31 de março de 2013

Os 40 Anos de "The Dark Side Of The Moon"


Todos que acompanham o blog sabem de nossa paixão pela música.
A ponto de não nos limitarmos apenas como ouvintes.
Durante cinco anos escrevemos um jornal alternativo sobre música alternativa, o Metamúsica.
Mesmo sendo um estudioso (amador) de música popular sempre que me perguntam quais os melhores discos já realizados dos diversos estilos me pego sem uma resposta convincente.
E não poderia ser diferente. Não devo ter ouvido - ao longo de mais de 40 anos - nem uma milionésima parte do que já foi lançado.
E muitas vezes as melhores coisas nem chegam ao grande público. Edições limitadas, independentes, fora do mainstream.
Minha resposta costuma ser a de apenas conseguir apontar os dez ou vinte discos que mais ouvi ao longo da vida.
O que não significa que sejam os melhores. Apenas questão de oportunidade, coincidência, lembranças, emoções.
Mas entre eles estão sim alguns bem conhecidos e reconhecidos por um público mais amplo como "obra-prima".
É o caso do multi-platinado e unanime (entre os de bom gosto, se me permitem) "The Dark Side Of The Moon", do grupo inglês Pink Floyd.
Uma aula de música, de engenharia sonora, de criatividade composicional, de retrato do 'fator humano'.
Já li um livro sobre este disco, tenho um documentário sobre a sua gravação e outros itens e mesmo assim para mim ele continua sendo ao mesmo tempo uma lição e um enigma da linguagem musical e poética.
Neste ano de 2013 ele está completando 40 anos de seu lançamento e merece todas as homenagens e edições especiais que podem ser conferidas na página oficial da banda. Vejam em Dark Side.
No mais... é ouvir um pouco mais desse monumental trabalho!




Revelações e Denúncias: A Sentença Contra Luiz Carlos Azenha (o fim do "Viomundo" e da imprensa alternativa?)

Blogosfera: "Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.
E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo."
Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa

por Luiz Carlos Azenha
"Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.
Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.
Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleições presidenciais não era imparcial.
Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.
Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.
Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.
Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Vejapara escândalos do governo Lula — ‘deslocada’ de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.
Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a cobertura das eleições de 2006.
Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.
Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o “palhaço” da casa, não deveria ser levado a sério.
No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.
Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.
Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.
Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.
Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.
Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.
Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.
O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.
Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios.
Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das Organizações Globo para gastar com advogados?
O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.
Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.
Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.
Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e doEstadão — entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim.
Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.
E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.
Estou certo de que meus queridíssimos leitores e apoiadores encontrarão alternativas à altura. O certo é que as Organizações Globo, uma das maiores empresas de jornalismo do mundo, nominalmente representadas aqui por Ali Kamel, mais uma vez impuseram seu monopólio informativo ao Brasil.
Eu os vejo por aí.
PS do Viomundo: Vem aí um livro escrito por mim com Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo, além de retratar tudo o que vocês testemunharam pessoalmente em2010 e 2012.
PS do Viomundo 2: *Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira."
Fonte: Viomundo

29 de março de 2013

Constance Demby: "Faces of the Christ"

Ouça preferencialmente com fones de ouvido, tentando se desligar de tudo nos 15 minutos de duração da música. Foque apenas no som.



"Music is a realm of consciousness the listener enters by traveling on a beam of sound. The more authentically the composer is connected to Source when they open up to receive the music, the purer the tones, and the more potent the effect upon the listener. Essentially, one goes as far and as deep as the composer went when receiving the music." - Constance Demby

Constance Demby is a classically trained artist performing since the age of 12. 

The mid-eighties brought changes in recording technology with the advent of digitally sampled sounds; Demby embraced this electronic revolution to compose contemporary classical space music using a full range of symphonic instruments, pipe organ, and choral voices. Tapping into her spiritual guidance, she brought through Novus Magnificat -Through the Stargate, the album that many call the most important New Age recording of all time. This album, released in 1986, was one of the first releases on the Hearts of Space record label, and the one that received the most honors and comparisons to Classical Composers.
Since that time, Demby's primary instrument has become the symphony orchestra. The Kurzweil digital samplers, with their advanced technology and ability to portray all the colors of the orchestra, have become her keyboards of choice.
"Faces of the Christ" is from her album with the same title.
http://www.constancedemby.com/


28 de março de 2013

Humor de Quinta (2): Coelhinho da Páscoa que trazes pra mim?

Uma garrafinha pra esquentar. Chocolate aumenta o colesterol e causa diabetes!

Humor de Quinta - Profissão: Bebedor de Cerveja (em Portugal)

Essa entrou em nossa seção de humor mas a notícia é verdadeira e é para abrir um sorriso pensando em exercer essa agradável profissão devidamente remunerada, mesmo que por tempo limitado.
E também não é "piada de português" (politicamente incorreta).
Não se trata daqueles provadores que colocam a bebida na boca e depois cospem.
A profisssão é para beber a cerveja irlandesa Guiness viajando por históricos e aconchegantes bares de Portugal com tudo pago e com salário!
As inscrições estão abertas até o final de abril. Que tal tentar a vaga?
“Profissional de cerveja”: Guinness recruta consumidor “responsável” para “experiência exclusiva”
Economia
Autor: João Miguel Ribeiro
Quinta-feira, 28 Março 2013 10:20

"Quando for questionado sobre qual a profissão que exerce, alguém vai poder responder “bebo cerveja”. A irlandesa Guinness, representada em Portugal pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, está a recrutar candidatos para promover “os valores de convivialidade” enquanto bebe uma cerveja.
O anúncio é real, foi publicado pela cerveja irlandesa Guinness, no Facebook, e não devem faltar candidatos. É que a empresa pretende recrutar um “profissional da cerveja”. Não será um emprego para toda a vida, mas dará a oportunidade para se trabalhar naquilo que se ama..."
Fonte: ptjornal

Um bom lugar em Portugal onde você poderá beber a Guiness (Snob - Lisboa)

Novos Caminhos Econômicos e Sociais no Mundo: BRICS

Eu estava querendo escrever alguma coisa sobre essa importante eunião do BRICS que está acontecendo na África do Sul.
Sobre novos caminhos que se abrem para a conjuntura internacional.
Mas... cadê tempo?
Aí encontrei este ótimo artigo do jornalista Mauro Santayana, sempre certeiro em suas observações.
Resolvida a questão. Reproduzimos a seguir.


