30 de junho de 2009

Um Blog Legal


Recomendamos a visita ao Blog do programa Milênio em http://especiais.globonews.globo.com/milenio.

Muitas entrevistas interessantes como, por exemplo, o Fisiatra John Sarno:

"Confesso que nunca tinha ouvido falar em John Sarno até conhecer meu professor de Alexander Technique, Leland Vall. Um dia, durante a aula, Leland contou que teve uma dor crônica no calcanhar por 17 anos. Ele leu o livro de Sarno, Healing Back Pain, e a dor passou.
Aquilo me deixou muito intrigado.
Li três livros do Sarno, o que mudou minha vida, e a produtora Simone Delgado conseguiu a muito custo convencê-lo a nos dar um Milênio (”que interesse eu tenho em falar para o Brasil, onde meus livros não foram publicados?”).Descobri, lendo esses livros, que eu tenho a “síndrome mente-corpo“, ou desordem psicossomática, uma condição (não é doença) muito comum, na qual as pessoas criam sintomas físicos para não enfrentar conflitos emocionais. É um processo totalmente inconsciente. O tratamento de um sintoma pode aliviá-lo, mas a seguir a pessoa faz outro sintoma físico, e assim vai. Eu já criei uma úlcera gástrica, vários problemas ortopédicos graves, uma depressão, e tive cirurgia nos dois ombros para raspar bicos de papagaio que estariam pinçando os nervos e causando dor crônica.
Tudo isso, agora sei, psicossomático. Tratamentos e cirurgias desnecessários.Meu analista aqui em NYC, depois da entrevista com Sarno, me disse que frequentemente recomenda que pacientes com esse problema o procurem. Mas não me recomendou, ainda não entendi por quê.O fato é que muita gente se livra do sintoma psicossomático (dor, problemas de pele, distúrbios gástricos, alergias, asma, hipertensão etc.) apenas lendo os livros e descobrindo que é tudo de fundo emocional. Não precisa fazer psicoterapia, na maioria dos casos." (Jorge Pontual)

Dicas:

"1 - Eu crio dores crônicas e outros sintomas físicos para não enfrentar a dor emocional.
2 - Tomar consciência disso (a cada dia, cada momento) é o primeiro passo para aliviar a dor crônica.
3 - Ao longo da vida fui enchendo meu reservatório inconsciente de mágoa, raiva, ressentimento, medo, insegurança, vergonha, alimentando uma dor emocional que a mente consciente evita enfrentar a qualquer preço, a ponto de fabricar “doenças”.
4 - Novos dissabores e estresses podem fazer esse reservatório transbordar.
5 - Eu posso mudar minha atitude diante da vida e parar de encher esse reservatório de mágoa.
6 - Aceitar a dor como algo natural e humano, em vez de lutar contra ela - ou anestesiá-la - permite que ela aos poucos diminua e vá embora.
7 - Não adianta tratar os sintomas fisicos com remédios, fisioterapias, cirurgias, clínicas da dor, porque minha mente vai continuar criando outros sintomas.
8 - Me aceitar como eu sou, me conhecer melhor, dividir com os outros minhas emoções mais profundas é o caminho. Psicoterapia ajuda mas não é indispensável.
9 - Boa alimentacão, exercício vigoroso e assíduo, parar com hábitos autodestrutivos como o abuso de álcool, drogas, cigarro, escolher a saúde. Chega de doença.
10 - Ser grato por estar vivo, ajudar os outros no que for possível, pedir a Deus serenidade pra aceitar o que não posso mudar, e coragem para mudar o que posso."

Caiu mais um avião da Airbus na madrugada desta terça

O Airbus A310 da companhia Yemenia Air caiu nas proximidades das ilhas Comores, no Oceano Índico, com 153 pessoas a bordo, segundo a companhia aérea. São 142 passageiros e 11 tripulantes. Os jornais franceses dizem que 66 franceses estariam a bordo.

De acordo com a rede de TV CNN e agências de notícias, o acidente ocorreu no início da madrugada desta terça (hora local, por volta de 17h no horário de Brasília). O avião teria caído cinco minutos antes de chegar a seu destino. Segundo os jornais franceses “Le Monde” e “Le Figaro”, o voo IY 626 partiu de Paris em direção a Moroni, nas ilhas Comores, com conexões em Marselha, na França, e em Sanaa, capital do Iêmen.

Corpos de vítimas e destroços do Airbus A310, da companhia Yemenia Air, foram localizados no Oceano Índico, na região das Ilhas Comores, informaram o vice-presidente da Aviação Civil Iemenita, Mohamed Abdel Abdel Kader e o gerente do Aeroporto de Moroni, Hadji Mohamed Ali.

Os detroços e os corpos teriam sido avistados após um voo de observação, no início da manhã desta terça-feira (30), horário local.

Segundo Hadji, barcos de vários tipos, inclusive de pescadores, rumam para o local do acidente. “Todos os nossos recursos estão sendo enviados para o local, inclusive barcos de pescadores”, afirmou.

Enquanto isso, o Judiciário Americano coloca na cadeia o grande vigarista - Madoff -, condenado rapidamente a 150 anos de prisão!!

Mas também, somente após a queda do império da fraude e a impensada crise financeira global é que o Judiciário Americano foi atrás de um responsável...


SAIU NO NEW YORK TIME


UNICEF critica decisão do STJ - Do blog do Azenha

"UNICEF repudia STJ por não julgar crime fazer sexo com crianças ou adolescentes

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alerta para as consequências da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de manter a sentença do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS), que absolveu o ex-atleta José Luiz Barbosa e seu assessor Luiz Otávio Flôres da Anunciação, acusados de exploração sexual de duas crianças. O STJ alegou que a prática não é criminosa, porque o serviço oferecido pelas adolescentes não se enquadra no crime previsto no artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente, ou seja, o de submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual.
Por incrível que possa parecer, o argumento usado é o de que os acusados não cometeram um crime uma vez que as crianças já haviam sido exploradas sexualmente anteriormente por outras pessoas. Além do contexto absurdo da decisão, o fato gera indignação pelo fato de o Brasil ser signatário da Convenção sobre os Direitos da Criança; e de recentemente, em 2008, ter acolhido o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Além disso, a decisão causa a indignação em razão da insensibilidade do Judiciário para com as circunstâncias de vulnerabilidade as quais as crianças estão submetidas. O fato gera ainda um precedente perigoso: o de que a exploração sexual é aceitável quando remunerada, como se nossas crianças estivessem à venda no mercado perverso de poder dos adultos."

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29 de junho de 2009

O Jornalista Leandro Fortes, que está sendo processado pelo Presidente do STF - Gilmar Mendes, divulga as contas do IDP pela internet...

"Como é sabido até pelo mundo mineral, como diz Mino Carta, sou processado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, por ter revelado, em reportagem publicada por CartaCapital, em 6 de outubro de 2008, o funcionamento do Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP. Na ação indenizatória movida contra mim, Gilmar Mendes pede 100 mil reais porque, entre outras alegações, o referido instituto teria sido prejudicado financeiramente pela matéria. Curioso, fui pedir a ajuda da organização não governamental Contas Abertas para atualizar os ganhos do IDP e dimensionar o tamanho do prejuízo que causei. Estupefato, constatei que o instituto não parou de faturar. Aliás, pelo andar da carruagem, deve dobrar a receita, até o fim do ano.
Confiram comigo as atualizações feitas pelo Contas Abertas e tirem suas conclusões:"

SAIBA MAIS

Veja o que pensa o Muniz Sodré sobre a desregulamentação da profissão de jornalista pelo STF



DIPLOMA DESNECESSÁRIO

Um fim prenunciado
Por Muniz Sodré

Houve quem ficasse ofendido com a comparação, feita pelo ministro Gilmar Mendes, do jornalista ao chefe de cozinha. Em princípio, não há motivo para zanga. No geral, além de ganhar melhor do que o comum dos jornalistas, chefe de cozinha é profissão em alta, com requintes que só se obtêm com mais anos de prática do que o tempo médio de um curso universitário. Depois, "cozinha" é como na velha gíria das redações se designavam as funções de retaguarda (copydesk, editorias etc) na produção do jornal. Nessa cozinha, costumava-se também ganhar mais do que na reportagem.
Muito provavelmente não é flor desse campo semântico a metáfora do ministro Mendes. Parece-nos mais o resultado de uma noção imprecisa do que se faz na mídia e na cozinha dos restaurantes. O melindre deve-se na certa à suspeita de que a metáfora seja índice do milenar desprezo do trabalho intelectual pelo manual. Há razões para isto: num país em que a tradição escravagista permanece em tantos corações e mentes, a cozinha é conotada como lugar de servos ou subalternos.
De fato, não podemos honestamente afirmar, apenas suspeitar, sobre o que ia na alma dos preclaros ministros que acabaram com a obrigatoriedade do diploma de jornalista. Um deles mencionou a falta de "verdade científica" no jornalismo. Para algumas pessoas, inclusive professores universitários, foi um toque de pós-modernidade – a desregulamentação das corporações anda de mãos dadas com o capitalismo cognitivo, este que transforma o conhecimento em principal força produtiva. Ao que sabemos, isto caracteriza os países do Norte, exportadores de tecnologia. Assim, cabe perguntar aos entusiastas a que região do Hemisfério Sul já chegou esse capitalismo, uma vez que aquilo que ainda parece vigorar é o capitalismo coercitivo, o mesmo que, aumentando a produção de alimentos, aumenta simultaneamente a fome no mundo: mais de 1 bilhão de famélicos é a conta oficial neste 2009.

