprimida - e corrupção ativa e passiva.“A sentença é positiva e reflete uma conquista no combate à corrupção e à impunidade no país. Não obstante, o MPF já recorreu, entre outras coisas, para aumentar a pena de alguns dos condenados, entre eles o ex-governador Anthony Garotinho”, diz o procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas."

Confira a íntegra do post publicado por Anthony Garotinho em seu blog oficial:
“Mais uma perseguição
A decisão da 4ª Vara Federal evidencia mais um capítulo da perseguição covarde dirigida não só a mim, mas a toda minha família. É de se estranhar o fato de ela ser anunciada justamente no período eleitoral, a 41 dias das eleições no país, e justamente quando todas as pesquisas de intenção de voto apontam meu nome como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro. Enganam-se aqueles que acham tratar-se de uma mera coincidência. Além da afirmação do Ministério Público Federal de que eu sabia das supostas atividades do ex-chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, não há, nos autos, rigorosamente, nenhuma acusação ou prova formais contra mim.
Evidente que vou recorrer com todos os instrumentos jurídicos que a lei disponibiliza, por se tratar de uma decisão absurda, sem amparo legal, e com a qual não me conformo. Quando um grupo se une para a formação de quadrilha, busca obter algum tipo de benefício. A pergunta que se impõe neste momento é: qual a vantagem obtida por mim?
Uma rápida leitura da minha trajetória política e pessoal demonstra que não sou homem de me abater. Tampouco acumulei bens, apesar de ter sido prefeito de Campos em duas ocasiões, deputado estadual, secretário de estado duas vezes e governador do segundo estado da Federação. Reafirmo que essa decisão em 1ª instância, justamente quando me encontro em campanha pelo Sul Fluminense, em nada irá alterar minha disposição de disputar uma vaga à Câmara dos Deputados, no próximo dia 3 de outubro.
Anthony Garotinho
Em tempo: A decisão da 4ª Vara Federal não impede a minha candidatura.”
Fonte: G1

União limita compra de terras por estrangeiros.

Esta medida já estava no forno há meses!
A grande questão é que o Brasil virou a vedete da vez, enquanto no mundo "desenvolvido" arde uma recessão dura e com previsão de cura a longo prazo.
Daí porque todo o cuidado é pouco mesmo, pois grandes investidores internacionais estão sim adquirindo grandes fatias de terra no Brasil, e ainda contam com a ajudinha de alguns governadores que estão desapropriando terras particulares e repassando diretamente para as empresas tocarem projetos estruturais no país e explorem por mais 40 anos...caso da Anglos Ferrous entre Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Mas quem conhece mesmo a questão, diz que é no Nordeste e no Centro-Oeste que os gringos estão vindo vorazes!

Enquanto isso, a nossa Campos dos Goytacazes...

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu limitar a compra de terras por estrangeiros e empresas brasileiras controladas por estrangeiros. Ele assinou o parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que restringe as aquisições de imóveis rurais por empresas que possuem pelo menos 51% ou mais de seu capital votante nas mãos de pessoas que não são brasileiras..
O texto prevê que as empresas sob controle estrangeiro não vão poder adquirir imóvel rural que tenha mais de 50 módulos de exploração indefinida (entre 250 a 5 mil hectares, dependendo da região do país). Elas também terão de se limitar à implantação de projetos agrícolas, pecuários e industriais que estejam vinculados a seus objetivos de negócio previstos em estatuto. As áreas rurais pertencentes a empresas estrangeiras não poderão ultrapassar 25% do município.
A decisão de Lula foi motivada pelo interesse de estrangeiros no Brasil diante da valorização das commodities agrícolas, da crise mundial de alimentos e do desenvolvimento de biocombustíveis. O fato de o presidente ter assinado o texto da AGU torna obrigatório o seu cumprimento dentro da Administração Pública. Órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) terão de seguir essas diretrizes ao analisar pedidos de companhias internacionais para comprar terras no Brasil.

Lula demorou quase dois anos para decidir se assinava ou não o texto da AGU. O Ministério da Defesa entendia que a aquisição de terras por empresas estrangeiras era permitida pela Constituição, portanto, um parecer da AGU não poderia resolver o assunto - seria necessária a aprovação de emenda constitucional. Já o Ministério da Justiça defendia uma diferenciação para as compras realizadas na Amazônia.
O texto não tem efeito retroativo - não anula compras de terras feitas por estrangeiros até a semana passada. No mês passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que os cartórios do país façam o registro de todos os casos de terras adquiridas por estrangeiros."