BRICS. A NOVA REVOLUÇÃO MUNDIAL
"Começou ontem, e se encerra hoje, em Durban, na República Sul-Africana, a quinta Cúpula Presidencial dos BRICS - aliança que une o Brasil à Rússia, Índia, China e África do Sul.
        Durante o encontro, como estava previsto, se realiza um fórum, sob o tema  “BRICS e África - Associação para a Cooperação, Integração, Industrialização e Desenvolvimento”, com a participação dos líderes, convidados, de 20 países do continente.
       De acordo com a imprensa sulafricana, já foi aprovada pelos chefes de Estado, e será destaque na Declaração Conjunta que será divulgada hoje, a criação de um Banco de Desenvolvimento para os BRICS, nos moldes do Banco Mundial, com capital inicial de 50 bilhões de dólares; um acordo de swap no valor de 100 bilhões de dólares, para empréstimo conjunto de recursos em caso de crise, nos moldes do que faz o FMI; e uma troca de moedas  entre o Brasil e a China, por três anos, em  valor equivalente a 30 bilhões de dólares por ano. A providencia garantirá o comércio de mercadorias, bens e serviços em moeda local, para ficar a salvo de eventuais flutuações da moeda norte-americana.
         China e o Brasil são, hoje, respectivamente, o primeiro e o terceiro credor individual externo dos EUA. Os países BRICS detêm, em conjunto, 4,5 trilhões de dólares em reservas internacionais, ou 40% do total do mundo.
        Com a criação do seu próprio banco de fomento, eles estão dizendo ao ocidente que se cansaram de esperar por reformas no Banco Mundial e no FMI, que lhes dessem poder equivalente nessas instituições, conforme o peso de seus recursos financeiros, sua população, seus  territórios, mercados, recursos naturais, e  dimensão geopolítica.
        Como ocorreu com o G-8, que se tornou uma sombra do que era antes, após a criação do G-20 - com a decisiva participação do Brasil - o FMI e o Banco Mundial poderão  minguar sua já decrescente importância na nova ordem multipolar no mundo do século XXI.
         Findou o tempo em que os países mais pobres tinham de ir aos EUA mendigar recursos para infraestrutura ou enfrentar crises geradas, como a atual, nas entranhas do descontrolado ultra- capitalismo.
        A partir de agora, eles terão outros interlocutores a procurar, em Brasília, Moscou, Nova Delhi, Pequim ou Pretoria, e não apenas em Washington, Londres ou Berlim.
       O Brasil, com a soja resistente à seca da Embrapa, a mais produtiva cana de açúcar  e o melhor gado tropical do mundo, suas construtoras e seus programas de combate à miséria e à fome, aliado à China, com seus gigantescos recursos financeiros, e aos russos e indianos, pode mudar, em poucas décadas, o futuro da população africana.
       Basta que, para isso, não cometamos os mesmos erros e os mesmos crimes do arrogante colonialismo ocidental, o mesmo que, depois de tantos séculos de espoliação e violência, acabou por nos reunir no BRICS."

27 de março de 2013

Da Cidade ao Campo: "Easy" - Mat Zo & Porter Robinson

De forma inusitada uma passagem da metrópole (Tókio?) à tranquilidade do campo.
Trata-se de animação produzida ao estilo do clássico "Akira" pelo coletivo The Line a partir da criação musical da parceria Mat Zo & Porter Robinson.
A música é "Easy".



"De uma inusitada parceria entre o Dj americano Porter Robinson e o inglês Mat Zo, surge esta belíssima canção chamada "Easy". Com menos de 23 anos de idade, Porter e Mat já fazem parte dos grandes nomes da música eletrônica, além de possuir uma enorme quantidade de fãs. Porter Robinson é conhecido principalmente por produzir o gênero electro house, marcado no seu single de estréia "Say My Name", no seu EP Spitfire, e na sua recente produção "Language". Mat Zo baseia sua carreira no trance progressivo, na qual lançou muitos sucessos, tais como "The Sky", "Bipolar", "Rebound", "Superman" e "Mozart".
   Em "Easy", entretanto, Porter e Mat quebraram a barreira entre gêneros, criando assim uma música que contempla poderosas melodias com um vocal doce e robótico. O videoclipe por sua vez também ficou extraordinário. "
Fontes: Vimeo e TV Music House

O Cão e o Apartamento

Esta é para quem tem ou gosta de cachorro.
E de curiosidades.
E de "virais" da Internet.
Um casal nos Estados Unidos queria alugar o apartamento.
Para isso tiraram diversas fotos dos cômodos do imóvel e colocaram em um desses sites de negócios.
Alugaram em menos de 24 horas por um bom preço.
Sabem o motivo da facilidade de efetuarem o aluguel? É que, ao tirarem as fotos, o cão da casa ficou seguindo eles e saiu em todas as fotos (na maioria das vezes meio escondido).
Nada demais, mas o fato virou curiosidade entre quem gosta de animais e o cachorro parecia bem simpático.
Coisas da Internet.

 

Cão 'intrometido' aparece em fotos de apartamento e anúncio se torna viral
'Otis' fez questão de aparecer em todas as fotos tiradas pelo dono.
Apartamento acabou alugado em menos de 24 horas.

