7 de setembro de 2011

A Independência, a mídia, o Brasil e a economia, por Delfim Neto.

 O Delfim é desses economistas que conhecem a alma do Brasil e as entranhas da República. Foi por um bom tempo Ministro na época em que este país estava nas mãos dos militares e o povo brasileiro viveu a sua mais dura relação com os excessos da Ditadura!

Hoje este ex-ministro é um comentarista disputado no mercado editorial das revistas semanais e jornais matutinos - preferencialmente sobre economia e política nestes novos tempos de Brasil pós governo Lula.

O artigo abaixo eu destaco para o Blog neste dia que marca a nossa independência! Também o Delfim nos chama a atenção contra os vândalos da mídia de massa, que perversamente continuam atuando contra os interesses maiores da nação brasileira e invadindo cada lar...que fique aqui o alerta de que a independência plena do Brasil e do seu povo, somente quando a nossa gente brasileira perceber de fato quem são os verdadeiros arautos deste povo, desta nação!

"Um viva para o Copom

Por Antonio Delfim Netto
A indignada e quase raivosa reação de alguns analistas, que se supõem portadores da "verdadeira" ciência monetária, à recente decisão do Copom, de baixar 50 pontos na Selic, revela que, para eles, a sacrossanta "independência" do Banco Central só é reconhecida quando esse decide de acordo com os conselhos que eles, paciente, gratuita e patrioticamente, lhe dão todos os dias, através da mídia escrita, radiofônica e televisiva.
Qualquer desvio só pode ser atribuído e explicado pela "pecaminosa" intervenção do governo que teria jogado a toalha: abandonou a "meta de inflação" e colocou em seu lugar a "meta de crescimento do PIB", não importa a que "custo inflacionário"...
Trata-se, obviamente, de uma acusação irresponsável, injusta e arrogante. Irresponsável, porque colhida furtivamente de "fontes preservadas", que podem não passar de pura e conveniente imaginação, desmentida, aliás, pelos votos divergentes. Injusta, porque pela primeira vez, em quase duas décadas, o Banco Central mostrou que é, efetivamente, um órgão de Estado com menor influência do setor financeiro privado. Arrogante, porque supõe que nenhuma outra visão e interpretação alternativa da realidade diferente da sua possa existir.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom o artigo do Delfim Neto. O que a midia aempre quer é que o governo faça coisas erradas, caso contrário forçam a barra criticando espertamente as coisas certas.
A Dilma está indo muito bem!