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Curta

Legalzinho esse curta-metragem de aproximadamente 4 minutos.
Esse é o problema de "ficar" uma noite.
Parece que o sujeito gostou. Mas a garota...


Enquanto isso a Política em Campos dos Goytacazes...continua assim...

Eu confesso permanente estranhamento com relação às condutas políticas em nossa região, algo que permeia o amadorismo latente e um quê de infanto-juvenis debates...enquanto no Brasil e em toda a região do Estado do Rio os movimentos dão conta de um "crescimento" recorde e de que estamos sendo invadidos por ondas cada vez mais complexas de estruturação logística, de empreendimentos industriais gigantescos, de urgências sócio-eco-urbanas frente à avalanche populacional, e de tantas outras demandas que sequer são objeto de debates entre eleitores ou de candidatos campistas em época de eleições majoritárias!! 

Um verdadeiro caos a parte, algo que há muito vem sendo por mim dito, e que é sim alimentado pela lógica "do quanto pior melhor", prática comum e afinada por muitos colunistas desta Campos de outrora e de agora!

Em que pesem os sinais de nossa decadente condição política frente aos desafios impostos à população brasileira, e campista em particular, fica o registro de que os grandes responsáveis pelo caos, estão hoje nas demandas políticas, de pouco ou nenhum sentido, junto aos colegiados ainda operantes por aqui.

Veremos tempos piores!     


Do Blog do Professor Roberto Moraes:
"Apesar de Nahim ter votado nos candidatos do seu partido, Magal, Gil Vianna e Papinha (para vice, 1º e 2º secretários) e ter perdido as 3 votações, todas por 9 x 7, ele conseguiu com apoio da "oposição" se manter presidente da Câmara e prefeito interino.
O vereador que falta para inteirar conta de dezessete é o Pastor Vieira Reis que não compareceu à eleição da Mesa Diretora. Teoricamente pode-se concluir que a "oposição" teria número para fazer o novo presidente e só não o fez, por um acordo que levou à unanimidade.
Se a avaliação acima estiver correta, o presidente (prefeito) tem maioria, mas a "oposição", sem ele é que hoje manda na Câmara. Assim, os indicativos para a provável eleição suplementar estão postos à mesa."
 
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AO VIVO: Debate dos Candidatos à Vice-Presidência do Brasil, assista:

"A Folha e o UOL reúnem nesta terça-feira os candidatos à Vice-Presidência Michel Temer (na chapa de Dilma Rousseff), Indio da Costa (José Serra) e Guilherme Leal (Marina Silva). Eles responderão a perguntas de Irineu Machado, editor-executivo do UOL Notícias, e de Vera Magalhães, editora do caderno Poder, além de questionamentos dos internautas. Acompanhe em tempo real."

ASSISTA AQUI

Dilma 46% X 28,1% Serra...

Pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta terça-feira (24) mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na frente das intenções de voto, com 46 %, contra 28,1% de José Serra (PSDB). Em terceiro lugar, está a senadora Marina Silva (PV) com 8,1%. Votos em branco, nulos e indecisos somam 16,8 %. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Na última pesquisa, a ex-ministra da Casa Civil liderava com 41,6%, Serra aparecia com 31,6% e Marina registrava 8,5%. Votos em branco, nulo e indecisos representavam 14,3%.

Jornal do Brasil 100% digital a partir de Setembro...

O Blog quer registrar aqui a sua admiração e respeito pelos 119 anos do JB.

Uma linha editorial que tem buscado manter em alto nível as diversas visões da jovem e atual democracia brasileira.

Optar por um jornal 100% digital, o primeiro no País, é uma decisão corajosa e visionária de seus gestores, e que caminha na direção do que será muito em breve sentido por todos os segmentos de comunicação de massa.