"Um simpático cachorro da raça “Great Dane” chamado "Otis" se tornou famoso depois de dar uma de intrometido e aparecer em todas as fotos feitas pelo dono em um anúncio para alugar um apartamento onde John e Sara Kanive vivem na cidade de Chicago, em Illinois (EUA).
Em todas as seis fotos que mostram o imóvel de dois quartos em um banheiro, o cão aparece escondido em algum lugar, às vezes mostrando apenas as orelhas. John contou ao jornal “New York Daily News” que o animal “começou a nos seguir e, de repente, começou a aparecer de fundo de todas as fotos”.
Como o anúncio se espalhou pela rede, o apartamento foi alugado em menos de 24 horas, por cerca de US$ 1.900 por mês."
Fonte: G1

2014: Cautela e Canja de Galinha


Reproduzimos a seguir interessante artigo publicado no blog Escrevinhador, sobre as eleições do ano que vem.
A análise lembra que as recentes pesquisas tem de ser vistas com cuidado e fala sobre elementos que podem influenciar e que não foram levados em consideração (por serem subjetivos - até o momento) como, por exemplo, na frase final: "Enquanto isso, repito, o mais importante é monitorar o comportamento dos meios de comunicação e dos evangélicos. Justamente a combinação explosiva que levou a eleição passada para o segundo turno, com a campanha suja contra Dilma que tomou conta da reta final."

Mídia e evangélicos, os fiéis da balança de 2014

Por Marcelo Salles, colunista do Escrevinhador
"As últimas pesquisas de intenção de voto e sobre a aprovação do governo federal devem ser vistas com cautela. Apesar da ampla vantagem da presidenta Dilma Rousseff, o quadro atual dista 18 meses das eleições, tempo suficiente pra que quase tudo possa acontecer.
Em sua última pesquisa, o Ibope aponta uma aprovação recorde do governo: 92% dos entrevistados o aprovam, sendo que 63% deles o consideram bom ou ótimo e apenas 7% o reprovam (ruim ou péssimo). Outros 27% o enquadram na categoria “regular”.
Já a pesquisa de intenção de votos Datafolha divulgada na sexta-feira (22) aponta uma vantagem gigantesca para a presidenta da República. Dilma Rousseff aparece com 58% da preferência dos eleitores, seguida de Marina Silva (16%), Aécio Neves (10%) e Eduardo Campos (6%). Ou seja, se a eleição fosse hoje a presidenta estaria 26 pontos percentuais à frente de seus principais concorrentes somados.
Mas ainda falta muito para o dia do pleito. Isso não significa que as pesquisas devem ser desconsideradas; por outro lado, também não podem ser super-dimensionadas. As pesquisas são retratos de um momento, que pode se consolida ou mudar completamente, a depender de inúmeras variáveis. Por isso não convém entrar no clima do “já ganhou”.
Pra início de conversa, existem alguns aspectos que devem ser levados em consideração, para além do econômico – que conta muito, mas não está sozinho.
Primeiro, devemos dar uma olhada no calendário eleitoral. Daqui até outubro de 2014 faltam 18 meses, os quais podemos dividir em três faixas de tempo. A primeira vai daqui até outubro desse ano, quando os partidos que pretendem concorrer devem estar devidamente registrados e as pessoas filiadas aos partidos pelos quais querem disputar uma vaga. É importante lembrar que vamos eleger, além da presidenta (ou presidente), governadores, senadores e deputados (estaduais e federais).

A compreensão desse primeiro momento é fundamental, pois isso significa, entre outras coisas, que somente ao chegarmos em outubro deste ano saberemos efetivamente quais partidos políticos conseguiram reunir as assinaturas para serem criados, assim como quais pessoas estarão filiadas em quais partidos e, consequentemente, aptas a concorrer um ano depois, em outubro de 2014.
A segunda faixa de tempo transcorre entre outubro de 2013 e março de 2014, quando se encerra o prazo para a desincompatibilização de cargos públicos. Vale, por exemplo, para os ministros e prefeitos que pretendem se candidatar. Nesse momento, com os pré-candidatos definidos, começa, de fato, a campanha, que seria a terceira e última faixa de tempo – aqui as alianças até então delineadas necessariamente se descortinam e a corrida eleitoral chega a seu sprit final.
Ao longo do processo, existem elementos objetivos que ocorrem em cada uma dessas faixas de tempo, enquanto outros, subjetivos, as atravessam. Entre esses últimos creio que dois podem fazer uma grande diferença daqui até outubro de 2014.
O primeiro deles é a mídia. Sem dúvida nenhuma jogará papel decisivo nas eleições. Como dizia o filósofo francês Gilles Deleuze, a mídia é uma das instituições com maior poder de produzir e reproduzir subjetividades. Ou seja, na sociedade contemporânea tvs, rádios e jornais possuem meios de influir nas formas de sentir e agir das pessoas. Conceitos e valores estão em jogo, não apenas nas manchetes jornalísticas, mas também em novelas, filmes e demais produções de entretenimento.
O segundo elemento que devemos observar é a mescla do comportamento da assim chamada nova classe média com o crescimento das religiões protestantes no país. Em “Os sentidos do lulismo”, lançado ano passado, André Singer deixa muito claro que, se é verdade que o PT ganhou votos entre as classes mais pobres, esse voto não está, necessariamente, imbuído de ideologia. Segundo o autor, seria um voto conquistado muito mais pelo acesso inaudito à sociedade de consumo do que qualquer outra coisa.
Da leitura de Singer também era possível intuir a chegada de um novo partido que refletisse os anseios dessa parcela da população que ascendeu socialmente. E esse partido tem tudo para ser a Rede, de Marina Silva, que hoje aparece com 16% das intenções de voto. Além de beliscar os votos dos ambientalistas politicamente corretos, a ex-ministra, evangélica declarada, seria a fiel depositária da confiança da massa que professa essa religião.
Entre as características de parte expressiva dos evangélicos está o comportamento conservador, como demonstram suas posições em relação a temas como casamento homossexual e aborto, muitas vezes extrapolando em direção ao fundamentalismo racista/preconceituoso. Ou seja, ironicamente os avanços sociais promovidos pelos governos do PT renderiam, em parte, frutos a uma oposicionista (taí o pastor-ministro Crivella pedindo aplausos a Dilma e Lula pelo aumento do dízimo nas igrejas).
Por outro lado, em tese Aécio Neves, hoje com 10%, e Eduardo Campos, com 6%, têm mais margem numérica para crescer, já que são menos conhecidos. A grande dúvida é saber de quem eles irão tirar votos. Isso, claro, se eles forem mesmo confirmados candidatos.
Enquanto isso, repito, o mais importante é monitorar o comportamento dos meios de comunicação e dos evangélicos. Justamente a combinação explosiva que levou a eleição passada para o segundo turno, com a campanha suja contra Dilma que tomou conta da reta final."
* Marcelo Salles é jornalista. No Twitter é @MarceloSallesJ