Salve-se-quem-puder

Cabe também perguntar aos apressados teóricos desse capitalismo se, por coerência, aceitariam a desregulamentação do estatuto que lhes garante estabilidade como professores de universidade pública. Ou, então, auscultar os preclaros juízes sobre se, respeitando esse espírito do tempo, concordariam com o fim da vitaliciedade de sua função, senão com a sua eleição por parte da comunidade. A internet seria aí de grande valia.


Por uma Nova Ordem por aqui também!

COMO NASCE UMA NOVA ORDEM?!

Luiz Felipe Muniz de Souza
Advogado e Ecologista
lfmunizz@gmail.com
http://luizfelipemuniz.blogspot.com/
Campos, 28/06/2009.

Nas últimas semanas o Brasil foi o protagonista de uma novíssima “ordem” mundial, se é que podemos assim tratar!

Pois foi no meio de ardilosas manobras político-eleitorais e de jogos empresariais gananciosos, sitiados na capital do Brasil – hoje entre as quatro nações mais importantes do pós-crise “financeira” mundial, junto com a China, a Rússia e a Índia –, que a maior empresa brasileira lançou o seu Blog: Fatos e Dados para um diálogo aberto, sem atravessadores, com a sociedade brasileira. Um sucesso imediato!

Independente da chiadeira geral dos “donos” das mídias globais por aqui e acolá, acostumados e ancorados na certeza de um poder atrelado aos favores e às trocas de interesses com as elites políticas entreguistas, o fato concreto é que a Petrobras desferiu uma jogada de mestre num tabuleiro viciado, com pedras carcomidas por uma retórica ultrapassada e nada transparente.

Sendo eu um petroleiro concursado não significa que concorde com tudo que é dito e praticado pela Petrobras, mas sinto-me no dever de externar publicamente a minha enorme satisfação e o meu orgulho com esta postura independente, corajosa e moderna, assumida por esta empresa genuinamente brasileira. Eu mesmo já estou na blogosfera desde 2006 e penso que a transparência, alem de uma virtude, é a grande urgência do momento na democracia.

A informação, minha gente, é um bem universal e na Terra ela é a fonte originária e fundamental de toda a vida como a conhecemos! Os seres unicelulares primordiais – há mais de 3,5 bilhões de anos atrás – alavancaram todo o processo evolutivo, até os dias atuais, ao desenvolverem sim a capacidade ímpar de acolher, tratar, armazenar e transmitir geneticamente as informações que circulam e retro-alimentam toda a biosfera. Essa, a bem da verdade, é uma maneira bastante simples de entender o magnífico poder, de evolução e de transformação, oculto nas informações... daí o imenso interesse dos políticos em possuir redes de TV, rádio e jornais... mas hoje eles estão atordoados com os instrumentos da Internet à velocidade da luz!

Mesmo que ainda tenhamos que conviver com o berro, ainda sem resposta, como por exemplo, das comunidades pesqueiras de Gargaú e região, que reclamam – com razão – pelo sumiço dos pescados, provocado por um suposto aterramento de corais em alto-mar promovido pelas empresas do mega-especulador Eike Batista – coroado como “Barão” pela Prefeita de São João da Barra, que hoje está com ele e o Governador Sérgio Cabral na China, atrás de mais empenhos internacionais... – na construção do Porto do Açu...o fato é que os acontecimentos atuais estão exigindo muito mais destas lideranças – políticas e empresariais atoladas num passado de aparências, de dominações e de omissões – do que elas estão afim de disponibilizar!

Vejam só o que está ocorrendo agora com o Senado Federal, meses atrás estava na Câmara dos Deputados...a cada dia surge uma nova denúncia de abuso de poder e de práticas de corrupção absurdas no coração da democracia brasileira, envolvendo a maioria dos congressistas e uma legião de “servidores públicos”...pois bem, imagina só como não estariam as nossas mais de 5(cinco) mil Câmaras de Vereadores!? Não há Polícia Federal, Ministério Público e Poder Judiciário que dê conta!

Se para muitos brasileiros há uma crise institucional se instalando veloz na República, para os que conheceram os horrores da ditadura, os sinais atuais já indicam a urgência de uma Nova Constituinte, para uma Nova Ordem, e, para a tão esperada Reforma Política, Tributária e Jurídica em tempos de um Brasil muito mais “on line” e mundializado como o de agora! Já somos mais de 65 milhões de internautas!

Como a nossa memória coletiva é curta e o tempo continua sendo o melhor amigo dos criminosos, agora em nossa Campos dos Goytacazes alguns novos abnegados, e outros nem tão novos assim, estão tentando re-construir uma idéia de Controle Social e de transparência dos gastos públicos municipais, por meio da convergência de vários setores da sociedade civil – tudo bem, ótima iniciativa e o primeiro passo já foi dado com a bem sucedida “I Conferência Local de Controle Social” realizada no IFF –, mas é preciso que se diga: ainda falta muito por aqui!
Numa terra que virou manchete nacional por vários meses, e ainda hoje nos atormenta, devido aos escândalos de corrupção envolvendo boa parte das lideranças políticas e empresariais, promovendo um atraso repugnante de nossa sociedade campista, e onde importantes segmentos de representação de classes, como por exemplo: a OAB, o CRM, a Sociedade de Medicina, o CDL, o CREA, o CRO, a ACIC, os Sindicatos dentre outras, não deram qualquer visibilidade pública e formal de suas posições de indignação e repulsa a respeito daqueles fatos horrendos, eu fico a pensar: quanto tempo ainda será preciso para que de fato uma NOVA ORDEM se instale entre nós?!

28 de junho de 2009

Um pequeno vídeo musical para noite de domingo

O grupo brasileiro Blitz homenageia Bob Dylan na clássica "Knocking On Heaven's Door".

Bob Dylan: No Direction Home


Com a morte de Michael Jackson e as emoções que isso despertou ao redor do mundo, me perguntei como vamos de ídolos atualmente. A impressão é que essa época está acabando. Não falo só de música, mas de artes de forma geral, de política, esportes, enfim aquelas pessoas que faziam a diferença. Não está sobrando muita gente e não vejo nada surgindo nas novas gerações. Não sei se isso é bom ou mal, mas o mundo de hoje parece também não ter tempo para isso. Na minha infância e adolescência foi bom ter Pelé, Beatles, Martin Luther King, Gibran, etc. Hoje, não sei não. O que vemos são “releituras”...
O que me fez pensar sobre isso, além da morte de Michael Jackson – que, convenhamos, é um ídolo de história polêmica, não considerando a parte musical – foi um documentário que acabei de assistir (mais uma vez) agora (quer dizer, antes do jogo): o magnífico “No Direction Home”, de Martin Scorsese, que conta o início da trajetória do grande poeta e cantor Bob Dylan, entre 1960 e 1965. Nele entendemos um pouco mais a genialidade desse mestre e o que ele vai deixar como legado. Não só a “canção de protesto” (e suas belíssimas mensagens sobre os direitos humanos), mas uma ponte entre a antiga música Folk (importantíssima) e a eletrificação do Rock, destacado no vídeo pelo lendário poeta beat Allen Ginsberg. Isso proporcionou uma perpetuação de um tipo de canção que poderia desaparecer no tempo e no espaço.
Para esse, quando ele se for, o mundo terá a obrigação de derramar muitas lágrimas. Um verdadeiro ídolo. Daqueles que, aparentemente, não mais surgirão.
“Vinde pais e mães / De todo país / E não critiqueis o que não consegues entender / Os vossos filhos e filhas escapam ao vosso controle / O vosso velho caminho está ficando pra trás.” (de “The Times They Are A-Changin’”).
“Quantas mortes serão necessárias até que se saiba que já morreu gente demais? / E quantas vezes pode um homem virar o rosto, fingindo que não vê o que vê?” (em “Blowin’ in the Wind”).

MCO

Champions


Os EUA fizeram um papel bonito, mas ainda não foi dessa vez. Deu Brasil e de virada. Depois daquele primeiro tempo cheguei a ficar desanimado. Que sirva de lição para o ano que vem. Enquanto isso as comemorações continuam em Joanesburgo. Brasil!!!!


27 de junho de 2009

EUA corre atrás de seu atraso ambiental

Obama pede que Senado também aprove lei ambiental
Queria pedir para cada senadorque não tenha medo do futuro, diz o presidente após vitória na Câmara

Luiz Raatz, do estadao.com.br

SÃO PAULO - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste sábado, 27, em seu programa semanal de rádio que o Senado aprove a lei que limita a emissão de gás carbônico, um dos gases apontados por cientistas como causador do aquecimento global. Foi a primeira vez que o Legislativo dos EUA aprova uma lei para reduzir a emissão de poluentes.


"Queria pedir para cada senador e para cada americano que não tenha medo do futuro. Não acreditem na desinformação. Não há contradição entre investir em energia limpa e crescimento econômico. Não é verdade", disse o presidente no áudio disponibilizado no site da Casa Branca (em inglês).

A Câmara dos EUA aprovou a lei na sexta-feira à noite por 219 votos contra 212. O texto estabelece limites para emissões de gases causadores do efeito estufa e um mercado de créditos de carbono.

De acordo com a proposta aprovada na Câmara, que ainda precisa passar pelo Senado para se tornar lei, os EUA se comprometem a reduzir em 17% as emissões até 2020 e 83% até 2050, em relação aos níveis de 2005. A lei estabelece que, até 2020, 15% da eletricidade do país precisa vir de fontes renováveis como energia solar e eólica.