Conheça um pouco mais desta "nova fase digital do Jornal do Brasil":

"JB Online


RIO - Qualidade. Interatividade. Respeito à Ecologia. Alinhamento com o futuro. Inovação.
1. Há cerca de um mês, o Jornal do Brasil, jb.com.br, comunicou a seus leitores a decisão de tornar-se o primeiro 100% digital do País.
2. A decisão, fruto de análise responsável dos rumos da imprensa escrita em todo o mundo, resultou também de pesquisa diária que o JB, promoveu mediante anúncios em suas páginas e no site jb.com.br.
3. Nela, o Jornal do Brasil convidou leitores e internautas a opinarem sobre preferências e hábitos de consumo de mídia – incluindo-se as inovadoras plataformas digitais.
4. À semelhança de tantos veículos de comunicação de elevado prestígio no mundo todo, o Jornal do Brasil quer atualizar seus modos de interação com o público leitor, privilegiar práticas ecologicamente sustentáveis e aperfeiçoar-se em tecnologias de última geração."

SAIBA MAIS

Sei que é terça, mas e daí? Não resisti a esta Piadinha...

...que recebi hoje de uma amiga:

"A apresentadora de um programa feminino de variedades pergunta à D.Irene, uma jovem senhora:


- A Senhora pode contar aos nossos telespectadores quais são as atividades de uma típica dona de casa?

- Ah, sim... De manhã, levo os meninos ao colégio. Depois, na volta do colégio, tenho três horas de atividades sexuais... Então, meu marido e filhos chegam pro almoço, almoçam, ele volta pro trabalho e as crianças vão fazer os deveres... Aí, tenho mais algumas horas de atividades sexuais até a noite, quando jantamos e vamos todos pra cama!


- Minha nossa! Desculpe, mas a senhora pode nos explicar em que consiste essas atividades sexuais?


Ah, lógico, explico sim! Atividade sexual é fazer tudo o que é foda: é foda varrer, é foda passar pano no chão, é foda lavar roupa, é foda arear as panelas, é foda lavar cachorro, é foda arrumar camas, é foda costurar, é foda passar roupas, é foda limpar os vidros... Etc..etc..."

Eleições 2010: Arnaldo x Arnaldo e A Imprensa que Envergonha

Faltam aproximadamente 40 dias para as eleições. Acho que o Blog deveria estar dando mais destaque, com posts diários sobre o assunto. Por outro lado vemos na Internet e nos meios de comunicação convencionais o devido destaque ao assunto.
Assim, para os leitores, o que não falta é opção para se bem informar sobre os fatos, lendo inclusive muitas opiniões divergentes sobre candidatos, partidos, programas e pesquisas.
Aqui no Blog o maior ativista na área política (e ambiental) é o Luiz Felipe, que nem sempre tem tempo para desenvolver suas ótimas visões acerca desse processo.
Resolvi hoje colocar algo interessante para reflexão.
O primeiro texto é de um cronista e escritor que gosto muito. É o Arnaldo Bloch que escreve aos sábados no Segundo Caderno do jornal O Globo. A crônica em questão foi publicada no último sábado e é uma resposta a um texto do Arnaldo Jabor.
Eu não li o que escreveu o Jabor mas pelas palavras do Bloch ele deve ter detonado (como de hábito) o Lula e todo mundo que gosta do Lula, que tem aproximadamente 80% de aprovação da população: "Não vou crer que os tais 80% de Ibope a que você se refere sejam compostos de uma substância humana miseravelmente iludida, incapaz de contemplar o andar da carruagem, desprovi-da de qualquer juízo".
O texto do Bloch não é necessariamente em defesa do Lula ou da Dilma, mas acima de tudo do Brasil e do povo brasileiro que sabe sim construir o seu caminho. E ele dá uma lição em como construir uma resposta de forma incisiva (contrária), mas "na moral".
O segundo texto é de um jornalista do JB. É uma crônica mais antiga (acho que de 12 de agosto), sobre as entrevistas feitas no Jornal Nacional com os candidatos. Reparem que ele acerta no aumento da diferença entre os principais candidatos que iria acontecer em breve. Daí a atualidade da crônica.
Sobre o texto, concordo que houve uma clara simpatia pelo Serra. Exemplo: porque não perguntaram ao Serra sobre o Mensalão do PSDB ao invés do Mensalão do PT? Já não tinham pressionado a Dilma sobre isso?
Com relação ao horário político eleitoral, pela primeira vez vi na história um candidato mostrando o atual Presidente, a quem ele se opõe (ou deveria se opor, por ser da oposição), ser mostrado como algo positivo, defendendo a idéia de que ele, Serra, seria a pessoa ideal para dar continuidade ao seu trabalho. Peraí, será que entendi bem?

