31 de dezembro de 2013

2014, um brinde a todos!

É muito provável que todos tenhamos pontos positivos e pontos negativos a ressaltar deste ano de 2013 que se finda daqui a pouco! Foi para mim um ano sinistro, revelador e singular por tamanhas perdas e mto mais... mas também fascinante pelos novos territórios, novas amizades e perspectivas otimistas.

O interessante de tudo isso que vivenciamos em 2013 é chegar agora (nestes últimos minutos) e constatar que as coisas se deram de fato muito velozes. Algo nos sinaliza para momentos cada vez mais intensos, exigindo de cada um de nós uma enorme capacidade de adaptação às mudanças.

É verdade que eu estive muito ausente deste apaixonante espaço virtual por todo o ano, e que o Marquinhos Cardozo foi um bravo e aguerrido companheiro (e continua sendo) nos brindando com artigos, fotos, músicas, musas e tudo o mais que este blog conquistou em ano tão conturbado para mim, e olha que tudo em nome de estarmos conectados com vocês nossos(as) assiduos(as) visitantes virtuais.

Este blog quando surgiu, meus queridos e queridas amigos(as), muito se deu em função do esforço de tentar dividir nossas visões, angústias e paixões com mais quem pudesse e se permitisse, diante de um mundo tão radicalmente em transformação como vem se dando desde muito tempo..., e assim continuará...por meio de uma dinâmica sem muitas regras e exigências, nós apostamos que discutir política, meio ambiente, arte, música, beleza, complexidade, etc, tem tudo a ver com este certo descompasso por qual passa toda a humanidade de nosso tempo. 

Há em muitos de nós uma angústia por novos tempos e novos saberes, algo com o qual possamos contar para compreender melhor o tudo que nos dizem através da mídia de massas e todos os outros meios de conhecer este mundo...e também nos dizem os atores e atrizes dos poderes constituídos...

Pouco conseguimos compreender sobre o porquê do avanço avassalador das guerras, das corrupções em todos os níveis, das destruições em massa da biodiversidade terrestre, do absurdo da falta de privacidade e de todas as formas de violência em todos os níveis sociais...e o blog procurando se inserir como um costureiro de tecidos esgaçados, sem se dar conta de que não é possível!!

Em 2014 o Brasil novamente irá enfrentar um processo eleitoral para os quadros majoritários do Executivo e do Legislativo nacional e estaduais, e nós estaremos presentes por aqui...também teremos em 2014 a nossa esperada Copa do Mundo de futeboll, uma paixão nacional...tomara tenhamos sabedoria para enfrentar os inimigos da nação  e coragem para reafirmar o Brasil neste novo patamar que alcançou no cenário mundial das nações...mais uma vez este blog irá tentar cumprir o seu grande papel.

Sigamos em frente, meu grande amigo Marcos Cardozo, o esforço agora será no sentido de aprimorar as visões e compartilhar os saberes, e claro, com arte, beleza, musas e muitas músicas...e para todos vcs, e o Marquinhos tb, um Feliz Novo Ano de 2014, mta paz e realizações.     

Feliz Olhar Novo

Aos que nos acompanharam em 2013, nossos agradecimentos e as desculpas 'por qualquer coisa'.
Que 2014 seja ótimo para todos vocês, seus amigos e familiares.
E para o mundo.
Feliz Ano Novo!

29 de dezembro de 2013

Mychael Danna


Continuando nossa série que apresenta músicos e compositores pouco conhecidos no Brasil mas que merecem atenção especial, vamos hoje de Mychael Danna 
Ele é um músico e compositor canadense.
Sua fama vem dos filmes que fez a trilha-sonora, sendo o mas recente "A Vida de PI", com o qual ganhou o Oscar.
Trabalha com orquestra e música eletrônica.
No entanto ele também tem trabalhos solo que não são tão conhecidos mas que são belíssimos exemplos de uma música quase espiritual.
Nem todos os bons músicos e compositores tem este dom especial de criar coisas que mexem com as emoções e transmitem paz.
Seu irmão Jeff Danna também é compositor.








27 de dezembro de 2013

2014: A Rua É Nossa!

Dois artigos complementares que analisam o que já vimos falando há tempos aqui, indicações do que sabemos todos: "a reedição dos protestos de junho em plena Copa do Mundo é a última e desesperada “bala de prata” de que dispõe o conservadorismo em busca de alguma chance eleitoral em outubro".


Leblon e a receita contra o “Papai Noel” da Leitão e do Sardemberg: a rua é da mudança, é nossa
27 de dezembro de 2013 | 16:03 Autor: Fernando Brito
Da coluna de Nélson de Sá, hoje, na Folha:
“(…) Míriam Leitão, do “Bom Dia Brasil”, questionada sobre “um pedido a Papai Noel”, respondeu: “Que as ruas sejam de novo ocupadas, para exigir educação”. E Carlos Alberto Sardenberg, do “Jornal da Globo”: “Queria protestos vigorosos, mas pacíficos, na Copa”.
Será que não significa muito que dois dos mais notórios porta-vozes do conservadorismo façam este tipo de afirmação?
Saul Leblon, o magnífico editorialista do CartaMaior saiu na frente de todos os blogueiros com seu artigo publicado hoje e começa a responder esta questão.
Ele foi ao ponto que, neste final de semana, creio que muitos de nós fossemos tocar, certamente que sem seu brilhantismo.
Indica o que sabemos todos: a reedição dos protestos de junho em plena Copa do Mundo é a última e desesperada “bala de prata” de que dispõe o conservadorismo em busca de alguma chance eleitoral em outubro.
Não é que as manifestações sejam da direita ou muito menos a direita.
Não o foram, mesmo em 64, porque são mais a instrumentalização, a seu serviço, de uma parcela da classe média que não compreende o progresso como algo coletivo, mas como sua inclusão na camada das elites que, no fundo, as desprezam.
E, ainda, temem as radicalizações que nela surgem, com palavras de ordem e métodos que não são absolutamente os seus.
Mas que, depois, podem ser “enquadradas”, como se viu, dramaticamente, no Egito.
Leblon ergue a mais oportuna das advertências.
Nós não somos as instituições nem sua imutabilidade. Somos sua transformação, para o que os tempos  e o povo exigem.
Sem a bandeira da mudança, aponta ele, seremos “um sino de veludo”, que toca mas não é ouvido.
Leblon dá a receita do caminho, que não é o que o “marquetismo” apontaria.
Mas que é o nosso significado.
E, perdoem a tautologia, sem nossos significados, não significamos nada.
O nada não faz história.
Fonte: Tijolaço