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Veja abaixo o perfil do novo Brasil para as eleições 2010

"A democracia digital brasileira
Jorge Henrique Cordeiro

Acabei de ler a 4a. edição da pesquisa F/Radar (ago/2008) elaborada pela agência de publicidade F/Nazca. Ela confirma que o Brasil é um fenômeno mundial em termos de acesso à internet, que as lan houses e afins são agentes de inclusão digital no país e que a internet brasileira é dos mais jovens.

Foram feitas 3003 entrevistas por telefone, em 173 municípios de todo o país. Somos hoje, segundo a pesquisa, quase 65 milhões de internautas. Desse total, 28 milhões têm internet de banda larga em casa (52% da classe A/B e 13% da classe C). Quase 30% (quase 20 milhões) acessa a internet em lan houses e afins. Outros 13 milhões, de casa.

As regiões sudeste e norte/centro oeste têm mais internautas (52%), mas nordeste (41%) e sul (48%) estão logo atrás.

51% dos internautas acessa a internet para se informar - em todas as faixas etárias.

As ferramentas mais usadas: email, msn, orkut. Orkut pelos mais jovens, email pelos mais velhos. A pesquisa não detalha o uso das redes sociais no Brasil, mas Fernand Alphen, diretor de Branding, Planejamento e Pesquisa da F/Nazca, escreveu um interessante artigo no Webinsider em que afirma com todas as letras: no Brasil, rede social tem nome, Orkut. O resto ainda engatinha. Para se ter uma idéia, Alphen mostra que 33 milhões de brasileiros usam orkut, enquanto apenas (sic) 600 mil usam Facebook e pouco mais de 120 mil estão no Twitter.

Enfim, algumas conclusões da pesquisa:

1 - Brasil é um fenômeno mundial de acesso à internet
2 - Internet é democrática no Brasil
3 - Internet não reflete as desigualdades regionais do país
4 - A rede é dos mais jovens
5 - Lan house é o grande agente de inclusão digital do Brasil
6 - Internet, no Brasil, é fonte de informação
7 - Internautas brasileiros são assíduos
8 - Internet influencia as compras de metade dos brasileiros
9 - O consumidor sabe usar as ferramentas online disponíveis
10 - Internet é ferramenta de integração social no Brasil "

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Transgênicos: a decadência anunciada da Monsanto!

"Efeito boomerang na Monsanto

Por Sylvie Simons
Tradução: Renzo Bassanetti

Nos EUA, agricultores precisaram abandonar cultivos de 5 mil hectares de soja transgênica e outros 50 mil estão gravemente ameaçados. Esse pânico deve-se a uma erva “daninha” que decidiu se opor à gigante Monsanto, conhecida por ser a maior predadora do planeta. Insolente, essa planta mutante prolifera e desafia o Roundup, o herbicida total à base de glifosato, ao qual “nenhuma erva daninha resiste”.

Quando a natureza se recupera

Em 2004, um agricultor de Macon, situada a 130 km de Atlanta, no estado da Geórgia, EUA, notou que alguns brotos de amaranto resistiam ao Roundup que ele utilizava em suas lavouras de soja.
As lavouras vítimas dessa erva daninha invasora tinham sido semeadas com grãos Roundup Ready, que receberam um gene resistente ao Roundup ao “qual não resiste nenhuma erva daninha”.
Desde então, a situação tem piorado e o fenômeno se estendeu a outros estados, como Carolina do Sul e do Norte, Arkansas, Tennessee e Missouri. Segundo um grupo de cientistas do Centro para A Ecologia e Hidrologia, organização britânica situada em Winfrith, Dorset, produziu-se uma transferência de genes entre a planta modificada geneticamente e algumas ervas indesejáveis como o amaranto. Essa constatação contradiz as afirmações peremptórias e otimistas dos que defendem os organismos modificados geneticamente (OGM), que afirmam que uma hibridização entre uma planta modificada geneticamente e uma não modificada é simplesmente “impossível”.
Para o geneticista britânico Brian Johnson, especializado em problemas relacionados com a agricultura “basta que aconteça somente um cruzamento, que pode ocorrer entre várias milhões de possibilidades. Uma vez criada, a nova planta possui uma enorme vantagem seletiva e se multiplica rapidamente. O potente herbicida aqui utilizado, à base de glofosato e amônia, tem exercido uma pressão enorme sobre as plantas, que por sua vez aumentaram ainda mais a velocidade de adaptação”. Assim, ao que parece, um gene de resistência aos herbicidas deu origem a uma planta híbrida surgida de repente entre o grão que se supõe que ele protegeria e o amaranto, que por sua vez se torna impossível eliminar.
A única solução é arrancar à mão as ervas daninhas, como se fazia antigamente, mas isso já não é possível dadas as dimensões das áreas de cultivo. Além disso, por terem raízes profundas, essas ervas são extremamente difíceis de arrancar, razão pela qual simplesmente se abandonaram 5 mil hectares de soja.
Muitos agricultores pretendem renunciar aos OGM e voltar para a agricultura tradicional, ainda mais por que os cultivos OGM estão cada vez mais caros, e a rentabilidade é primordial para esse tipo de lavoura. Assim, Alan Rowland, produtor e vendedor de sementes de soja em Dudley, Missouri, afirma que já ninguém pede sementes do tipo Roundup Ready, da Monsanto, que ultimamente representavam o 80% do volume de seus negócios. Hoje as sementes OGM estão desaparecendo de seu catálogo e a demanda por sementes tradicionais não deixa de aumentar.
Já em 25 de julho de 2005, o jornal The Guardian publicava um artigo de Paul Brown que revelava que os genes modificados de cereais tinham passado para as plantas selvagens e criado uma “super semente”, resistente aos herbicidas, algo “inconcebível” para os cientistas do Ministério do Meio Ambiente. Desde 2008 os meios de comunicação ligados à agricultura dos EUA informam cada vez mais casos de resistência, ao mesmo tempo em que o governo daquele país tem realizado cortes importantes no orçamento da Secretaria da Agricultura, que o obrigaram a reduzir e depois interromper algumas de suas pesquisas nessa área.

Planta diabólica ou sagrada?

Resulta divertido constatar que o amaranto, essa planta “diabólica” para a agricultura genética, é sagrada para os incas. Pertence aos alimentos mais antigos do mundo. Cada planta produz uma média de 12 mil sementes por ano e as folhas, mais ricas em proteínas que as da soja, contém sais minerais e vitaminas A e C.
Assim, esse boomerang, devolvido pela natureza à Monsanto, não neutraliza somente essa empresa predadora, mas instala em seus domínios uma planta que poderia alimentar a humanidade em caso de fome. Ela suporta a maioria dos climas, tanto as regiões secas, como as de monção e as terras altas tropicais, além de não ter problemas nem com os insetos nem com doenças, com o que nunca precisará de aplicação de agrotóxicos.
Assim, o amaranto enfrenta a muito poderosa Monsanto como David se opôs a Golias, e todo mundo sabe como acabou o combate, mesmo que muito desigual! Se esses “problemas” ocorrerem em quantidade suficiente, que é o que parece que vai acontecer, em seguida não restará opção à Monsanto do que fechar as portas. Além de seus empregados, quem realmente se compadecerá com essa fúnebre empresa?"

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A I Conferência de Controle Social em Campos/RJ foi um sucesso

Na última quarta-feira(24) o blog também esteve presente na I Conferência de Controle Social de Campos realizada no IFF - Instituto Federal Fluminense e sob a coordenação da UENF... viu por lá boas iniciativas e importantes colocações de lideranças locais para uma retomada dos movimentos sociais e civis deste município.

O assunto é tão relevante que mereceu destaque na Coluna "Negócios & Cia", no Jornal "O Globo", nas mãos da jornalista Flávia Oliveira.

Cabe ressaltar o grande papel desempenhado pelo professor Hamilton Garcia - UENF - na coordenação e na organização de todo o processo. Particularmente na articulação que está desenvolvendo entre os diversos setores e instituições civis da comunidade, desde a Rede de Blog's até os representantes da Firjan!

O blog manterá atenção aos desdobramentos e desde já afirma pleno apoio aos objetivos públicos já expressos.

26 de junho de 2009

25 de junho de 2009

Michael Jackson


Às vésperas de iniciar a mega-tour de 50 shows pelo mundo, que seria a retomada de sua - atribulada - carreira (ou o seu "renascimento" artístico), após décadas de polêmicas em sua vida pessoal, morreu hoje Michael Jackson aos 50 anos. Sem entrar em análises psicológicas e policiais de sua trajetória, a verdade é que ele sempre foi um prodígio no mundo da Música Pop. Desde a infância e adolescência no Jackson 5 até os seus principais trabalhos solo no início da década de 1980, foi um dos principais artífices da música negra americana, do soul à dance music. Eu estava curioso sobre esta retomada que começaria mês que vem em Londres. Para alguns seria uma despedida. Ficaremos sem saber... R.I.P., Michael.

