31 de julho de 2011

Nightnoise & Bill Douglas

Da série "Músicas que emocionam até pedras": Nightnoise e Bill Douglas (este com imagens do pintor holandês Jan Vermeer).
Para fechar um bom domingo e encarar uma boa semana.

For You

Heaven in a Wild Flower

30 de julho de 2011

Algumas recomendações básicas

Esse não é um video da Mirna Grizch explicando uma técnica de meditação. Quer dizer, até é. Mas o mais interessante - e é por isso que resolvi inserir ela aqui - é que ela comenta coisas aplicáveis a qualquer um, em muitos momentos da vida, independente de ser adepto ou não de meditação.

Alessandra Lariu: Uma brasileira no topo mundial da publicidade digital

Vimos a pouco a festa de lançamento da Copa do Mundo 2014 com o sorteio das chaves para as eliminatórias, no Rio de Janeiro. Muito boa. Presença de Dilma Rousseff. E, em vídeo é claro, Tom Jobim & Frank Sinatra, cantando "Garota de Ipanema".
Mais Brasil lá fora (a cerimonia foi transmitida para centenas de países).
Já estamos acostumados com o destaque conseguido por brasileiros no exterior, sobretudo no mundo do futebol e da música.
No entanto é cada vez maior o número de conterrâneos aparecendo no mercado mundial em outras áreas.
Na lista dos melhores do mundo!
Dá para apontar nomes da medicina à economia, passando por culinária e cinema.
A maioria desconhecida do grande público. Talvez por não se dedicar ao futebol ou à música.
Neste post destacamos o nome da publicitaria Alessandra Lariu, formada em produção editorial pela UFRJ.
Ela foi eleita a 29ª pessoa mais criativa do mundo em 2010 no ranking anual da revista americana Fast Company. Convenhamos, não é pouca coisa não.
Depois de abandonar a diretoria de criação do grupo digital McCann Erickson em abril (corajosa), passou a se dedicar exclusivamente à empresa She Says (A Place for Women in Digital). Confiram aqui a interessante proposta dessa empresa: She Says.
Algumas palavras dela:

"Observar as pessoas e o que elas fazem é importante para a criatividade. E isso você faz não só no horário de expediente. É preciso saber olhar para outros campos, que não da sua área. Eu, por exemplo, gosto de arquitetura. Outra estratégia para chegar a boas criações é combinar duas coisas que você não imaginaria juntas. Eu gostaria, por exemplo, de fazer um game no Wii para ensinar crianças a administrarem seu dinheiro, para fazer publicidade de um banco."

" Em 2006, eu e minha amiga Laura Jordan percebemos que não havia muitas mulheres em cargos altos na área de publicidade. E eu não entendo por que, afinal, nunca vi barreira nenhuma, não sofri preconceito. Quando o grupo se encontra, há discussões sobre temas que vão ajudar as mulheres nas suas carreiras. Já temos grupos formados nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. Agora, estamos formando um grupo em Curitiba." (sobre a criação do She Says)

"A década passada foi das redes sociais. Nos próximos dez anos, nossa vida online vai ser regulada pelas redes de influência. Até agora, usamos a internet para criar conexões entre amigos, família e colegas de trabalho; de agora em diante, o mais importante não é a conexão em si, mas o valor de cada pessoa nas redes sociais. Agora que todo mundo está conectado, o passo é saber quem são as pessoas com poder de influenciar e colaborar com outras."

29 de julho de 2011

Musa da Semana: Uma Verdadeira Musa Inspiradora

Nossa tradicional (e de muito sucesso) seção "Musa da Semana" neste post está diferente.
Ao invés de uma descrição e muitas fotos, contaremos - muito resumidamente - uma historinha real e mostraremos quatro músicas inspiradas por essa musa. Vamos lá.
Anos 60 e 70. Inglaterra.
Havia uma linda modelo chamada Pattie Boyd.
George Harrison (guitarrista, cantor e compositor dos Beatles) a conhece, se apaixonam, se casam.
Harrison fez para ela uma das canções mais regravadas da história, a belíssima "Something".
Fez depois, já nos anos 70, "What is Life" para a mesma musa inspiradora.
Um dos maiores amigos de Harrison era o (já) lendário guitarrista Eric Clapton (do Yardbirds, Cream, Derek and The Dominos, etc.). Além de grandes amigos, parceiros musicais. Lembram-se da clássica "While My Guitar Gently Weeps" dos Beatles, autoria de George? O solo é do Clapton.
Pois Eric se apaixonou por Pattie(!), então já casada com Harrison.
Estrategicamente Eric começa a namorar a irmã dela só para ficar perto da amada casada com o amigo. Não adiantou muito.
Por causa disso mergulha nas drogas. Não queria perder o amigo mas queria conquistar a amada.
Compôs para ela a clássica "Layla".
Nesse meio tempo George Harrison tem um affair com a mulher do Ringo Star (baterista dos Beatles) amiga de Pattie, que não gostou muito.
Pattie vive um caso com Ron Wood (do grupo Faces, depois Rolling Stones), mas antes Harrison já tinha tido affair com a mulher de Ron.
Finalmente Eric conquista Pattie, George não gostou. Se separam. A amizade é desfeita.
Pattie se casa com Clapton que depois comporia "Wonderful Tonight". Adivinhem. Para a mesma Pattie.
Anos depois a grande amizade Clapton / Harrison é retomada, continuaram amigos até a morte de Harrison.
Pattie se separou de Clapton nos anos 80.
Atualmente tem 67 anos e é fotógrafa.
E assim se passaram mais de 40 anos!
Confusa a história? Não são "roqueiros loucos drogados". São apenas seres humanos. E musicalmente geniais.
Vejam mais detalhes nos livros "A Autobiografia" (de Eric Clapton) e "Wonderful Today" (de Pattie Boyd).
E curtam as músicas que essa inglesinha inspirou!
The End(?).