A vez dos amigos do povo
Por Saul Leblon
O conservadorismo brasileiro percorreu todo um alfabeto de alternativas ao longo de 2013 até se convencer de que, isoladamente, nenhuma das vogais ou consoantes lhe daria o que procura.
O caminho da volta ao poder.
A rua emerge como a derradeira aposta de quem, sucessivamente, ancorou o seu futuro no julgamento da AP 470, na explosão da inflação, no apagão  das hidrelétricas, no abismo fiscal e, ainda há pouco, na hecatombe decorrente da redução da liquidez nos EUA.
Cada uma dessas alternativas, mesmo sem deixar de impor constrangimentos objetivos ao país e ao governo,  mostrou-se incapaz de destruir  o contrapeso  de acertos e conquistas acumulados ao longo dos últimos 12 anos.
A irrupção de protestos em plena Copa do mundo tornou-se assim a nova bala de prata acalentada por aqueles que, corretamente, ressentem-se de um amalgama capaz de injetar torque e dinamismo  ao acerto de contas que buscam com a agenda progressista brasileira.
Não se espere  passividade a partir dessa avaliação.
Está em curso o vale tudo  para mobilizar uma classe média eterna aspirante a elite, ademais de segmentos que consideram indiferente ter na chefia da nação  Dilma,  Aécio  ou Campos.
Juntos eles compõem o novo rosto da velha agenda banqueira.
Importa reter desse mutirão  aquilo que ele informa sobre a singularidade da campanha eleitoral de 2014.
Junho de 2013 encerra lições nesse sentido.
Delas,  o conservadorismo tem a pretensão de  ser o aprendiz mais aplicado na prova de fogo que se avizinha.
Apostar a reeleição de Dilma em uma estratégia essencialmente publicitária, como tem objetado Carta Maior, pode reduzir  a campanha progressista  a um sino de veludo, diante dos decibéis convocados, manipulados  e magnificados pela estridência  do carrilhão  midiático.
O que se desenha para 2014 está mais próximo de um  2002 radicalizado, do que  daquilo  que se assistiu nas disputas de 2006 e 2010.
Mobilizações de massa  não são a primeira escolha de elites mais afeitas a golpes e arranjos de  cúpula.
Seu medo atávico às ruas remonta às revoluções burguesas do século XVIII, sendo a contrarrevolução  francesa um exemplo clássico do empenho em resgatar o poder  para a segurança de um diretório armado, se preciso.
As reticências empalidecem, no entanto, em momentos  da história  em que a rua é o que de mais palpável  se apresenta à regeneração de um domínio  conservador espremido em uma correlação de forças que ameaça escapar ao seu controle.
Hoje, não por acaso, o chão firme  desses interesses no país se equilibra  em duas hipertrofias insustentáveis: a do judiciário e a da mídia.
A campanha do PT  em 2014 não pode hesitar diante dessa mistura de esgotamento  e desespero.
Se o conservadorismo  se inclina  às ruas , a resposta progressista  não pode ser a defesa retrógada de instituições ultrapassadas pelo avanço da sociedade.
Instituições não são neutras.
Elas cristalizam  uma correlação de forças de um dado momento  histórico.
A representação da  sociedade  no atual sistema político  –a exemplo de seu ordenamento de mídia,  já não expressa o aggiornamento ecumênico  verificado na correlação de forças nos últimos anos.
É justamente a urgência dessas atualizações institucionais  que a agenda petista deveria incorporar à campanha eleitoral de 2014.
Não como recurso ornamental de um cuore publicitário.
Mas como diretrizes efetivas de mobilização e engajamento político de amplos setores  em torno da candidatura Dilma.
Não se trata de criar uma antídoto  às ruas.
Mas de levar às ruas uma referência efetiva de renovação histórica, em resposta  a expectativas sistematicamente fraudadas pela cepa dos que hoje se fantasiam de amigos do povo.
Se eles convocam as ruas é porque o extraordinário bate à porta.
E quando o extraordinário acontece não bastam as receitas da rotina.
Fonte: Carta Maior

"Ninguém pode prender meus sonhos"


"O sonho de um Brasil livre da ditadura me levou à luta, à prisão e anos e anos longe de minha família e meu país. 
O sonho de fazer um partido que desse voz aos trabalhadores e lutasse por eles me levou a ser um dos fundadores do PT. 
O sonho de tornar um operário presidente da República fez com que eu trabalhasse muito em todo o país. 
O sonho que tinha de ser declarado inocente porque nada fiz e não há nenhuma prova contra mim virou uma injustiça com a condenação. 
Mas quem sonhou a vida toda por um Brasil melhor, com menos miséria, sem fome, com mais valor aos trabalhadores, não pode parar de sonhar. 
O peso da injustiça pode tudo. 
Só não pode prender meus sonhos. 

Que você realize todos os seus sonhos no ano novo."
José Dirceu

Musa da Semana: As Garotas de Bicicleta


Neste último 'Musa' do ano, o blog foge à regra (não, não vamos apresentar "musos" como muitas leitoras já pediram) e apresentamos música, garotas e um pouco de história.
Corria o ano de 1978 e o fantástico grupo inglês Queen lançava seu sétimo disco de estúdio, chamado simplesmente "Jazz".
Pois resolveram fazer um vídeo de uma das músicas do álbum chamada "Bicycle Race".
A ideia foi mostrar garotas nuas fazendo uma corrida de bicicletas em um estádio.
O problema é que a "grita" foi geral, principalmente dos reacionários hipócritas de parte do Partido Republicano (atual "Tea Party") que conseguiram proibir a apresentação do clip nos Estados Unidos.
Desconfio que já tinham bronca de que um dos mais notáveis artistas de sua época - Fred Mercury, vocalista da banda - ser gay.
Como o mercado americano sempre foi o maior, o filme acabou no esquecimento.
Mas nosso blog resgata para vocês esta ótima música e o vídeo correspondente, inclusive o Making Of, embora a qualidade visual não esteja das melhores.
Meninas, andem de bicicleta neste verão! Faz bem para saúde. Mas não esqueçam o filtro solar...





Wikipedia: "Bicycle Race" é um single da banda de rock Inglesa Queen. Foi lançado em 1978 no álbum Jazz. A canção foi escrita pelo vocalista do Queen Freddie Mercury.
A canção é notável por seu vídeo com uma corrida de bicicleta com mulheres nuas ao redor do Estádio de Wimbledon, que foi editado ou até mesmo proibido em vários países.
A música tem uma progressão de acordes muito incomum com modulações diversas, de 4/4 a 3/4, e os vocais e harmonias de guitarra diversas.










Edward Snowden: Um mundo sem privacidade - Papa Francisco: A simplicidade como exemplo


Vídeo sobre a "mensagem alternativa" de Natal de Snowden, para mim um dos dois "homens do ano". O outro é o Papa Francisco (reproduzimos sua entrevista no Brasil em junho no outro vídeo).
Pessoas que realmente fizeram a diferença neste ano de 2013. E incomodaram muita gente.






26 de dezembro de 2013

"As ruas serão muito bem-vindas em 2014, desde que não se deixem manipular pela mídia, nem por pseudo-gurus"

Reproduzimos texto de Miguel do Rosário publicado no blog O Cafezinho.

Gaspari conclama Eremildo a protestar nas ruas!

