29 de agosto de 2013

Uma Nova Terra: Despertando a Finalidade da Vida (ou: "O Olho do Espectador")

Eye of the Beholder é um curta-metragem que incentiva o espectador a abandonar idéias e concepções antigas sobre o ser e sobre o mundo para voltar a um lugar de admiração e reverência.
Belo vídeo da natureza.
Gostamos muito de postar isso por aqui: o computador serve de janela para o mundo natural, fora do escritório.
Este tem uma narrativa em inglês. Infelizmente não consegui legendado.
Mas o que está sendo dito foi em parte baseado no livro "A New Earth: Awakening to Your Life's Purpose" do escritor Eckhart Tolle.
Desta forma resolvi colocar, logo abaixo do pequeno documentário visual, um trecho do referido livro para que os leitores entrem no clima do que é proposto (atenção: não se trata de uma tradução do que está sendo dito do filme).
A música é de Michael Wynne e a produção de Doug Urquhart.
Assistam em tela cheia e com fones.



(...) "Desse modo, quando estamos atentos e contemplamos uma flor, uma ave ou um cristal sem nomeá-los mentalmente, eles se transformam numa janela para o que não tem forma. Surge uma abertura interna, ainda que quase imperceptível, para o domínio espiritual. É por isso que, desde tempos imemoriais, essas três formas de vida "iluminadas" desempenham um papel tão importante na evolução da consciência humana. Também é por essa razão que, por exemplo, a jóia da flor de lótus é um símbolo fundamental do budismo, enquanto uma ave branca - a pomba -representa o Espírito Santo no cristianismo. Elas vêm preparando o terreno para uma mudança mais profunda na consciência planetária que está destinada a acontecer com nossa espécie. Esse é o despertar espiritual que estamos começando a testemunhar agora.
Estará a humanidade pronta para uma transformação da consciência, um florescimento interior tão radical e profundo que, comparado a ela, o desabrochar das flores, por mais bonito que seja, pareça apenas seu pálido reflexo? Seremos capazes de perder a densidade das nossas estruturas mentais condicionadas e nos tornar como cristais ou pedras preciosas, isto é, transparentes à luz da consciência? Conseguiremos desafiar a atração gravitacional do materialismo e da materialidade e permanecer acima da identificação com a forma, que mantém o ego imóvel e nos condena à prisão dentro da nossa própria personalidade?
A possibilidade de ocorrer uma transformação desse tipo tem sido a essência dos ensinamentos de grande sabedoria da humanidade. Os mensageiros - Buda, Jesus e outros, nem todos conhecidos - foram as
primeiras flores do gênero humano. São os chamados precursores, seres raros e preciosos. Como um florescimento mais disseminado ainda não era possível na época em que eles viveram, suas mensagens se tornaram amplamente incompreendidas e muito distorcidas. Assim, não transformaram o comportamento humano, exceto no que diz respeito a um pequeno número de pessoas.
Estaria a humanidade mais preparada agora do que na época dos primeiros mestres? Por que se poderia esperar isso? O que você pode fazer, se é que pode, para produzir ou apressar essa mudança interna? O que caracteriza o antigo estado egóico da consciência e quais sinais nos permitem reconhecer a nova consciência que está surgindo?"

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