25 de junho de 2014

Jan Garbarek


Ontem foi feriado na cidade em que trabalho (não a que resido).
Dia de São João, padroeiro do município.
Hoje o feriado é no Rio, por conta de jogo da Copa.
Além de ver o ótimo Italia x Uruguai, tirei alguns CDs da estante para ouvir enquanto lia um bom livro que comentarei aqui oportunamente.
Um deles foi "Visible World" (1996, lançado pela alemã ECM Records - Edition of Contemporary Music), do saxofonista norueguês Jan Garbarek, um dos músicos que mais admiro na atualidade. Em alguns de seus discos toca também flautas, sintetizadores e percussão.
Trabalha com melodias, minimalismos, experimentos sonoros, silencios, 'sons meditativos', música sacra, etc.
Ótimo para ouvir em uma tarde fria, como em Oslo, sua terra natal. Ou no nosso inverno, com um vinho rosé.
"Um dos mais importantes saxofonistas dos anos 1970, 1980, 1990, em parte por sua contribuição ao quarteto europeu de Keith Jarrett, mas sobretudo pela criação de uma estética que privilegia a melodia e a sensibilidade, assim como pela mistura bem sucedida com a world music. Garbarek tornou-se de fato uma figura do jazz "europeu", atento ao silêncio e à lentidão" (John Fordham no livro "ECM and European Jazz", p.14).
Recomendo sem restrições, a não ser que você seja ligado apenas à música popular que toca no radio.
Formação no disco "Visible World":
    Jan Garbarek - saxofone soprano, saxofone tenor, teclados, percussão
    Rainer Brüninghaus - piano, sintetizador (faixas 3, 4, 5, 7, 10-12)
    Eberhard Weber - baixo (faixas 2, 3, 7, 8, 11 e 12)
    Manu Katché - bateria (faixas 2, 3, 11 e 13)
    Marilyn Mazur - bateria (faixas 6, 7 e 9), percussão (1, 4, 5, 8, 9, 11-13 e 15)
    Trilok Gurtu - tabla (faixa 13)
    Mari Boine - vocal (faixa 14)









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