Enviado por  on 25/12/2013 
Reproduzo abaixo um texto que publiquei há pouco no Tijolaço.
Elio Gaspari quer ser o novo guru dos coxinhas?
Em sua coluna de hoje, publicada na Folha e no Globo, Elio Gaspari tenta se auto-promover como guru dos coxinhas. Ou como ironizou um colega da blogosfera: “Elio Gaspari convoca Eremildo às ruas. De idiota a incendiário”.
O novo mote revolucionário de Gaspari tem como alvo Renan Calheiros. Rememora podres do senador no passado e bate no mais recente escândalo: Renan usou jatinho da FAB para ir à Recife, onde fez um implante capilar.
Renan já falou que vai devolver o dinheiro correspondente ao custo da viagem, mas o que importa, neste caso, é o comportamento reiteradamente despudorado do senador. Parece que ele vive em outro mundo. Esse tipo de postura, naturalmente, presta uma ajuda solene à campanha midiática para desqualificar o parlamento.
Em vista disso, Gaspari convoca as ruas:
“Em 2014 a turma que paga as contas irá às urnas. Elas poderão ser um bom corretivo, mas a experiência deste ano que está acabando mostra que surgiu outra forma de expressão, mais direta: ‘Vem pra rua você também’.”
É um tanto engraçado ver um conservador midiático como Gaspari dando uma de carbonário e guru de black blocs. Provavelmente ele tem em mente um monte de coxinhas protestando contra a viagem da FAB de Renan Calheiros. Sim, porque não imagino que ele queira nada além disso. Protestos contra a grande mídia, por exemplo, nem pensar! Acontece que a mídia é justamente a fonte de poder do neocoronelismo eletrônico brasileiro. De onde vem o poder eleitoral de Renan? Vem do fato dele ser, juntamente com Collor e a família Lyra, o braço político das oligarquias alagoanas, que dominam a política do estado através do controle dos meios de comunicação. Assim como em todos os estados do Nordeste, as famílias que detêm os direitos de retransmissão de Globo (principalmente), SBT, Band e Record, tem uma desproporcional vantagem política sobre todos seus concorrentes.
Há vários estudos sobre isso. E os partidos que mais dominam as mídias nordestinas são DEM e PSDB. Com o lulismo, eles vem perdendo poder, e daí o ódio cada vez maior. O ódio nasce do medo de perder poder. Entretanto, eles ainda têm poder. Perderam governos do Estado, mas ainda tem vereadores, deputados estaduais, prefeituras, e, sobretudo, poder econômico e midiático para desestabilizar governos constituídos.
As ruas serão muito bem-vindas em 2014, desde que não se deixem manipular pela mídia, nem por pseudo-gurus como Elio Gaspari. A viagem de Renan em aviãozinho da FAB é um sintoma. As ruas não devem perder tempo atacando os sintomas, e sim as causas. As ruas deveriam vir pedindo uma profunda reforma política e leis de mídia. Aí sim eu quero ver se o Elio Gaspari vai continuar posando de revolucionário.

Petrobras 60 anos: Viagem ao Fundo do Oceano

Não poderíamos encerrar o ano sem mais um registro dos 60 anos da Petrobras, maior empresa da América Latina, orgulho do país e alvo de inveja e cobiça externa.
Este é o vídeo "Viagem ao Fundo do Oceano" e mostra o avanço tecnológico da companhia.



Novas descobertas trouxeram novos desafios. Avançando cada vez mais no mar, descobrimos campos gigantes em águas ultraprofundas e precisamos desenvolver novas tecnologias para extrair essa riqueza do fundo do oceano. Como ancorar as plataformas a essa profundidade? Como controlar a vazão dos poços? Como lidar com as severas condições de temperatura e pressão? Para desafios inéditos, soluções inovadoras.

Novo Blog: Ação 470

Divulgamos a criação de um novo blog que visa mostrar o outro lado da questão.
Não se trata de estar deste ou daquele lado.
O problema é a opinião única imposta aos chamados 99% pela grande mídia.
A Internet é a única opção como contraponto, para que as pessoas possam se posicionar conhecendo todos os meandros e conhecendo o outro lado que não lhes é informado.
Neste caso trata-se do chamado "mensalão" e o blog informativo é Ação 470 - O que setores da mídia não dizem sobre o suposto mensalão.
Vale a visita.
Um exemplo de matéria do blog:

Especial: Para entender o Mensalão
"A Edição Nº 77 da revista Retrato do Brasil traz um especial sobre a Ação Penal 470, batizada pela mídia de “mensalão”. A publicação reúne 13 reportagens contando, passo a passo, o caso julgado no ano passado, às vésperas das eleições, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), num julgamento folhetinesco, com capítulos transmitidos ao vivo para todo o Brasil.

Retrato do Brasil ajuda a compor um mosaico do caso, espetacularizado pela grande mídia, possibilitando que o leitor tenha acesso ao outro lado da história – o que, definitivamente, não existiu da parte dos grandes veículos de comunicação, que abandonaram o lugar do jornalismo e o trocaram pelo papel da Justiça."

Para ler e baixar a edição completa da revista, clique AQUI

25 de dezembro de 2013

Discos Natalinos (5): A Harpa e a Cristandade


No primeiro post desta série comentei sobre este disco: "Aqui no Brasil não temos muita tradição de música de Natal.
Me lembro que, ainda criança, lá pelos fins dos anos 1960, existia um LP obrigatório para quem tinha a felicidade de ter uma rádio-vitrola, o toca-discos da época, atual CD Player.
Chamava-se "A Harpa e a Cristandade", com aquelas clássicas tipo "Jingle Bells", tocadas por... harpa.
Nem sei se lançaram em CD mas é a única recordação que tenho de um álbum natalino brasileiro da época dos vinis."
Pois olha o disco aí. E viva o You Tube.
Procurando em lojas de discos virtuais não achei ele em CD. Aliás acho que nunca foi editado mesmo em formato digital.
Na verdade foi lançado em 1970 pelo antigo selo Chantecler e fez parte da infância de muita gente durante toda aquela década. Depois sumiu.
O músico chamava-se Luis Bordon. Era paraguaio especializado em Harpa Paraguaia e faleceu em 2006 aos 80 anos, tendo gravado mais de 30 discos.
A lista de músicas do LP (que aparece completo no vídeo) é a seguinte:

01 - Jingle Bells
02 - Noite Silenciosa
03 - Natal em Paz
04 - O Velhinho
05 - Natal das Crianças
06 - Árvore de Natal
07 - Boas Festas
08 - Pinheirinho Agreste
09 - Oração de Natal
10 - Feliz Navidad
11 - Natal Festivo
12 - Fim de Ano

24 de dezembro de 2013

Feliz Natal!

Aos nossos leitores e amigos, um Feliz Natal!
Merry Christmas!
Feliz Navidad!
Fröhliche Weihnachten!
Joyeux Noël!
Buon Natale!
Feliz Natal!
Wesołych Świąt! 
Zalig Kerstfeest!
God Jul!
Veselé Vánoce!

Recadoseglitters.com


Frei Betto na Radio Brasil Atual: O caráter mercadológico do Natal e como sair desta armadilha

Cliquem na setinha para ouvir a prosa-poética do Frei Betto, discorrendo sobre o Natal, a infância e o mundo de hoje.




Escritor e colunista da Rádio Brasil Atual diz que data agora possui caráter mercadológico e 'transforma em compulsório o que deveria ser gratuidade'
por Redação RBA
São Paulo – O escritor Frei Betto, comentarista da Rádio Brasil Atual, ressaltou hoje (23) que a celebração do Natal se tornou “ânsia consumista para tentar encobrir nosso débito com outras pessoas” por meio dos presentes trocados no dia 25 de dezembro. A obrigação de presentear, segundo Frei Betto, “transforma em compulsório o que deveria ser gratuidade”.

De acordo com o comentarista, o Natal é um período de reflexões, expectativas e simplicidade. “Talvez aquele amigo prefira uma boa conversa do que o presente embalado sob selo de grife.”

Frei Betto argumenta que a data e as festividades adquiriram significado mercadológico e consumista. Para o escritor, poucas pessoas conseguem pensar que existem trabalhadores como garçons, cozinheiras, camareiras, faxineiras, guardas rodoviários, porteiros e seguranças, que “se privam da comemoração para garantir as nossas festas”.

“Livres de preconceitos, seríamos e faríamos os outros mais felizes”, afirmou, ao relembrar sua infância em Belo Horizonte e os natais com menor apelo consumista dos anos 1950.