A Foto do Dia - Cortesia da NASA

Belíssima imagem capturada a 350 KM de altura, pelos astronautas da NASA."A câmera da Estação Espacial Internacional registrou este flagrante de uma erupção do vulcão Sarychev, em Matua, uma remota ilha russa a nordeste do Japão, de uma altitude de cerca de 350 quilômetros.
A força da erupção, no dia 12 de junho, abriu um buraco nas nuvens, proporcionando um espetáculo para os astronautas a bordo.
A última erupção do Sarychev foi em 1989.
As imagens capturadas pela nave despertaram grande interesse entre estudiosos de vulcões porque elas registram vários fenômenos observados nos primeiros estágios de uma erupção forte. A coluna de fumaça parece ser uma combinação de cinzas de coloração marrom e vapor esbranquiçado.
Em cima da nuvem há uma camada de nuvens brancas, quase como uma camada de neve sobre um cogumelo. Esta camada de ar condensado é consequência da elevação rápida da coluna sobre o ar frio que está sobre ela.
A ilha de Matua é desabitada."
Fonte: BBC Brasil

Ainda sobre a Faculdade de Jornalismo

Reproduzimos abaixo um interessante artigo, retirado do "Observatório da Imprensa" em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=543DAC002.
Uma coisa é certa: estudar, se preparar para o mercado de trabalho, nunca é tempo perdido.


DIPLOMA DESNECESSÁRIO
Contra a obrigatoriedade, a favor de regulamentação
Por Maurício Stycer em 23/6/2009 - Reproduzido do blog do autor

Dou aulas de jornalismo, de forma não contínua, desde 1994. Já passei por cinco faculdades diferentes. Ao longo do tempo, adquiri algumas certezas e muitas dúvidas sobre a necessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão de jornalista.

Tento a seguir ordenar alguns argumentos e questões sobre o fato.

1. O que é preciso saber e aprender para ser jornalista? É uma questão polêmica. Há alguns consensos: é preciso ter cultura geral e domínio total da língua portuguesa. Conhecer história é fundamental. Matemática e estatística são conhecimentos necessários. Ética. Direito. É preciso ter o hábito de ler jornais e revistas, ter gosto pela informação. Ter espírito crítico, ser capaz de compreender a realidade em que vive, é outro atributo obrigatório.
2. Onde adquirir os conhecimentos citados no tópico anterior? Começa em casa, prossegue na escola básica, depois na secundária e, finalmente, na faculdade. Qual faculdade?
3. Você não precisa cursar uma faculdade de jornalismo para aprender nada disso.
4. Quais são os conhecimentos específicos necessários para ser jornalista? Entramos aqui no terreno da técnica. Não são muitos. Desafio alguém a defender a necessidade de mais do que dois anos de estudos para adquirir conhecimentos específicos da profissão, tais como técnicas de entrevista ou técnicas de redação voltadas para diferentes mídias.
5. Pessoalmente, acredito que um ano, com uma oferta de cursos bem articulada, cumpra bem esta função de transmitir conhecimentos específicos da profissão. Mas admito pensarmos até em dois anos. Mais que isso é embromação.
6. Discordo do meu amigo Leandro Fortes, para quem o diploma de jornalismo defende "milhões de brasileiros informados por esquemas regionais de imprensa, aí incluídos jornais, rádios, emissoras de TV e sites de muitas das capitais brasileiras, cujo único controle de qualidade nas redações era exercido pela necessidade do diploma e a vigilância nem sempre eficiente, mas necessária, dos sindicatos sobre o cumprimento desse requisito". Na minha opinião, não é o diploma que defende o público dos manipuladores de notícias, mas a concorrência. Sem concorrência, como é o caso em grande parte do país, a imprensa de má qualidade prospera – e continuará a prosperar – com ou sem diploma para jornalista.
7. Meu amigo Ricardo Kotscho preocupa-se com outra questão importante. Tudo bem, acabou a obrigatoriedade do diploma. Mas, e agora? Concordo que não podemos, de fato, ficar numa espécie de terra de ninguém, sem algum tipo de regulamentação.
8. Defendo, para início de discussão, que a prática só seja permitida a pessoas com formação universitária (em qualquer área, inclusive jornalismo), mais um curso de especialização técnico.
9. Diante da inquietação que vejo hoje, 18 de junho de 2009, em blogs e Twitter, arrisco dizer: o fim da obrigatoriedade do diploma não dificultará a inserção no mercado de trabalho dos bons candidatos, formados em faculdade de jornalismo.
10. As dificuldades de inserção do mercado decorrem de outros problemas, que não vou discutir aqui, mas são notórios: a transformação do ensino de jornalismo numa indústria, a crise da imprensa e a crise econômica.

24 de junho de 2009

Marcomé

Praticamente desconhecida no Brasil, a cantora canadense Marcomé traz uma música que nos faz lembrar ao mesmo tempo de Enya e Loreena McKnnitt: Folk, New Age, World Music, Ambient. Altíssimo nível e relaxante... Para a noite de São João (calma, é Folk mas não serve para dançar 'quadrilha'!).

Agricultura X Meio Ambiente no Brasil


Se para alguns o Ministro Minc é um ecologista radical, carioca folgado e debochado, para outros ele está tendo a coragem de colocar o dedo numa ferida histórica da nação no que diz respeito à ocupação de terras pelas oligarquias rurais do Brasil desde a colônia!


Ministros da Agricultura e do Meio Ambiente se desentendem em audiência na Câmara

Por Danilo Macedo, da Agência Brasil

Um desentendimento entre os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, marcou a audiência realizada nesta terça-feira (23/06) pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados. Stephanes chegou a classificar como antiética a atitude de Minc de criticar um profissional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que elaborou um estudo mostrando que o crescimento da produção agrícola está engessado pela grande quantidade de áreas de proteção ambiental.

A audiência começou sem a presença de Minc, com o diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Bráulio Ferreira de Souza, desqualificando a pesquisa feita por Evaristo Miranda, diretor da Embrapa Monitoramento por Satélite.

Na sua vez de falar o ministro Reinhold Stephanes discordou da avaliação do diretor do MMA. “O técnico do MMA desqualificou claramente a Embrapa Monitoramento por Satélite, uma unidade criada há 20 anos no sentido de trabalhar em assuntos de interesse nacional”, disse Stephanes no momento da chegada de Minc à sala da audiência.

Numa rápida entrevista aos jornalistas, Minc defendeu a posição Bráulio Ferreira de Souza contra o estudo do diretor da Embrapa. “Não estamos criticando a Embrapa, que é uma maravilha da natureza, e sim um único estudo, feito por um pesquisador”, disse o ministro do Meio Ambiente. Depois, ao falar para os deputados da comissão, MInc também criticou o estudo feito por Evaristo Miranda.

A crítica do ministro do Meio Ambiente voltou a causar indignação no ministro da Agricultura na parte final da audiência, que se referiu ao assunto quando Minc já havia deixado o local. “Tentou-se aqui desqualificar um técnico, o que eu acho uma tremenda falta de ética, e que não foi quem fez o estudo. Foi um conjunto de técnicos, com doutorado em Meio Ambiente, e a meu pedido”, disse.

Edgar Morin - da Complexidade a um Novo Mundo


Eu devo muito a Morin pelas boas leituras e profundas reflexões que fiz de parte de seu imenso e exaustivo trabalho no campo da complexidade e da ética humana, por este motivo, sempre que posso, volto a ele com imenso prazer para tentar saídas e novas estratégias de ação.


O Edgar Morin está no Brasil falando da Complexidade e da Segurança, dentre outras questões é claro, e deu uma breve entrevista que publicamos aqui no blog para a sua reflexão em tempos de grandes transformações anunciadas aos quatro cantos do mundo, veja abaixo:

"A violência deve ser tratada em sua complexidade
Por Lincoln Macário, da TV Brasil

Se violência gera violência, submeter um jovem infrator ao cárcere só fortalece seu lado agressivo. Esta é uma das várias declarações humanistas do filósofo francês Edgar Morin, que está no Brasil para uma série de palestras e seminários. Enquanto o mundo se preocupa com os conflitos entre iranianos, é o pobre e esquecido povo do Sri Lanka que ele lembra em primeiro lugar quando perguntado sobre formas de violência que mais o preocupam.Quanto aos conflitos no Irã ele afirma que as informações vindas de lá devem ser sempre analisadas em seu contexto histórico, político e social.Em entrevista exclusiva concedida à TV Brasil, ele explica sua Teoria da Complexidade. Autor de 30 livros, entre eles a trilogia O Método e Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro, Morin avalia que o mundo ainda não compreendeu a importância do erro - um desses sete saberes - e revela que a educação mudou pouco nos últimos anos, pois permanece ainda muito negativa.Prestes a completar 88 anos, Morin se empenha em popularizar os conceitos de Política da Civilização e Política de Humanidade. Admirador do Brasil, o professor concedeu a entrevista em português. Recém-chegado da França, ainda não tinha “tomado um banho de português” necessário para deixar suas frases mais “belas”. A mistura, porém, não tirou o caráter inovador de suas ideias.


TV Brasil - O assunto que o traz a Brasília são os direitos humanos e, em especial, as formas de violência. Nesse tema, que tipo de violência mais o preocupa?


Edgar Morin - A mais preocupante é a violência que vem com as guerras, as perseguições, como é a violência que chegou ao Sri Lanka há poucas semanas. A população, aos milhões, está em situação de horror, de matança. Isso é o mais grave. Mas também são as violências urbanas, cotidianas, matrimoniais, muitos homens que golpeiam as mulheres, os pequenos, uma situação muito impressionante. Mas a coisa mais importante é quando se diz, vamos fazer violência para acabar com violência. Em condições gerais, violência, gera outra violência. É um ciclo que não se interrompe. A questão fundamental é como parar a violência. Fazer com que em um momento não exista mais violência. E há vários caminhos: são os caminhos da compreensão. Por exemplo: a violência juvenil. Ser jovem é um momento de transição. Se essa violência é respondida com a violência do cárcere, vai se produzir delinquentes mais fortes. Outra política de compreensão para a pessoa fazer sua transformação é um momento de magnanimidade, de perdoar a pessoa e interromper o ciclo de violência. Existem exemplos, limitados, como de Gandhi, que sem violência teve sucesso contra o império inglês. Há vários tipos de meios. Hoje podemos pensar em lutar contra todas as formas de violência, com os modos apropriados para cada forma de violência.


