Essa história de colocar dezenas de atrações diferentes em um único local favorece o caos do transporte e desanima muitos de irem até lá.
Além disso me pergunto citando um exemplo: quantos fãs do Red Hot Chili Peppers e Snow Patrol (domingo, Palco Principal) gostam (ou ao menos conhecem) de Esperanza Spalding ou Milton Nascimento (domingo, Palco Sunset)?
Esses dois últimos poderiam se apresentar em outro local, fora da Barra, tipo Maracanazinho ou Teatro Municipal.
E assim com muitas outras atrações.
A grandiosidade do evento seria mantida na Cidade do Rock na Barra com as atrações principais, mas os "alternativos" de menor apelo popular poderiam ser alocados em diversos pontos da cidade, democratizando o acesso. A cidade seria então um grande festival, como serão as Olimpíadas.
Olha a Esperanza aí, profundamente influenciada pela música brasileira.
Kate Perry é legal. Pelo menos as adolescentes acham isso. Eu também gosto dela. Mas as adolescentes não conhecem a Esperanza. Até detonaram ela (a Esperanza) por ter ganho um Grammy no lugar do Justin Bieber, que não vem ao Rock in Rio (vejam a história depois do video da Kate).
"Esperanza é uma das maiores revelações do jazz nos últimos anos. Já se apresentou ao lado de Pat Metheny e Michael Camilo, aos 20 anos se tornou professora da respeitada Berklee College of Music e foi escolhida a dedo pelo presidente americano Barack Obama para tocar na cerimônia do Nobel da Paz de 2009.
No ano passado, ganhou fama mundial com a vitória no Grammy. O prêmio não chamou tanta a atenção por si só, mas sim a sua repercussão: fãs de Justin Bieber ficaram irados com a derrota do astro teen na categoria e invadiram o perfil da contrabaixista no Wikipedia.
"Em geral, isso não representou nada, com todo o respeito ao Justin Bieber. Eu e minha banda fomos tocar no Japão logo depois do Grammy, então não sabia de nada quando voltei... Quem sabe os fãs deles gostarão de uma faixa minha quando tiverem 50 anos”, dá com os ombros."
Um comentário:
Adoro a Kate Perry!!!!!!!!
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