Menos de 'meio suco de laranja' e a lenda das barrinhas de cereais

Embora isso já esteja bem difundido, tem muita gente que não sabe a diferença - por exemplo - entre e suco e néctar.
Além da diferença entre suco e refresco e da adição de açúcar em quantidades não necessariamente saudáveis, ainda tem o fato das caixinhas não tão recicláveis assim e da possível adição de corantes e aromatizantes, mesmo 'naturais'.
Já consumi mais suco de caixinha em substituição ao mal falado refrigerante. Hoje consumo menos (mas não voltei ao refrigerante).
Contribui para o sucesso do suco de caixinha a mesma história de sempre: praticidade, falta de tempo, etc.
Atenção que depois do vídeo, registrado em agosto deste ano, tem uma 'atualização' da própria autora.




Publicado em 04/08/2013
Suco integral em caixinha, néctar ou suco caseiro de verdade? A diferença entre essas versões de suco de laranja vai muito além do gosto e dos gominhos da fruta.

Correção:
Acreditei na notícia velha e, neste vídeo, passei dica otimista demais pro nosso paisinho tropical. Era pra regra dos 50% de suco de laranja nos néctares estar sendo cumprida desde agosto do ano passado, mas adivinha: a indústria achou que seria prejudicada, reclamou e o governo deixou ela demorar até 2016 (!!!) pra se adaptar. Quer dizer, por enquanto os néctares continuam tendo só 30% de suco de laranja. Fala sério. Mais um forte motivo pra comprar laranja fora da caixa.


Barrinhas de Cereais (ou: Cereal Killer):

23 de dezembro de 2013

Sobre Handebol Feminino, TV por Assinatura e Mídia


Vou dividir este post em duas partes.
Na primeira uma reclamação e uma homenagem.
Na segunda, um texto político do Paulo Nogueira do DCM a partir de uma entrevista do técnico dinamarquês da seleção brasileira de Handebol Feminino.
A reclamação: desconectei há algum tempo a minha antena parabólica (e me livrei de um dos aparelhos da bancada do home-theatre) porque verifiquei que a minha assinatura Sky - a mais completa - me atendia plenamente.
Me arrependi.
Ontem fui procurar um canal que estivesse transmitindo a partida final entre Brasil e Sérvia e não achei. Rodei mais de meia dúzia de canais de esportes entre normais e HD e não achei nada. Só futebol europeu.
Posso ter me perdido em minhas buscas mas acho que nenhum transmitiu mesmo.
Depois descobri que um canal aberto transmitido via Parabólica tinha passado o jogo ao vivo.
Daí o arrependimento. E a reclamação: porque não criar um canal de esportes exclusivo para modalidades fora do "padrão futebol"? Tem um bom (Off) especializado em esportes radicais, além do Canal Combate. Boas iniciativas. Mas precisamos de um que transmita e tenha programas de atletismo, remo, handebol, polo aquático, etc. etc.
Fique sem ver a partida mas não menos emocionado com a histórica e heróica conquista das meninas brasileiras.
Segue a homenagem (para as meninas e para quem, igual a mim, não viu o jogo) com o título mundial inédito na casa das poderosas adversárias sérvias.
A segunda parte do post vem logo a seguir.





Como a mídia desinforma o técnico dinamarquês que levou o Brasil ao título no handebol
Por Paulo Nogueira do Diário do Centro do Mundo
"“Venho de um país que é do tamanho do estado do Rio. Tem um pouco menos de seis milhões de habitantes e a educação é totalmente diferente. Todos têm educação de graça, está tudo pago, não tem buraco nas ruas. Aqui não deixam crianças nas ruas porque não confiam. Na Dinamarca vemos crianças com sete anos indo à escola de bicicleta. O sistema de educação é totalmente diferente, lá é tudo de graça para estudar e aqui é o contrário.”

A comparação entre o Brasil e a Dinamarca feita pelo técnico dinamarquês da seleção brasileira de handebol feminino, Morten Soubak, é inspiradora. Ela está registrada no site da Federação Paulista de Handebol.

O DCM se bate, intensamente, pela escandinavização do Brasi. A dificuldade para chegar lá está ligada muito mais a uma questão de mentalidade do que de tamanho: a cultura da elite dinamarquesa não é predadora, ao contrário do que acontece no Brasil.

Mas é outra parte do depoimento que me chamou particularmente a atenção.

Nele, Moubak fala de um sentimento que o toma quando abre um jornal no Brasil.

“Aqui, todos os dias, ao abrir o jornal, vejo que alguma coisa está errada.” Ele estava falando, especificamente, de corrupção.

Moubak tocou involuntariamente num ponto essencial para compreender o Brasil: a ênfase cínica e calculada que a mídia dá à “corrupção”.

É uma arma antiga empregada para desestabilizar governos populares: Getúlio Vargas em 1954 estava submerso num “mar de lama”. João Goulart também, uma década depois. Mais recentemente, as administrações petistas, segundo a mídia, parecem ter levado ao estado da arte a corrupção no Brasil.

Leitores como Soubak ficam com a impressão, completamente errada, de que o Brasil é um caso único de corrupção no mundo.

De Londres, acompanho o noticiário mundial: corrupção existe em toda parte. A maior diferença, no Brasil, é o destaque que a mídia dá ao assunto  – quando lhe convém.

O Brasil pareceria bem menos corrupto para Soubak, e tanta gente, se ele vivesse aqui na época da ditadura militar, por exemplo.

Corrupção não era assunto, não porque não houvesse – havia e em extraordinária quantidade – mas por não ser noticiada.

Mesmo na era FHC a corrupção parecia não existir para a mídia brasileira. A possibilidade de reeleição de FHC foi comprada no Congresso, mas isto não comoveu a mídia brasileira. Ninguém investigou a sério o assunto e deu o tratamento que o caso merecia.

“Corrupção” entra verdadeiramente na pauta quando o alvo são administrações populares: isto é fato, e é absolutamente lastimável.

Ingênuos como o dinamarquês Soubak – ele deve imaginar que a mídia brasileira é tão honesta quanto a de seu país – são levados a crer em “mares de lama” dramaticamente ampliados para fins de manipulação.

Mas não nos enganemos.

O problema real do Brasil é um grupo que, ao longo dos tempos, tomou tudo para si e promoveu uma das maiores desigualdades do mundo.

A “corrupção” é o instrumento predileto deste grupo para engabelar os chamados 99%.

Duas vezes funcionou, em 1954 e 1964. Agora, parece que os brasileiros acordaram para seu drama real – e isto é muito bom.

Talvez um dia Soubak entenda isso também."

Enquanto isso, em Ipanema...

Foi no sábado passado.
A convocação foi via redes sociais.
A proposta do encontro é promover um debate sobre a não-criminalização da nudez feminina.
O blog aprova o movimento.

Rodoviaria de Campos dos Goytacazes uma vergonha nacional


21 de dezembro de 2013

John Doan

Desconhecido nos meios mainstream, John Doan é um daqueles músicos que a gente tem pena que tão poucas pessoas conheçam seu trabalho.
Sua especialidade é a também desconhecida harp-guitar.
Mas ele não é somente instrumentista. É compositor, historiador, professor, etc.
Com vocês um pouco das melodias celestiais (de matrizes celtas) de John Doan.
Sempre em comunhão com a natureza.