26 de março de 2013

Acordo de R$ 60 bilhões entre Brasil e China

Líderes dos BRICS estão reunidos na África do Sul para debarem saídas para as recorrentes crises econômicas.
E já sairam acordos como o registradado a seguir.

Brasil e China fazem acordo de R$ 60 bi para garantir comércio em crises
"O ministro das Finanças, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, anunciaram nesta terça-feira um acordo de swap cambial (troca de moedas) no valor de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 60 bilhões) com o Banco Central chinês que vai garantir a continuidade do comércio bilateral em caso de crises.
Os dois países se comprometeram a reservar o dinheiro para eventualmente usá-lo em operações de troca de moeda caso seja necessário.
Trata-se de um acordo que visa proteger os dois países das flutuações na cotação do dólar, moeda na qual é feito atualmente o comércio bilateral. Os US$ 30 bilhões seriam usados em situações de instabilidade da cotação da moeda americana.
O acordo foi anunciado em entrevista coletiva realizada em meio à reunião de cúpula do bloco na cidade sul-africana de Durban, e será válido inicialmente por três anos com a possibilidade de renovação caso Brasília e Pequim manifestem essa intenção.
"Esse é um passo importante no estreitamento das relações Brasil-China", disse Tombini. "O objetivo é facilitar o comércio entre os dois países independentemente da situação econômica internacional"."
Leiam mais aqui.

As esquiadoras nuas de Kiev

Foi ontem.
Cidade de Kiev, Ucrânia.
Muita neve, coisa que não vemos por aqui.
Duas jovens (parece que tem mais) resolveram sair às ruas de madugada para praticar snowboarding.
Detalhe 1: temperatura de -3º C.
Detalhe 2: Estavam nuas.
Pôxa, nem no calorão de nossas praias a gente vê isso...
P.S.: Não consegui fotos mais nítidas, se alguém tiver, manda!

25 de março de 2013

A Cerveja e a Cidade

Se você gosta de cerveja, já deve conhecer os diversos tipos da deliciosa gelada.

Um dos mais conhecidos é o tipo "Pilsen" (ou "Pilsener").

Mas sabiam que recebeu este nome por causa do nome da cidade onde ele foi "inventada"?

Trata-se de bela e antiga cidade da atual República Checa.

Conheçam ela através deste pequeno filme.

Um dia, quem sabe, poderão tomar a cerveja lá mesmo, em um inesquecível passeio pela história.




 Wikipedia:
"Plzeň (em alemão Pilsen) é a quarta maior cidade da República Checa, com cerca de 163 mil habitantes. É a capital da região administrativa (kraj) de Plzeň.
História
A sua fundação data do ano 1295, pelo rei Venceslau II. Plzeň tem um centro histórico onde destaca-se a catedral gótica de São Bartolomeu, na Praça da República, centro da cidade. A Grande Sinagoga de Plzeň situa-se próximo, construída no estilo neo-românico combinado com elementos da arquitectura neomourisca, a segunda maior sinagoga na Europa.[1] Graças à sua localização única entre outros prédios, conseguiu sobreviver a bombardeamentos aliados próximos ao estabelecimento da fábrica Škoda durante a 2ª Guerra Mundial.
Produtos
Plzeň é conhecida mundialmente pela produção de cerveja. A cervejaria Pilsner Urquell foi estabelecida no ano 1842 e deu nome ao tipo pilsener."

Enquadrando Eduardo Campos

O futuro, talvez já atual, opositor de Dilma Roussef e virtual candidato à presidência em 2014, foi devidamente enquadrado - segundo P.H.A. - por Dilma hoje em Pernambuco.
Leiam o artigo.
A verdade é que Eduardo Campos não teria chegado ao posto que chegou não fosse Lula.
Já vimos essa história antes. Com Marina Silva. A serviço vocês sabem de quem...



Publicado em 25/03/2013

Dilma enfia Lula pela goela de Eduardo

"Dilma: Lula nunca se esqueceu de onde veio. E Eduardo ?
Na solenidade em Serra Talhada para inaugurar o Sistema Adutor do Pajeú, Dilma mostrou a Eduardo Campos como vai tratá-lo na campanha eleitoral.

Dilma enumerou a longa lista de obras que Lulilma fizeram em Pernambuco.

Falou dos programas diretamente dirigidos aos pobres.

Como o abastecimento de água que inaugurava.

De Suape – a jóia da coroa de Eduardo – em que Lula e Dilma construíram a refinaria Abreu e Lima, a primeira que o Brasil constrói em 30 anos !, e que, em breve, vai produzir 2 mil e 300 barris/dia, os estaleiros, e o complexo petroquímico ali em volta.

O mais significativo, porem, foi Dilma reforçar a enfase que Lula deu a Pernambucano – como se dissesse: Eduardo, não venha me dizer que você fez isso sozinho.

E o que tornou o Governo Lulilma diferente foi colocar o povo no centro.

Dilma lembrou que tem lado, que estar ao lado do povo significa ter lado e vai ser muito difícil renegar essa “parceria”, a que ela se referiu muitas vezes.

Dilma tratou Eduardo a pão e água.

Com a distância protocolar que dispensa a um Governador da Oposição.

