14 de junho de 2009

"Emprego Verde" na pauta da OIT

OIT vai estimular "empregos verdes"

Cerca de 4 mil representantes de governo, de trabalhadores e de empresários estão reunidos em Genebra, na Suíça, na 98ª Conferência Internacional do Trabalho.
Nesta segunda, 15, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cúpula sobre a crise mundial do emprego, que será o maior destaque do encontro.


por Paula Laboissière, enviada especial da Agência Brasil


Genebra (Suíça) - A pauta de recomendações definida nesta semana pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) – em meio à 92ª Conferência Internacional do Trabalho – deverá estimular a criação de políticas anticíclicas de estímulo ao crescimento e também o fortalecimento de redes de proteção social ao trabalhador afetado pela crise financeira. A expectativa é da representante da OIT no Brasil, Laís Abramo.
Estão reunidos em Genebra, cidade sede de inúmeras entidades internacionais, cerca de 4 mil representantes de governos, de trabalhadores e de empresários em busca de respostas para o impacto da crise financeira sobre a empregabilidade. O objetivo é discutir meios de proteger trabalhadores, famílias e empresas afetadas pela instabilidade econômica.
Dentre as estratégias a serem consideradas pelos países membros da organização em tempos de instabilidade econômica, Laís citou investimentos em seguro-desemprego, políticas de salário mínimo e programas de transferência de renda.
Para ela, que acompanhou o desenrolar das discussões desde a abertura do encontro, no último dia 3, o documento final deverá destacar ainda “uma atenção redobrada” aos direitos humanos no âmbito do trabalho, de modo a coibir ou pelo menos reduzir os índices de trabalho infantil e de trabalho forçado e degradante.
Outro ponto que, segundo Laís, será abordado pelo relatório da OIT trata da “preocupação ambiental” por meio de estímulo aos chamados "empregos verdes". Ela acredita que esta pode ser parte da resposta aos reflexos da crise – desde que acompanhada de mecanismos de diálogo social entre governo, empregadores e trabalhadores.

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