15 de setembro de 2011

Buenos Aires

Fomos a Buenos Aires no verão de 2010.
O panorama era melhor do que esse apresentado pelo Artur Xexéo na crônica publicado hoje em seu blog.

Para as compras, mesmo nos melhores shoppings (como o Abasto), os preços estavam a metade do que no Brasil (exemplo: camisa polo Lacoste com preço equivalente a menos de R$ 90,00).

Não fomos ao restaurante citado mas em outros de Puerto Madero gastávamos menos de R$ 100,00 (o Cabañas sempre foi o mais caro, mas R$ 200,00 por pessoa está mesmo "puxado"; pode ser que o Xexéo tenha pedido um vinho especial).
Não me lembro quanto paguei pelo sorvete Freddo , mas foi bem menos que R$ 10,00 com certeza.

Sobre a questão social (que de resto afeta o mundo todo nas grandes cidades) a situação não parecia estar tão crítica.
Em resumo, a coisa parece ter piorado bastante em um ano e meio.
E não vejo sinais de melhoras por lá.

De qualquer forma acho que ainda seja uma boa opção de passeio, sobretudo para quem não conhece.

E, para encerrar, necessário se faz uma análise da situação das grandes cidades brasileiras também. No Rio, por exemplo, cidade da Copa, das Olimpíadas, etc., o trânsito está horrível, o metrô não dá conta, os bueiros explodem, os preços estão estratosféricos (do sorvete ao apartamento), o aeroporto deixa a desejar, etc.

Mi Buenos Aires Querido: Uma cidade empobrecida e cara
Artur Xexéo
"Os brasileiros continuam chegando aos montes, principalmente nos fins de semana. Mas os preços de Buenos Aires não são mais tão atraentes quanto um ano atrás. O câmbio ainda nos é favorável. Um real vale dois pesos. Mas um jantar com vinho na Cabaña Las Lillas, o concorrido restaurante de Porto Madero, sai a 400 pesos (200 reais) por pessoa. Tudo bem que a Cabaña é um dos restaurantes mais caros da cidade, mas se o turista procurar uma confiteria, a situação não será muito diferente. No Florida Garden, o tradicional café da Calle Florida, dois cafés, um tostado (misto quente de pão de miga) e uma água mineral saem por 80 pesos (40 reais). Não chega a ser uma pechincha, né? Uma garrafinha de água mineral, aliás, custa 12 pesos (6 reais), e o menor dos sorvetes do famoso Freddo vale 21 pesos (10,50 reais). Talvez a explicação esteja no fato de que, enquanto nossa inflação está entre 7 e 8%, a deles já ultrapassou os 20%. Um bom lugar para se assistir a um espetáculo num dos teatrões da Calle Corrientes custa 160 pesos (80 reais). São preços de Rio e São Paulo, isto é, alguns dos maiores preços do mundo. Além disso, a cidade impressiona pela pobreza. A praça em frente ao Obelisco, uma das atrações turísticas mais procuradas, virou albergue noturno, e são muitos os catadores revirando o lixo dos hotéis nas madrugadas do Microcentro."

3 comentários:

Alice in Wonderland disse...

Muito boa a análise Marcos, bem como os comentários do Xexéo.
Estive lá ano passado, só que mais para o fim do ano.
Tava um meio termo entre o que vc viu e o que o Xexéo viu agora.
Em alguns casos bons preços em outros não valia a pena.
Mas Puerto Madero, seu visual e restaurantes valem a viagem!
Bj.

Anônimo disse...

Boa análise da situação carioca.

Anônimo disse...

Oi Luiz, nem todo mundo concorda com Xexéo.

http://giseleteixeira.wordpress.com/2011/09/20/assim-e-se-lhe-parece/