Quase não falou o nome dele – falou mais em Renata, mulher dele, que ajudou o Governo Federal a montar um programa de creches.

Dilma encheu a bola do Ministro Fernando Bezerra da Integração – aliado de Eduardo, mas que fez um discurso em que elogiou bastante Dilma.

Convocado ao microfone por Dilma, Bezerra anunciou a construção de uma ferrovia que vai cortar Pernambuco.

Ao sair da ligação ferroviária entre Suape (Recife) e Aratu (Salvador), essa nova ferrovia vai a Parnamirim, Petrolina e corta o São Francisco em Juazeiro.

Depois de enquadrar o Benjamin Steinbruch na Transnordestina (o que deve ocorrer breve), Dilma poderá chegar ao eleitor de Pernambuco em 2014 com essa nova obra fundamental, estratégica.

O recado foi claro.

Eduardo, quero ver você trair o que deve a Lula.

E a mim.

E a Arraes, a quem ela citou, como um leão na defesa das causas do povo.

O discurso de Eduardo foi de calorosa oratória anódina.

Citou o avô para falar da seca.

E defendeu o direito de divergir.

Foi massacrado pela Presidenta que subiu no palanque da campanha.

Que avisou: eu tenho o que mostrar ao povo de Pernambuco.

E o Lula vem comigo pro palanque."

Paulo Henrique Amorim

Destinos...

Dentre muitas das teorias que perpassam questões físicas/racionais e religiosas/espirituais está a questão da causa/efeito ou "lei do karma".
Achei esse texto interessante, escito pelo especialista em Yoga Sandro Bosco.
Reproduzo abaixo parte dele. O restante e outros textos vocês podem conferir no Blog do Yogue (Yoga que eu não pratico, diga-se de passsagem, mas acho interessante).

Destino: eu ou ele?
"Porque reclamar do destino se ele está na suas mãos? Porque  quantas coisas acontecem independente da sua vontade a cada minuto? O quanto você contribue para que cada uma dessas coisas aconteça livremente  é o quanto você não tem consciência delas. Os yogues nos ensinam que tudo está dentro de uma dança de 'causa e efeito'. Tudo. Os físicos também confirmam isso.
Mas ninguém pode atestar que nesse constante 'causar aqui' e 'tomar lá' que um mais um é igual a dois.
A esse 'vai e vem' do movimento da ação deram o nome de 'lei do karma'.
Há dois mil anos atrás (ou talvez bem mais) já se disse na antiga India que "os caminhos do karma são insondáveis". Isso siginifica que não dá para deduzir que 'eu faço isso e por isso me acontece aquilo',  'ganharei isto porque doei aquilo'.
Muito menos ficar deduzindo sobre o karma dos outros (a não ser que o intuito seja jogar fora tempo e energia).
Não, não é bem assim que funciona, pois dentro desta sabedoria ancestral indiana não se reconhece  uma só pessoa igual, não há um remédio exato para todas as pessoas, não há um destino igual ao outro.
Mas como isto é possível? Bem, no universo das estrelas e galáxias e no universo dos seres humanos tudo muda a cada segundo e não se repete da mesma forma.(...)."
Boa essa. Que tal manter a calma (em vez 'karma') e seguir em frente?

24 de março de 2013

Kraftwerk x A Noviça Rebelde

Só na Internet mesmo.
Vejam só o que achei perdido em toneladas e toneladas de videos musicais.
Um mix de sons & imagens do Kraftwerk com... Noviça Rebelde!!!
Para quem não sabe, "The Sound of Music" é um filme de 1965 que conta musicalmente a história de uma família e da governanta que muda os rumos das coisas naquela casa.
Para quem não sabe Kraftwerk é um grupo alemão dos anos 1970 que mudou rumos musicais ao ir além no já vanguardista cenário alemão de música eletrônica daquele período.
A música que eles executam (em um show mais recente, pois pode-se ver que já são senhores) é a clássica "Autobahn", de 1974.
A proposta (do grupo não do filme) era construir uma música "cibernética" - para além do concretismo -  vide seu disco de 1978, "The Man Machine".
Ao final do video dá pra ver eles ainda jovens, tocando a mesma música em 1975, com a tecnologia da época.
Para quem gosta de pesquisas em música e clássicos do cinema, muito interessante e às vezes engraçado!


23 de março de 2013

Hora do Planeta: Um Jantar à Luz de Velas Neste Sábado


O QUE É?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.

QUANDO?
Sábado, dia 23 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes e participe da Hora do Planeta 2013.

ONDE?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2012, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram as luzes durante a Hora do Planeta.

22 de março de 2013

The Beatles: 50 anos de "Please Please Me", o primeiro álbum


Este escapou daquele ataque de cupins que eu já relatei aqui.
Ou seja, tenho a edição original em vinil, novinho.
Foi lançado em 22 de março de 1963.
Foi o primeiro LP. Foi onde começou a lenda.
Hoje fazem 50 anos do lançamento.
Selecionei três canções deste histórico álbum.



22 de março: Dia Mundial da Água

Das nuvens até rios, lagos, reservatórios subterrâneos e mares, a nossa preocupação com os recursos hídricos disponíveis no planeta neste Dia Mundia da Água.



"O governo prevê para 2015 uma integração de dados sobre a qualidade da água que vai possibilitar a verificação de 4.400 pontos de coleta instalados em rios, nascentes e reservatórios."

Musa da Semana: Viviane Bordin

Já faz algum tempo que não priorizamos - ao estilo clássico - posts semanais com a Musa da Semana.
E temos recebido reclamações dos amigos leitores do blog.
Não que não queiramos priorizar, mas a dinâmica do blog e mesmo o momento faz com que acabemos por dar ênfase a uns temas em detrimento de outros.
Ok muitos irão dizer que a sexta-feira tem de ser preservada como o dia da Musa e como procuramos atender aos nossos estimados leitores... retornamos então com o nosso espaço que homenageia a beleza feminina.
A volta vem com a paranaense Viviane Bordin que mora atualmente no Balneário Camboriú.
Já venceu diversos concursos de beleza e foi capa de outras tantas revistas.
É loura de olhos azuis e pele bronzeada, 1.71 de altura, 59 kg, 90 cm de busto, 63 cm de cintura, 96 cm de quadril, adora surfar e malhar. 
Aviso que não fui quem tirou as medidas, infelizmente.
Não consegui verificar com exatidão a idade dela, mas deve estar com aproximadamente 30 anos.
Admirando as fotos, concluímos que vale a pena ir à Santa Catarina para ver se damos a sorte de encontrá-la pessoalmente, não acham?