Dicas para pensar melhor no Ano Novo que se aproxima

Hoje, 21 de dezembro, começa oficialmente a estação mais quente (em todos os sentidos) do ano.
Que venham as férias, para quem puder, as praias, a serra, cachoeiras, algum descanso se possível, muitos chopps, filmes, discos, livros, etc.
Que não venha aquele calorão insuportável, nem as enchentes que já começaram a dar sinal em algumas regiões do país.
Mas antes do ênfase no verão, tem o Natal e o Ano Novo.
E as mensagens de Natal e as resoluções de Ano Novo.
O que o blog poderia postar como mensagem de fim de ano, sem cair no óbvio?
Nossos 17 leitores são instruídos e não precisam ficar lendo coisas repetitivas nem mensagens de auto-ajuda. Ou não? É que alguns lembretes servem para vida toda e devem ser repetidas para não nos deixarmos nos envolver totalmente nesta roda-viva diária que não dá espaço para pensar em nada, a não ser trabalho, estudo, obrigações, pendências, etc. Direção automática.
Pensando nisto me deparei com o texto abaixo escrito pelo Miguel Lemos da Escola Psicologia. Imagino que ele seja Psicólogo.
É que copiei e colei de forma indireta, via Blog da Saúde.
Bem isso é um detalhe. O artigo serve totalmente para o que eu estava procurando. Acho que todos em maior ou menos escala sem encaixam em alguns destes tipos de pensar.
Refletir sobre isso - se der tempo - pode nos ajudar a encarar melhor todos os novos anos que teremos pela frente.
A todos um Feliz Natal e um ótimo 2014.