Pattie na década passada

Vai pra onde? Pra França!

Estou em débito com Paris (e com a França). Nunca fui lá e nem vi ainda "Midnight in Paris" (aliás nem vi também o nosso "Cilada.com").
Mas ainda chego lá. Pelo menos nos filmes do Woody Allen e do Bruno Mazzeo. Já na Cidade Luz...
Bem, enquanto isso vejamos uma pequena amostra do que vai ser a nova temporada do programa "Vai Pra Onde?" apresentado pelo ótimo Bruno De Luca e exibido semanalmente no canal Multishow.
Desta vez o destino é a França. Partindo de Paris vai passar ao longo das próximas semanas pelo Vale do Rio Loire (castelos & natureza), Bordeaux (vinhos!), Lacanau, Biarritz (praia 'chique' & agito), Nice e Cannes (as duas do famoso festival de cinema, também sul e litoral), Saint Tropez (a famosa do Mediterrâneo), Marseille, etc.
Vamos curtir um pouquinho.


"O Vai Pra Onde começa mais uma temporada e dessa vez Bruno De Luca vai conhecer a França e o ponto de partida não poderia ser diferente: Paris."


"Com a ajuda de duas brasileiras, Tamara e Gabriela, Bruno conhece a região do Canal St. Martin, onde poucos turistas chegam. Lá, ele aproveita para passar no restaurante Hotel du Nord, que já foi tema de filme antigo."

Mais ataques na Internet

Quanto mais se utiliza a Internet (pra tudo) mais esse tipo de problema tende a se tornar corriqueiro. E cada vez mais arriscado.
A matéria é de hoje.

Ataque contamina 790 mil páginas de comércio on-line com vírus

Hackers usaram falha no software osCommerce para editar as páginas.
Sites infectados tentam explorar cinco brechas no PC do internauta.

"A empresa de segurança Armorize está alertando usuários da internet e donos de sites para um ataque generalizado que já teria infectado mais de 790 mil páginas na web. No Brasil, pelo menos 17 mil páginas em sites de comércio on-line também já teriam sido afetadas. Usando uma falha no sistema de comércio eletrônico osCommerce, os hackers conseguiram contaminar as páginas com um código. Quando um internauta visita uma dessas páginas, o código tenta instalar um vírus no computador.

Todos os sites infectados carregam o código malicioso de uma mesma página, o que estabelece uma relação clara entre os ataques. No início da semana, o número de páginas infectadas era de 90 mil, mas o G1 apurou que, por volta das 15h20, o número já passava de 790 mil.

O osCommerce é um pacote pronto para gerar sites de comércio eletrônico, sem que o dono do site precise programar uma loja virtual. O software tem seu código fonte aberto e é gratuito, o que o torna popular para a criação rápida de sites de venda de produtos. Uma falha no osCommerce permite a um hacker alterar o nome do site, colocando um código malicioso no título da página.

O código incluído nas páginas tenta explorar cinco vulnerabilidades diferentes para obter sucesso no ataque ao computador do internauta: duas falhas no Java, uma no Internet Explorer, uma no Windows e uma no Adobe Reader.

Para se proteger, usuários devem manter seus navegadores de internet e os plug-ins atualizados ou mesmo desativados, quando não forem utilizados – como é o caso do Java.

Donos de sites devem atualizar o osCommerce e, caso tenham sido atacados, reconfigurar o nome do site e templates que possam ter sido alterados pelo ataque."

Fonte: G1

28 de julho de 2011

Sem comentários!



O mundo mágico de Escher - esteve este mês em exposição no Espaço Banco do Brasil no Rio e SP

Quem conheceu de perto, se encantou!




Maurits Cornelis Escher nasceu a 17 de Junho de 1898 em Leeuwarden, uma cidade no norte da Holanda. Em 1919, ingressa na Escola de Arquitectura e Artes Decorativas onde acaba por trocar o curso de Arquitectura pelo de Artes Gráficas e onde conhece o professor de origem portuguesa, Samuel de Mesquita, com quem se manteve em contacto até à sua morte.

Em 1922, parte para a Itália onde passa a Primavera e o Verão a viajar e a esboçar cidades, paisagens rurais e monumentos que usa depois para as suas composições, sob a forma de litografias ou xilogravuras. Esta primeira fase da sua obra é marcada por um realismo agudo e uma verdadeira obsessão pela estrutura do espaço. Em 1935, muda-se para a Suíça e em 1937 fixa-se na Bélgica. Quatro anos mais tarde, regressa definitivamente ao seu pais natal. A partir de 1937, trabalha com formas geométricas inspiradas em mosaicos islâmicos e em formações cristalinas. Procura dar vida a esses padrões, substituindo as formas abstractas por figuras reconhecíveis (animais, plantas, pessoas). 

VEJA MAIS

...enquanto isso, na Coreia do Sul as chuvas são as piores em 100 anos!

Carros alagados em Seul, na Coreia do Sul, nesta quinta-feira (28) (Foto: AP)
 
SAIBA MAIS

Capitão América não: Capitão Brasil!