TV Brasil - O senhor é conhecido no mundo inteiro, e muito estudado, também no Brasil, pela Teoria da Complexidade. Como se poderia resumi-la?


Morin - Falamos primeiro de violência. Na complexidade, não podemos reduzir uma pessoa a seu ato mais negativo. O filósofo Hegel disse: se uma pessoa é um criminoso, reduzir todas as demais características de sua personalidade ao crime é fácil. Entender, não reduzir a uma característica má uma pessoa que tem outras característica, isso é a complexidade. Uma pessoa humana tem várias características, é boa, má e muito mais. Devemos entender que a palavra latina complexus significa tecido. Em geral, o nosso modo de conhecer que vem da escola nos ensina a separar as coisas, e não religá-las. A complexidade significa religar. Por exemplo: um evento, um acontecimento, uma informação. Quando chega uma informação sobre o que ocorre no Irã, por exemplo, devemos entender o contexto político, histórico, social. A complexidade busca favorecer uma compreensão maior que a compreensão que vem de se isolar a coisas, colocar o contexto, todos os contextos em uma situação.


TV Brasil - Em “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, o senhor fala da importância do erro. A humanidade já compreende e já aceita melhor o erro?


Morin - É uma coisa que disse Descartes, o problema de errar é não saber que se erra. Eu penso que é muito inteligente quando se sabe que se comete um erro e se esquece do erro. Penso que é muito importante conhecer as fontes do erro. De onde vem o erro.


TV Brasil - Mas a humanidade vê melhor o erro do que há dez, vinte ano atrás?


Morin - Penso que não há progresso, o sistema de educação não mudou, é cada vez mais negativo. Os problemas globais fundamentais são cada vez mais fortes. Por isso penso que há a necessidade de reformar a educação. Com uma idéia melhor de como se faz o conhecimento e também compreensão humana dos outros. Penso que minha proposta será muito útil para o desenvolvimento nosso futuro.


TV Brasil - Para aceitarmos a complexidade, é preciso uma reforma do pensamento e enxergar o mundo de outra maneira. O senhor acha que os meios de comunicação tradicionais essa reforma do pensamento ou é uma tarefa para a internet?


Morin - A internet hoje dá uma possibilidade de multiplicação de informação e comentários, que é muito útil, por que a vida de uma democracia é a pluralidade das opiniões, visões, sem a homogeneidade da imprensa. Não há muitas diferenças na grande imprensa. É muito útil a internet, o que não significa que não há coisas falsas que venham dessas redes. Mas é a educação que dá à pessoa condição de ver e confrontar o que vê na internet e na televisão. Penso que hoje a internet dá uma possibilidade de mudança muito grande, por exemplo, pela complexidade. No México, há um curso de complexidade da educação virtual, com 25 países.


TV Brasil - O senhor tem se dedicado muito a pensar a política e tem feito a separação da política da civilização e da política da humanidade. Qual a diferença?


Morin - A política de civilização luta contra todos os efeitos negativos da civilização ocidental. É para restabelecer a solidariedade, humanizar a cidades, revitalizar os campos. Cada civilização tem suas virtudes, qualidades, suas diferenças, isso é verdade também para a civilização ocidental. Também para as civilizações de pequenos povoados, como índios da Amazônia, conhecimentos de plantas, animais, arte de viver, novos curativos, como os xamãs. A política de humanidade é combinar o melhor de cada civilização, fazer uma simbiose no nível do planeta onde o melhor do mundo ocidental, que são os direitos humanos, direitos da mulher, a possibilidade do individualismo - mas não do egocentrismo - que combine outras civilizações, onde há mais solidariedade. A questão é lutar contra os defeitos das civilizações e pegar o que há de melhor. Porque nas civilizações tradicionais não há só coisas boas como solidariedade. Há também dogmatismo, autoridade demasiada dos mais velhos, do homem sobre a mulher. A ideia é tirar o melhor de cada, não idealizar a civilização tradicional ou a ocidental."

VEJA AQUI


Novas configurações no mercado consumidor



Wal-Mart lança pacto pela sustentabilidade
Por Neuza Árbocz, para a Envolverde

Iniciativa visa melhorar eficiência socioambiental de toda cadeia de suprimentos. Contando com a adesão de empresas do porte da Cargill, Unilever, Nestlé, Bunge, e os frigoríficos Marfrig, Friboi e Betim, o Wal-Mart assinou ontem (23/06), em solenidade realizada em São Paulo, com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, um pacto para a construção de uma cadeia de suprimentos sustentável . “Este pode parecer o momento errado para pedirmos aos nossos parceiros maior compromisso com questões socioambientais, mas aqueles que se engajarem, crescerão conosco”, declarou Mike Duke, presidente da cadeia Wal Mart, ao propor um pacto de sustentabilidade a todos seus parceiros no Brasil.A iniciativa faz parte do programa da empresa para implementar mais eficiência socioambiental em suas operações, iniciado em 2005, que prevê metas globais de redução de resíduos, diminuição de emissões de gases de efeito estufa, incentivo a produtos sustentáveis e melhor gestão e aproveitamento de água e energia. Agora, o Wal-Mart coloca todo o seu poder de influência, representado por uma rede de mais de 7900 lojas em todo o mundo, abastecidas por mais de 100 mil fornecedores, para construir a cadeia de suprimentos do futuro.Entre as ações adotadas pelo programa do Grupo, constam a redução do uso de sacolas plásticas por seus consumidores (em 33% até 2013, em todo o mundo, 50% no Brasil), construções ecológicas, como em Neza, no México, onde o Wal Mart recupera uma área de depósito de lixo de 25 acres para instalar ali um eco shopping ou lojas ecoeficientes como o Supercenter Campinho, RJ ou Supercenter Morumbi, SP.Depois de realizar alguns encontros com seus fornecedores, a rede supermercadista elaborou uma proposta de um pacto para expandir essas ações através de compromissos conjuntos. Aos fornecedores que aderirem, a empresa garante boa visibilidade nas lojas, com comunicação específica quanto às qualidades e valores agregados do que está sendo ofertado.



23 de junho de 2009

Embelezando o Blog


A boa arte é acima de tudo beleza. Lançamos agora uma nova série em nosso Blog. Eventualmente colocaremos aqui as mais belas e interessantes capas de discos (das que conhecemos), fazendo um mapeamento das ótimas produções gráficas que estão associadas à boa música. Começamos com o grande Roger Dean ("mago" inglês), que fez essa maravilha para um álbum do fantástico grupo YES.

Aproveite o dia


Uma visão diferente e ampliada a partir da tragédia do voo da Air Fance.
Recebi esse artigo hoje, achei interessante e resolvi colocar no Blog. Segundo a nota esse artigo teria sido publicado na revista Exame, mas não cheguei a confirmar isso. Vale a pena a leitura.

"Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico. Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim. Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os
joelhos. Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim. Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios. Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupaões em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relaão ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses.. Seu receio de que sua
mulher um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo.
Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada. Suas noites de insônia. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons. Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje."

TRE cassa Prefeito de Rio das Ostras

Confesso que gostei da notícia: acho que o TRE acertou. Mas cabe recurso ao TSE.

23/06/2009

TRE-RJ cassa prefeito e vice de Rio das Ostras por abuso em eleições

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro cassou nesta segunda-feira o mandato do prefeito reeleito de Rio das Ostras, Carlos Augusto Carvalho Balthazar (PMDB), e de seu vice Benedito Wilton de Morais. A corte considerou que o prefeito cometeu abuso de poder econômico e político por usar indevidamente veículo de comunicação na campanha das eleições municipais de 2008.
Pela decisão, o TRE-RJ convocou novas eleições no município porque a chapa obteve mais de 50% dos votos válidos no ano passado. Além da cassação, os políticos receberam a sanção de inelegibilidade por três anos e multa no valor de R$ 106.410, cada um. Ainda cabe recurso ao TSE.
Durante o voto na sessão desta segunda, o relator do processo, juiz Luiz Márcio Pereira, afirmou que as matérias do jornal "Razão" tinham "nítido caráter panfletário", com o objetivo de divulgar a campanha do então candidato à reeleição, além de "intensos ataques aos candidatos da oposição".
O processo apresentado pelo relator mostrou que, nos três meses que antecederam a eleição, o jornal passou a ser distribuído gratuitamente, sempre com "matérias que elogiavam" Balthazar e promoviam publicidade da Prefeitura.
O magistrado ressaltou que os 20 mil exemplares do periódico tiveram potencialidade lesiva para influenciar no pleito de um município com pouco mais de 50 mil eleitores. "Este fato fica ainda mais em evidência pela diferença de apenas 1.322 votos que o prefeito eleito obteve em relação ao segundo candidato", afirmou.
A decisão pela cassação foi aprovada por três votos contra dois.