14 Formas de Pensar que Destroem a sua Felicidade

101788979Todos nós estamos geneticamente preparados para a felicidade, mais especificamente para a felicidade hedónica. A palavra grega hedonê significa “prazer” e dela provém o termo hedonismo. O precursor do hedonismo foi o filósofo grego Aristuppus (435-366 BCE) que defendia a boa vida pela experiência de maximização do prazer e minimização da dor, e que a felicidade surgiria como a totalidade dos momentos hedónicos experienciados pela pessoa. Basicamente a felicidade hedónica está relacionada com os momentos prazerosos associados aos nossos cinco sentidos, e com as experiências positivas que estes nos proporcionam, como por exemplo, o calor do sol, ou o sabor doce e a sensação refrescante de um gelado, ou o êxtase de ver a nossa equipa de eleição vencer. Deste ponto de vista podemos considerar que felicidade é a soma dos vários momentos prazerosos experienciados. Numa perspectiva diferente temos a felicidade heudaimónica. Aristóteles, filósofo grego propulsor do eudaimonismo, postula que toda atividade humana tem um fim. Eudaimonia, enquanto estado subjetivo, envolve os sentimentos que ocorrem quando a pessoa se move em direção à autorrealização para que possa desenvolver os seus potenciais e conferir propósito à sua vida (Waterman, Schwartz & Conti, 2006).
Acredito que ambas as perspectivas anteriores acerca da felicidade estão presentes na vida de cada um de nós. Por vezes, afastamo-nos das boas sensações que o nosso corpo nos pode proporcionar, assim como dos nossos objetivos e propósitos de vida, emergindo o sofrimento, angustia e infelicidade. Se você percepciona que tem um conjunto de comportamentos que vão destruindo a sua felicidade, proponho que reflita sobre as possíveis formas de agir e pensar que podem estar contribuindo para o seu mal-estar, e assim, mudar a vida para melhor.
1. VOCÊ FICA ANGUSTIADO ACERCA DO SEU FUTURO E ESQUECE O CAMINHO JÁ PERCORRIDO
Antecipar o futuro de forma angustiante é a receita para se sentir desanimado. Este mau hábito aumenta drasticamente as chances de desistir dos seus sonhos, fazendo-o sofrer por antecipação. Em vez de concentrar-se na sua perspectiva de futuro catastrófica, olhe para aquilo que já conseguiu e aprendeu para que possa organizar-se face aquilo que pretende melhorar ou atingir.
2. VOCÊ TEM MEDO DE CAMINHAR PELO SEU PÉ, SUPORTANDO-SE EM DEMASIA NOS OUTROS
Esta é uma grande armadilha da qual você necessita ficar atento. Ainda que possa necessitar de algum tipo de suporte para algumas coisas ou em alguma fase da sua vida, não confunda isso com negação das suas capacidades para atingir o que pretende. É assim que as pessoas podem enraizar uma mentalidade de vítima, ou ficarem dependentes de terceiros, tendo de aceitar situações que não lhes servem, como por exemplo, permanecer num relacionamento abusivo.  A verdade é que a grande maioria das pessoas tem o poder para se propor às coisas que pretende alcançar na vida. Mas para que se comprometa com essa ideia e passe a agir com essa crença, primeiro precisa perceber que pode estar privando-se da oportunidade de fazer isso acontecer. Sim, isso é exatamente o que muitas pessoas fazem. Simplesmente não dão a elas mesmas a oportunidade de tentar pelos seus próprios meios, levando-as a desenvolver medo de caminhar pelo seu próprio pé.
3. VOCÊ ACHA QUE SÓ IRÁ SER FELIZ QUANDO ATINGIR UM DETERMINADO OBJETIVO
Quando focamos a nossa felicidade no futuro, em algo que queremos alcançar para sermos verdadeiramente felizes, podemos entrar num caminho tortuoso e miserável. “Só vou ser feliz quando tiver o corpo perfeito.” Neste exemplo, a pessoa está a fazer uma afirmação absolutista ancorada a um objetivo específico, remetendo todas as outras áreas da sua vida para segundo plano. Coloca um filtro extremamente redutor, quer em termos temporais, quer em termos de outros objetivos alcançados ou prazeres experienciados. Nesse meio tempo, é usual a pessoa sentir-se miserável porque o seu corpo não cumpre os padrões pretendidos. Se este tipo de pensamento for sendo aplicado ao longo do tempo e generalizado a outros objetivos que a pessoa se proponha, a obsessão instala-se e a felicidade é afetada negativamente. Cuidado com este ciclo de pensamento a que podemos chamar de armadilha da felicidade. Mesmo que a pessoa atinja os seus objetivos, por exemplo, fique com o corpo em forma, ganhe mais dinheiro, rapidamente se propõe a outros objetivos e encontrará novos motivos para continuar infeliz e a sentir-se miserável.
Ainda que seja saudável e benéfico traçar objetivos e propor-nos a novos desafios que possam gerar bem-estar e contribuir para a nossa felicidade, é contraproducente colocar a totalidade da nossa satisfação de vida na obtenção de um determinado resultado.
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4. VOCÊ VÊ A FELICIDADE COMO ALGO EXTERIOR AO INVÉS DE ALGO INTERIOR
 Provavelmente, em comparação com os outros, você ache que ser feliz é ter melhor currículo, ganhar mais dinheiro, ou ter a esposa mais linda. No entanto, muitas das pessoas que não possuem isso também são felizes. Obviamente que as nossas conquistas, conforto e bens materiais podem contribuir para o nosso bem-estar e promover o nosso sentimento de felicidade, mas resumi-la a isso é destruí-la. Talvez o hábito tenha sido enraizado devido a uma sociedade extremamente competitiva, e o sentimento miserabilista imperar para aqueles que julgam não ter o que supostamente acham que deveriam ter. A felicidade é algo interno, na relação que estabelecemos conosco mesmos, com os outros, com o mundo em geral e no equilíbrio entre o que desejamos e aquilo que obtemos. É um sentimento, e você pode senti-lo a qualquer momento. Da próxima vez que você diga a si mesmo que primeiro precisa de algo para ser feliz: pense novamente. A afirmação que está fazendo é racional, razoável e saudável?
5. VOCÊ NÃO CUIDA DE SI MESMO
Certamente você tem consciência de um conjunto de atividades que deveria realizar para promover e manter a sua saúde. Sabe que deve exercitar-se mais, comer alimentos baixos em gordura, descansar, mas pode ter vindo a descuidar-se. Você sabe que deveria ser mais autodisciplinado. Como resultado, pode sentir-se culpado. Um bom estado de saúde é sem dúvida um enorme suporte para a felicidade. Sabemos disso principalmente quando sentimos um abalo na nossa saúde. Faça o que tiver ao seu alcance para não destruir a sua felicidade, cuidando de você mesmo. Livre-se da culpa que pode sentir por não ter vindo a ter alguns cuidados consigo e passe à ação.
6. VOCÊ DESEMPENHA O PAPEL DE VÍTIMA
Você não precisa de queixar-se taxativamente para desempenhar o papel de vítima na sua vida. Digamos que você “não pode” fazer isto ou aquilo, ou acha que não consegue sem se propor a isso? Provavelmente está jogando o papel de vítima. Pode não ter plena consciência disso, ou ter benefícios subjacentes ao desempenhar esse papel. Por exemplo, se você está acima do peso e sente-se vítima devido a isso, pode secretamente sentir-se orgulhoso por ir contra as revistas que constantemente dispararam a ideia de que você deveria emagrecer. Ou, se você está sobrecarregado, pode começar a gabar-se para os outros acerca da quantidade de coisas que faz e tem à sua responsabilidade. Agora que ficou mais alerta para a possibilidade de poder estar a desempenhar o papel de vítima, pergunte a si mesmo: “Quais as vantagens que recebo de estar na minha situação atual?” Seja honesto, e liste pelo menos sete. Você pode ficar surpreendido. Essas supostas vantagens podem estar a prendê-lo na sua vitimização.
7. VOCÊ FOCALIZA EM DEMASIA A SUA ATENÇÃO NOS ERROS E NO QUE É MAU
Aquilo em que focamos a nossa atenção expande-se. Se você desenvolveu um filtro demasiado estreito para tudo o que possa estar mal, para os erros e fracassos, para os seus e os dos outros, certamente está a ser alvo de estímulos negativos. Não quero passar a mensagem que não devemos prestar atenção para aquilo que não está bem na nossa vida, ou que não devemos analisar os erros que cometemos. Ter consciência do que acontece de negativo na nossa vida pode ser vantajoso. No entanto, não deveremos ficar presos apenas nos cenários negativos. O que importa fazer é analisar o que precisa de ser melhorado, reparado ou aprendido e depois orientar a atenção e recursos para a construção de uma solução. Ficar a ruminar nos erros ou nas coisas ruins, alimentar tudo isso e desenvolver uma crítica negativa destruidora, nada de bom trás à pessoa que desenvolve essa forma perniciosa de olhar a vida.
 8. VOCÊ ACHA QUE AS OUTRAS PESSOAS NÃO GOSTAM DE VOCÊ
Acredito que algumas pessoas possam não gostar. Não podemos agradar a Gregos e Troianos. Mas acredito também que existem pessoas que gostam de você. Se a ideia de que os outros não gostam de você paira na sua mente, faça o exercício saudável de contestação. Faça uma lista das dez pessoas que tem a certeza que gostam de você. Se conseguiu completar a lista, não pode continuar a ter essa crença irrealista. Se eventualmente a ideia permanece, perceba o que pode ter vindo a fazer para que isso aconteça. Ainda assim, as pessoas que não o conhecem não podem ter razões para não gostar de você. Principalmente para as pessoas que conhece pela primeira vez, você tem a oportunidade de estabelecer uma relação sustentável e apreciativa. Se for o seu caso, esforce-se.
9. VOCÊ RACIONALIZA O SEU MAU COMPORTAMENTO19170841
Todos nós sem exceção temos momentos na nossa vida que se encaixam no que podemos chamar de mau comportamento. Podemos ser agressivos nas nossas palavras, ou recorrentemente sermos injustos com determinada pessoa, ou não prestar atenção com quem necessita da nossa ajuda. Mas se de forma crónica nos comportamos indevidamente e racionalizamos esse comportamento desajustado numa tentativa de proteção do ego, tornamo-nos cegos à melhoria comportamental. Ter maus comportamentos não faz necessariamente de nós más pessoas. Faz de nós uma pessoa que se comporta de forma desadequada, podendo prejudicar a si mesmo e aos outros. Nesta linha comportamental não existe espaço para o florescimento pessoal, e com isso a felicidade é destruída.  Se você percebe que tem vindo a expressar alguns comportamentos menos bons, pondere ler o meu artigo: Não mude a si mesmo, mude os seus comportamentos.
10. VOCÊ COLOCA A CULPA DE TUDO EM SI MESMO
Esta estratégia de colocarmo-nos no epicentro da culpa de tudo o que acontece de menos bom na nossa vida, apelido-a de uma fuga para o lado. A pessoa assume que tem pouco valor, pouca habilidade ou poucos recursos e por isso é normal que seja a culpada das coisas menos boas que lhe acontecem ou que estão relacionadas com ela. Se é o seu caso, não se culpe a si mesmo por tudo e por nada, só para fugir à realidade e assim ficar no seu lado confortável. A culpa pode já ter-se tornado em algo confortável e que tem à mão para lidar com as situações incómodas. Tente separar-se da situação e, em seguida, analise melhor o que pode estar a acontecer e perceba se realmente é adequado culpabilizar-se ou se é mais benéfico perceber o que pode mudar nas suas ações ou na situação, para que numa próxima oportunidade possa fazer melhor.
11. VOCÊ É UM REALISTA FOCADO NO PASSADO
Você acha que ser realista irá torná-lo mais objetivo, mas será realmente um “realista” ou  é um “realista focado no passado”? Pondere sobre o seguinte: Tudo o que experimentamos hoje é o resultado do que aconteceu ontem, na semana passada, no mês passado, etc. No entanto, podemos igualmente considerar que o futuro é o resultado do que fazemos hoje, mais os acontecimentos do passado. Se você se focar naquilo que pretende vir a realizar ou a melhorar, isso passa a orientar as suas ações no presente. Ou seja, caso o seu passado não tenha sido aquilo que mais desejava, ao invés de se condicionar apenas por aquilo que já aconteceu, pode optar por orientar a sua vida por aquilo que pretende que lhe aconteça. Pondere passar a orientar-se muito mais focado no futuro. O futuro que quer ver materializado. Acredito que a sua motivação irá alavancar e com isso caminhar mais esperançado no presente.
12. VOCÊ QUER MELHORIAS RÁPIDAS
Se você se encontra numa situação em que pretende aprender algo que é necessário para a sua vida, ou precisa mudar algum hábito, ou instituir uma nova rotina ou estilo de vida, e quer ver resultados imediatos das suas ações, certamente vai deparar-se com o fracasso. Se isto tem vindo a ser recorrente na sua vida, você está agindo com base no desespero e ansiedade. Na verdade, é como se necessitasse muito de algo, mas não está disposto a “pagar” a fatura com esforço da sua parte.
13. VOCÊ NÃO PRATICA A GRATIDÃO
Pense  em algo na sua vida em que você se sente feliz por ter. Faça isso. Reconheça isso. Sinta-se afortunado e grato por ter isso na sua vida. Por vezes simplesmente ignoramos as coisas boas que temos na vida, damos isso como garantido. Acredito que praticar a gratidão e transformá-la num hábito é promotor de felicidade e equilíbrio emocional.
14. VOCÊ ESPERA QUE OS OUTROS SEJAM A SUA SALVAÇÃO
Você acha que não sabe o suficiente sobre X e precisa de alguém para ajudá-lo. Isso pode ser verdade, mas às vezes é apenas uma desculpa para não colocar as suas mãos na massa. Você, pouco a pouco vai deixando de responsabilizar-se pela sua melhoria de vida. Raramente é devido às pessoas serem preguiçosas que isto acontece. É principalmente porque se acham incompetentes, ou incapazes, ou eventualmente não querem sair da sua zona de conforto e propor-se a novas experiências.
Fonte: Escola Psicologia / Autor: Miguel Lucas.