Um dos Heróis Marvel (desenho animado e gibis) que eu acompanhava na infância era o Capitão América (junto com os outros membros do time: Thor, Homem de Ferro, Namor, Hulk, etc.).

Agora sai mais um filme da franquia Marvel, com todos o recursos tecnológicos de hoje.

Por questões políticas hoje eu não me ligaria mais ao Capitão USA. Mas um herói brasileiro adaptado seria bem interessante.

Vejam esse criado pelo cartunista Arnaldo Branco, que se deu ao trabalho de criar também um enredo cômico. Legal!


"O Capitão Brasil é fruto de uma experiência do exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai. O franzino soldado raso Rogério Esteves foi escolhido para experimentar uma fórmula secreta (jurubeba, catuaba, amendoim, ovo de codorna) que lhe deu a força de dois homens não muito fortes, poder que seus superiores acharam mais do que suficiente para enfrentar o exército paraguaio.
Por um erro de cálculo, Capitão Brasil foi parar na Patagônia, onde um acidente o deixou congelado por quase 150 anos. Descongelado pelo aquecimento global, o Capitão voltou para o quartel para receber sua medalha de bravura e uma multa pelo atraso para se reapresentar no seu batalhão. Como militar, sua rotina é praticamente jogar bola e combater o crime até as 20h, hora do toque de recolher."

27 de julho de 2011

Meat Loaf: Bat Out of Hell

E ainda na retrospectiva...
Música para fazer diferente(!).
Vamos de rock.
Bem, já escolhi e coloquei o título lá em cima.
Não estranhem, não se assustem.
Vamos à historinha.
O compositor Jim Steinman não estava muito bem nos seus controles cerebrais. Nunca foi muito normal. De perto ninguém é.
Era genial. Deve ser ainda. Ele compôs uma versão bizarra do Peter Pan (Neverland) para a Broadway e resolveu chamar um ator e cantor de 120 Kg para interpretar a fada Sininho!
Esse musical nunca foi levado aos palcos, mas essa idéia acabou reverberando na cabeça de outro gênio: o produtor Todd Rundgren, também lider do grupo Utopia. Resultado: o projeto se transformou em um disco que se transformou em um clássico.
Sucesso conseguido também por conta daquele ator e vocalista de 120 kg que topou fazer parte da extravagância sonora: Meat Loaf (sim, entenderam bem) e seu "vozeirão" inesquecível.
"Bat Out Of Hell" foi editado em 1977 e permaneceu 10 anos nas paradas de sucesso.
Parecendo sair de mentes perturbadas - e por isso mesmo extremamente imaginativas - as canções do disco contam histórias de amor, de marginais, de ficção, etc., unindo rock pesado, rock progressivo, canções gospel, baladas, soul music e por aí vai.
A faixa título é um épico de quase 10 minutos que é uma verdadeira viagem sonora.
Espero que gostem. Eu adoro.
Consegui o video original (o You Tube tem tudo) de 1977!
Em tempo: o projeto gráfico da capa é de Richard Corben e esse disco teve duas continuações (mais não tão ótimas como este original).

The Book Is On The Table: Alain de Botton ("A Arte de Viajar" e "Desejo de Status")

E já está indo embora o mês de julho...
Tudo muito rápido!
Tínhamos prometido fazer neste mês uma pequena seleção de posts já publicados, uma pequena retrospectiva.
Salvo raras exceções quase não deu pra fazer isso.
Tempo, tempo, tempo, tempo.
Fica para uma outra oportunidade (já falei isso aqui).
Mas antes de desistir totalmente segue um post "dois em um".
Eu queria era publicar uma resenha sobre o livro "Desejo de Status", mas acho que esse post se perdeu no endereço anterior a 2009.
No entanto achei dois comentários feitos aqui sobre o autor Alain de Botton (um deles chega a fazer referência ao livro). Reproduzimos a seguir.

Publicado em 02/08/2009, sob o título "A Arte de Viajar":

Nas últimas semanas, de breves férias e muitas demandas para resolver entre Campos, Rio das Ostras e Rio de Janeiro, aproveitei para ler uns livros que estavam na fila de espera há bom tempo. Depois de concluir a leitura de “Eric Clapton: A Autobiografia” (já comentado aqui), comecei a ler dois ao mesmo tempo: “A Ciência Médica de House” de Andrew Holtz, Editora Best Seller (vou comentar em breve) e “A Arte de Viajar”. Este último é de autoria do jovem (39 anos) filósofo suíço Alain de Botton e foi publicado no Brasil pela Editora Rocco. Morando em Londres onde é professor universitário, Botton nos presenteia com mais uma obra interessante depois de “As Consolações da Filosofia”, “Desejo de Status”, “Como Proust Pode Mudar Sua Vida” e muitas outras criações que tentam analisar o nosso tempo e consequentemente as atribulações humanas atuais. Longe de ser apenas um guia de viagens, de Botton nos coloca frente a frente com questionamentos que muitas vezes não nos fazemos conscientemente, mas que estão lá, martelando no (sub)(in)consciente. Para ficar mais claro, vejam esse pequeno trecho do livro: “Nossa capacidade de extrair felicidade de objetos estéticos ou bem materiais na realidade parece depender, em termos cruciais, da prévia satisfação de uma faixa mais importante de necessidades emocionais ou psicológicas, entre as quais a necessidade de compreensão, de amor, expressão e respeito (...). Estamos tristes em casa e culpamos o clima e a feiúra dos prédios, mas na ilha tropical que estamos (a passeio) descobrimos que o estado dos céus e a aparência das moradias não podem jamais, por si sós, garantir nossa alegria nem nos condenar à aflição” (página 34). Em resumo, o filósofo nos fala que viajar é ótimo para trazer bem estar e felicidade, mas não esqueçam (o paradoxo) de que com a nova paisagem estará você também: “parece que somos mais capazes de habitar um lugar (n.r.: na imaginação) quando não nos defrontamos com o desafio adicional de ter de estar lá” (n.r.: a realidade da viagem, com suas possíveis decepções e a presença do próprio ‘ser’). Recomendo a leitura, para quem gosta (e pode) viajar ou não.

