9 de outubro de 2015

A Cúpula de Paris e o Verão Infernal

No final do próximo mês de novembro começa em Paris a COP21. Também chamada Cúpula de Paris (favor não confundir com 'Cópula em Paris', rs), é o mais importante encontro de mudanças climáticas da década, patrocinado pela ONU.
Em declaração registrada pelo The Guardian, o diretor de clima da União Europeia disse que não há plano B se a cúpula terminar em fracasso.
Esta semana, ministros do meio-ambiente de 53 países fizeram reuniões visando uma preparação prévia para o encontro, para evitar que o resultado seja inócuo.
O objetivo principal é evitar que o planeta continue em seu ritmo acelerado de aquecimento, pelo menos no que depender das ações humanas.
Problemas econômicos e políticos tem tirado o foco da questão ambiental, no entanto todas essas crises regionais e globais serão coisas pequenas diante do que se avizinha em termos de catástrofes se o planeta continuar aquecendo tão rapidamente.
Diante disso, parece que os líderes mundiais começam a se voltar para o tema. É isso que veremos na Cúpula de Paris.
2014 foi o ano mais quente já registrado. Este ano provavelmente baterá o recorde do ano passado (vejam como foi nosso inverno e como está sendo a primavera).
Diante disso, o que esperar de 2016? Com o reforço do El Niño em sua mais forte ação já registrada (aquecimento das águas do Pacífico), a possibilidade de temperaturas infernais no verão com localidades sujeitas a fortes chuvas é o que podemos esperar.
Tomara que não, mas preparem-se para possibilidades de temperaturas acima de 40º, fortes temporais, blackouts temporários e falta d'água em algumas regiões. 
Façam manutenção nos aparelhos de ar condicionado, comprem ventiladores, estoquem água quando possível (e, se estiverem de férias, façam plantão nas praias ou piscinas, se puderem). Paradoxalmente quando mais usarmos esses recursos, maior o risco de ficarmos sem eles - ainda que temporariamente. É aquela história, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Melhor nem pensar nisso e rezar para que o El Niño não faça tanto efeito e que a temperatura média não suba nem mais um grau. E que a Cúpula de Paris seja um sucesso. 

No mais, que "Papai do Céu" tenha pena de nós.

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