20 de dezembro de 2013

Reginaldo Rossi

Reginaldo Rossi a um primeiro momento era um cantor que fazia uma antítese do tipo de música que me interessa.
Não é verdade.
A Jovem Guarda - onde ele começou - sempre teve minha simpatia digamos, 'antropológica'.
Já o Brega, a evolução natural, minha curiosidade e simpatia 'sociológica'.
Reginaldo Rossi era uma exceção: inteligente, culto, irônico. Embora fizesse questão de parecer o contrário.
Uma perda de peso para a nossa cultura, cultura da periferia mas também, de forma mais escondida, perda de uma pessoa que retratava a breguice que existe em todos nós, do Leme ao Pontal, de Recife à Arapiraca.
Por favor, chamem o garçom.
R.I.P., Reginaldo.

Discos Natalinos (4): The Moody Blues


Quem disse que um grupo de Rock Progressivo não pode gravar um disco natalino?
A bem da verdade sempre achei que o som da banda (que eu gosto muito) tinha um estilo natalino, se é que podemos usar essa expressão.
Bem, o disco "December", de 2003, veio comprovar minha teoria.







Musa(s) da Semana: Natalinas

E porque hoje é sexta-feira...
E porque estamos em período natalino...
Um presentinho do blog para os marmanjos que gostariam de ganhar uma lembrancinha dessas.
Preferencialmente sem embalagem.













19 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013: Os Malas do Ano

Esta lista eu estava pensando em fazer desde novembro, mas cadê tempo?
Já tinha encontrado algumas na Internet mas eram fraquinhas.
Até que hoje achei esta no DCM e bateu bem aproximado com o que eu estava imaginando.
Então foi só copiar e colar.
P.S.: É claro que eu tiraria o meu Fluminense mas aí não seria justo com a lista do Kiko Nogueira. Só acho que a culpa não é do tricolor e sim de todo o futebol brasileiro. Cada vez mais estou vendo os campeonatos europeus e deixando de lado o que se passa por aqui...

Retrospectiva DCM 2013: Especial “Os malas sem alça do ano”
"A Internet tem o dom de amplificar a estupidez das pessoas. Vivemos uma era em que, a cada dia, um panaca fala ou faz alguma besteira. Em homenagem a essas pessoas especiais, criamos a lista dos Maiores Malas de 2013. Queremos agradecer à equipe de especialistas que nos ajudou a chegar a esses nomes que trouxeram diversão e arte ao Brasil. Vamos a eles:

feliciano

Marco Feliciano

O deputado pastor chamou atenção para uma comissão que ninguém sabia que existia, mas pelas razões erradas. Homofóbico, obtuso, oportunista, vaidoso, simonista, ele saiu da obscuridade para a obscuridade. Faz chapinha e canta. Firmou-se como a nova estrela da direita evangélica e da Teologia da Prosperidade, uma seita que usa a Bíblia para justificar que enriquecer é divino, especialmente roubando o dinheiro dos fieis. Começou o ano dizendo que o continente africano era amaldiçoado e terminou declarando que Mandela “implantou a cultura da morte” na África do Sul por causa das leis do aborto. Ainda teve tempo de pedir, num culto, um carro para a filha, na maior cara de pau. Foi atendido por Jesus, na pessoa de um pobre coitado que lhe presenteou com o carro da mulher.

Um problema nacional

Joaquim Barbosa

Com sua eterna dor nas costas (por que não se trata?), o presidente do STF foi um espetáculo de arrogância, hipocrisia e sede de vingança. Pegou avião da FAB para ver jogo no Maracanã no camarote de Luciano Huck, chefe de seu filho; comprou apartamento em Miami em circunstâncias mal explicadas; pediu cabeça de repórter; o diabo. Além de tudo, JB é o tipo de sujeito que se compraz com o sofrimento de suas vítimas. Na definição precisa do jurista Celso Bandeira de Mello, professor da PUC há 40 anos: “É um homem mau, com pouco sentimento humano.” É um homem mau.

eike

Eike Batista

O homem mais rico do Brasil era uma bolha e explodiu. Foi uma falência espetacular, depois de anos prometendo entregar o que não existia — tudo emoldurado por frases de efeito de “vencedor”, fotos do Porsche na sala de estar e aquela indefectível peruca italiana. Sua fortuna derreteu de estimados 10 bilhões de dólares para 73 milhões. Há algumas semanas, saiu para jantar com Ronaldo Fenômeno e alguns amigos e o pessoal fez questão de pagar a conta. A Forbes o comparou ao Rei do Camarote.

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Rei do Camarote

Alexander Augusto de Almeida foi apresentado ao mundo pela Veja São Paulo. Ele contava que tinha uma Ferrari e gastava até 50 mil reais numa balada. Tudo lindo. Mas de onde vinha esse dinheiro todo? Alexander é um zangão do Detran, que trabalha para os bancos ferrando as pessoas que não conseguem pagar as prestações do carro. Devia 55 mil reais de IPTU. Alçado à condição de subcelebridade, deu entrevistas na televisão, protagonizou um vídeo que se tornou viral e já voltou à condição de babaca anônimo.

justin

Justin Bieber

A criança mais chata do showbizz veio ao Brasil “cantar” para fãs que dormiram em barracas montadas na fila dos ingressos. Foi a um lupanar no Rio de Janeiro, fez xixi na rua, dormiu com uma garota de programa que depois fez um vídeo, pichou o muro enquanto os seguranças olhavam, saiu do hotel onde estava hospedado porque não deixaram que ele brincasse de submarino na piscina. Na Argentina, limpou o chão com a bandeira do país e foi declarado persona non grata. A boa notícia é que avisou que vai se aposentar. A má é que é mentira.