Publicado em 17/03/2011 sob o título "Status: Do bom e do melhor":

O texto abaixo é da jornalista e escritora mineira Leila Ferreira, que tem um curriculum invejável.
Não tenho a data precisa em que foi publicado (possivelmente em 2009), nem onde.
Pode ter sido na revista Marie Claire ou pode até estar no livro "Mulheres: por que será que elas…?" que ela publicou na Editora Globo (e eu não li).
É muito bom e me fez lembrar de um outro livro (esse sim eu li e já devo ter comentado aqui no blog, não me lembro) do filósofo suíço Alain de Botton, chamado "Desejo de Status".
De certa forma o tema é o mesmo: a necessidade do sucesso, comprovado pelos bens que se possui, para que nos sintamos mais aceitos, respeitados e "felizes".

Do Bom e Do Melhor
"Estamos obcecados com “o melhor”. Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do “melhor”.
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”.
Isso até que outro “melhor” apareça – e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros!…) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente…
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o “melhor chef”‘?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o “bom” que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens “perfeitos”..
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?"

26 de julho de 2011

A violência, a incompreensão, os fatos, o observador...por Krishnamurti - 1970

Dias atrás eu fui provocado por um e-mail que recebi de uma sobrinha e que dizia assim:

"Oiiii tio!!! Tudo bom???
Acabei de ganhar um livro do J. Krishnamurti : A primeira e última liberdade.
Lembrei muito de você porque é a sua cara. Não sei se você conhece esse autor e se já leu esse ou algum livro dele, mas se não te empresto despois que terminar. Isso se eu conseguir, porque não sei se tenho muita paciencia pra ficar lendo essas filosofias, mas sei que você faria muito bom proveito.
 
Ele começa assim:
 " O homem é um ser anfíbio que vive simultaneamente em dois mundos: o que lhe foi dado e o que construiu, o mundo da matéria, da vida e da consciência, e o mundo dos símbolos.Quando pensamos, fazemos uso de uma grande variedade de sistemas de símbolos - linguísticos, matemáticos, pictóricos, musicais, ritualísticos. Sem esses sistemas de símbolos, não teríamos a arte, a ciência, a lei, a filosofia. Não teríamos nem ao menos os rudimentos da civilização, isto é, seríamos animais."

Beijinhos,
Fernanda Muniz"
A bem da verdade eu adorei receber aquele breve recado, era a confirmação para mim de que algo, ou alguns sentidos, eu havia conseguido transferir, mesmo que superficialmente, para aquelas crianças que cuidamos e criamos durante um breve tempo de nossas vidas juntas e compartilhadas no conforto e no aconchego das famílias mais reunidas...bons tempos aqueles! Agora ela, na rotina árdua dos trabalhos em Niteroi, foi atingida, por acaso, por alguns dardos do passado, lembrou-se de algumas histórias que a fez refletir brevemente sobre os seus... o pensar, o ser, o agir...respondi a ela na minha peculiar falta de tempo, muito rapidamente, com o pouco que conheci deste grande e magnífico pensador, Krishnamurti:

Ferdinanda, saudades, minha querida!

Este cara é um dos malucos mais malucos que eu já li...adorei tudo que conheci dele, sempre foi um cara que não gostava de debates e nem de grandes discussões...preferia as suas próprias convicções, construídas a base de muita meditação e isolamento...acabou produzindo alguns livros muito bons e mensagens para lá de transcendentes, surreais...