Pô Jabor, vamos ouvir uma musiquinha!
Um arrepio de amor pelo Brasil
"Prezado xará Jabor, estava lendo dias atrás sua coluna sobre os arrepios que vem sentindo diante do cenário eleitoral (com Serra ou com Dilma, uma grande cilada nos aguardaria!), e dos perigos de nosso atual momento, no qual estaríamos cercados por forças que, de um modo ou de outro, nos levarão às trevas da mais inexpugnável opressão.
Jabor, eu aqui declaro: ao contrário de você e de tanta gente à minha volta, ainda não escolhi meu candidato. Que nem disse o Jards Macalé: “Meu voto é tão secreto que eu mesmo desconheço.” Além disso, Jabor, não sou analista situacional nem tenho a sua bagagem em vivência de processos políticos traumáticos. Nasci em 1965, meus pais não eram ativistas, minha família não rezava por cartilhas muito libertárias. Por motivos de superproteção materna maior, não frequentei os movimentos da esquerda sionista (pô, mamãe!).
Fiquei mesmo ali, na santa ignorância sobre o arbítrio e a violência do regime, até a sua abertura. Entre um Dostoievski, um Kafka, um Hess e um Ionesco, abria os jornais locais e relaxava com os quadrinhos e os esportes. Achava Médici um velhinho simpático (o único defeito era ser Flamengo) e me emocionava com as paradas militares. Até hoje, quando ouço ruídos de helicóptero em domingo de sol, volta- me aquela sensação de conforto alienado. E fico com um baita sentimento de culpa.
Em compensação, minha primeira grande emoção cívica esclarecida (até onde era possível ser esclarecido) foi de lavar a alma: a corrente das Diretas Já, a vigília, o comício do milhão na Candelária. O pano da censura baixou e eu bebia, no teatro, no cinema, nas artes, nos jornais, essa água nova do saber.
Na faculdade, liberto do cerco familiar, integrei uma turma que já via como anacrônicas as “questões de ordem” dos veteranos engajados e, ao mesmo tempo, negava as ondas de caretice da direita tecnocrática que se insinuava na arena do movimento estudantil.
Sabe, Jabor, gosto muito da sua verve e aprecio seu alarmismo quando ele traz junto uma autoironia redentora, uma confissão da própria paranoia, um reconhecimento do pathos do seu discurso, aquela coisa do bode preto, do seu bode preto, estar sempre à espreita. Mas ao tomar o trem de seus arrepios recentes, confesso que senti também um arrepio, provocado pelo seu desencanto e pela sua desesperança no povo brasileiro. Bati na folha do jornal e disse: não, não e não! Não vou crer que os tais 80% de Ibope a que você se refere sejam compostos de uma substância humana miseravelmente iludida, incapaz de contemplar o andar da carruagem, desprovida de qualquer juízo.
O brasileiro tem lá suas carências de educação e de proteína, mas não consigo, não consigo mesmo, ver esse povo, passadas duas décadas e meia do início da redemocratização, caminhar no escuro, ou na direção do abismo. Vejo, sim, um país que, por obra do eleitor, levou Collor, FH e depois Lula ao poder e que, através de suas escolhas, certas ou erradas, deu um belo passo no sentido da consolidação do tal processo democrático.
Olha Jabor, não vejo encanto em nenhum dos candidatos. Não é, aqui, uma questão de preferência, mas de referência. Talvez por ser um filho da ignorância que de repente acordou na grande virada; ou talvez por ser menos marcado por convulsões radicais eu tenha esta percepção positiva. Por outro lado, há fatos a apoiá-la: independentemente dos desmandos desse ou daquele, dos equívocos, das apropriações de ideias, há uma verdade indiscutível: não veio a ruptura institucional que tantos temeram.
O Brasil foi, e é, maior que Lula, maior que FH, que Dilma, que Serra, que os Arnaldos, os jabores e os blochs. O Brasil é esse bêbado equilibrista que não caiu. Que estabilizou a moeda e a manteve estável. Que não fechou o Congresso. País onde as instituições e os meios de difusão de informação têm lá suas turras, mas a imprensa está aí, dialogando com a sociedade e com as esferas políticas em meio à transformação revolucionária, para o bem e para os males, que ocorre na tecnologia.
Sei lá, Jabor. Essa sua ideia do perigo iminente — ou será imanente? — me lembrou um pouco a Regina Duarte em 2002, dizendo que íamos mergulhar na hiperinflação. Não vamos mergulhar em nada, nem a curto nem a médio prazo. Acho, sim, que o homem, num âmbito global, tem questões fundamentais a resolver sobre sua relação com o meio ambiente, com os recursos, com sua distribuição.
O Brasil, por outro lado, vejo mais como uma nação que cresce do jeito que uma sociedade democrática recente (onde vigora, incontestável, e mais do que nunca, o capitalismo) consegue crescer. Um país com um passado pleno de conflitos, estruturas ainda muito viciadas, que evolui. Os arrepios que venho sentindo, Jabor, são de ordem sensorial, no sentido do belo.
Arrepios ao tocar um pianinho. Ao sentir o vento dourado de poente invernal varrer da cuca o bode preto. Arrepio dessa aragem boa que qualquer um, no carro, no asfalto, no morro, pode sentir, irmanando-se. Arrepio com um romance filosófico da lavra de “Paisagem com dromedário”, de Carola Saavedra. Arrepios de bicicleta. Da crença súbita no amor. E no amor ao Brasil. Ao que somos. Ao que fizemos até aqui. Na boa, Jabor. Pô. Vamos ouvir uma musiquinha. Dar uma respirada."
Fonte:
Arnaldo Blog

