20 de setembro de 2014

Chega da Alemanha o concorrente do Ibope e Datafolha: empresa alemã GfK entra no mercado brasileiro de medição de audiência e pesquisas


"Segundo a agenda oficial da Presidenta, representantes da Rede TV, Band e Rede Record estiveram com a Presidenta Dilma para anunciar que contrataram os serviços de medição de audiência da empresa alemã GfK.

O ansioso blogueiro soube que o objetivo da audiência foi mostrar à Presidenta que o Brasil passa a contar com um novo modelo de aferição de audiência “para sair da ditadura do IBOPE”, aqui também conhecido pelo cognome “Globope”.

Até onde é possível captar o movimento dos astros, “ela gostou” do que ouviu.

Clique aqui para ler “como os ‘analistas do mercado’ garantem o bônus de Natal com o vazamento das ‘pesquisas’ eleitorais”.

Como se sabe, a audiência da Globo caiu vertiginosamente depois que as concorrentes da Globo anunciaram o fechamento do contrato com a GfK.

O que se pode explicar, também, com a possibilidade de o Globope ter corrigido alguma imperfeição que se teria consolidado há décadas: conferir à Globo uma audiência que o GfK não confirmará …

Por essas e outras, o Fintástico passou a dar 13 e o jornal nacional foi para a casa dos dez.

E treze pontos do Fintástico e o jn na casa dos dez não pagam as contas dos jatinhos da Globo Overseas, aquela que mereceu tantos elogios do Garotinho e do Lula, em Porto Alegre.

Com essa audiência, vai para o saco o modelo de negócio dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

A menos que a Dilma perca – o que está fora das cogitações do DataCaf e da Vox.

Porque se a Dilma perdesse, os bancos estatais – esses que a Bláblá quer sufocar – iam fazer da Globo um “vencedor” !

Outra notícia muito interessante é a que está na Keila Gimenez, da Fel-lha (*), na seção “Televisão”.

A família Montenegro vendeu todo o IBOPE à WPP, o maior conglomerado de mídia do mundo.
Nasceu na Inglaterra, expandiu-se nos Estados Unidos, a WPP no Brasil controla as agências de publicidade Ogilvy, Newcomm e Wunderman.

Trata-se, portanto, de uma empresa de reputação global, submetida ao rigor da transparência, que, lamentavelmente, não se aplica ao “negócio” de “pesquisas” de intenção de voto, no Brasil.

Por exemplo, este ansioso blogueiro soube que, num importante Estado do Nordeste, um candidato a Governador foi o único que se interessou por pagar quase R$ 200 mil por uma “pesquisa” de famosa instituição.

Pagou, mas decidiu não publicar.

Preferiu guardar para mais adiante, na campanha.

Ou seja, a pesquisa não tem qualquer caráter informativo.

Embora assim pareça, quando sai, anabolizada,  no PiG (**) – nacional e estadual …

Dificilmente uma empresa como a WPP correrá o risco de se meter nas arapucas desse “mercado”.

O que tem outro significado importantíssimo.

A WPP vai deixar a Datafalha com a brocha na mão.

Vai acabar essa tabelinha segura-no-meu-que-eu-seguro-no-seu entre o Globope e a Datafalha, acasalados no jornal nacional.

A Datafalha vai ficar de brocha na mão.

O Montenegro tira o time de campo e deixa o Otavinho na chuva…"

Paulo Henrique Amorim no Conversa Afiada

Um comentário:

Anônimo disse...

Este negócio esquisito de "segura-no-meu-que-eu-seguro-no-seu" DataTROLHA está apropriado para a novela das 21 horas.....