Fonte: Folha OnLine

Meio Milhão de Acessos no Blog da Petrobras

Ontem o Blog da Petrobras completou meio milhão de acessos. É um marco na Blogosfera brasileira e um marco na imprensa, pelas polêmicas que tem gerado. Dei uma olhada lá agora e de ontem pra hoje a contabilidade cresceu em 30.000 acessos! Não é pouca coisa não... Reproduzo abaixo mais um das dezenas de artigos que pipocaram nas últimas semanas sobre o assunto.

http://petrobrasfatosedados.wordpress.com/

O Blog da Petrobrás e o avanço do jornalismo
Luís Nassif
De todas as manifestações contra o Blog da Petrobras, a única digna de discussão é a do Sérgio Léo, do Valor. Sérgio alega que jornalistas trabalham com matérias exclusivas. Ao divulgar as perguntas e respostas, antes da publicação da matéria, a Petrobras permite que outros jornais se apropriem das pautas originais. Há problemas de enfoque nessa questão. O receio de Sérgio Léo é em relação à presumível falta de ética dos colegas. Mas a saída não é por aí. Entrevistas por emails servem para completar análises e informações. Ou seja, são uma peça apenas em um quebra-cabeças.Fica claro também que a publicação das respostas se destina às pautas onde haja evidências fortes de risco de manipulação. Além disso, a publicação das respostas no Blog da Petrobras funciona como um certificado de cartório. Significa que aquele tema, com aquelas respostas, têm dono. Se algum jornal ou jornalista ousar se apropriar de pautas de terceiros, será crucificado pela opinião pública e pelos próprios colegas. Finalmente, o questionamento posterior da Petrobras às matérias obrigará inevitavelmente a um aprimoramento da cobertura. Aí, a discussão fica técnica. Se um jornal tratar adequadamente a informação, e o Blog da Petrobras ousar questioná-lo com falsas questões, corre o risco de se desmoralizar. Se os questionamentos forem pertinentes, quem se desmoraliza é o jornalista e o jornal. Qual a resultante desse embate? Aprimoramento do jornalismo e da qualidade da informação, o que levará os jornais – muito mais por necessidade que por princípio – a melhorarem o jornalismo que praticam e a empresa a melhorar o grau de transparência das suas informações, à medida que esse modelo a amarrará ao compromisso de não deixar perguntas sem respostas.Hoje em dia, não há transparência na forma como são tratadas as notícias, especialmente aquelas com viés partidário. O jornalista detém uma informação e se julga no direito de dar o tratamento que bem entender, o enfoque que desejar, selecionar as informações que melhor se adequem à sua tese. A possibilidade do leitor ter acesso a todas as informações fornecidas é um ganho excepcional no direito constitucional de ser bem informado.
Fonte:http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/06/09/o-blog-da-petrobras-e-o-avanco-do-jornalismo/

19 de junho de 2009

DE MUSAS A REFLEXÕES SOBRE O MÁGICO BRASIL DE HOJE.

Por um fim-de-semana de musas brasileiras, como as lindas pinçadas pelo Cardozo, mas também por urgentes reflexões sobre o Brasil que desejamos e merecemos, tanto pela beleza fundamental de nossa gente e de nosso país, como pela magia estupenda de nossa rica miscigenação pacífica - mesmo diante dos excessos abissais praticados pelas elites da república - que deu certo neste planeta, segundo o saudoso Darcy Ribeiro.

Assim, sugiro uma leitura atenta do texto publicado recentemente pelo magnífico articulista político do JB e que até o Noblat deu destaque em seu blog(!), Mauro Santayana:


"O direito de espernear
Por Mauro Santayana

O propósito da oposição não é investigar se há erros na Petrobras, mas tentar desestabilizar o governo e – pior – enfraquecer a grande empresa, no momento em que busca recursos para a exploração do pré-sal

Diante dos êxitos inegáveis do governo, a oposição se perde entre a perplexidade e a inveja. Conforme costuma dizer Delfim Netto, com autoridade, os economistas que dominaram o governo anterior não podem aceitar que o bom senso de um metalúrgico revele-se muito mais eficiente do que as teorias acadêmicas. A diferença está no trabalho desenvolvido pelo governo, sobretudo pelo seu titular. Lula atua em duas frentes. Na frente interna, tenta reparar injustiças seculares para com os trabalhadores.
Na externa, insere o Brasil entre os atores internacionais, abre mercados, influi no processo político global. Não é um extremista, mas tampouco um conformista. Talvez funcione, em sua forma de ver o mundo, a constatação dos velhos comunistas de que os trabalhadores lutam para construir a própria família com dignidade e fazer com que seus filhos vivam um pouco melhor do que eles mesmos.
O país caminha sem grandes saltos, mas com firmeza. O governo conseguiu zerar a dívida externa e reduziu consideravelmente a dívida pública interna. Graças a isso, consegue impedir que a crise internacional assuma, entre nós, o caráter gravíssimo que ocorre em outros países. Uma das causas desse desempenho é, sem dúvida, a distribuição –precária ainda – compulsória de renda. O aumento de consumo de bens industriais duráveis, favorecido pela atenção oficial aos pobres, permitiu que a indústria mantivesse o nível de emprego nos anos anteriores, e, assim, que a economia permanecesse mais ou menos estável. É certo que os níveis de desemprego cresceram, mas não com os índices dramáticos que muitos calculavam.
Seria de esperar que todas as forças políticas brasileiras atuassem em busca do entendimento, a fim de que pudéssemos vencer todas as dificuldades econômicas sem crises políticas internas. Mas não é o que ocorre. A oposição, salvo a exceção de alguns mais lúcidos, aposta no "quanto pior, melhor". Não há prova maior disso do que a CPI do Senado para investigar a Petrobras. Em primeiro lugar, não obstante homens honrados que o compõem, o Senado não tem, neste momento, autoridade moral e política alguma para investigar o que quer que seja. Os escândalos surgidos ali recentemente põem a instituição sob suspeita diante da opinião pública. E o propósito da oposição não é averiguar possíveis erros da grande empresa. Querem é tentar a desestabilização do governo e – ainda pior – enfraquecer a grande empresa, no momento em que busca os capitais necessários para a exploração imediata dos depósitos petrolíferos sob a camada de pré-sal.
A oposição que está aí é herdeira e sucessora da UDN, que, sob o comando de Carlos Lacerda, e a serviço das grandes empresas petrolíferas norte-americanas, procurou impedir a criação da Petrobras durante o governo de Vargas e, em seguida, no período de sua consolidação pelo presidente Juscelino Kubitschek, continuou na tentativa de desestabilização do governo. Não é relevante para esse grupo de senadores e deputados o interesse nacional – e o interesse nacional exige a preservação da Petrobras, que vem investindo pesadamente na exploração do petróleo do profundo subsolo marinho, o que nos tornará um dos maiores produtores do mundo. O que lhes interessa é apenas tumultuar o processo sucessório, com a esperança de que venham a ocupar o Planalto e, no Planalto, impedir a realização plena do povo brasileiro e a conquista definitiva da soberania nacional.
É o direito que têm de espernear. Durante quase toda a História – com exceção de dois ou três períodos da República, em que houve resistência contra a injustiça, as oligarquias têm explorado impunemente o povo brasileiro e usado dos recursos do Tesouro para o enriquecimento de famílias de nome sonoro e caráter discutível. Como, desta vez, os trabalhadores conhecem melhor os seus direitos e a população rural já não obedece ao cabresto dos senhores de engenho e dos latifundiários, os oposicionistas se desesperam."

Para admirar no fim de semana: Musas Brasileiras


Duas das maiores musas brasileiras de gerações diferentes se encontraram esta semana na edição 2009 da SP Fashion Week: Luiza Brunet (ainda 'inteiraça') e Gisele Bundchen (com novo visual nos cabelos). Escolham. Se é que isso é possível...

18 de junho de 2009

Arthur Moreira Lima hoje em Campos

Não posso afirmar neste momento se está confirmado, mas a informação é que o grande pianista Arthur Moreira Lima (o melhor do país na atualidade) vai se apresentar hoje em Campos, RJ, como parte das comemorações da data de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Está marcado para às 20:00 h no Santuário de mesmo nome (antigo Convento dos Padres Redentoristas) na Av. Santo Afonso (antiga Visconde de Itaboraí, antiga Rua do Leão). No video a seguir, uma pequena amostra da obra do artista. ´
Atualização do post (às 23:00 h): O concerto foi fantástico! A arquitetura do Convento (que estava com a lotação em 100%) ajudou na acústica e na 'atmosfera'. Foi uma grande oportunidade de assistir a um dos pianistas mais respeitados do mundo. No repertório composições de Bach, Chopin, Villa Lobos, Ernesto Nazareth, Radamés Gnatalli, Pixinguinha e Astor Piazzolla, que Arthur executou com maestria e emoção. Campos merece mais atrações como essa! Parecia um evento cultural na Europa...



Literatura, Cinema & Educação: O Clube do Filme

Navegando pela Internet me deparei com o comentário sobre um livro que reproduzo abaixo. É da Folha OnLine. Já coloquei essa publicação na lista de minhas próximas aquisições literárias. Parece ser muito interessante para quem é pai (e se preocupa com a educação dos filhos), gosta de cinema e - é claro - boa literatura.