É dono de uma linguagem rebuscada e densa, complexa e ampla, fora do limiar de muitos de nós no dia-a-dia, por isto, penso eu, devemos sempre ter algum cuidado no mergulho, pois a atração é fatal aos sensíveis e hiper-complexos...vá com calma, ouviu?
No outro dia, com um pouco mais de calma, acabei lhe mandando mais algum material sobre o mestre indiano:
"O problema por conseguinte, é este : para que o homem possa transformar-se radicalmente, fundamentalmente, torna-se necessária uma mutação nas próprias células cerebrais de sua mente. Dizem-nos que devemos mudar, que devemos agir, que devemos transformar nossa mente, nosso coração, tornar-nos uma coisa totalmente diferente. Isso vem sendo pregado há milhares de anos por homens muito sérios, muito ardorosos, e também por charlatães interessados em explorar o povo. Mas, agora, chegamos ao ponto em que não há mais tempo a perder. Compreendei isto por favor. Não dispomos de tempo para efetuar gradualmente tal transformação. Os intelectuais de todo o mundo estão reconhecendo que o homem se acha à beira de um abismo, na iminência de destruir a si próprio. Nem religiões, nem deuses, nem salvadores, nem mestres, nem as lenga-lengas dos gurus, poderão impedi-los . Dizem os intelectuais ser necessário inventar uma nova droga, uma 'pílula dourada' capaz de produzir uma completa transformação química; e os cientistas provavelmente descobrirão esta droga. Não sei se estais bem a par dessas coisas. Ora conquanto o organismo físico seja um produto bioquímico, pode uma droga, uma superdroga fazer-vos amar, tornar-vos bondosos, generosos, delicados, não violentos? Não o creio; nenhum preparado químico pode fazer os homens amarem-se uns aos outros. O amor não é um produto do pensamento; também não é cultivável, como a flor que cultivamos em nosso jardim. O amor não pode ser comprado numa drogaria, e o amor é a única coisa que poderá salvar o homem - e não os artifícios das religiões, nem seus ritos, nem todos os exércitos do mundo. Podemos fugir, assistindo a concertos, visitando museus, entregando-nos a divertimentos de toda ordem - debalde! - porque o homem se acha hoje em dia em presença de um tremendo problema: se tem a possibilidade de transformar-se radicalmente, de efetuar uma total mutação de sua consciência, não amanhã, nem daqui a alguns anos, mas agora! Eis o problema principal: se o homem, em qualquer país que viva, com todas as suas belezas naturais, é capaz de operar uma mutação radical em seu interior, imediatamente. E não podeis resolvê-lo com vossas crenças, vossas ideologias, vossos deuses, salvadores, sacerdotes e rituais. Essas coisas já não tem o menor significado."
"Podemos ir longe, se começarmos de muito perto. Em geral começamos pelo mais distante, o "supremo princípio", "o maior ideal", e ficamos perdidos em algum sonho vago do pensamento imaginativo. Mas quando partimos de muito perto, do mais perto, que é nós, então o mundo inteiro está aberto -- pois nós somos o mundo. Temos de começar pelo que é real, pelo que está a acontecer agora, e o agora é sem tempo."
"Meditação é libertar a mente de toda desonestidade. O pensamento gera desonestidade. O pensamento, no seu esforço para ser honesto, é comparativo e, portanto, desonesto. (...) Meditação é o movimento dessa honestidade no silêncio"
"Estou apenas a ser como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como sois. Depois, podeis deitar fora o espelho; o espelho não é importante."
"... Falamos da vida -- e não de idéias, de teorias, de práticas ou de técnicas. Falamos para que olhe esta vida total, que é também a sua vida, para que lhe dê atenção. Isso significa que não pode desperdiçá-la. Tem pouquíssimo tempo para viver, talvez dez, talvez cinquenta anos. Não perca esse tempo. Olhe a sua vida, dê tudo para a compreender."

Mas vejam vocês como as coisas hoje andam. Com esta história de violência para todo o lado e de um sério risco internacional de crise global por conta da ganância desenfreada e desregulamentada do sistema financeiro global, não há um só dia em que as notícias deste mundo não nos atinjam na alma, nas profundezas de nossa existência, individual ou coletiva. Estamos nos acostumando com a idéia de que os humanos de nosso tempo e os seus líderes mais notórios vivam sim na torpeza imensa da condução dos fatos...o mundo deprimido pelo gigantismo das tecnologias de comunicação não sabem bem como agir agora, a transparência veloz e absolutamente nítida fez de nós, todos nós, reféns sem causa, desnudados ao avesso...agora a nossa volta, tudo e todos expressam grande desconforto com o devir, com o caos instalado nas mentes de faces belas, mesmo nas ricas nações européias e americanas, não somente no horripilante terror vivido nos recantos da Somália e em grande parte da África hoje!

Jiddu Krishnamurti (telugu: జిడ్డు కృష్ణ మూర్తి) (Madanapalle, 11 de maio de 1895 - Ojai, 17 de fevereiro de 1986) foi um filósofo e místico indiano. Entre seus temas estão incluídos revolução psicológica, meditação, conhecimento, relações humanas, a natureza da mente e a realização de mudanças positivas na sociedade global. Constantemente ressaltou a necessidade de uma revolução na psique de cada ser humano e enfatizou que tal revolução não poderia ser levada a cabo por nenhuma entidade externa seja religiosa, política ou social.
Com seus três irmãos, os que sobreviveram de um total de dez, acompanhou seu pai Jiddu Narianiah a Adyar em 23 de janeiro de 1909, pois este conquistara um emprego de secretário-assistente da Sociedade Teosófica, entidade que estuda todas as religiões. Reza a tradição brâmane, a qual a família era vinculada, que o oitavo filho toma no batismo o nome Krishna, em homenagem ao deus Sri Krishna, de quem a mãe, Sanjeevamma, era devota; foi o que aconteceu com Krishnamurti, a quem foi dado o nome de Krishna, juntamente com o nome de família, Jiddu.
Com a idade de treze anos, passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres do mundo. Em Adyar, Krishnamurti, foi 'descoberto' por Charles W. Leadbeater, famoso membro da Sociedade Teosófica (ST), em abril de 1909, que, após diversos encontros com o menino, viu que ele estava talhado para se tornar o 'Instrutor do Mundo', acontecimento que vinha sendo aguardado pelos teosofistas. Após dois anos, em 1911 foi fundada a Ordem Internacional da Estrela do Oriente, com Krishnamurti como chefe, que tinha como objetivo reunir aqueles que acreditavam nesse acontecimento e preparar a opinião pública para o seu aparecimento, com a doação de diversas propriedades e somas em dinheiro.
Krishnamurti assim foi sendo preparado pela ST; algo, porém, iniciou sua separação de seus tutores: a morte de seu irmão Nitya em 13 de novembro de 1925, que lhe trouxe uma experiência que culminou em uma profunda compreensão. Krishnamurti em breve viria a emergir como um instrutor espiritual, e dito Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica, nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:
"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (…) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (…)"
SAIBA MAIS

