12 de julho de 2014

Tangerine Dream: abstracionismo e impressionismo musical em um mesmo momento


Não é culpa da Alemanha o fatídico sete a um.
E se eu já estava devendo alguns clipes musicais de fim de semana, não há motivo para eu mudar a programação que tinha feito de incluir o seminal grupo alemão Tangerine Dream hoje.
Pioneiros e influenciadores de diversos estilos - do experimentalismo eletrônico à New Age - o TD vem desde 1969 marcando presença com seu som ao mesmo tempo espacial, abstrato e impressionista.






Wikipedia:
"Tangerine Dream é uma banda alemã, formada em 1967 por Edgar Froese (tecladista, o único remanescente da formação original do grupo), considerada como um grande expoente do rock progressivo eletrônico, junto com o Kraftwerk.
A carreira da banda é dividida em várias fases. A primeira iniciada em 1969 e terminada em 1973, marca uma sonoridade inspirada no Pink Floyd (fase Syd Barrett), com várias intervenções de teclados, e efeitos sonoros, e próxima da cena progressiva alemã denominada Krautrock. Destaque para os discos Zeit (1972) duplo com uma proposta ousada de uma "sinfonia eletrônica espacial", e Atem (1973) que incluía elementos tribais em algumas faixas .
A segunda, entre 1974 a 1982,considerada por muitos a fase de ouro do grupo, marca uma guinada na sonoridade da banda, que mesmo ainda apostando em longas suítes, marca uma maior independência sonora, em que o grupo adquiria uma identidade própria, e uma maior, e melhor utilização de teclados, sintetizadores e efeitos sonoros e, em algumas faixas, uma proposta um pouco mais acessível, mesmo que ainda bastante experimental. Destaque para os discos Phaedra (considerado a obra-prima da banda, de 1974), Stratosfear (1976), Cyclone (o único com vocais, de 1978) e Force Majeure (1979) .
A partir de 1983 o grupo começa a seguir numa linha mais comercial, mesmo que em alguns trabalhos ainda aposte em suítes; o grupo adquire uma sonoridade mais direta, por vezes pop. Destaque para os discos Hyperborea (1983), Optical Race (1988) e Mars Polaris (1999) .
Uma característica do grupo, é a constante troca de formações entre os membros da banda, onde somente Froese (que também possui trabalhos a solo) se mantendo no grupo desde 1969. Outros ex-integrantes da banda, como Michael Hoening, Peter Baumman e Christopher Franke, tem carreiras solo que merecem citação."

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