19 de fevereiro de 2014

Escandinávia: pequena amostra de seu avanço social

Acompanhando, na medida do possível, as Olimpíadas de Inverno e devido ao sucesso dos países do norte da Europa - notadamente as nações escandinavas mais a Holanda - me lembrei o quanto admirava tempos atrás a social-democracia que ali imperava. Uma espécie de capitalismo social.
Acho que a coisa não mudou muito. Talvez tenham conseguido até melhorar, apesar da crise econômica (capitalista) que se abate pela maioria do continente, atingindo - obviamente - os mais sacrificados.
Vejam, por exemplo, este post publicado em um blog de uma francesa que mora na Noruega.
É sobre as vantagens oferecidas pelo estado às mulheres que tem filhos. Além da valorização da mulher enquanto mãe, é dada toda importância às crianças.
A tradução eu consegui no Diário do Centro do Mundo ("uma pequena amostra do inspirador avanço social escandinavo").

Do Blog "Meu ano sem perder dinheiro "
(sobre viver frugalmente em Oslo, uma das cidades mais ricas do mundo)
Desfile de crianças no Dia Nacional da Noruega
Licença Maternidade na Noruega: uma Bênção
"Primeiro você deve saber que a família e maternidade são valores muito elevados na sociedade norueguesa. Natural de outro país, a França, isso é muito claro para mim.

As crianças são realmente priorizadas na Noruega. Há um dia do ano em que isto é extremamente óbvio: 17 de maio. Nesta data, que é o Dia Nacional da Noruega,  as crianças desfilam na rua.

Em Oslo, você vai ver um enorme desfile de crianças: cada escola leva todos os seus alunos para a comemoração. As crianças andam pelas ruas cantando e rindo.

Na França, em nosso Dia Nacional, 14 de Julho, tropas militares desfilam pelas ruas. Para mim, a maneira dos noruegueses de celebrar seu dia nacional mostra que as crianças são a prioridade de sua sociedade e da nação.
A licença maternidade na Noruega é uma demonstração disso também. Aqui está aquilo a que uma mãe norueguesa faz jus, ao ter um bebê:

- Licença maternidade, com salário de 100%, durante 46-47 semanas (11 meses), ou salário de 80% durante 56 semanas. (O pai tem direito a 10 semanas de afastamento para ajudar a cuidar do bebê.)

- Após a licença, você volta para a sua posição, sem qualquer problema. Sua posição é garantida.

Além disso, um subsídio do governo é oferecido às mães que  decidem ficar em casa com a criança até que ela complete dois anos de idade.

Outra coisa boa é que na Noruega nenhuma mulher é obrigada a ficar em casa para cuidar de seus filhos por não poder arcar com uma creche. O governo subsidia as creches. Como a semana de trabalho padrão é 37,5 horas, a mãe pode facilmente continuar sua carreira.

Não sabia sobre isso até me mudar para a Noruega. Agora me sinto bem. Se eu tiver um bebê aqui, serei capaz de cuidar dele e de manter minha carreira, se eu quiser fazer isso.

Estou curiosa para saber sobre como é a licença de maternidade no seu país. O que você acha do modelo norueguês?"

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