"A imprensa que me envergonha" por Marcelo Migliaccio no Jornal do Brasil
"RI-DÍ-CU-LA.
Foi a atuação do casalzinho de bolo de aniversário nas entrevistas no JN com os presidenciáveis. Você viu a agressividade do William "Hommer" emcima da Dilma Rousseff? E a subserviência do mesmo diante do Serra,você viu? Se não viu, não perdeu nada, a não ser mais uma oportunidade de ficar deprimido. Se você tivesse visto, teria o desgosto de pensar em como a grande imprensa brasileira abriu mão de seu papel institucional e histórico.
Quando eu cursei jornalismo, o que me fascinava era a chance de contar a história do país dia a dia. Capítulo por capítulo. Mas a grande imprensa brasileira hoje abriu mão desse papel. Virou um partido político calhorda, que ataca de maneira inconsequente o presidente mais popular da história.
E Lula não é popular porque é bonito como foi Collor. Nem porque é catedrático como FHC. Lula é popular, mesmo feio e sem instrução, porque fez a vida dobrasileiro melhorar. Não só do brasileiro pobre, que com o Bolsa Família tem a chance de manter seus filhos na escola, para que eles não sejam párias como seus pais.
Fez também a alegria dos empresários, dos banqueiros, estão todos felizes, não é maravilhoso!?Lula é popular porque o BNDES hoje empresta mais dinheiro que o BancoMundial. Porque pela primeira vez o governo faz obras estruturais nas periferias.
Um amigo meu que mora na Rocinha custou a acreditar que oPAC lá era para valer. Demorou um ano, as obras não pararam e agora o meu amigo acredita que este govenro não é como os outros, que ameaçavam, prometiam, mas na hora de gastar o dinheiro público, davam prioridade aquem já tem muito.
E o William "Hommer", o bonequinho de bolo de aniversário, ali do lado da noivinha tijucana deslumbrada, tratando a Dilma com a maior agressividade. Ao ponto de a noivinha lhe pedir calma com a mão. É que ele quer mostrar serviço, eu entendo...
Quando chegou a vez do Serra, o combatente jornalista William "Hommer"parecia um capacho. Em vez de perguntar do mensaláo do Arruda, ou oValerioduto que começou com o tucano Eduardo Azeredo em minas, perguntoudo mensalão do PT. Aquele do olho roxo do Roberto Jefferson.
Mas a Dilma já está dez pontos na frente do Serra (o Ibope dá cinco e o Datafolha empate, hahahahah). Imagine quando o sapo barbudo aparecer no horário eleitoral... Aí a Dilma ganha no primeiro turno, aposta o meu amigo e cientista político Davis Filho.
Mas, se daqui a 100 anos, um adolescente for consultar os arquivos de jornais da Biblioteca Nacional, vai ler o Biscoito-de-praia, os caipiras-britânicos e a revista-que-pensa-que-o-leitor-é-cego e concluirque Lula foi pior que Hitler.
A imprensa brasileira perdeu a compostura. Ataca o presidente mais querido da história, coisa que nem seus adversários políticos ousam fazer.
Como eu me envergonho de ser jornalista..."
Fonte:
Portal Luis Nassif