Enquanto isso, no centro do Rio...

O salto foi de madrugada.
Passam entre as torres do Edifício Ventura, no centro do Rio, próximo à Catedral Metropolitana e ao Edise.
Não consegui definir exatamente onde pousam (Cinelândia, Praza Quinze?).
Bem, taí um novo meio de chegar ao trabalho, fugindo do trânsito caótico e de transportes coletivos lotados.
Fica a dica do Blog.

"Homens-morcego"saltam sobre centro do Rio por videosrj  no Videolog.tv.

18 anos do Encontro Internacional de Motociclistas de Rio das Ostras


21 de março de 2013

Humor de Quinta (2): Nós, os Cães

Essas valem a pena ver de novo.



De onde tiram os analistas da “grande imprensa” seu ceticismo em relação às chances de reeleição de Dilma? De onde vem seu afã em identificar os “formidáveis adversários” que poderiam derrotá-la?

Desde o início de 2013 temos enfatizado aqui que a corrida eleitoral para as eleições presidenciasi de 2014 já havia começado.
Da prioridade dada pelo PIG à criação da 'Rede' de Marina Silva até o recente episódio do possível lançamento da candidatura de Eduardo Campos do PSB.
Sem contar o destaque dado aos pontos positivos do Aécio e aos negativos da Dilma (desmentidos pela recente pesquisa do Ibope).
A ótima análise do Marcos Coimbra lança mais luzes sobre este assunto ao relembrar fatos da época da reeleição do FHC em comparação com o momento atual.

A eleição de 2014 parece resolvida. 
Por mais que alguns se aborreçam.

Por Marcos Coimbra (diretor do Vox Populi) na Carta Capital

"As eleições de 2014 ainda estão, para a vasta maioria da população, a uma distância colossal. Nas pesquisas, só depois de algum esforço, os cidadãos se recordam de que elas ocorrem daqui a um ano e meio.
Enquanto isso, nos meios políticos e na “grande imprensa”, é como se fossem acontecer amanhã.
Será nossa terceira eleição nacional em que o presidente em exercício é candidato. Antes de Dilma Rousseff, Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e Lula, em 2006, passaram pela experiência. Ambos tiveram sucesso, de maneiras diferentes.
A que temos no horizonte se assemelha àquela do tucano. Nada indica que Dilma terá de lidar com turbulências tão fortes quanto as que atingiram Lula, seu governo e o PT em 2005 e 2006. Nem o mais exaltado oposicionista imagina que ela venha a enfrentar situação análoga à que seu antecessor viveu nos meses de auge das denúncias do “mensalão”.
Dilma deve disputar seu novo mandato em um momento mais marcado pela normalidade do que pela excepcionalidade: sem crises agudas na economia, na política ou no cotidiano da sociedade. Em 1998, FHC enfrentou uma crise econômica séria, mas não suficientemente séria para impedir sua vitória relativamente tranquila.
Apesar dessa semelhança, é grande o contraste entre o ambiente de opinião que vivíamos em 1997 e o de agora.
 A partir de junho daquele ano, quando promulgada a emenda que permitiu a FHC concorrer a um novo mandato, entramos em período de calmaria. O escândalo da compra de votos para aprovar a mudança constitucional havia amainado, a tropa de choque governista impedira a instalação de qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito e a Procuradoria-Geral da União, dirigida por alguém escalado para tudo engavetar, mantinha-se inerte. Os ministros da Suprema Corte preferiam se entreter com outras coisas.
Nesse clima de tranquilidade, ninguém se pôs a especular a respeito de nomes e cenários. Dir-se-ia que, uma vez estabelecido que FHC seria candidato, independentemente dos meios utilizados, os comentaristas e analistas ficaram satisfeitos com a perspectiva de que ele viesse a vencer as eleições seguintes. É como se achassem que não era somente natural, mas desejável que o peessedebista permanecesse no Planalto por mais quatro anos.
Um claro sintoma da pasmaceira é que nem sequer se fizeram pesquisas sobre a eleição até o fim de 1997 (ao menos não foram divulgadas). Apenas uma foi publicada, em novembro. Ninguém se mostrava ansioso a respeito de quem tinha condições de ganhá-la.
O jogo havia sido jogado e o PSDB parecia imbatível.
A vantagem de FHC sobre seus oponentes era, no entanto, muito menor do que a de Dilma hoje. Naquela pesquisa de novembro de 1997, realizada pelo Ibope, o tucano obtinha 41%, seguido por Lula, com 16%, e Sarney, com 9%.
Sua liderança permaneceu modesta nos primeiros meses de 1998: em março, segundo o Datafolha, repetiu os 41% (com Lula alcançando 25% e sem Sarney). Caiu a pouco mais de 30% entre abril e junho, e voltou aos 40% daí em diante. Na véspera da eleição, atingiu o pico, com 49%.
Nas muitas pesquisas sobre a próxima eleição feitas ao longo de 2012, Dilma nunca obteve menos que 55% e muitas vezes chegou aos 60%. Mesmo quando se colocaram na lista nomes para fazer barulho, entre eles o de Joaquim Barbosa.