 E aí, aproveitando também a proposta do Marquinhos de um certo clima meditativo no blog, por conta das postagens anteriores - mesmo reconhecendo o risco que representa uma palestra muito longa por aqui - ainda assim, eu arrisco e convido vcs a conhecer um pouco mais deste pensador denso e complexo que foi o Krishnamurti. Uma palestra que proferiu em 1970 em San Diego, traduzida para o português em bom som, mas com uma imagem sofrivel. Devo alertar: veja no silêncio de sua alma e na calmaria de seu coração, não tenha pressa, permita-se, pode ser um grande exercício, uma bela experiência!       

J Krishnamurti San Diego 1970 Talk 1 Portugues from jkemportugues on Vimeo.

Machu Picchu

Aproveitando um pouco do clima místico criado a partir do tema "Caminho de Santiago" (vejam post abaixo) resolvi complementar com este lugar especial que fica aqui na nossa América do Sul.
Dispensável falar da beleza e de suas inclinações transcendentais que atraem milhares de pessoas do mundo todo a cada ano.
Julho de 2011 marca o centenário do descobrimento de Machu Picchu, mais um motivo para o nosso destaque.
Já tive a oportunidade de falar aqui que quase não tive oportunidade (ou não priorizei) de conhecer esses lugares.
Por sorte sempre tenho relatos de amigos que conheceram in loco muitos desses 'sítios' especiais. No caso de Machu Picchu todos foram unânimes: sentiram-se extasiados, superando as melhores expectativas.
Selecionei dois videos. O primeiro contém fotos sob a trilha-sonora do Sacred Spirit. Tudo a ver.
O segundo é um programa especial exibido no canal Globo News. Vale a pena assistir os dois. Se você se interessa por esses assuntos, é claro.



A cidadela de Machu Picchu é um santuário da civilização Inca construído no século XV. Ela foi feita a 2.400 metros de altitude. Para muitos pesquisadores, a cidade ainda guarda segredos.

24 de julho de 2011

No Caminho de Santiago

O tradicional Caminho de Santiago é tema de nova série do programa "No Caminho" da Susanna Queiroz.
Já li e vi muita coisa a respeito e tenho conhecidos que fizeram essa peregrinação.
Isso sempre despertou minha curiosidade mas como peregrino - pelo menos até hoje - só fico mesmo observando de longe...



"Susanna começa o Caminho de Santiago a partir do Porto, em Portugal, e percebe que o percurso não vai ser tão fácil e bonito como ela pensava. No caminho, pega carona com um enólogo e visita uma fábrica de vinhos."

Cerimônia de Encerramento dos Jogos Mundiais Militares.


Costumeiramente os canais abertos de TV nos domingos são dominados por Sílvio Santos, Faustão e outros derivados como Gugu Liberato, muito triste, fala a verdade?!

Mas hoje há uma chance em mil pelo Canal Brasil: a bela cerimônia de Encerramento dos 5 Jogos Mundiais Militares, onde o Brasil ficou em primeiro na classificação geral, neste momento as bandas militares são um show a parte, tente uma olhada por lá: TV Brasil, abaixo o caminho pela internet:

http://tvbrasil.org.br/rio2011/

Os Festivais, a Tropicália e a Psicodelia Brasileira

E o Uruguai merecidamente conquistou a Copa América edição 2011.
Mas o post não é futebolístico. É musical mesmo.
Inseri a seguir dois programas dos amigos do Poeiracast (o podcast da revista musical Poeira Zine).
Eles estão fazendo uma série de 8 edições semanais contando a história do rock no Brasil (mas com muito de MPB também).
O primeiro programa trata da época dos festivais como o da Record e o Festival Internacional da Canção (FIC).
O segundo traz um bate papo sobre a Tropicália e a Psicodelia Brasileira nos anos 60.
Bom para ouvir neste início de noite de domingo.



23 de julho de 2011

R.I.P.: Amy Winehouse (*Londres, 14 de setembro de 1983 +Londres, 23 de julho de 2011)

Ela era presença constante aqui no blog - somos fãs dela - sobretudo em 2009 e 2010.

Maior e melhor cantora e compositora a surgir no universo pop-rock na última década.

Profundamente influenciada pelas divas e música negra americana dos anos 1960 e 1970, teve a capacidade de se igualar em termos de qualidade aos sons procedentes de históricas gravadoras como a Motown e Stax.

Mas...como tantos outros geniais, tinha seus problemas com o existir.

Desde muito jovem já batalhava - ao se eu jeito - contra a dependência de substâncias químicas que lhe forneciam uma espécie de equilíbrio precário.

Aos 27 anos o organismo (e talvez a mente) não resistiu. Sua vida deixou de funcionar. Aliás, mais um(a) aos 27 anos. Êta idade perigosa.

Em um de nossos posts, a uns dois anos, já mostrávamos nossa preocupação com a possibilidade de uma carreira - e uma vida - meteóricas.

Infelizmente as previsões se confirmaram.

Uma perda. Uma pena.

Rest in Peace, Amy.