"Pai substitui a escola do filho por cinema"
da Redação
"Se seu filho de 15 anos fosse um aluno problema, você o tiraria da escola? O crítico de cinema e escritor premiado, David Gilmour, tirou. O garoto poderia sair da escola – e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel – desde que assistisse semanalmente a três filmes escolhidos por ele, o pai.
A aposta diferente resultou no Clube do Filme. Semana a semana, pai e filho viam e discutiam o melhor (e, ocasionalmente, o pior) do cinema: de A Doce Vida (o clássico de Federico Fellini) a Instinto Selvagem (o thriller sensual estrelado por Sharon Stone); de Os Reis do Iê, Iê, Iê (hit cinematográfico da Beatlemania) a O Iluminado (interpretação primorosa da Jack Nicholson, dirigido por Stanley Kubrick); de O Poderoso Chefão (um dos integrantes das listas de “melhores filmes de todos os tempos”) a Amores Expressos (cult romântico e contemporâneo do coreano Wong KarWay).
David Gilmour oferece uma percepção singular sobre filmes, roteiros, diretores e atores inesquecíveis ao relatar essa vivência com olho clínico e muita sinceridade. E emociona ao mostrar aos leitores a descoberta da vida adulta pelos olhos de um jovem e os dilemas da adolescência administrados por um pai muito presente."

Fim da obrigatoriedade do diploma de Jornalista

Quando eu editava (e escrevia) o Jornal Metamúsica, sempre solicitava a um Jornalista para assinar a publicação (como 'Jornalista Responsável'). Apesar de ser uma publicação assumidamente amadora, sem fins lucrativos, eu não queria correr riscos legais. É claro que sempre questionei isso, pois não se trata de uma profissão como médico, dentista, engenheiro, etc., cuja atuação errada pode - por exemplo - trazer danos à integridade física das pessoas. Escrever e publicar é um ato de liberdade e não se pode tolher isso de quem quiser fazer e se responsabiliza por isso. Minha preocupação agora era que já se falava em limitar aos jornalistas a criação de sites e blogs na Internet... Nessa o STF acertou uma bola dentro. Mas eu respeito e admiro muito quem fez a Faculdade de Jornalismo e acho que quem tem o diploma continuará sendo o mais valorizado no mercado.

18/06/2009 - 12h07
Decisão sobre fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo é irreversível, diz AGU
Paula Laboissière
Da Agência Brasil. Em Brasília
Ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que acabou com a obrigatoriedade do diploma para a profissão de jornalista, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, afirmou hoje (18) que será preciso "muita criatividade" por parte dos sindicatos e associações para lidar com a situação."A causa vale para todos por ter repercussão geral. Fica difícil buscar uma alternativa por conta da premissa de liberdade de expressão, que está prevista na Constituição. Mesmo uma lei feita hoje pelo Congresso Nacional não valeria", disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro. Perguntado sobre a possibilidade de reembolso por parte das faculdades para quem fez o curso de jornalismo e se sente lesado pela decisão, Toffoli avaliou que "não é porque a exigência do diploma caiu que o curso não foi dado". Para o ministro, quem assistiu às aulas terá "vantagem" do ponto de vista do mercado sobre os demais candidatos a uma vaga de jornalista. "Não há exclusividade, mas ele tem habilitação". Ele lembrou que o mercado já se utilizava de profissionais sem diploma e que atuavam como jornalistas. Segundo o ministro, o fim da obrigatoriedade do certificado imposto pelo STF "pacifica" a situação. Apesar de admitir que a AGU, desde a gestão anterior, atuou no sentido da defesa do diploma, Toffoli lembrou que cabe ao órgão defender a constitucionalidade das leis e que, a partir de agora, a atividade é livre de fiscalização - uma vez que qualquer pessoa, mesmo com ensino médio, pode atuar como jornalista.
"O Judiciário é aquele que vai dizer se a lei é ou não contrária à Constituição e, nesse caso, ele entendeu que a exigência de um diploma afronta a liberdade de manifestação e de expressão do pensamento."

17 de junho de 2009

Para entender o Jazz

O crítico musical, escritor, compositor e produtor Nelson Motta (já com seus cabelos brancos...) tem feito algumas ótimas participações no tardio JG, sempre com interessantes abordagens sobre música. Selecionei essa que mostra um pouco da história e das vertentes atuais desse "complicado" e maravilhoso gênero musical. Um vídeo recomendado para leigos no assunto.

Mais um se foi: The Ventures

Se você tem mais de 40, pode não associar o nome à música, mas com certeza já ouviu alguma coisa do Ventures, com suas guitarras melódicas e cristalinas. Rest in peace, Bob.



"Bob Bogle, guitarrista solo e cofundador da banda de surf rock The Ventures, conhecida pelos hits instrumentais da década de 1960 como “Walk, don’t run”, morreu aos 75 anos.

Don Wilson, o outro cofundador da banda, disse ao jornal “The News Tribune”, de Tacoma., que Bogle adoeceu no fim de semana e morreu no último domingo (14).

O grupo vendeu milhões de discos e influenciou inúmeros guitarristas. Entraram para o Rock And Roll Hall of Fame em 2008. O site do Hall of Fame celebra os Ventures como “o mais bem sucedido conjunto instrumental na história do rock and roll”."

Fonte: G1

Seminário e criação de Frente Parlamentar

FRENTE PARLAMENTAR MISTA EM DEFESA DA PETROBRAS

A Câmara dos Deputados realiza hoje, 17 de junho, às 14h, o Seminário “PETROBRAS: Patrimônio do Povo Brasileiro”. O evento tem como principal objetivo lançar a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras, empresa símbolo da competência dos brasileiros e fator proeminente do desenvolvimento socioeconômico do país e da afirmação da soberania nacional.

16 de junho de 2009

Floyd!

Achei uma antiga matéria comentando a clássica música do Pink Floyd, "Anothe Brick In The Wall", com direito a trechos do clip original. Assistam e ouçam.

O sucesso do Blog da Petrobras

Com apenas duas semanas no ar o Blog da Petrobras já contabiliza mais de 370.000 entradas (visitas)! Nesse curto período, em várias oportunidades, foi o mais visitado e comentado da plataforma mundial de Blogs Wordpress. Não é pouca coisa não...
Endereço: http://petrobrasfatosedados.wordpress.com/

Veríssimo e a derrocada da 'imprensa impressa'

Esse texto é do Luis Fernando Veríssimo e trata da obsolescência da imprensa escrita, com o avanço da Internet (Blogs, Sites, links, comunidades, etc.).
Muito legal.
Retirado do seguinte endereço: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/06/14/o-raiar-da-nossa-obsolescencia-195323.asp

"Já contei que fui cobrir minha primeira Copa do Mundo em 1986, no México. Aquela em que a França nos eliminou nos pênaltis. Fui como correspondente da revista “Playboy”, o que me valeu dois problemas: 1) explicar para quem olhava o meu crachá o que, exatamente, um correspondente da “Playboy” fazia numa Copa do Mundo, onde sexo e mulheres nuas sem dúvida faziam parte mas não eram o assunto principal, e 2) como escrever para uma revista mensal sobre um evento que ia se redefinindo quase que dia a dia, obrigado a ter a matéria pronta antes de saber como o evento acabava. Não consegui convencer ninguém que a “Playboy” não é só sexo e mulheres e que eu estava lá para ver futebol com todo o respeito, e tive que fazer uma ginástica estilística para que a matéria da revista tivesse ao menos algum mérito literário, já que não teria nenhum como reportagem. Isso depois de resistir à tentação, que seria desastrosa, de adivinhar o resultado - uma final, claro, com a presença do Brasil - e reportá-lo como acontecido. No fim a matéria falava mais sobre o México do que sobre futebol, mais sobre astecas e melecas e os murais do Orozco em Guadalajara do que sobre Zico, Platini e Maradona. Ou sobre sexo e mulheres nuas.
Lembro como tínhamos inveja dos jornalistas europeus e americanos, que já então usavam lap-tops, ou coisa parecida, enquanto nós estávamos condenados a perfurar fitas de telex e esperar vagas em barulhentos aparelhos medievais para transmiti-las. Eu também, pois além da matéria única para a “Playboy” fazia colunas diárias para jornais no Brasil. Enquanto nosso futebol era derrotado em campo nossa imprensa era humilhada pela tecnologia adversária. Em técnica jornalística, os cinturas-duras éramos nós. Na Copa seguinte, no entanto, em Roma, já estávamos empatando. E na última copa ninguém nos humilhou - pelos menos fora de campo. O vexame na Alemanha teve cobertura tecnicamente perfeita da imprensa brasileira, igual a de qualquer super-desenvolvido. Entramos na zona VIP do silencio, e hoje só ouvimos o martelar dos aparelhos de telex em pesadelos. Não tenho a menor idéia de como funciona o uai-fai, nem a menor idéia de como consegui viver por tanto tempo sem ele.
Mas mal sabíamos nós que, ao ver aqueles primeiros computadores portáteis no México, estávamos vendo o raiar da nossa obsolescência. O que era para ser instrumento do jornalismo impresso está substituindo o jornalismo impresso. As maiores empresas jornalísticas do mundo sentem a competição da Internet e de outros derivados daquelas máquinas primitivas e contemplam um futuro sem papel, ou a morte. A notícia do futuro irá da máquina para a máquina, sem necessidade do jornal como nós o conhecemos, e amamos. Talvez já na Copa de 14."