Quem achou, em 1997, que FHC ganharia com seus 40% não errou. Um presidente bem avaliado, em um momento em que o País vai bem (ou parece andar bem), tem tudo para vencer.
De onde, então, tiram os analistas da “grande imprensa” seu ceticismo em relação às chances de reeleição de Dilma? De onde vem seu afã em identificar os “formidáveis adversários” que poderiam derrotá-la?
No momento estão enamorados do governador pernambucano, Eduardo Campos. Devem acreditar que as possibilidades de alguém do bloco governista são maiores que aquelas de oposicionistas genuínos.
Não é isso, todavia, que desejam os vários “amigos” que Campos tem hoje na mídia de direita e nos partidos de oposição. O que querem é que seja um coadjuvante, que tome da presidenta votos à esquerda e no Nordeste, e faça algo para ajudar o candidato do PSDB a suplantá-la.
É verdade que o dinamismo do socialista atrai os que se sentem desconfortáveis com o estado atual da candidatura tucana. Aécio Neves passa por um momento delicado, espremido entre as traições dos serristas e o patético esforço da velha guarda de seu partido em abduzi-lo e mantê-lo sob controle, encarregando-o da inglória missão de defender a “herança de Fernando Henrique”.
Como o lançamento da Rede de Marina Silva deu em nada, resta aos antilulopetistas no momento a ilusão Campos. Falta combinar com ele se pretende ser o porta-voz da direita e se o eleitorado conservador o reconhecerá e se sentirá confortável com ele.
Mas tudo é secundário. Como em 1997, quando a eleição de 1998 parecia definida – e estava mesmo –, a eleição de 2014 tem cara de resolvida. Por mais que alguns se aborreçam."

Humor de Quinta: "Rir é o Melhor Remédio"

Tem aquela máxima bem antiga que diz que "rir é o melhor remédio".
Pode até nem ser, mas a ciência já comprovou que o bom humor ajuda sempre no estado geral da pessoa.
Fazemos aqui a nossa parte nestes posts "Humor de Quinta" (quinta-feira ou quinta categoria?).
Nem todos riem de nossas inserções, podem considerar eventualmente de mal gosto ou sem graça mesmo.
Na verdade só fazemos um pequeno apanhado na Internet.
Mas o importante é que amanhã é sexta!

 Cozinha Internacional (da conhecida série "Placas do Brasil)

Uma das melhores séries de 'tirinhas' da Internet é a do Dr. Pepper. Verdade que na maioria das vezes não são politicamente corretas, mas...


Sempre estamos do lado das minorias e não poderia ser diferente. A questão é que alguns amigos apontam que estão surgindo novas classes de minorias. Uma delas seria a dos Heterosexuais. Portanto...

20 de março de 2013

Nova Estação: Outono

E o verão de 2013 já se foi.
Entramos hoje no outono.
Os dias serão claros (hoje amanheceu de nublado a chuvoso aqui na região) mas sem ofuscar a nossa visão como no verão, muitas nuvens no céu, períodos de chuvas em pontos diferentes da cidade, queda de temperatura nas próximas semanas, sobretudo lá pelos meados de abril.
A chegada do outono me faz pensar em outras músicas (Jazz), outras bebidas (vinho), outros filmes ("Primavera, Verão, Outono, Inverno...e Primavera"), outros tempos e histórias ("O Outono do Patriarca"), outras imagens, etc.
No Hemisfério Norte é a Primavera que está começando o que é interessante pois - ao contrário de Inverno x Verão - há semelhanças climáticas entre as estações, embora com características diferentes na natureza, de acordo com o local.
Por isso selecionei imagens outonais na natureza - não necessariamente do lado de cá da linha do Equador (em alguns casos até que sim mas nem sempre no nível do mar) - para ilustrar o blog nesta quarta-feira.
Vamos ver o que diz a Wikipedia: "O outono é a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno (Nota do blogueiro: É mesmo?!). É caracterizado por queda na temperatura, e pelo amarelar das folhas das árvores, que indica a passagem de estações (exceto nas regiões próximas ao equador).
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no hemisfério norte, a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro. O "Outono austral" tem início, no hemisfério sul, a 20 de Março e termina a 20 ou 21 de Junho."

Que as folhas que caem das árvores no outono signifiquem um renascimento (inclusive da fé e esperança em dias cada vez melhores), como é a Páscoa.
Boa estação a todos.





Morre Emílio Santiago

Mais um cantor brasileiro parte neste mês de março.
Excelente voz com uma legião de fãs no país inteiro, Emílio fazia parte de uma geração de bons intérpretes populares que aos poucos está minguando na história da MPB.
R.I.P.
Cantor Emílio Santiago morre no Rio
Cantor estava internado na CTI do Hospital Samaritano.
Sambista havia sofrido um acidente vascular cerebral.

"Morreu o cantor Emílio Santiago, de 66 anos, que estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. A informação foi confirmada pela assessoria da unidade hospitalar. O sambista sofreu um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC), no dia 7 de março.
O motivo e o horário da morte não foi informado pela assessoria do hospital. O local e horário de enterro ainda não foram divulgados.
O cantor, vencedor de diversos festivais de música, iniciou a carreira na década de 70 e gravou grandes sucessos como Saygon, Lembra de Mim e Verdade Chinesa.
O último disco de Emílio Santiago foi "Só danço samba (ao vivo)", lançado em 2012, junto com um DVD."
Fonte: G1

19 de março de 2013

Resiliência: Como Vergar Sem Quebrar

Tem muitos 'ditados' populares antigos que parecem superar o tempo e dizem verdades (ou meias verdades) que se aplicam a muitas situações.

Por virem do povo são às vezes engraçados e até simplórios mas nem por isso são totalmente 'não aplicáveis'.

Aplicam-se a situações do dia a dia até a uma análise de um texto científico ou opinião sobre espiritualidade, por exemplo.

Alguns:
- Falar é fácil, fazer é difícil.
- Pimenta nos olhos dos outros é refresco (tem outra versão, rs.).
- Cada um a seu modo.
- Deus dá o frio conforme o cobertor.
- A instrução é a luz do espírito. 
E por aí vai. São milhares.