Do País Basco ao Google: cuidado com os "filtros-bolha"

Em meados dos anos 1990 fiz uma matéria para o extinto (por enquanto...) Jornal Metamúsica sobre o Rock Progressivo espanhol. Como era normal - nesse tipo de artigo - fazia inicialmente uma abordagem do contexto histórico do país tentando entender os motivos que poderiam ter gerado a sonoridade diferenciada de cada região. Pois bem, no caso espanhol ficou bem interessante pois cada parte daquele país tem uma tradição bem particular e diferenciada entre si. Não vou me estender, mas o ponto que quero chegar é que um único parágrafo que escrevi no longo texto me causou uma surpresa. Foi quando falei sobre a música do País Basco (extremo norte da Espanha e sudoeste da França). Fui falar que a região sempre buscou sua independência... Recebi duas cartas da Espanha (o jornal chegava lá e naquela época ainda se enviavam cartas pelo correio), uma agradecendo e parabenizando pelo que tinha dito e outra me perguntando com que base eu falava um absurdo daqueles!

É uma longa história mas o importante é o seguinte: é claro que quando emitimos opinião podemos influenciar ou provocar reações favoráveis ou contrárias. Isso não é problema quando a coisa está nos trâmites normais: meio, mensagem, 'transmissor', 'receptor', etc. Mas e quando esses referenciais se perdem?

O video a seguir traz uma palestra de apenas 9 minutos com tópicos bem atuais (fiquem tranquilos, não é nada de Rock Progressivo espanhol): Internet, Google, Facebook, Yahoo e as suas ferramentas de oferta de informações.

Para entender e se animar a ver a palestra imagine que você digite no Google a palavra "coração". Eu daqui a mesma coisa. Se você for da área de saúde a primeira opção ofertada poderá ser "Sistema Cardiovascular". Já para mim poderá ser "Insensato Coração"!

Mais claramente: a coisa toda está sendo individualizada de acordo com um padrão que só Deus sabe qual. Estão determinando o que você "precisa" ver de acordo com suas "preferências".

Mas, peraí, eu pedi isso? Preocupante. Assistam e entenderão melhor (lembrando que tem legendas em português, é só selecionar em "Subtitles", caso não venha já com essa opção aberta). Para facilitar a leitura, coloquem em tela cheia.

A Noruega como exemplo

Sempre que penso em uma comunidade ou sociedade desenvolvida, com bom valores culturais e emocionais me lembro dos países da Escandinávia. Mas agora nem sei mais. Impactantes as notícias que nos chegaram ontem de lá. Os mortos talvez cheguem a 100 e ao que parece trata-se mesmo de uma "ação" política da extrema direita contra o Partido Trabalhista. Quase inacreditável. E na Noruega! Aí vem a pergunta: como é possível acontecer algo assim nos dias de hoje? Diante de uma tragédia provocada dessas perdemos um pouco do foco naquilo que poderíamos abordar aqui (uma possível - quem diria - moratória americana, por exemplo): tudo parece ter menos importância. Ou, por outro lado, talvez tenhamos que voltar aos detalhes "sem importância", para entender e evitar que isso volte a acontecer.

Harry! De novo!

É que o final desta série britânica é o assunto dominante entre os jovens nesta semana e eu acho que esse fim ensinou para muitos deles o sentido da palavra "despedida". Não só de pessoas, mas de uma fase da vida.

Três ou quatro coisas para pensar antes do avião cair

Calma! Isso não vai acontecer com nenhum de nós. Mas dá para ouvir o depoimento de quem passou por isso. Até como curiosidade.

21 de julho de 2011

Um pouco de música eletrônica, do urbano e do natural para fechar a noite.

Nuvens fantásticas: Morning Glory.

Dias atrás o grande amigo Luiz Geraldo - Tap - me mandou algumas fotos que fiquei admirando durante um bom tempo. Cheguei a me lembrar de que havia presenciado tal fenômeno em alto-mar, quando ainda embarcava em Cherne I...a sensação era de estar diante de uma gigantesca onda se deslocando lentamente no horizonte, algo meio estarrecedor para quem está numa plataforma marítima a 120 km do continente, e ao mesmo tempo belíssimo... depois vou tentar encontrar as fotos que tirei lá na Bacia de Campos, acho até que postei no blog, mas não me recordo bem...

"As nuvens chamadas de "Morning Glory"(Glória da Manhã) são formações raríssimas, cuja origem os meteorologistas ainda não conseguem explicar totalmente. A teoria mais aceita atualmente é de que o fenômeno acontece quando há o choque de ventos em direção contrária, com temperaturas e altitudes específicas, soprando de forma contínua."

Veja e sinta a sequência abaixo:






20 de julho de 2011

Dia do Amigo...

O dia já está quase na final, mas ainda há tempo de registrar por aqui um desejo de bom "Dia do Amigo" a todos vcs que nos visitam e gostam de conosco compartilhar das idéias, das músicas, dos dramas, das opiniões e das musas, porque não?!

E aí como não tive muito tempo de vasculhar, ando para lá de ocupado nos últimos tempos, e como o Marquinhos tirou uns dias...então, lá com vcs uma breve mensagem:

 

Todo Mundo Tem Um Amigo from Maçã Verde Filmes on Vimeo.

Uma animação muito legal!

19 de julho de 2011

"Loup" - não chega a ser uma grande produção, mas atinge pela profusão das imagens e cenários belíssimos, valeu a pena!