Ele

Lobão

Depois de lançar o livro “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, o músico aderiu às hostes de Olavo de Carvalho e descobriu que o Brasil é uma ditadura comunista-chavista-gayzista dominada pelas FARCs. Trocou a obsessão por Herbert Vianna, a quem reputava ter arruinado sua carreira, por Lula, Dilma e o PT. Mente descaradamente, como quando falou que passou onze anos numa lista negra do “doutor” Roberto Marinho na Globo. Ganhou uma coluna na Veja e ainda vai dar muito trabalho para si mesmo.

gentili

Danilo Gentili

O ex-comediante teve um ano inesquecível. Não fez uma piada decente, um esquete divertido, uma tirada inteligente, mas conseguiu ofender negros, homossexuais e uma mulher que doava leite para hospitais. Quando é processado, reage dizendo que é perseguido pelo governo e que foi censurado. A única censura real que teve foi em sua emissora, que vetou seu especial de fim de ano, mas sobre isso ele corajosamente se cala. Diz que seu humor débil mental e covarde é politicamente incorreto — não é, é apenas débil mental e covarde. Seu último grande lance foi chamar uma moça que o criticou de “puta” no Twitter e insuflar seus seguidores para que a linchassem. Gosta de plantar notinhas sobre supostos convites de outras emissoras. Um bom nome para substituir Regina Cazé no “Esquenta”.

pm

A polícia nas manifestações

Sem treino, sem estratégia, sem paciência, sem noção, mas com muita vontade de partir para a porrada, a polícia de todos os estados deu demonstrações de que não tem a menor condição de lidar com protestos como os ocorridos a partir de junho. Fotógrafos cegos com balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo, cacetadas em casais sentados em bares — essa foi a língua utilizada pela PM para dialogar com os manifestantes. A violência foi útil para levantar a discussão acerca da desmilitarização da força policial. Gente de todas as esferas deu sua opinião. Especialistas do Brasil e de fora discutiram o tema. Como era de se esperar, não deu em nada.

Inútil

Roger do Ultraje

Veja Danilo Gentili.

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Miley Cyrus

Ela cresceu, não é mais a Hannah Montana e quer muito que as pessoas saibam disso. Muito. E seguiu o script de Britney Spears e outros antigos ídolos teens: pirou. Fez um clipe nua balançando numa bola de ferro, lambeu um martelo (!?), se apresentou num prêmio da MTV se esfregando no cantor Robin Thicke. Como presente de Natal para os fãs, tirou uma foto de topless agradecendo a Nova York por ser um dos “poucos estados a libertar o mamilo”.

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Roberto Carlos

O Rei proibiu um livro sobre a Jovem Guarda porque não gostou das ilustrações, mas aquele era só o prenúncio do que viria. Mentor do grupo Procure Saber, que lutou pela não autorização das biografias não-autorizadas, RC acabou dando um nó em seus colegas de MPM ao aparecer no “Fantástico” todo pimpão numa postura aparentemente mais moderada. Destituiu Paula Lavigne, colocou no lugar o advogado dele, Kakay, e levou a briga para os corredores escuros de Brasília. A boa notícia é que, neste ano, não lançou nenhuma canção nova. “Esse Cara Sou Eu” manterá preenchida sua cota de porcarias por mais alguns anos.

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Os jurados do The Voice

Carlinhos Brown, Claudia Leitte, Lulu Santos e Daniel são a hidra de quatro cabeças do novo sucesso da Globo, o programa de calouros “The Voice”. Eles são jurados e técnicos dos rapazes e moças que tentam a sorte cantando como Christina Aguilera — o chamado oversinging, com muito vibrato, inventando notas onde elas não existem e fingindo que aquilo é feeling. Todos os juízes se amam e se completam: Claudia Leitte é a boazinha; Daniel é o bocó; Lulu é o professor; Brown é o Brown. Se a música brasileira estava sob a ameaça do sertanejo, do funk e do pagode, a situação complicou de vez com a ajuda do quarteto.

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Dinho Ouro Preto

Recordemos o discurso imortal do nosso tiozinho no Rock In Rio: “Vamos usar a cabeça, cara. Esse Natan Donadon, esse cara, nosso primeiro presidiário congressista, cara. O próprio Congresso, cara, por ter mantido o cargo desse sujeito, falou, cara. Então, cara, cada um de vocês pode fechar os olhos de vocês, cara, e escolher o seu preferido, cara, eu prefiro, cara, dedicar ao parlamento brasileiro pelo conjunto da obra. Tá ligado, véio (aeee!). Eu tenho a seguinte impressão, cara, quando neguinho olha lá de cima, de Brasília, para o resto do Brasil, cara, olha para baixo, cara, para a planície, eles olham 200 milhões de cidadãos assim, ó. (Coloca um nariz de palhaço). Essa aqui é pra Brasília, essa aqui se chama Saquear Brasília, e vai assim, cara”. Dito isto, cremos ter dito tudo.

Os Perrellas

Os Perrellas

Aliados de Aécio em Minas, amigos torcedores do candidato do PSDB à presidência, o senador Zezé Perrella e seu filho, o deputado estadual Gustavo, estão entre as maiores fortunas do estado. Gustavo tinha sob seu nome o helicóptero apreendido com 445 quilos de cocaína no Espírito Santo. Ele contratou o piloto, que era funcionário da Assembleia Legislativa. É óbvio que nenhum deles sabia de nada. Como poderiam saber, é ou não é? O delegado da Polícia Federal responsável pela apreensão já descartou a participação dos Perrellas — sobrenome, aliás, “emprestado” da família de imigrantes italianos cujo frigorifico Zezé comprou nos anos 70.

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José Serra

O Careca continua causando. Fez que ia mudar de partido, desistiu, acabou ficando no PSDB. Já avisou que desistiu de concorrer à presidência. Os “amigos” tentam convencê-lo a sair para deputado federal. Com o escândalo do metrô em São Paulo, sua antiga imagem de “bom gerente” — seja lá o que isso queria dizer — também foi para o ralo. Um annus horribilis para JS, a mala eterna do PSDB. De uma coisa podemos estar certos: os artigos de fundo perpetrados por uma das cabeças mais brilhantes de sua geração continuarão sendo publicados no “Estadão”.

FLUMINENSE X GUARANI

O Fluminense e o STJD

A campanha medíocre do time carioca foi salva no tapetão pelo STJD, que atirou a Portuguesa à série B. Foi o desfecho fúnebre de um campeonato desorganizado e suspeito, com cenas de guerra civil nos estádios. Com a decisão, o STJD ajudou o Flu a se tornar o time mais odiado do Brasil. Torcedores foram hostilizados nas ruas. O atacante Rafael Sobis foi xingado no Galeão. O ano que vem promete para o Tricolor carioca.

Ela

Rachel Sheherazade

A musa neoconservadora bíblica bateu em toda e qualquer ameaça à família e aos bons costumes: em gays, em “abortistas”, na legalização da maconha no Uruguai, nos “arruaceiros” que invadiram os shoppings, nos índios, nos “liberais”, no Mais Médicos, no Genoíno etc. O único poupado em suas catilinárias é Joaquim Barbosa, chamado por ela de “Paladino da Justiça”. Deu também conselhos para o papa sobre como modernizar a Igreja. Rachel sabe de tudo. É a prova viva da grande máxima de Bertrand Russell: “O problema com o mundo é que os idiotas são cheios de certeza e os sábios cheios de dúvidas.”

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As atrizes da Globo em luto pelo Brasil

Parece que a ideia foi da atriz Bárbara Paz. Como deu errado e virou motivo de piada no país inteiro, a ideia ficou órfã. Mas foi o seguinte: ela e suas colegas de novela ficaram chateadas por causa dos embargos infringentes. Bárbara, Carol Castro, Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg e Susana Vieira, então, se vestiram de preto, fizeram uma cara entre a indignação, o banzo e a constipação, mandaram o office boy tirar fotos e as postaram no Instagram. Em minutos várias versões surgiram na Internet, muito melhores que as originais — e mais fieis à fanfarronice que elas perpetraram.

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Pessoas que fazem fotos de comida e selfies no Instagram

Parem. Apenas parem."
Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.