Assim como são milhares as frases que podem ser usadas como 'auto-ajuda', as chamadas 'mensagens positivas'.
Exemplos:
- Quando o sofrimento vir ao seu encontro, deixe cair dos seus olhos uma lágrima.. Pois nessa lágrima pode existir o caminho para a vitória! 
-  Seja forte nos embates da vida e não desanime se o sofrimento o visitar, em sua pessoa ou nas pessoas que lhe são caras. O sofrimento, além de purificar-nos, realiza o aprimoramento de nossa força interna. Ninguém consegue progredir, sem sofrer o exame da natureza, que verifica se realmente sabemos ser fortes, suportando as dores. 

Resolvi citar esses ditados e frases porque li e reproduzo parcialmente abaixo um estudo sobre o conceito de resiliência que está por trás de muitos desses mesmos ditados e frases.
Nesses dias de turbulência em tantas partes do mundo e na vida pessoal de cada um, conceitos como estes devem ser entendidos e, pelo menos, tentar sua aplicação.
É claro que falar é fácil...


Como vergar sem quebrar
Em situações difíceis, o conceito de resiliência ganha popularidade ajudando a capacitar pessoas e organizações a superar dificuldades e se fortalecer.
Por Marleine Cohen

"Empatia, tenacidade, mas também flexibilidade mental e otimismo. Estas são as principais características associadas à resiliência. Emprestado da física, que utiliza o conceito para designar a propriedade dos corpos elásticos de se deformarem sob ação de alguma força e retornarem à forma original quando a tensão cessa, o termo derivado do latim resilientia significa “voltar ao normal”.

No campo do comportamento humano ele remete à capacidade de superar adversidades, transformando experiências negativas em aprendizado – uma habilidade crucial em circunstâncias tão distintas quanto a ocorrência de um tsunami devastador, no Japão, em março de 2011, o atentado terrorista nos Estados Unidos, de 11 de setembro de 2001, ou a história incomum do físico Stephen Hawking, que formulou a teoria da cosmologia quântica após ser acometido por uma doença degenerativa, a esclerose lateral amiotrófica.

“Ser resiliente é ter capacidade de enfrentar crises, perdas, rupturas, transformações e desafios, elaborando as situações e recuperando-se”, explica Paulo Yazigi Sabbag, professor de gestão do conhecimento da Fundação Getulio Vargas, de São Paulo, e autor do livro Resiliência: Competência para Enfrentar Situações Extraordinárias na sua Vida Profissional.

Segundo George Barbosa, diretor da Sociedade Brasileira de Resiliência, empresa privada paulista que oferece treinamento de recursos humanos, a resiliência é o processo interativo entre o indivíduo e o contexto em que está inserido. Cientificamente pode ser descrita como o equilíbrio entre as condições de risco e as condições de proteção. “Falamos em equilíbrio, pois é a capacidade de a pessoa balancear as suas crenças na presença de perigos: quanto maior esta competência, maior a resiliência.”

Como se fosse resultado de um conjunto de habilidades em perfeito equilíbrio, a resiliência – a versatilidade de “gente-bambu” –, como denomina Sabbag, depende de uma série de fatores para se impor, entre eles dois em especial: a temperança, ou capacidade de regular as emoções em situações difíceis, mantendo a serenidade; e o otimismo aprendido como “modo de encarar o mundo de forma positiva, considerando as dificuldades como temporárias”.

A grande notícia é que tanto a temperança quanto o otimismo podem ser aprendidos. No primeiro caso, existem técnicas – a respiração diafragmática, a meditação ou exercícios de alongamento, entre outros – que permitem manter emoções arrebatadoras sob controle. No segundo, há que se prestar atenção nos “gatilhos” (adversidades) que disparam o desamparo, irmão siamês do pessimismo – isto é, a sensação de que não vale mais a pena agir.

Em São Paulo, a Sociedade Brasileira de Resiliência dá cursos para ajudar diferentes agentes públicos – motoristas de ônibus, enfermeiros, policiais e executivos, entre outros – a pensar a vida sob um prisma positivo. “O modo de fazer isso é ensinar a olhar as adversidades sob uma ótica de esperança: foco no futuro e a fé de que sempre haverá uma saída, são alguns referenciais”, relata Barbosa. Segundo ele, o resultado dessa aprendizagem é mais maturidade e qualidade de vida: “Administrar emoções não quer dizer que não haverá dor ou sofrimento. Mas a superação é mais rápida”. "
(...)
Para alguns, a resiliência é uma característica de nascença. “Algumas pessoas já nascem mais resilientes, assim como outras nascem mais agressivas ou mais passivas. Elas já têm uma capacidade de se reestruturar e se transformar dependendo do desafio”, diz Ana Maria Rossi. No entanto, essa capacidade pode ser aprendida em qualquer fase da vida.

A resiliência não é bem uma característica que você possui ou não: há graus variados de como uma pessoa consegue lidar com o estresse. “A resiliência é o resultado de fatores internos (sua subjetividade e sua estruturação psíquica) e externos (circunstâncias sociais, econômicas, ambientais) e o produto disso é a criação de um sentido para a própria vida por meio do estabelecimento de um rumo, uma direção que perpasse os objetivos e projetos na vida de uma pessoa”, explica Débora Nemer Pinheiro. Uma química de vida.

Desta forma, é possível tanto aprender a ser resiliente como aumentar o grau de resiliência. Para se tornar uma pessoa resiliente, é preciso muita força de vontade e trabalhar com um profissional. A terapia pode ajudar a conquistar mais tolerância a mudanças, a definir objetivos de vida, a ser mais otimista, a respeitar seu próprio comportamento e a fortalecer a estrutura emocional diante da adversidade.

Além disso, é importante contar com o apoio do grupo em que se está inserido e com  o amor das pessoas que nos cercam. A resiliência é uma dança bem-sucedida na música da vida, mas não uma dança com bailarinos solitários: ela pede parcerias, empatia, encontros. Fala de amor."

Vejam o artigo completo na Revista Planeta.