Ontem eu resolvi arriscar num daqueles filmes que exploram o enigma entre homens e lobos, não me arrependi, gostei muito do desempenho do mundo siberiano, do conflito existencial, algo que nós, os urbanoides desde sempre, jamais nos permitiremos sequer uma breve aproximação.

Não posso negar a minha atração umbilical pelo tema, coisas da natureza inexplicável de cada um, nem negar que a fita francesa não ofereceu protagonistas humanos mais calibrados para o propósito da mensagem, entretanto, ainda assim havia um certo encantamento com o fabuloso das pastagens siberianas em meio a amplitude dos vales e das montanhas cobertas de neve, da visão daqueles animais magníficos que são os lobos, e daquele povo nômade mergulhado no improvável mistério da sobrevivência em terreno tão hostil...repito...valeu a pena os sentidos provocados nas belas imagens.

O filme é o primeiro drama aventura produzido pelo diretor francês Nicolas Vanier, cuja experiência é do mundo dos documentários.

O blog recomenda! 



Sergei (Nicolas Brioudes) faz parte dos Évène, um povo nômade que cria renas e vive nas montanhas da Sibéria Oriental. Ao completar 16 anos ele é nomeado guardião do grande rebanho de renas do clã de Batagai. Sergei aprendeu a caçar e matar lobos sem sentir qualquer pesar, mas a situação muda ao encontrar uma loba e seus filhotes.

18 de julho de 2011

Meus Brinquedos Antigos

Recado do Prof. Alfredo Manhães. Parabéns amigo!

"O blog Meus Brinquedos Antigos completa hoje, dia 18/07, 3 anos de atividade, divulgando informações sobre brinquedos e brincadeiras do passado. Nesse período o blog recebeu 93.000 acessos provenientes de mais de 90 países. Agradeço a você, que navega por aqui e prestigia as postagens, deixa comentários e envia emails com críticas, sugestões e elogios.

Comemorando o aniversário começa hoje a campanha "Dê um brinquedo e ganhe um sorriso!", edição 2011. O objetivo é arrecadar brinquedos novos para o Natal de crianças carentes da cidade de Macaé-RJ. Também podem ser doados brinquedos usados, de preferência em bom estado, para encaminhamento à creches e instituições de apoio à infância. Em breve será publicada a listagem dos postos de coleta onde você poderá deixar sua contribuição, bem como sugestões de brinquedos por faixa etária. Para mais informações clique na aba Fale Conosco e envie sua mensagem.

O blog está participando do Prêmio TopBlog, na categoria Cultura. Aproveito a oportunidade para pedir o seu voto, clicando no ícone do menu à esquerda.

Obrigado!!!

Grande abraço,
Alfredo Manhães."

17 de julho de 2011

Aurora Boreal

Por conta de uma matéria exibida agora a pouco no Fantástico este post teve (ainda está tendo) recorde de acessos nesta noite de domingo.
Foi publicado originalmente em agosto do ano passado.
Como já estamos fazendo neste mês de julho uma pequena retrospectiva, isso vem bem a calhar...
Tem um outro post que fizemos sobre este mesmo assunto em março.Aí resolvemos fazer um 2 em 1.

Um dos mais belos e misteriosos fenômenos da natureza, a Aurora Boreal é sempre um espetáculo belo para os olhos. Poucos já tiveram a oportunidade de ver 'ao vivo'. Reproduzo abaixo algumas fotos desse raro momento. A maioria dessas imagens foram captadas no norte do Canadá. Para quem não sabe:

"A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos em regiões próximas a zonas polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre. Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos). Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes da do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul."



Já fizemos post com este tema no ano passado.
É que trata-se de um dos mais belos fenômenos da natureza, mas poucas pessoas terão ao longo da vida a oportunidade de assistir ao vivo.
Daí a importância de fotos e videos.
Achei esse que é bem legal.
A música é "Now We Are Free", incluída na trilha sonora do filme "Gladiador".



Wikipedia:

A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.[1] Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619,[2] em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos). Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.[3]

O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus.[4] Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.

Música no Blog para fechar o Domingão que não é do Faustão: é de eliminação

Falar o que do Brasil na Copa América? Nem vou comentar sobre o jogo. Mas perder quatro pênaltis seguidos? Não é vexame demais para uma seleção brasileira?
Tá complicado. 2014 vem aí...

E, para não dar viagem perdida aqui no blog, segue a continuação do post musical de ontem.

Boa semana a todos.

Olha uma versão do tema principal do Harry Potter. Não poderia faltar, né?!

Belíssima, belíssima canção do Dire Straits, tanto o instrumental como a letra.

Ficar hospedado em um bom hotel é legal, certo? Mas nesse da Califórnia eu não sei não... Desvendem o enigma. Classic Rock do Eagles lançado em 1977, em versão acústica.

Oasis, a banda dos irmãos que não gostavam um do outro (e continuam se odiando), mas fizeram músicas lindas como esta que tem clipe com cenas do filme "O melhor amigo da noiva".

Ela não aparece há tempos aqui no blog. Mas tanto eu como o Felipe somos fãs. Referência em New Age Music, Música Clássica e Música Celta. Dias claros e sem chuva deste mês de julho me fizeram lembrar dessa linda música. Achei esse video que retrata bem a canção.

Agora as nacionais.

Walter Franco, uma espécie de 'marginal' injustiçado da MPB: "Vela Aberta"

O grupo mineiro Pato Fu que deu uma ar diferente ao Rock Brasil nos anos 90. Letra legal.

Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci