11 de maio de 2012

Será que eu gostaria de ser House? (ou: "Todo mundo mente / Todo mundo morre")

80 milhões de expectadores em 66 países. É o recorde registrado este ano pelo Guinness referente à série "House".
Apesar disso chega ao fim este mês uma das mais bem sucedidas produções da história da TV.
Estrategicamente termina ainda no auge, como os Beatles, para ficar na memória para sempre.
Provavelmente eu tenha o desejo nunca realzado de ser médico. Ou desejasse ter a mesma verve irônicamente irresponsável e crítica do insuperável (e genial) Dr. House, uma vez que posso ser considerado o contrário: "gente boa". :)
A verdade que adoro a série (mas ainda estou lá na sexta temporada) e ainda bem que estou junto com 80 milhões de pessoas: sinal que não há nada errado com a minha personalidade. Acho.
O último episódio terá o título "Todo Mundo Morre", uma referência o primeiro episódio exibido há oito anos: "Todo mundo mente".
Vai mesmo ficar na memória. Mesmo de quem, até então, não era muito ligado a histórias médicas e histórias de mistério e histórias existencialistas e etc. etc. etc.
Recomendo a quem nunca assistiu encomendar as caixas de DVDs das temporadas anteriores, que estão sendo vendidas a bons preços. E tem as reprises na TV.
Leiam a notícia da Reuters:

"House" tem final agridoce: "Todo Mundo Morre"
Por Jill Serjeant

"LOS ANGELES, 10 Mai (Reuters) - A série hospitalar de TV "House" chega ao fim neste mês, num episódio intitulado "Everybody Dies" ("todo mundo morre"), em que o brilhante e perverso médico Gregory House examina seu futuro e seus demônios pessoais, disse na quinta-feira o criador do programa, David Shore.

Ele não quis dar detalhes sobre o episódio final, nem como personagens recorrentes - caso dos médicos Alison Cameron (Jennifer Morrison), Remy "Thirteen" Hadley (Olivia Wilde) ou o falecido Lawrence Kutner (Kal Penn) - deixarão sua marca ao final de oito anos do programa.

"É definitivamente um final. Não quero dizer mais do que isso. Nunca fazemos finais felizes, mas também tentamos não fazer simplesmente finais péssimos. Agridoce é o máximo que vocês podem esperar", disse Shore.

O episódio final, de duas horas, vai ao ar em 21 de maio.

"É sobre House avaliando seu futuro. Desenvolvemos a ideia para o episódio final meses e meses atrás (...). Isso nos permitiu explorar a natureza do personagem de House, e também nos permitiu trazer de volta naturalmente outras pessoas."

O título do epílogo alude ao primeiro episódio do programa, em 2004 - "Everybody Lies" ("todo mundo mente"), uma frase que se tornou um mantra para o médico misantropo e insubmisso, interpretado pelo ator britânico Hugh Laurie.

"House" foi considerada a série de TV atual mais popular do mundo na edição de 2012 do Livro Guinness dos Recordes. Ele tem uma audiência estimada em 81,8 milhões de pessoas em 66 países.

Shore disse que não pensava em uma conclusão quando criou a série, pois achava "incrivelmente pomposo" programar as coisas num ambiente instável como o da televisão.

E ele disse ter poucos arrependimentos sobre mudanças no elenco ao longo dos anos ou sobre tramas que levaram House à prisão, à clínica de reabilitação e até a paixões polêmicas, como seu envolvimento com a administradora hospitalar Lisa Cuddy (Lisa Edelstein).

A personagem Cuddy deixou a série no ano passado, rompida com House, e não deve aparecer no episódio final.

Muitos espectadores reclamaram do romance entre os dois personagens, mas Shore defendeu sua escolha. "Fundamentalmente, precisávamos (colocar os dois juntos). Não se pode manter a tensão sexual indefinidamente."

Ele também não quis detalhar como os personagens Kutner - achado morto a tiros três anos atrás -, Cameron, Thirteen e Masters (Amber Tamblyn) vão reaparecer no epílogo.

E afinal, quem vai morrer? A resposta será dada no dia 21 no canal Fox, junto com um especial de uma hora com "melhores momentos" e entrevistas com artistas e produtores da série."

Um comentário:

Junior disse...

Que pena!
Acompanho desde o começo. É mesmo a melhor. Acho que eu também queria ser o House.