14 de junho de 2009

"Emprego Verde" na pauta da OIT

OIT vai estimular "empregos verdes"

Cerca de 4 mil representantes de governo, de trabalhadores e de empresários estão reunidos em Genebra, na Suíça, na 98ª Conferência Internacional do Trabalho.
Nesta segunda, 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cúpula sobre a crise mundial do emprego, que será o maior destaque do encontro.


por Paula Laboissière, enviada especial da Agência Brasil


Genebra (Suíça) - A pauta de recomendações definida nesta semana pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) – em meio à 92ª Conferência Internacional do Trabalho – deverá estimular a criação de políticas anticíclicas de estímulo ao crescimento e também o fortalecimento de redes de proteção social ao trabalhador afetado pela crise financeira. A expectativa é da representante da OIT no Brasil, Laís Abramo.
Estão reunidos em Genebra, cidade sede de inúmeras entidades internacionais, cerca de 4 mil representantes de governos, de trabalhadores e de empresários em busca de respostas para o impacto da crise financeira sobre a empregabilidade. O objetivo é discutir meios de proteger trabalhadores, famílias e empresas afetadas pela instabilidade econômica.
Dentre as estratégias a serem consideradas pelos países membros da organização em tempos de instabilidade econômica, Laís citou investimentos em seguro-desemprego, políticas de salário mínimo e programas de transferência de renda.
Para ela, que acompanhou o desenrolar das discussões desde a abertura do encontro, no último dia 3, o documento final deverá destacar ainda “uma atenção redobrada” aos direitos humanos no âmbito do trabalho, de modo a coibir ou pelo menos reduzir os índices de trabalho infantil e de trabalho forçado e degradante.
Outro ponto que, segundo Laís, será abordado pelo relatório da OIT trata da “preocupação ambiental” por meio de estímulo aos chamados "empregos verdes". Ela acredita que esta pode ser parte da resposta aos reflexos da crise – desde que acompanhada de mecanismos de diálogo social entre governo, empregadores e trabalhadores.

SAIBA MAIS

Segundo o Paulo Henrique Amorim a CPI da Petrobras deve convocar a Odebrecht e o ex-presidente da Estatal Shigeaki Ueki

"Um notável advogado do Rio (um dia digo quem é) vazou para o Jornal da Band um documento que outros órgãos do PiG (***) menosprezaram (afinal, no Governo Fernando Henrique, era duro falar mal do Governo e de um anunciante como a Petrobrás …).
. Um contrato entre a Petrobrás de Joel Rennó e a empreiteira Odebrecht.
. Um contrato singular.
. A Petrobrás emprestava dinheiro à Odebrecht para a Odebrecht comprar a Petrobrás.
. O amigo navegante deve achar que esse modesto blogueiro enlouqueceu.
. Não, é isso mesmo, o que ia ser feito no Governo do Farol de Alexandria, aquele que, mais tarde, quis privatizar a Petrobrás, com o nome de Petrobrax.
. A Petrobrás dava a grana à Odebrecht e a Odebrecht comprava a Petrobrás.
. O Jornal da Band denunciou a patranha e passou a chamar a Petrobrás de Fernando Henrique e Joel Rennó de “Petrobrecht”.
. Foi um Deus nos acuda.
. Emilio Odebrecht, que contribuiu para o Esquema PC Farias , apareceu na Bandeirantes.
. Com a ajuda do notável advogado e diretor da Bandeirantes, José Roberto Maluf, foi possível fazer uma analise ainda que superficial do contrato em tela e ver que era disso que se tratava: comprar a Petrobrás com o dinheiro da Petrobrás.
. O contratou sumiu, a “Petrobrecht” não saiu e a Petrobrás tirou o patrocínio do Jornal da Band.
. Vamos ver se a sugestão do notável colonista (*) cola: chamar o Rennó para contar umas histórias.
. Mas, seria bom também convocar o colega dele, da Folha (**), o colonista (*) Odebrecht, para fala da “Petrobrecht”.
. O Conversa Afiada, porém, tem uma singela sugestão a fazer.
. Convocar à CPI o Shigeaki Ueki, que foi Ministro de Energia e Presidente da Petrobrás, no Governo Geisel.
. Ele e seu lugar-tenente Atan Barbosa, diretor de comunicações da Petrobrás, na gestão Ueki.
. Muitos jornalistas o conheceram.
. Esse modesto blogueiro entre eles.
. Ueki e Atan poderiam dar depoimentos trepidantes."

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Como foi o Festival


Como na semana passada falei bastante da sétima edição do 'Rio das Ostras Jazz & Blues Festival', vou resumir agora como foi o acontecimento em si.

Não houve nenhuma surpresa: tudo ótimo!

Organização: não vi nenhuma falha. Alguns 'atrasos pontuais', mas isso é normal em um festival dessa magnitude.

Shows: muito bem montado o cast deste ano, apostando na diversidade e em algumas novidades.

Público: de alto nível, sem confusões. Gente de toda parte do país e do exterior. Média de 10 mil por dia. Stênio Mattos (o produtor) falou em 20 mil só na noite de sábado!

Tempo & Temperatura: pela primeira vez a chuva atrapalhou um pouco, sobretudo na noite de quinta e durante os shows da parte do dia na sexta. Ainda bem que no sábado o sol voltou a brilhar. Muito frio todas as noites, o que 'obrigou' boa parte do público a elevar o consumo de bebidas 'calóricas' para compensar. Destaque para o vinho tinto, conhaque e caipírissima (a cerveja perdeu terreno).

Neste ano, parte dos custos já foram arcados pela iniciativa privada. A idéia é que no ano que vem o percentual de empresas participantes se amplie, fazendo uma parceria com a Prefeitura e o Governo do Estado. Os gastos médios desse festival chegam a 1 milhão de reais. Lembrando que a entrada é franca em todos os shows.

A foto aí de cima é da banda do tecladista Ari Borger, que é bem jovem mas é um dos melhores do país. Eu tirei na apresentação da Lagoa, quinta-feira, por volta das 15:00 h. Dá pra ver parte do público e uma raridade: o órgão Hammond, que deve ser da década de 1960!

Já a foto aí debaixo é do Bad Plus, uma das grandes novidades do Festival: Jazz Progressivo! A foto foi tirada na noite de sábado (Costazul), por volta das 22:00 h. Não está muito boa por que eu tirei da área dos restaurantes, onde estava tentando me aquecer com um bom vinho...


Quem não pôde ir esse ano, programe-se para o ano que vem...

Nota da ABRAS

ABRAS repudia práticas denunciadas pelo Greenpeace.

"Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar suspendem as compras de fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia e deverão trabalhar com auditoria de origem.
Em reunião realizada na Associação Brasileira de Supermercados (Abras), no dia 8 de junho, as três maiores redes de supermercados do País, Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar decidiram suspender as compras das fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia. A ação é um repúdio às práticas denunciadas pelo Greenpeace. O setor supermercadista, através da Abras não irá compactuar com as ações denunciadas e reagirá energicamente.

A posição definida pelas empresas inclui notificar os frigoríficos, suspender compras das fazendas denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Pará e exigir dos frigoríficos as Guias de Trânsito Animal anexadas às Notas Fiscais. Como medida adicional, as três redes solicitarão, ainda, um plano de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtos que comercializam não são procedentes de áreas de devastação da Amazônia.

Trata-se de uma resposta conjunta setorial ao relatório publicado pelo Greenpeace no início deste mês e conseqüente ação civil pública do Ministério Público Federal do Pará, que encaminhou recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores de produtos bovinos para que deixem de comprar carne proveniente da destruição da floresta."

Para entender melhor. Fonte: Greenpeace

"Manaus (AM) — Em nota assinada pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), empresas anunciaram a suspensão de compras de produtos bovinos de 11 empresas frigoríficas do estado do Pará

Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour, em nota também assinada pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) anunciaram a suspensão de compras de produtos bovinos de 11 empresas frigoríficas do estado do Pará, incluindo a Bertin, por não terem garantias de que a carne não vem de áreas desmatadas na Amazônia. A decisão é resultado da ação civil pública (ACP) do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, que encaminhou, na semana passada, recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores de produtos bovinos para que parem de comprar carne proveniente da destruição da floresta. O descumprimento do pedido pode resultar em multa de R$ 500,00 por quilo de produto comercializado.

A medida dos varejistas também foi resultado do relatório sobre a pressão que o gado exerce sobre a Amazônia, lançado há apenas dez dias. “A ação é um repúdio às práticas denunciadas pelo Greenpeace. O setor supermercadista, através da Abras não irá compactuar com as ações denunciadas e reagirá energicamente”, diz a nota. “Os frigoríficos que atuam na Amazônia precisam se comprometer imediatamente a parar de comprar gado de fazendas que desmatam”, disse André Muggiati, do Greenpeace.

Os supermercados solicitaram aos frigoríficos que apresentem ao Ministério Público um plano de auditoria socioambiental, realizado por empresa independente, sobre a origem do gado que comercializam. O MPF já havia pedido aos supermercados e empresas notificadas que implementem sistemas de identificação sobre a origem do produto bovino.

Além disso, o Ministério Público Federal pretende ampliar as ações de combate ao desmatamento com responsabilização da cadeia produtiva da pecuária para outros estados da Amazônia, como Mato Grosso e Rondônia.

O Greenpeace lançou na semana passada o relatório “A Farra do Boi na Amazônia” apontando a relação entre empresas frigoríficas envolvidas com desmatamento ilegal e trabalho escravo com produtos de ponta comercializados no mercado internacional. Para piorar, o governo brasileiro financia e tem participação acionária nas principais empresas pecuárias que atuam na Amazônia. O frigorífico Bertin é uma das empresas apontadas pelo Greenpeace como responsáveis pela compra de gado de fazendas que desmataram ilegalmente a floresta Amazônica, distribuindo no Brasil e mundialmente os produtos derivados dos animais."